OS TEMPLARIOS PDF

Title OS TEMPLARIOS
Author David Caparelli
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Summary

1 Esta obra encontra-se devidamente registrada no Ministério da Cultura 2014 Todos os direitos reservados. 2 A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, cons tui violação de direitos autorais. (Lei 9610/98). “Non nobis Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da gloriam ! " &quo...


Description

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Esta obra encontra-se devidamente registrada no Ministério da Cultura

2014

Todos os direitos reservados.

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A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, cons tui violação de direitos autorais. (Lei 9610/98). “Non nobis Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da gloriam ! " "Não por nós Senhor, não por nós, mas para a glória de Teu Nome! "

INTRODUÇÃO

UM CAVALEIRO TEMPLÁRIO DEVE PRATICAR SETE VIRTUDES: Fé, Esperança, Caridade, Jus ça, Prudência, Fortaleza e Temperança. A primeira porque sem Fé o Cavaleiro não pode saber, nem entender as coisas invisíveis. A segunda porque na Esperança está o poder de Deus, não na força, nem nas armas do Cavaleiro. A terceira porque sem a Caridade, que é o Amor, o Cavaleiro será cruel e não terá piedade, nem misericórdia. Sem a caridade nenhum Cavaleiro poderá suportar o ônus que deve portar um coração nobre. A quarta porque sem Jus ça um Cavaleiro é injurioso, ofensivo, mo vo pelo qual se autodestruiu. A quinta porque sem Prudência, o Cavaleiro cairá nos danos materiais e espirituais e não terá o, entendimento, a vontade para manter a honra da Cavalaria. A sexta porque sem a Fortaleza, o Cavaleiro cairá em muitos pecados tais como: soberba, ira, cobiça, gula, inveja e luxúria, porque elas provocarão debilidades no coração ele se fará digno de ser amado. A força corporal não é nada sem Humildade e Caridade, que debilitam o entendimento, perturba ou espírito e deixa de ser o caminho para sua iluminação. A sé ma, sem Temperança não terá medida em alimentar-se, falar, ves r e porque sem ela, esta Virtude não se honra à Cavalaria. A prá ca dessas virtudes conduzirão ao perfeito conhecimento e à sabedoria, porque elas procedem do Criador.

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PRÓLOGO

Jacques de Molay, úl mo Grão Mestre da Ordem do Templo. De Molay era de uma população do Senhorio de Rahon, propriedade do pai de Jacques de Molay. Jacques Bernard de Molay nasceu em Borgonha, na cidade de Vitrey, uma paróquia da Diocese de Besançon, em Nenblans. Em 1265, na cidade de Beaune (França) uniu-se à Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo (mais tarde chamados Cavaleiros do Templo de Salomão), ou Cavaleiros Templários e ainda Ordem do Templo, Em 1293, recebe o tulo de Grão Mestre depois da morte de Thibaut Gaudin, em 16 de abril de 1292. Assim se converteu no 23° e úl mo Grão Mestre. Organizou entre 1293 e 1305 múl plas expedições contra os muçulmanos e conseguiu entrar em Jerusalém no ano 1298, derrotando o Sultão de Egito, Malej Nascer, em 1299 cerca da cidade de Emesa. Em 1300 organizou uma incursão contra Alexandria e esteve a ponto de recuperar a cidade de Tartus na costa síria, para a cristandade. Em 1307, o Papa Clemente V, Beltrão de Goth e o rei de França Felipe IV, o Belo, ordenaram a detenção de Jacques de Molay sob a acusação de sacrilégio contra a Santa Cruz, heresia e idolatria. De Molay declarou e reconheceu, sob tortura, os cargos que lhe nham sido impostos; ainda que posteriormente se retratou, e por isso em 1314 foi queimado vivo frente à Catedral de Notre-Dame, onde voltou a retratar-se, em forma pública, de quantas acusações se nha visto obrigado a admi r, proclamando a inocência da Ordem e, segundo a lenda, amaldiçoando aos culpados da conspiração: "Deus sabe quem se equivoca e pecou e a desgraça se abaterá breve sobre aqueles que nos condenaram sem razão. Deus vingará nossa morte. Senhor, sabei que, em verdade, todos aqueles que nos são contrários, por nós irão sofrer." "Clemente, e tu também Felipe, traidores à palavra dada, vos conclamo ante o Tribunal de Deus! A , Clemente, antes de quarenta dias, e a , Felipe, dentro de um ano. No prazo de um ano, dita maldição supõe-se que começava a cumprir-se, com a morte de Clemente, em 20 de abril de 1314; de Felipe IV por causa de um acidente cerebrovascular durante uma expedição de caça em 29 de novembro de 1314; e finalmente Guilherme de Nogaret foi envenenado nesse mesmo ano.

“OS TEMPLARIOS" Para relatar essa antologia histórica dos Templários, temos que a iniciar com uma síntese sobre as Cruzadas. Essas jornadas militares foram apresentadas com o cunho essencial de aspectos religiosos, que, em grande parte, eram dirigidas com fins comerciais e de conquistas territoriais, entre outros obje vos secundários.

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As Cruzadas As Cruzadas foram expedições militares realizadas pelos cristãos de Europa Ocidental com a finalidade de liberar a Terra Santa do domínio muçulmano. Oito grandes cruzadas foram realizadas, sendo que a primeira se iniciou com a convocação de Urbano II, em 1.095 e a oitava com Luís II (Rei de França), em 1.270. As Cruzadas foram patrocinadas e financiadas pelo tesouro da Igreja de Roma, pelos Nobres Cavaleiros e também pelos comerciantes italianos, que com o pretexto de liberar a tumba de Cristo, mobilizaram mul dões para um cruel combate com os turcos seljúcidas. Mo vos que levaram às Cruzadas 1 - Em solo europeu vemos as invasões bárbaras do século V. 2 - A guerra que Heráclito, imperador de Oriente, realizou contra Cósroes lI, Rei salsanida, de 622 a 628, de onde saiu vencedor. Recuperou a Cruz verdadeira que nha sido levada pelos persas e a recolocou solenemente em Jerusalém, no Santo Sepulcro. Sobre esse aspecto, essa foi uma Guerra Santa. 3 - A questão de Oriente, que era somente cultural e étnica, transformou-se numa questão religiosa. 4 – No século VII, a Península ibérica sofreu a invasão islâmica. 5 - Roma, no século VII, instaura as peregrinações entre as penitências canônicas. 6 - Com a morte de Carlos Magno, em 814 d.C., seu Império se fragilizou. Depois de que durante um século só exis a sua obra polí ca. 7 - O Papado de João VIII declarou que os homens mortos em combate com os sarracenos que se encontravam em Itália central seriam recompensados com a salvação de sua alma. 8 – No século X, o Papa Urbano II recebe apelo do Imperador Afasto, do Império Bizan no, solicitando ajuda contra os turcos seldjúcidas que hos lizavam constantemente aos cristãos em sua peregrinação a Terra Santa. 9 – Na Europa medieval a população estava totalmente imbuída do espírito religioso. 10 – Na Europa feudal só o primogênito herdava o feudo do pai e seus irmãos menores não recebiam terras. Esses nobres sem fortuna nham o máximo interesse em conseguir terras em outras regiões. 11 - A cidade de Jerusalém se localiza na an ga Pales na, ao leste do Mar Mediterrâneo e estava sobre o total domínio do Islã. 12 - Os fiéis das três grandes religiões monoteístas - Judaísmo, Cris anismo e Islamismo - consideram esta região sagrada, como a Terra Santa. Desde as mais remotas eras, fiéis dessas três religiões faziam peregrinações para venerar esses lugares Santos. 13 – Na Idade Média, os cristãos acreditavam nos poderes milagrosos dos restos mortais de seus Santos, dos pertences dos mesmos e até dos lugares onde eles viveram. Assim, o lugar de maior veneração era a Terra Santa, onde estes fiéis iam procurar a cura para suas doenças, a salvação de suas almas e a remissão de

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seus pecados. 14 - Ao termo de sua viagem a Terra Santa, os peregrinos traziam um ramo de palmeira para ser colocado nos altares de suas Igrejas. Essa era uma venerável recordação e foi por esse mo vo que os peregrinos também eram chamados como palmeirins ou palmeiros. 15 - Dez anos antes do Concílio de Clermont, vemos um resultado posi vo e decisivo para a Cristandade, quando o Rei de Cas lha, Alfonso VI, conseguiu a reconquista de Toledo. As causas das Cruzadas As causas das Cruzadas foram múl plas, principalmente a intolerância religiosa dos Turcos seldjúcidas, que se apoderaram do Califado de Bagdá em 1.058 e de Jerusalém em 1.070. Em Pales na, os cristãos sempre eram recebidos com hospitalidade pelos muçulmanos, que consideravam a Jesus como um dos grandes profetas. Com a invasão dos turcos seldjúcidas, esta situação se modificou, sendo a principal causa da reação e revolta dos Cristãos. Outra causa era o desejo do Papa Urbano II, que sucedera ao Papa Gregório VII, de reunificar a cristandade, que fora separada em 1.054 pelo Cisma de Oriente. Ademais temos do que considerar o aumento da população europeia desencadeado no século X. A fé religiosa e a existência da Cavalaria no ocidente europeu, cujos mo vos principais eram a defesa da fé e finalmente o desejo de conquistar terras, poder e riquezas no Oriente. O desejo de expansão comercial entre o Ocidente com o Império Bizan no, e os países do Oriente Médio.

Castelo da Ordem Militar de São João de Jerusalém.

No Princípio o Imperador Bizan no Afasta Comneno solicitou apoio ao Papa Urbano II, a proteção dos cristãos do Oriente. Seu pedido foi atendido. E em 18 de novembro de 1.095 se inicia o Concílio de Clermont. Ao termino do Concílio, o próprio Papa Urbano II, fez o chamado aos cristãos para a Cruzada. Quando terminou sua pregação, vociferou: "Tome sua Cruz e vamos libertar o Santo Sepulcro!". O povo gritou ao uníssono com delírio: - Deus o quer! Deus o quer! O entusiasmo foi tal, que o próprio Papa Urbano II, de imediato, falou ao público presente que só deveriam ir os homens que es vessem fisicamente aptos. Solicitou ademais do que os meninos, os débeis e enfermos, bem como os velhos, deveriam apartar-se. As mulheres determinou que deveriam ir acompanhadas de seus maridos ou parentes e, finalmente, os pais só poderiam ir com ordens de seus superiores. Foram tantos os que foram ao chamado que não foi possível contê-los. Era evidente que havia a necessidade de uma preparação cuidadosa e de uma organização bem planificada. Em tanto, para os pobres, para os ignorantes e para os

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sem terras, aguardar era quase impossível. Só lhes faltava um Líder. Foi quando Pedro, o ermitão, cruzou a Europa montado num burro, chamando à Cruzada e incitando a todos a uma ação imediata. Pedro era de estatura baixa, de facções feias, de cabelos e barba branca, tampando-se com um manto de Monge e de pés descalços. Foi seguido por milhares de pessoas numa aventura de penosa consequência rumo ao Oriente. Homens, mulheres e meninos, em fim, pessoas de todas as idades não duvidaram em acompanhar a marcha daquele Monge que os inflamava com suas palavras repletas de fé. Inicialmente os peregrinos iam até a Terra Santa a pé ou a cavalo, porque nessa época as embarcações eram pequenas e de construções elementares, por tanto nada adequadas para o transporte das provisões, das armas, dos animais e dos próprios peregrinos. Essa foi uma expedição confusa e desordenada, ao chegar ao Rio Danúbio, totalizavam cerca de trinta e cinco mil pessoas. Nessa época, na Alemanha se desencadeou uma ideia nefasta contrariando a orientação papal e da Igreja: combater não só aos infiéis muçulmanos na Terra Santa, senão também aos judeus, que, segundo a visão cristã da época, desrespeitavam a Cristo. As calúnias foram tantas que os ignorantes e os faná cos massacraram os judeus da cidade de Mogúncia com enorme crueldade. Esses fatos se repe am em outras cidades, como em Colônia, Spire, Neuss e outras. O massacre desses judeus foram os primeiros sacri cios da Cruzada. Eles não sabiam onde se situava Jerusalém, também não sabiam que ficava distante. A certeza que nham era de que deviam chegar lá. Seguiam sem um plano ordenado, sem abastecimento e sem a mínima organização militar. Essa mul dão desorganizada e não preparada, durante sua ida, foi saqueando as cidades, os campos e até as Igrejas. Em Belgrado mataram cerca de 3.800 a 4.000 húngaros, no interior do Império. Consequentemente, em Nish, na an ga Iugoslávia, travou-se uma batalha em que um quarto dos seguidores de Pedro, o Ermitão, morreu. Em Sofia, eles foram recebidos pelos representantes do Imperador Bizan no e foram perdoados, alimentados, medicados e ves dos. Daí seguissem para Constan nopla. Em 1.096 chegaram a Constan nopla, em pequeno número e com a moral pessoal e religiosa muito reduzida. O Imperador tentou convencê-los de não seguir adiante, com os saques que os mesmos realizassem na cidade, resolveu facilitar o transporte para Ásia Menor e aí foram destruídos pelos turcos seldjúcidas. Esta Cruzada recebeu a denominação da Cruzada Popular. Seu fracasso foi total, mas, esta Cruzada do Povo veio representar a Fé Cris ana que desencadeou a luta da Europa cristã, contra a religião muçulmana. A Cruzada Popular, desde seu início até seu trágico final, teve uma duração de aproximadamente seis meses.

Primeira Cruzada A Cruz Vermelha pintada nas armaduras dos Cavaleiros e a Cruz bordada ou pintada nas roupas dos outros membros e nos estandartes, foi escolhida como símbolo desses defensores da fé e do cris anismo, sendo esta a razão de ser chamados Cruzados, pois a par r da Cruzada, ele "tomava a Cruz". A Primeira Grande

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Cruzada também foi chamada a Cruzada dos Grandes Senhores ou Cruzada Senhorial. No ano 1.097, ao termo da Cruzada do Povo, iniciou-se a primeira Grande Cruzada que iria até 1.099. Esta Cruzada teve sucesso em seu principal obje vo: conquistar a Ásia Menor para o Império Bizan no, liberada do domínio muçulmano a Terra Santa. Esta Cruzada reuniu importantes Senhores feudais de Ocidente. Par ciparam Nobres de França e da Península itálica, como Godofredo de Bouillon, Duque de Lorena, Conde Raimundo de Toulouse, os Duques de Normandia e de Flandres, parente do Rei de França, os filhos do Rei Normando das duas Sicílias e o Bispo Ademar de Mon eul, representante do Papa. Vindos de vários lugares, em 1.097, os Cruzados chegaram a Constan nopla. Primeiro chegou o exército do parente do Rei de França, Hugo de Maisné, Conde de Vermandois. Depois chegou o exército de Godofredo de Bouillon, Duque de Lorena e seus dois irmãos, Balduino e Eustáquio de Bologna. Em seguida, do sul de Itália, veio o exército de Bohemundo de Taranto e seu sobrinho Tancredo, o exército de Roberto, Conde de Flandres, seguido por Raimundo, Conde de Toulouse, que veio acompanhado pelo Bispo Ademar de Mon eul, designado pelo próprio Papa como Chefe Espiritual dessa Cruzada. Por fim, chegaram os Duques de Normandia, Roberto de Courteheuse e Eustáquio de Blois. De Constan nopla seguiram para a cidade de Nicéa, que depois de ficar si ada por quase oito semanas, finalmente foi conquistada pelos Cruzados. Os exércitos par ram separados para An oquia, onde se reuniram os remanentes dos seguidores de Pedro, o Eremita, inclusive o próprio, com todos os exércitos dos Barões. O caminho através da Síria foi penoso e repleto de árduos combates com os exércitos Turcos. An oquia, na Síria, era o caminho obrigatório para a Terra Santa. Todos sabiam que em An oquia, São Pedro fundou seu primeiro Bispado. Sua conquista foi demorada e muito di cil, sendo que depois de si á-lo por seis meses, foi finalmente conquistada em junho de 1.098. Dois dias depois, foi si ada pelas forças de um poderoso exército turco comandado pelo general Kerboga. O exército turco estava bem armado, mas preparado e com bom estoque de provisões, além de ser mais numeroso. Depois de serem si ados por um longo período, os Cruzados saíram ao campo e travaram uma sangrenta batalha contra os turcos, es mulados pelo Bispo Ademar que portava a Santa Lança. Os Cruzados venceram aos soldados do general turco Kerboga, cujas tropas se bateram em re rada. Conseguindo romper o cerco, e depois de cinco meses de restauração e reorganização de suas forças, os Cruzados iniciaram sua marcha rumo a Jerusalém. Entre An oquia e Jerusalém muitas batalhas foram travadas e muitas privações foram sen das, principalmente a fome; e em pouco mais de um ano, exatamente a 7 de Junho de 1.099, finalmente chegaram à cidade de Jerusalém, iniciando seu cerco. Das tropas iniciais, só um terço chegou, todos se converteram em guerreiros experimentados, verdadeiros Cruzados. Tinham adiante de se à Terra Santa, onde havia morrido Jesus Cristo, onde tudo falava do evangelho, onde nada poderia detê-los. Tinham que libertá-la. Depois de cinco semanas de cerco, uma sexta-feira, 15 de Julho, as muralhas foram tomadas. Numa sangrenta batalha, os Cruzados massacraram a seus habitantes, mataram em torno de setenta mil muçulmanos. Os judeus também foram sacrificados. A cidade foi saqueada, nem a Cúpula do Rochedo escapou de ser atacada. Depois de um combate sangrento, os Cruzados foram ao Santo Sepulcro, onde de joelhos oraram

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agradecidos a Deus, pela vitória, pois nham libertado Jerusalém. Com a libertação de Jerusalém, a maioria dos nobres e dos membros componentes da Cruzada voltou a seus países de origem. Os Nobres que permaneceram formaram quatro Estados cristãos nas terras conquistadas. Foram eles: Edessa, An oquia, Trípoli e Jerusalém. Esses Estados foram chamados La nos, em justa posição aos dois Cristãos Orientais, de Bizâncio. Muitos dos Cruzados aprenderam a amar a Terra Santa. Sobretudo que para poder permanecer nela, precisavam de muitos outros ocidentais, pois era imperioso defender a fé cristã, aos cristãos e o solo de seu novo País. Para que outros ocidentais viessem, era fundamental que os caminhos fossem seguros, que os peregrinos vessem proteção. Para atender aos enfermos desde 1.048, exis a em Jerusalém um Hospital, lugar onde os peregrinos enfermos e sem recursos podiam encontrar ajuda. Mas nos caminhos não nha nenhuma proteção ou auxílio aos peregrinos. Em 1.118, Hugo de Payens e outros sete Cavaleiros fundaram uma Ordem, que passou a ter uma função de policia desse novo Império Cris ano. Os membros do Hospital, em seu início, eram Monges, mas, estes oito Cavaleiros decidiram que, apesar de que se dedicassem a Deus, con nuariam sendo combatentes ao fundar essa nova Ordem. O novo Rei de Jerusalém, Balduino II, primo de Balduino I, determinou que eles fossem acomodados num local cerca da Cúpula de Rochedo, onde acreditavam que era o lugar do Templo do Rei Salomão. Fizeram o tríplice voto de Pobreza, Cas dade e Obediência. Decidiram que usariam um nome: "Pobres Soldados de Jesus Cristo", ou "Milícia de Jesus Cristo". Com o tempo, tornaram-se os "Cavaleiros do Templo do Salomão" e depois simplesmente "Cavaleiros Templários". Assim nasceu a "Ordem dos Templários". Tinham como lema: “Non nobis Domine, non nobis, sede Nomini Tuo ad Gloriam” (Não para nós, Senhor, não para nós, mas sim para a glória de Teu Nome). Eles viviam como Monges e lutavam como Cavaleiros. Dedicavam-se a proteger e auxiliar aos peregrinos cristãos, aos enfermos e os pobres. Outras ordens religiosas militares da época foram os "Hospitalários" ou "Cavaleiros do Hospital de São João de Jerusalém", "Cavaleiros Teutônicos" ou "Cavaleiros do Hospital de Santa Maria dos Teutões", Cavaleiros da Ordem do Santo Sepulcro e "Cavaleiros da Ordem de São Lázaro de Jerusalém". Islã, Islam. ou Islame Conjunto de países muçulmanos que pra cam o Islamismo, ou seja, a religião muçulmana. A religião muçulmana foi ins tuída por Maomé (570-630 d.C.), nascido em Meca, cidade atualmente da Arábia Saudita. Islam. é uma palavra árabe, que significa "submissão a Deus" ou "estar em paz com Deus ". Maomé é considerado o Profeta, e seus ensinos se encontram compilados no Alcorão (a palavra de Deus), é do como o guia que regula a vida religiosa. O ar go de fé islâmico é: "Não há outro Deus senão Alá e Maomé são seu Profeta". Há quatro deveres fundamentais do fiel muçulmano: a recitação das orações; dar esmolas; a observância do Ramadã, que compreende um mês inteiro de jejum, reflexões o exame de consciência; e por fim, realizar uma peregrinação à Meca. Os muçulmanos oram cinco vezes ao dia. Imediatamente depois de seu nascimento, o Islamismo se espalhou de modo fantás co por todo mundo. Os Impérios Romanos de Ocidente e do Oriente. O Império Romano governou a maior parte de Europa, parte de Ásia e de África, durante séculos. Depois dos primeiros séculos depois de Cristo, seu poderio declinou, sendo finalmente dividido em dois: o Império

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Romano de Ocidente, composto pela Europa Ocidental, e o Império Romano de Oriente ou Império Bizan no, composto pela região circunvizinha do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro. O Império Romano de Ocidente, depois da conquista pelos Bárbaros em 476, dividiu-se em múl plos Reinados, Condados, Ducados e outras divisões territoriais feudais, governadas por Nobres ou dirigidas por Clérigos. A sua vez, o Império R...


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