Pâncreas (29 04) PDF

Title Pâncreas (29 04)
Author Bárbara Santos
Course Módulo Morfofuncional I
Institution Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
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Summary

Resumo integrado sobre o pâncreas (anatomia e fisiologia) feito a partir de anotações de aulas e leitura do livro "Tratado de fisiologia médica Guyton e Hall"....


Description

↬ Pâncrea ↫ Introdução: ● ●



Glândula anexa da digestão; Glândula mista: endócrina e exócrina; ○ exócrina: suco pancreático (amilase, lipase, nucleases, tripsinogênio e quimiotripsinogênio); ○ endócrina: insulina, glucagon e somatostatina. ●

Anatomia: ●







Órgão retroperitoneal: está no espaço anatômico atrás da cavidade abdominal; Localizado atrás do estômago e à frente da veia cava inferior, das veias mesentéricas e da coluna; Situado ao nível das vértebras L1 e L2; Dividido em quatro partes anatômicas: ○ Cabeça; ○ Colo; ○ Corpo; ○ Cauda;

A cabeça está acoplada ao duodeno no lado direito; ○ o processo uncinado é uma projeção em C na parte inferior da cabeça do pâncreas; ○ em casos de câncer na cabeça do pâncreas, geralmente retira-se parte do duodeno pois estão acoplados; A sua cauda está acoplada ao baço no lado esquerdo e situa-se anteriormente ao rim esquerdo; ○ O ducto pancreático principal (ducto de Wirsung) começa na cauda do pâncreas e vai em direção à cabeça, aonde irá se unir com o ducto colédoco, o qual transporta bile do fígado até o duodeno, para formar a ampola hepatopancreática (ampola de Vater) que se abre na papila maior localizada na parte descendente do duodeno; ○ O ducto pancreático acessório (ducto de Santorini) que se abre na papila menor do duodeno e em geral tem conexões com o ducto pancreático principal;

Vascularização: ●













Artérias principais: ○ gastroduodenal: no sulco entre a cabeça do pâncreas e o duodeno; ○ esplênica: deriva diretamente do tronco celíaco; Aorta abdominal → Tronco celíaco + Artéria mesentérica superior + Artéria mesentérica inferior; Tronco celíaco → artéria esplênica + artéria hepática comum + artéria gástrica esquerda; Artéria esplênica → artéria pancreática dorsal + artéria pancreática magna + artéria da cauda do pâncreas + artérias gástricas curtas + artéria gastro-omental esquerda; Artéria hepática comum → artéria hepática própria + artéria gastroduodenal + artéria gástrica direita; Artéria gastroduodenal → artérias pancreaticoduodenais superiores (anterior e posterior);



Artéria mesentérica superior → artérias pancreaticoduodenais inferiores (anterior e posterior);







A vascularização do pâncreas provém principalmente dos ramos da artéria esplênica. Até 10 ramos muito curtos irrigam o corpo e a cauda do pâncreas. ○ através das pancreáticas dorsal, caudal e magna; As artérias pancreaticoduodenais são responsáveis pela irrigação da cabeça do pâncreas. Problemas na artéria gastroduodenal sangram muito - úlcera na primeira porção do duodeno sangra muito pois afeta essa artéria; Problemas na cauda do pâncreas ou na artéria esplênica, muitas vezes tem que tirar o baço também por causa da ligação anatômica;

CIRCULAÇÃO VENOSA: ●



A veia mesentérica superior é intraperitoneal (protegida pelo peritônio); Todas as veias do pâncreas drenam o sangue para o sistema porta que vai até o fígado, onde será filtrado e volta para o coração pela veia cava;





Histologia: ●

Glândula mista: ○ Secreção endócrina: insulina e glucagon (2%) - Ilhotas de Langerhans; ○ Secreção exócrina: suco pancreático (98%) - Ácinos serosos; ■ Liberado no duodeno através dos ductos pancreáticos principais e acessórios.

Ilhotas de Langerhans: aspecto cordonal (as células formam cordões anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos); ○ Células Alfa (25%): secretam glucagon; ○ Células Beta (60%): secretam insulina e amilina; ○ Células Delta (10%): secretam somatostatina; ○ Células PP (5%): secretam o polipeptídeo pancreático. Interação hormonal: ○ Insulina inibe glucagon; ○ Amilina inibe insulina; ○ Somatostatina inibe insulina e glucagon.

Fisiologia: ● Insulina: ○ Proteína pequena, importante para o controle da glicemia no organismo; ○ Formada por duas cadeias de aminoácidos: alfa e beta ou A e B; ■ São conectadas por meio de ligações dissulfeto; ■ Quando essas cadeias se separam, a atividade funcional da molécula desaparece; ■ Cadeia α: 21 aminoácidos; ■ Cadeia β: 30 aminoácidos; ● Síntese da Insulina: ○ Local: células beta pancreáticas; ○ Etapas: 1. Tradução do RNAm pelos ribossomos do retículo endoplasmático; 2. Formação da pré-proinsulina; 3. A pré-proinsulina é então clivada no retículo endoplasmático; 4. Formação da proinsulina (consiste em 3 cadeias de peptídeos A,B,C e ainda não possui atividade insulínica); 5. A maior parte da proinsulina é clivada no complexo de golgi para formar a insulina; 6. Formação da insulina, composta pelas cadeias A e B, liberando o peptídeo C.

○ O peptídeo C não tem atividade insulínica, porém ele se liga à estrutura de membrana, mais precisamente no receptor acoplado à proteína G, e promove a ativação de pelo menos dois sistemas, sódio potássio ATPase, e óxido nítrico sintetase endotelial; ○ A medida dos níveis de peptídeo C por radioimunoensaio pode ser usada nos pacientes diabéticos tratados com insulina para medir a quantidade de insulina natural que ainda está sendo produzida; ○ Pacientes com diabetes tipo I, incapazes de produzir insulina, têm normalmente níveis diminuídos de peptídeo C; ● Meia vida da insulina: 6min ● Com exceção da porção da insulina que se liga aos receptores das células alvo, o ● restante é degradado pela enzima insulinase em cerca de 15min ● possui duas cadeias de aminoácidos - alfa e beta a pró-insulina perde o peptídeo C ao se transformar em insulina a pré pró-insulina vai para o complexo de golgi e sai da célula em formato de vesícula para que a insulina seja liberada é preciso de um estímulo - glicemia alta ou também os aminoácidos altos através da alimentação sistema parassimpático estimula a secreção da insulina - "fuga" alguns hormônios hiperglicemiantes cortisol estimulam essa secreção os hormônios gastrointestinais liberação da insulina também

como o

estimulam

a

GLP1 e GIP - incretinas - são liberadas quando o alimento ainda está no estômago, para uma preparação do organismo - hormônios secretados pelo trato gastrointestinal - estimulam a regeneração das células beta

injeção que imita a GLP1 aumenta a saciedade do diabético e é muito usada no tratamento da DM tipo 2 GLUT-2 ajuda a glicose a entrar na célula beta --> fosforilação da glicose --> gera ATP --> fecha os canais de potássio --> abre os canais de cálcio --> as vesículas com insulina saem da célula a sulfonilureia fecha esses canais de potássio ajudando na secreção da insulina a insulina se liga à região alfa da célula --> fosforilação --> vesícula de GLUT-4 vai até a membrana --> glicose entra na célula biguanidas aumentam a captação periférica da glicose pelas células, diminuem a glicogenólise e gliconeogênese no fígado, diminuem a absorção da glicose pelo intestino e reduzem o apetite do indivíduo insulina: hormônio que guarda - lipogênica e proteogênica, inibe a gliconeogênese, guarda glicogênio epinefrina - aumenta o nível de glicose no sangue músculo usam ATP --> aumenta a concentração de AMP --> isso estimula a abertura dos canais de glicose para a célula exercício também aumenta a produção de glicogênio, assim, diminuindo a glicemia diminui as proteínas intracelulares e, assim, aumenta a sensibilidade dos tecidos no paciente diabético, apó uma refeição, o glucagon aumenta ao invés de diminuir pois não há a insulina para realizar o feedback negativo o diabético tem uma reação inflamatória mais exacerbada pois o sistema imune age mais lentamente

orrelações clínicas:

whipple - tira o pâncreas e o duodeno (que está ligado), podendo tirar a vesícula também, dependendo do estado se ficar parte do corpo ou a cauda - é telescopado essa parte dentro do intestino para manter a função exócrina a parte da cauda é intraperitoneal (é envolvido pelo peritôneo órgão maciço e não flexível - queda de bicicleta quando o sangue e as enzimas saem para o peritôneo - irritação peritoneal fratura em L2 é preciso considerar uma lesão no pâncreas neoplasia na cabeça do pâncreas - icterícia junção do ducto pancreático e do ducto colédoco que desembocam na segunda porção do duodeno vesícula aumenta de tamanho em casos de tumor na cabeça pois a bile não chega no duodeno - vesícula palpável e indolor (por ser devagar) exame: ecoendoscopia - ultassonografia pelo endoscópio através do estômago plexo celíaco - enervação do pâncreas inicialmente dor referida na coluna quando o tumor chega no plexo celíaco alcoolização - para matar o plexo celíaco e acabar com a dor do paciente dor em barra - do lado direito para o lado esquerdo em formato de barra e se irradia para as costas ligada ao pâncreas...


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