Memorial de estágio 2 PDF

Title Memorial de estágio 2
Author DIEGO ALVES
Course Estágio Supervisionado II
Institution Centro Universitário Jorge Amado
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Memorial de estágio 2...


Description

CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO – UNIJORGE CAMPUS COMÉRCIO LICENCIATURA EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA INGLESA E RESPECTIVAS LITERATURAS

DIEGO ALVES DE JESUS

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO II

SALVADOR 2019

DIEGO ALVES DE JESUS

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO II

Trabalho apresentado à Prof. Especialista Gina Maria Imbroisi Teixeira, como requisito parcial para aprovação na disciplina Estágio em Língua Inglesa II, ministrada durante o semestre 2019.1, no curso de Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Inglesa, do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE.

SALVADOR 2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

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DESENVOLVIMENTO

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CONTEXTUALIZAÇÃO

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FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

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MEMORIA I

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MEMORIA II

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MEMORIA III

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MEMORIA IV

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MEMORIA V

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MEMORIA VI

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MEMORIA VII

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MEMORIA VIII

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MEMORIA IX

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MEMORIA X

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MEMORIA XI

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MEMORIA XII

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MEMORIA XIII

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MEMORIA XIV

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MEMORIA XV

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MEMORIA XVI

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MEMORIA XVII

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MEMORIA XVIII

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MEMORIA XIX

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MEMORIA XX

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

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Cursos de Licenciatura em Letras Introdução Este trabalho tem o objetivo de expor todo o processo de docência em Estágio de Língua Inglesa II, orientado pela Especialista Gina Maria Imbroisi Teixeira, da Faculdade Jorge Amado - UNIJORGE, desenvolvido no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhaes, com a finalidade de apresentar, de forma escrita, as aulas por mim e meu colega, Gabriel, ministradas na instituição, assim como expor todo o desenvolvimento do nosso projeto dentro da sala, intitulado “Descontruindo o etnocentrismo através da música.”. O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Língua Inglesa para a turma V18 do 3º ano. As aulas ministradas serão apresentadas em formato de memórias, expondo, minuciosamente, como foram realizadas as práticas de ensino, como foi a relação de professor-aluno que tive no decorrer do estágio, quais experiências adquiri e como foi feito o projeto, realizado por mim e meu colega, com a turma.

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Cursos de Licenciatura em Letras Desenvolvimento O que falta nas aulas de Língua Inglesa atualmente? É preciso criar uma nova abordagem nas práticas de ensino da língua nas escolas públicas? O que é que desestimula professores e alunos? Os docentes reivindicam a falta de estrutura para um ensino de qualidade. Os discentes protestam a falta de professores e, quando têm, reivindicam as metodologias de ensino sem dinamismo, sem graça e desestimulante; pondo essa questão em outras palavras, aulas que não são eficientes suficiente para um bom aprendizado. Existe uma carência imensa de docentes pesquisadores, ou seja, professores firmados em princípios linguísticos e práticas de ensino para melhorar a qualidade de suas aulas, formando, assim, alunos competentes no uso oral e escrito da Língua Inglesa. Para trabalhar na solução desse problema os professores pesquisadores precisam se basear nos cinco eixos do ensino da língua inglesa: a oralidade, a escrita, a leitura, a gramática e o eixo de dimensão intercultural. Tais campos sofrem uma deficiência significativa nas metodologias de ensinos atuais. Não se procura trabalhar a fundo a oralidade dos alunos e uma escrita interativa e dinâmica, muito pelo contrário, é apenas uma escrita para exercitar. A leitura, por exemplo, tem uma interpretação escassa, preocupando-se apenas em resgatar os elementos literais e superficiais do texto. A gramática geralmente é fragmentada, advinda de frases inventadas e, quase sempre, sem contexto e sem função. Esses são os principais problemas encontrados ainda no ensino de língua nas escolas públicas e há muito o que se fazer para mudar esse quadro. Dito isso, faz-se necessário uma nova abordagem dentro da sala de aula, levando projetos e atividades lúdicas, fora do tradicional, que possa abranger todos os cinco eixos, proporcionando a interatividade, a dinâmica e a participação ativa do aluno.

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Cursos de Licenciatura em Letras Contextualização O Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães está localizado na Avenida General San Martins, S/N - Zona Urbana – no bairro de San Martins, Salvador – BA, CEP: 40355-000, Telefone: (71) 3244-7779, e-mail: [email protected], tendo como responsável a diretora Daniela dos Santos Ferreira. Atualmente, o Colégio atende ao Ensino Médio nos três turnos: matutino, vespertino e noturno. A instituição dispõe de cozinha, refeitório espaçoso com mesas e cadeiras, sala de diretoria e de vice diretoria bem organizadas, sala de professores muito bem estruturada e possuindo ar-condicionado, sala da secretaria, 2 banheiros amplos na parte de cima e dois banheiros para funcionários na parte de baixo, 13 salas de aula com quadro, cadeiras e mesas, cada sala com TV, ventiladores e, algumas salas, com ar-condicionado, biblioteca, sala de informática, quadra de esportes, uma sala de vídeo, equipamentos didáticos como TV, DVD e internet banda larga com conexão Wi-Fi. Os alunos de classe média baixa, em sua maioria moradores de bairros próximos, como Ribeira, e também de outras localidades distantes, como Tancredo Neves e Cabula VI. O trabalho desenvolvido nessa Unidade Escolar tem procurado ajudar na formação de cidadãos críticos e autônomos, capazes de prosseguirem com seus estudos e atuarem de forma eficaz no mercado de trabalho.

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Cursos de Licenciatura em Letras Fundamentação Teórica É necessária uma renovação no ensino da língua nas escolas de todo o Brasil, renovação esta que possa construir leitores com grande capacidade de expressar-se por meio da escrita e da fala, para que, apropriando-se da palavra, sejam autores da sua própria história. Para isso, os docentes, juntamente, claro, com as escolas, necessitam eleger medidas que proporcionem novas aplicações de ensino. O professor precisa refletir sobre a sua atual prática de ensino, necessita pensar e elaborar suas aulas e atividades baseando-se dessa prática, para que assim possa sair da padronização e possa atualizar suas metodologias, sendo capaz de transpassar os conhecimentos para os mais diversos alunos, visto que cada cabeça presente na sala de aula absorve o mesmo conteúdo de formas diferentes, e é preciso alcançar o máximo para isso. Para uma metodologia educativa mais trabalhada e eficaz, Irandé Antunes, linguista brasileira com doutorado em Linguística pela Universidade de Lisboa, propõe como os quatro eixos de ensino podem ser aplicados, são eles: escrita, leitura, oralidade e gramática. Uma pratica de escrita mais dinâmica e estimulante permite que os alunos tenham uma escrita com bastante propriedade e tenham autoria sobre seus escritos, e também que esses textos estejam ligados ao que se passa no âmbito social em que vivem; permite que os alunos tenham uma escrita de textos socialmente significantes, que questiona e faz fortes críticas aos mais diversos temas; uma escrita de textos problematizadores; uma escrita que permita atingir todo o tipo de leitor dos mais diversos estilos, como consequência de uma escrita funcional e diversificada. Um trabalho que permita leituras de textos autênticos, ou seja, de textos em que contêm explicitamente uma função comunicativa, um qualquer objeto interativo, e me refiro a interativo como sendo um local de encontro entre quem lê e quem redigiu. Entre a escrita e a leitura existe uma relação de Inter complementaridade e de interdependência. Portando, qualquer atividade de escrita deveria ser transformada em atividade de leitura.

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A pratica da leitura deve proporcionar aos discentes uma leitura estimulante, uma leitura profunda e crítica, que possibilite, também, uma ressignificação do texto. E, não menos importante, uma leitura sem cobranças. Uma leitura nunca afastada do sentido, recebendo orientações sobre como facilitar o entendimento do texto. A gramática pode ser tratada de forma significante, útil e aplicável à compreensão e aos usos sociais da língua. Uma gramática funcional, sendo aplicada em textos de gêneros diversos, e de maneira contextualizada. Uma gramática dinâmica que faça surgir no aluno certo interesse, que seja estimulante. A oralidade também é uma importantíssima área para uma melhor pratica com a língua inglesa, claro, desde que seja orientada para a articulação entre os diversos tópicos da interação, sabendo usar os elementos conectores e reiterativos. Uma oralidade guiada para as suas especificidades, ressaltando os pontos formais e funcionais dos textos orais e escritos. Orientada também para a variedade de diversos tipos e gêneros de discursos orais, como o debate, a conversa informal (coloquial), a defesa de algum argumento e etc. Uma oralidade orientada para favorecer e contribuir no convívio social, e, por fim, orientada para desenvolver a habilidade de escutar com atenção e respeitar os mais diferentes tipos de interlocutores. A leitura e a escrita coagem por outras dinâmicas não tão voltadas para gramática normativa, mas sem deixá-la de lado, claro, pois não se pode trabalhar um eixo ignorando os outros. O texto e a oralidade deveriam ser considerados como principais objetos de ensino e de aprendizagem nas aulas de língua inglesa, e que não deveriam mais estar voltadas, de forma reservada, para o ensino de normas e regras gramaticais. E nesse ambiente temos a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como uma das estratégias estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para melhorar a educação e auxiliar na execução do trabalho de docentes, os quais precisam estar dispostos a dinamizar de forma eficaz as práticas de ensino da língua inglesa no país.

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Cursos de Licenciatura em Letras

MEMÓRIA I - 04 de Abril Se não fosse pelo fato do meu colega Gabriel ter um carro e fosse me buscar na estação de metrô, seria muito complicado chegar na escola. No meu último estágio, eu estava numa escola próxima à minha casa e não tinha dificuldade alguma para chegar lá. O Colégio Modelo fica na Av. San Martins e eu moro no Cabula, e só existe um ônibus que vai direto para a San Martins, que é o Ribeira R2, e demora muito pra passar; além de todo o engarrafamento. Felizmente, posso pegar o metrô e ir para o retiro e, de lá, ir de carro para a escola com Gabriel. Chegamos na escola minutos antes da aula começar e fomos diretamente para a sala dos professores, onde nos encontramos com o professor que cedeu o estágio. Ele – professor – começou a falar sobre a turma, dizendo que era uma sala tranquila devido ao fato de que os alunos são mais velhos e, portanto, mais maduros. Eu estava bastante ansioso e um pouco nervoso também, afinal, a experiência de dar aula em dupla e desenvolver um projeto, é nova. Quando o sinal tocou, fomos para a sala e o professor foi com a gente para explicar aos alunos o motivo de estarmos lá. Quando entramos na sala, os alunos ficaram com olhar de surpresa e dúvida. O professor, então, apresentou-nos bem brevemente, explicou que teríamos vinte aulas com eles e se retirou. Nesse momento, estávamos Gabriel e eu diante de uma turma com mais ou menos 35 alunos, todos olhavam para nós dois esperando por algo, e então começamos a nos apresentar e a conhecer os alunos que estavam ali, diante de nós. Falei meu nome, explicamos direitinho o porquê de estarmos ali e, depois, começamos a fazer a chamada para gravarmos os nomes dos alunos. Antes de começarmos a aula, pedimos para que os alunos organizassem a sala em um semicírculo pois faríamos um debate sobre um determinado texto. Os alunos rapidamente fizeram o semicírculo, sem bagunça e agonia. Gabriel e eu sentamos também no semicírculo e fizemos a seguinte pergunta: O que vocês entendem por Etnocentrismo?

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Por alguns segundos os alunos ficaram calados; senti muita timidez da parte de alguns e insegurança da parte de outros. Novamente, fizemos a mesma pergunta; dessa vez dissemos que eles poderiam falar qualquer coisa, qualquer palavra, porque qualquer palavra seria importante na construção daquele debate. Logo, alguns alunos se prontificaram a falar algumas coisas; alguns falaram que pode te a ver com egoísmo, outros falaram que pode ter algo a ver com religião, preconceito e etc. Quando os alunos terminaram de falar, eu disse que todos estavam certos e que logo eles saberiam o porquê.

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MEMÓRIA II – 04 de Abril No início segunda aula, fizemos novamente a chamada (quinta feira a aula é geminada – por isso optamos pela quinta –, ou seja, são duas aulas de inglês numa mesma turma.). Logo após a chamada, Gabriel e eu distribuímos o texto “ETNOCENTRISMO, ESTEREÓTIPOS, ESTIGMAS, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO”. Pedimos para que cada um fizesse a leitura de um parágrafo; no começo ficaram com vergonha, mas logo Gabriel começou a ler o primeiro parágrafo, eu li o segundo e alguns começaram a levantar a mão pedindo pra ler. Percebi que muitos alunos possuem boa dicção, alguns são muito tímidos e poucos têm dificuldade para falar palavras complexas. Aos poucos fui percebendo que os alunos estavam se soltando mais, perdendo a timidez, falando mais; sentiam-se mais à vontade com nossa presença. Após a leitura do texto, Gabriel e eu perguntamos o que eles haviam achado do conteúdo; muitos responderam que acharam interessante, outros disseram que nem sabiam o que era etnocentrismo e, uma coisa que me chamou bastante atenção, foi uma aluna dizendo “todos temos ou já tivemos isso uma vez por causa da ignorância.”. Pedi pra ela repetir, e ela repetiu. Logo eu escrevi a palavra “ignorância” no quadro e pedi para os alunos responderem o que é um “ser ignorante”. Respostas como “é aquele que é mal educado”, “é aquele que é destruidor” e “é aquele que é burro” foram ditas, mas a que mais me chamou atenção foi a resposta da mesma aluna; ela disse “ignorante é aquele que não conhece”. Depois dessa resposta, Gabriel perguntou “Eu posso julgar uma coisa que eu não conheço?”, todos responderam “não!”. A discussão foi longa, fora os momentos de agitação e etc., portanto, colocarei aqui apenas situações importantes, indo direto ao ponto e sendo o mais objetivo possível para que o memorial não fique com muita palavra e pouco conteúdo. Como dito neste parágrafo, a discussão foi longa e os momentos de agitação (vários querendo falar ao mesmo tempo) tomaram tempo, então a aula passou muito rápida. Poucos minutos antes do sinal tocar,

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pedimos para que os alunos mantivessem essas questões em mente porque trabalharemos essas questões mais à frente. Nos despedimos da turma e fomos embora. Neste primeiro dia de aula, achei a turma super receptiva; no começo demonstraram timidez, mas logo foram se abrindo. Não são barulhentos e a maioria da turma é participativa, e apesar de poucos alunos não terem falado durante a aula, esses poucos prestaram atenção e não atrapalharam em momento algum. A sala não é enorme, mas não pequena; é bem arejada e possui boa estrutura, além de possuir ar condicionado, o que é maravilhoso!

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MEMÓRIA III – 11 de Abril Mesmo esquema da quinta-feira passada (04/04): fui para a estação de metrô do retiro, encontrei-me com meu colega Gabriel e fomos para a escola de carro. Fomos para a sala dos professores esperar o nosso horário e nos encontramos com o professor de inglês. Ele nos disse que estava dando o assunto If Clauses e pediu para que passássemos uma atividade no quadro pra eles, que seria pra casa; pediu também para que respondêssemos uma questão para deixar como exemplo. Quando deu o horário, fomos para a sala e informamos que passaríamos atividade que o professor pediu e, que logo depois, faríamos um novo debate. A sala hoje estava um pouco mais vazia por causa da chuva forte que caiu e travou todo o trânsito, principalmente na San Martins. Os alunos disseram que tiveram dificuldade pra chegar. Até helicóptero da impressa tinha passado por lá para mostrar os alagamentos das ruas. Indo ao que interessa, anotamos no quadro a atividade, esperamos os alunos copiarem a atividade e respondemos juntos a primeira questão; os alunos se saíram muito bem, demonstrando que sabem o assunto. Nenhum aluno apresentou dificuldade e, quando alguém tinha alguma dúvida, Gabriel e eu tratávamos de explicar. Após isso, fizemos a chamada; Gabriel e eu combinamos de sempre fazermos a chamada no início da aula porque chamada é um negócio que toma um pouco de tempo, portanto, pra não fazer a chamada no final da aula ou acabar esquecendo, optamos de fazer no início. Depois da chamada e de todos os alunos terem copiado a atividade, pedimos para que a turma fizesse um semicírculo para que pudéssemos discutir um outro assunto. Feito o semicírculo, pedimos para que levantasse a mão quem gostasse de música, óbvio que todos levantaram; a segunda pergunta foi “Você reflete o que ouve?”. Os alunos ficaram sem saber responder, um olhando pra cara do outro e rindo. Gabriel levantou a voz e perguntou “Pra vocês, qual o meu estilo musical?”, e todos responderam “ROCK!”, quando Gabriel perguntou o porquê da resposta, todos responderam “Calça rasgada, camisa preta, tênis preto,

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cabelão...” Logo, todos começaram a entender a pergunta. Então, distribuímos o texto “A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA SOCIEDADE”.

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MEMÓRIA IV – 11 de Abril No primeiro momento da segunda aula fizemos a chamada e, depois, começamos a leitura compartilhada do texto “A influência da música na sociedade.” Diferentemente da primeira aula, os alunos se prontificaram a ler de primeira, e cada um foi lendo uma parte. Após a leitura do texto, Gabriel perguntou “Qual a importância da música pra vocês?” e algumas das respostam foram “A música me dá impulso”, “Às vezes me relaxa”, “A música me diverte enquanto arrumo a casa” e “Posso me expressar através dela.” Indo mais a fundo sobre o assunto, perguntei “Qual a importância da música na sociedade?”; os alunos ficaram alguns segundos pensando numa resposta, até que um aluno disse “Levar arte e cultura pras pessoas”, e eu perguntei “Todos os gêneros musicais são cultura?”, alguns responderam sim, alguns responderam não e uma aluna disse “Funk não é cultura, é lixo”. Alguns alunos que gostam de funk não gostaram da resposta e houve um pouco de agitação na sala, então eu disse que funk também era cultura e que todos os gêneros são. Gabriel foi para o quadro e escreveu “CULTURA”, então, perguntei o que é cultura; a turma ficou insegura e não respondeu, e Gabriel explicou que cultura é um conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um grupo. Perguntaram “Então funk é cultura?”, eu perguntei “Há manifestação linguística e comportamental no funk?”, todos concordaram. A aluna que falou “Funk não é cultura, é lixo”, disse: o que eu fiz agora foi etnocentrismo, não foi, Professor? todos deram risada e eu respondi “sim”. Os alunos estavam bem engajados nas discussões e, apesar de ter havido divergência de algumas opiniões, todos se acalmaram e acabaram respeitando a opinião do outro. Gabriel e eu lançamos uma outra pergunta: Qual a influência que a música estrangeira causa em sua vida/você? A maioria dos alunos responderam que passaram a gostar de música estrangeira por causa de filmes e séries, outros por causa de vídeo games. Escutar música estrangeira influencia nos estudos; os alunos disseram que aprendem mais o inglês com música. Alunos

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ainda disseram que a música estrangeira pode influenciar na vestiment...


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