Motivação - resumo PDF

Title Motivação - resumo
Course Motivação E Emoção
Institution Universidade da Beira Interior
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Summary

Warning: TT: undefined function: 32 Warning: TT: undefined function: 32 Expressão comportamental da motivação: Atenção: concentração e enfoque na tarefa Esforço: esforço utilizado ao tentar realizar uma tarefa Latência: tempo que uma pessoa demora a dar uma resposta depois da exposição de um estímul...


Description

Motivação: Enquadramento epistemológico, questões e desafios

Expressão comportamental da motivação: • • • • • •

• •

Atenção: concentração e enfoque na tarefa Esforço: esforço utilizado ao tentar realizar uma tarefa Latência: tempo que uma pessoa demora a dar uma resposta depois da exposição de um estímulo Persistência: tempo entre o inicio e o fim da resposta Eleição: quando se apresenta duas ou mais ações possíveis e mostrar preferência por um invés de outra Probabilidade de resposta: dadas várias oportunidades diferentes para a ocorrência de um comportamento, o número (ou percentagem) de ocasiões em que essa resposta especifica ocorre direcionada a uma meta Expressões faciais: movimentos faciais, como rugas no nariz, elevar o lábio superior e baixar as sobrancelhas Sinais corporais: sinais corporais como postura, mudanças de posições e movimentos de pernas, braços e mãos

Algumas teorias:

Motivação de realização Ativação Atribuição Dissonância cognitiva Evolução cognitiva Emoções diferenciais Pulsão Dinâmica de ação Motivação de efeito Desenvolvimento do eu Expectativa vs valor Hipótese de feddback fácil Fluir Estabelecimento de metas Desamparo aprendido Processo oposto Afeto positivo Psicodinâmica Reactância Autorrealização Autodeterminação Autoeficácia Busca de sensações Stress e enfrentamento

Elliot (1997) Berlyne (1967) Weiner (1986) Harmon-Jones y Millis (1999) Deci y Ryan (1985a) Izard (1991) Bolles (1975) Atkinson y Birch (1978) Harter (1981) Loevinger (1976) Vroom (1964) Laird (1974) Csikszentmihalyi (1997) Locke y Latham (2002) Peterson, Maier y Seligman (1993) Solomon (1980) Isen (1987) Westen (1988) Wortman y Brehm (1975) Rogers (1959) Ryan y Deci (2000a) Bandura (1997) Zuckerman (1994) Lazarus (1991a)

Motivação: Enquadramento epistemológico, questões e desafios

Estudo da motivação:

Condições antecedentes

Estado motivacional: - Necessidades - Cognição - Emoção

Sensação de "querer", isto é, impulso de aproximação

Energia e direção: - Comportamento - Envolvimento - Fisiologia - Auto-relato

Artigo “Emerging Trends and Future Direction for the Field of Motivation Phychology: A Special Issue in Honor of Prof. Dr. Willy Lens” •

Tendência 1: “E evolução da perspetiva mono-teórica para uma perspetiva motivacional multi-teórica”

Uma tendência que caracteriza a psicologia da motivação contemporânea nas últimas duas décadas é a crescente dependência de múltiplas perspetivas teóricas de top-down ou modelos bottom-up que cresceram fora da prática. Invés de trabalhar a partir de uma única teoria, os estudiosos combinam diferentes teorias num modelo, que é muitas vezes descrito como sendo mais integrativo. •

Tendência 2: “Um foco crescente na heterogeneidade motivacional dos pontos de vista unidimensionais para os multidimensionais”

Importância dos perfis motivacionais Ao longo das décadas passadas, tornou-se cada vez mais claro que a motivação dos indivíduos não pode ser tratada de uma forma quantitativa exclusivamente, como se os indivíduos apenas diferissem na quantidade da motivação. Um grande avanço na literatura, demonstrou que a motivação dos indivíduos difere substancialmente em função da presença de qualitativamente diferentes dimensões da motivação. Mesmo quando os indivíduos são igualmente motivados em termos quantitativos, os indivíduos podem apresentar diferentes dimensões de motivação, sendo uma dimensão de maior qualidade ou mais desejável que outra. •

Tendência 3: “Uma visão mais refinada da falta de motivação das pessoas”

Pull and Push factors De modo mais geral, os indivíduos com falta de motivação são muitas vezes considerados sem habilidades e planos de forma a alcançar resultados desejáveis. Então a amotivação manifesta-se através de um senso de apatia e indiferença. No entanto, uma serie de fatores também poderia ajudar a entender porque as pessoas não participam em determinada atividade. As razões para esta não participação é um tópico na necessidade de uma investigação mais aprofundada.ao abordar a subjacente participação, uma distinção pode ser feita puxar e empurrar fatores. Os fatores de atração orientem os indivíduos para longe da atividade, em direção a uma atividade alternativa e concorrente que ganhou importância. Ou seja, uma atividade é valorizada como resultado positivo que instiga uma orientação de abordagem. •

Tendência 4: “Rumo a uma perspetiva inovadora sobre o universalismo motivacional e do relativismo”

A posição dos académicos sobre essas questões pode variar entre dois extremos, um polo representando uma posição extremamente universalista e um com uma posição relativista extrema. Numa perspetiva universalista extrema, a mesma dinâmica motivacional se aplicaria a

Motivação: Enquadramento epistemológico, questões e desafios

todos os indivíduos, independentemente de diferenças individuais e contextuais. De uma perspetiva relativista extrema, argumentar-se-ia que é inútil discutir processos motivacionais gerais, porque esses processos são fortemente determinados por uma longa lista de determinantes que interagem complexamente. No final, os processos motivacionais seriam quase únicos e individuais para cada individuo, de tal forma que qualquer tipo de generalização seria injustificável.

Artigo “A gand theory of motivation: Why not?” A definição clássica da motivação é “Qualquer processo interno que energiza, dirige e sustenta o comportamento”. Segundo a definição de Baumeister “querer mudar”, sendo que implica mudanças no eu e no ambiente. A primeira definição é assim baseada numa interferência que lista indicadores da motivação, latência, intensidade, direção e persistência do comportamento invés de procurar a essência da motivação. Na segunda definição estende-se os efeitos posteriores da motivação incluindo não apenas o comportamento, mas também as cognições, afeto, autoconceito, emoções, ambiente, qualidade das relações, etc, ou seja, esta definição torna-se um pouco limitada pois “buscar” é tao importante como “querer”. • • •

A motivação não é um traço, mas sim um estado, pois existem condições biológicas e psicológicas que criam condições para prepara estes estados momentâneos. Motivação é primeiro que a emoção, pois a emoção apenas existe de houver eventos motivacionais. Três categorias da motivação básica: ▪ Motivação genética para sobreviver (ex. fome) ▪ Motivação genética para reproduzir (ex. sexo) ▪ Motivação genética para desenvolver o que se tem como eu-atualização

Inicio

Manutençao ao longo do tempo

Origens/razões

Direçao apenas para alguns objetivos

Variações na intensidade, direçao e persistência

Mudança de direçao

Motivação

Termina

Porque o comportamento varia em intensidade? Intensidade varia tanto dentro do individuo como entre diferentes pessoas. A ideia de que a motivação pode variar dentro do individuo implica que essa pessoa quiser ser ativa em um momento, contudo pode ser passiva e apática por outro lado. A ideia de que a motivação pode

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variar entre pessoas implica que, na mesma situação, alguns indivíduos participam ativamente, enquanto que outros serão passivos e apáticos.

Os processos que energizam e dirigem a conduta humana são os internos e externos

Intrínseca

motivação intrinseca ocorre da satisfaçao das necessidas psicológicas

É uma propensão inerente a envolver-se nos próprios interesses e exercer as próprias capacidades. Surge de maneira espontânea devida às necessidades psicológicas e dos esforços inatos do crescimento. Quando as pessoas têm uma motivação intrínseca, atuam sobre o seu próprio interesse, “porque é algo divertido” e devido à sensação de desafio que essa atividade lhe proporciona.

Autonomia

Competência

Relacionamento

Necessidades psicológicas têm uma natureza qualitativamente diferente das necessidades fisiológicas (emanam das deficiências biológicas), pois a sua energia é proativa. Promovem uma disposição para buscar e interagir com um ambiento ambiente que esperamos que seja capaz de nutrir as nossas necessidades psicológicas, devido a isto, estas necessidades poderão ser designadas de necessidades de crescimento.

Autonomia é a necessidade psicológica de experimentar uma autodeterminação e o racionamento pessoal no inicio e na regulação do comportamento de alguém. O comportamento é autónomo quando nossos interesses, preferências e desejos guiam o processo de tomada de participar em uma atividade particular. Não existe essa autodeterminação quando alguma força externa remove nosso senso de escolha e, ao contrário, nos pressiona a pensar em sentir ou nos comportar das maneiras especificas. As três qualidades experimentais que trabalham em conjunto para definir a experiência subjetiva e autónoma é um locus percebido de causalidade interno, volição e eleição percebida sobre as próprias ações

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Locus percebido de causalidade interno - Refere-se à compreensão do individuo das causas das ações motivadas

Volição - É uma disposição livre em participar numa aitivdade. centra-se na maneira como as pessoas se sentem livres emc omparaçao com as coagidas

Motivação intrinseca

Eleição percebida sobre as próprias ações - Refere-se à sensação de opção que experimentamos quando nos encontramos em ambientes que oferecem uma flexibilidade na tomada de decições

Competência é a necessidade psicológica de eficácia das interações com o ambiente e reflete o desejo de exercer as próprias capacidades e habilidades e de dominar desafios de maneira ótima. Esta necessidade gere da disposição para buscar desafios ótimos e quando as pessoas se envolvem em uma tarefa com nível de dificuldade e complexidade correto para as suas habilidades, é sentido um grande interesse. Relacionamento é a necessidade psicológica que estabelece vínculos emocionais com outras pessoas e reflete o desejo de estar emocionalmente conectado com relacionamentos calorosos. Aspetos positivos da motivação intrínseca • • • •

Persistência Criatividade Compreensão conceitual e aprendizagem de alta qualidade Funcionamento ótimo e bem-estar

Extrínseca Provêm dos incentivos e consequência do ambiente (dinheiro, alimento, atenção, prémios, etc). Invés de participar numa atividade para satisfazer as necessidades, a motivação extrínseca surge de algumas consequências independentes da atividade em si. Regulação externa da motivação faz-se por: •



Incentivos: é um evento ambiental que atrai ou repele uma pessoa para ir ou se afastar de seguir um curso específico de ação. Sempre antecedem o comportamento e criam uma expetativa de que determinada consequência vai acontecer. Consequência: há três tipos de consequências, o reforço positivo, reforço negativo e castigo. Quando ao positivo este é qualquer estímulo ambiental que, quando presente, aumenta a probabilidade futura de um comportamento ser desencadeado (aprovação, salário). O reforço negativo é qualquer estímulo que, quando se elimina, aumenta a probabilidade futura de um comportamento ser desencadeado. O castigo é qualquer

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estímulo que, quando presente, diminui a probabilidade futura de um comportamento ser desencadeado. Recompensa: recompensa extrínseca é qualquer coisa que uma pessoa dá a outra em troca de serviços. Por exemplo, quando um professor promete um premio aos seus alunos, estes participam mais.

Tipos de motivação extrínseca: Definição

Tipo Externa

Introjetada

Identificada

Integrada

Comportamento que é regulado externamente ou determinado por reforços, sendo independente da atividade em si Consiste na realização de comportamentos controlados internamente, mas não de forma autodeterminada Realização do comportamento que é autónomo, contudo, a motivação é extrínseca, realizando a conduta apenas para atingir um determinado fim Considerado como a mais próxima da motivação intrínseca, existindo uma internalização da importância da conduta e uma autodeterminação e autorregulação por parte do indivíduo

Contingência externa Incentivos, consequências

Razão pela qual recebo.. Para obter uma consequência

Evitar culpa, Porque deveria elevar a autoestima Valorização, sensação de importância

Porque é importante

Congruência de valor

Porque reflete meus valores

Artigo “Approach and Avoidance Motivation” • • •



Motivação é uma determinante de comportamento Programas e procedimentos da inovação que não levam em conta as considerações motivacionais são destinadas ao fracasso Abordagem de evitamento não é uma importante distinção motivacional, mas é fundamental e básica, e deve ser interpretada como a base sobre a qual outras distinções motivacionais se relacionam A origem da distinção entre a abordagem de evitação pode ser atribuída aos antigos filósofos gregos Demócrito e Aristipo, que difundiam um hedonismo ético que prescrevia a busca do prazer e a evitação da dor como um guia que controla o comportamento humano

Motivação: Enquadramento epistemológico, questões e desafios

aproximação

investigação ou direçao por um acontecimento /possibilidade desejável ou positivo

evitamento

investigação ou direçao por um acontecimento/possibilidade nao desejavel ou negativo

motivação (energização e direçao do comportamento)

De acordo com Lewin (1935): • •

Motivação de aproximação pode ser definida como a energização do comportamento em direção a estímulos positivos (objetos, eventos, possibilidades) Motivação de evitamento pode ser definida como a energização do comportamento ou a direção do comportamento longe de estímulos negativos (objetos, eventos, possibilidade)

Há um consenso geral sobre como a motivação de evitamento e aproximação poderá ser definida, embora também haja variações consideráveis nas formas especificas e precisas de como isso é articulado. A maioria dos investigadores liga a motivação de aproximação a conceitos de apetência, recompensa e incentivo e liga a de evitamento a aversão, punição e ameaça.

Definições de motivação • •



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Diz respeito aos fatores que proporcionam direção e energia ao comportamento Conjunto de mecanismos biológicos e psicológicos que permitem desencadear a ação da orientação (na direção de um objetivo, ou pelo contrário, para se afastar dele) e finalmente da intensidade e da persistência Motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas a nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é mais experiência interna que não pode ser estudada diretamente Entendimentos por motivo algo que incita o organismo à ação ou que sustenta ou dá direção à ação quando o organismo foi ativado A psicologia tende a limitar a palavra motivação aos fatores envolvidos em processos de energia, e a incluir outros fatores na determinação de comportamento Motivação, como muitos outros conceitos na psicologia, não é facilmente delimitado. Inferimos que uma pessoa está motivada com base em comportamentos específicos que a pessoa manifesta ou com base em eventos específicos que observamos estarem ocorrendo O estudo da motivação é a investigação das influências sobre a ativação, força e direção do comportamento

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Mudanças na significância de estímulos são a preocupação básica do estudo da motivação Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos em um estado de motivação. Motivação é um sentimento interno e é um impulso que alguém tem de fazer alguma coisa Mos motivos são concebidos como forças que são moldadas pela experiência

Fontes de energia e de direção (1) As necessidades são condições dentro do individuo que são essenciais e necessárias para conservar a vida e para nutrir o crescimento e bemestar. Existe as necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais. (2) Cognições referem-se aos eventos mentais, como os pensamentos, crenças, expetativas e autoconceito. As fontes cognitivas da motivação têm a ver com a maneira de pensar do individuo. envolvimento necessidades (1) Por exemplo, a medida que estudantes, atletas e (4) vendedores realizam uma tarefa, têm em mente algum plano ou objetivo, têm crenças das suas capacidades, possuem expetativas de êxito e cognições fracasso, tem maneiras de explicar os seus êxitos e comportamento (5) (2) fracassos. (3) As emoções são fenómenos subjetivos, fisiológicos, funcionais e expressivos de curta ativações e duração que nos prepararam a reagir de forma emoções fisiologia do adaptativa aos eventos importantes da vida. As cérebro (3) emoções organizam e dirigem aspetos (6) interrelacionais da experiência: sentimentos (descrições subjetivas e verbais da experiência auto-relato emocional); disposição fisiológica (maneira em que (7) o corpo se mobiliza em sentido físico para cumprir com as demandas de uma situação); função (é Avaliação/expressão especificamente o que queremos nesse momento); expressão (maneira como se comunica publicamente a experiência emocional aos outros) (4) Oito aspetos do comportamento expressam a presença, intensidade e qualidade da motivação: atenção, esforço, latência, persistência, eleição, probabilidade de resposta, expressões faciais e gestos corporais. Quando o comportamento mostra atenção na tarefa, esforço intenso, latência curta, persistência larga, alta probabilidade de ocorrência e expressão facial e gestual. (5) Refere-se à intensidade do comportamento, qualidade emocional e investimento pessoal. (6) São ativadas zonas do cérebro e dos sistemas nervoso e endócrino que fabricam e libertam diversas substâncias químicas. Por exemplo, durante um discurso publico os oradores experimentam diversos graus de stress emocional e essa emocionalidade manifesta-se em termos fisiológicos.

internos

externos

Motivação: Enquadramento epistemológico, questões e desafios

(7) Outra maneira de obter dados para inferir a persistência, intensidade e qualidade da motivação é perguntando. De maneira geral, as pessoas podem informar através de si mesmas a sua motivação, como em uma entrevista ou em um questionário. Os questionários têm imensas vantagens, pois são fáceis de aplicar, podem aplicar-se a muitas pessoas em simultâneo e podem centrar-se em informação muito especifica. Contudo, estes também têm algumas limitações, tais como a discrepância que existe entre aquilo que a pessoa diz e o que faz na realidade.

Aspetos da motivação •

Necessidades

Biológico, Psicológico e necessidades implícitas •

Cognições

Objetivos, planos, expetativas, crenças, valores, atribuições e autoconceito •

Emoções

Emoções básicas, emoções Auto conscientes e emoções cognitivamente complexas

Aspetos da emoção •

Impulso motivacional

Senso de propósito, desejo de tomar ação adaptativa •

Preparação corporal

Preparação biológica e psicológica para lidar •

Expressão publica

Expressão facial, expressão, gestos e postura •

Experiência subjetiva

Sentimentos, fenomologia Perspetiva cognitiva da motivação Cognição é um termo que poderá ser definido como incluindo construtos mentais como as crenças, expetativas, metas, planos, juízos, valores e autocon...


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