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DIOGO FILIPE MARTINS NUNES; SOFIA ISABEL GOUVEIA ALVES PASSAGEM DE TURNO: IMPACTO NA QUALIDADE DOS CUIDADOS Coimbra, 2017 DIOGO FILIPE MARTINS NUNES; SOFIA ISABEL GOUVEIA ALVES PASSAGEM DE TURNO: IMPACTO NA QUALIDADE DOS CUIDADOS Documento realizado no contexto do Ensino Clínico da Área Opcional de ...


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PASSAGEM DE TURNO: IMPACTO NA QUALIDADE DOS CUIDADOS Diogo Nunes

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DIOGO FILIPE MARTINS NUNES; SOFIA ISABEL GOUVEIA ALVES

PASSAGEM DE TURNO: IMPACTO NA QUALIDADE DOS CUIDADOS

Coimbra, 2017

DIOGO FILIPE MARTINS NUNES; SOFIA ISABEL GOUVEIA ALVES

PASSAGEM DE TURNO: IMPACTO NA QUALIDADE DOS CUIDADOS

Documento realizado no contexto do Ensino Clínico da Área Opcional de Enfermagem Fundamental – Gestão do Autocuidado Terapêutico- do Curso de Licenciatura em Enfermagem, a decorrer no Serviço de Cirurgia A do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Hospitais da Universidade de Coimbra, sob orientação pedagógica da Professora Manuela Frederico.

Coimbra, 2017

AGRADECIMENTOS Às nossas famílias, pela compreensão e pelo suporte constante, num período de maior ausência, nesta última etapa que tanta disponibilidade exige, por serem a nossa força e o nosso porto de abrigo e por acreditarem melhor que ninguém, no nosso potencial. Para eles, hoje somos motivo de orgulho. Aos amigos e colegas de curso, fundamentais durante todo este processo, por todo o apoio e auxilio, pelos momentos animadores e de motivação, por todas as conversas tranquilizantes, por nos terem proporcionado momentos especiais e inesquecíveis e acima de tudo pela qualidade da sua amizade. À Professora Manuela Frederico, pela orientação, incentivo e motivação para a realização do trabalho, assim como pelas críticas construtivas que nos ajudaram e permitiram concluir este trabalho. Aos Enfermeiros do Serviço de Cirurgia A por toda a simpatia e profissionalismo com que nos acolheram. Por fim, a todos os professores da Escola Superior da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra pela forma como contribuíram para a nossa formação académica ao longo dos últimos quatro anos.

RESUMO É importante que os enfermeiros tenham noção da importância de uma correta comunicação, pelo que é fundamental perceber as implicações que uma má comunicação pode trazer para a prestação de cuidados. Nesta ordem de ideias, este estudo torna-se pertinente pela necessidade de se investir na procura de evidência científica atual, para um momento tão importante e característico da enfermagem, a passagem de turno. Este documento pretende identificar quais os benefícios existentes numa correta transmissão de informação na passagem de turno, para o enfermeiro e fundamentalmente para o doente. Realizou-se uma Revisão Integrativa da Literatura, sendo efetuadas pesquisas nas plataformas online B-on, Medline e RCAAP. Ao analisarmos a literatura pretendemos responder à questão de investigação: Que informação deve o enfermeiro transmitir na passagem de turno, tendo em conta o deficit de autocuidado do doente nas diferentes necessidades?”. De modo a selecionarmos os artigos pertinentes, recorremos a critérios de inclusão e exclusão, tendo sido obtido um total de 5 artigos científicos, que posteriormente foram submetidos a uma análise através do método P[I][C]OD. Após a análise dos artigos, a sua literatura demonstra que o momento da passagem de turno é por vezes subvalorizado pelos enfermeiros, tendo-se verificado que existe um vasto leque de literatura que defende a importância de uma comunicação assertiva e eficaz para diminuição do erro em contexto clínico. Foram abordadas as barreiras existentes a uma correta transmissão de informação na passagem de turno, bem como as estratégias às quais os enfermeiros recorrem, de modo a minimizar o erro. Possuir estas competências pode levar a um menor cansaço, aumento de produtividade, gestão eficaz do tempo e à otimização da qualidade no cuidar. A passagem de turno é sem dúvida um momento fundamental para que haja uma garantia da continuidade de cuidados. Neste sentido torna-se fundamental, que ocorra uma comunicação assertiva e padronizada, minimizando possíveis falhas na transmissão

de informação, para que o recetor de informação, possa dar continuidade aos cuidados. Desta forma pode levar a um aumento de produtividade, gestão eficaz do tempo e à melhoria da qualidade no cuidar. É necessário perceber que nem toda a informação produzida pelo enfermeiro, no decorrer do turno é relevante para a garantia de cuidados, pelo que cabe a cada um, definir e encontrar estratégias para que no momento da passagem de turno, o enfermeiro recetor do turno, possa conceber, desde logo, uma planificação de cuidados, bem como gerir prioridades na assistência de enfermagem. O modelo SBAR é uma metodologia que tem sido introduzida para padronizar a informação a transmitir na passagem de turno e que tem obtido excelentes resultados, pelo que se concluiu que esta metodologia de transmissão será a mais adequada, de acordo com os pressupostos teóricos que regem em enfermagem. Palavras-chave: passagem de turno, handover, comunicação em saúde, continuidade dos cuidados, segurança do doente.

ABSTRACT Problems: It is important that nurses are aware of the importance of correct communication, so it is fundamental to understand the implications that poor communication can bring to their care delivery. Rationale: Thus, this study becomes pertinent due the need to invest in the search for current scientific evidence, for such an important and characteristic moment of nursing, the shift change. Objectives: This document intends to identify the benefits of a correct transmission of information in the handover, for the nurse and, fundamentally for the patient. Methodology: It was carried out an Integrative Literature Review (RIL), a research was done on the online platforms B-on, Medline and RCAAP. When analyzing the literature, we intend to answer the research question: What information should the nurse transmit during the handover, taking into account the patient's self-care deficit in the different human needs? " In order to select the relevant articles, we used inclusion and exclusion criteria, and a total of 5 scientific articles were obtained, which were later submitted to an analysis using the P [I] [C] OD method. Results: After analyzing the articles, the literature shows that the moment of the shift is sometimes undervalued by nurses, and it has been verified that there is a wide range of literature that advocates the importance of an assertive and effective communication for reduction of error in clinical context. It has been observed that there are many barriers to a correct transmission of information in the handover, as well as, which strategies the nurses put in order for this moment to occur correctly, in order to minimize the error. Having these skills can lead to less fatigue, increased productivity, effective time management and improved quality in caring. Conclusions: the shift is undoubtedly a fundamental moment for a guarantee of continuity of care. Therefore, it becomes fundamental that an assertive and standardized

communication occurs, minimizing possible failures in the transmission of information, so that the information the incoming nurse, can continue the care that the patient needs. In this way it can lead to an increase of productivity, effective management of the time and the improvement in quality of the care. It is necessary to realize that not all the information produced by the nurses in the shift is relevant to the care guarantee, so it is up to each nurse to define and find strategies so that at the moment of handover, the nurse receiving the shift, can conceive, immediately, a care plan, as well as set priorities in nursing care. The SBAR model is a protocol that has been introduced to manage the information to be transmitted in handover and that have obtained excellent results, so it was concluded that this methodology of transmission was the one that best suits the theoretical assumptions of the continuity of nursing care. Keywords: handover, shift change, health communication, continuity of care, patient safety.

LISTA DE SIGLAS B-on – Biblioteca on-line E1 – Estudo 1 E2 – Estudo 2 E3 – Estudo 3 E4 – Estudo 4 E5 – Estudo 5 JCI – Joint Comission International MEDLINE – Medical Literature Analysis And Retrieval System Online OMS – Organização Mundial da Saúde PICOD – Participations; Interventions; Comparations; Outcome; Designs RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal SBAR – Situation; Background; Assessment; Recomendations

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Diagrama de fluxo de pesquisa combinada .................................................. 31

ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Acrónimo de P[I][C]OD .................................................................................. 29 Tabela 2 - Lista ordenada dos artigos selecionados para análise .......................................... 32 Tabela 3 - Síntese de resultados da pesquisa ..................................................................... 33 Tabela 4 - Síntese de resultados do artigo “Impact of SBAR on Nurse Shift Reports and Staff Rounding”......................................................................................................................... 35

Tabela 5 - Síntese de resultados do artigo “Comparing nursing handover and documentation: forming one set of patient information” ............................................................................... 37 Tabela 6 – Síntese de resultados do artigo “Between standardisation and resilience: nurses’ emergent risk management strategies during handovers” ...................................................... 38

Tabela 7- Síntese de resultados do artigo “Comunicação interna nas organizações: instrumento prático de auxilio à passagem de turno” ............................................................................... 39 Tabela 8 - Síntese de resultados do artigo “The Handover: A Central Concept in Nursing Care” ......................................................................................................................................... 40

SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 17 1-METODOLOGIA ...................................................................................................... 29 2-RESULTADOS .......................................................................................................... 35 3-DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ......................................................................... 43 3.1-IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO EM SAÚDE PARA DIMINUIÇÃO DO ERRO .............................................................................................................................. 43 3.2- BARREIRAS NA TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO .................................... 45 3.3-ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA OTIMIZAR A PASSAGEM DE TURNO ......................................................................................................................................... 46 3.4-PADRONIZANDO A PASSAGEM DE TURNO .................................................. 49 4-DA TEORIA À PRÁTICA CLÍNICA DE ENFERMAGEM ................................ 55 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 63

INTRODUÇÃO O presente trabalho monográfico surge no contexto do Ensino Clínico da Área Opcional de Enfermagem Fundamental – Gestão do Autocuidado Terapêutico- do Curso de Licenciatura em Enfermagem, a decorrer no Serviço de Cirurgia A do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Hospitais da Universidade de Coimbra, sob orientação pedagógica da Professora Manuela Frederico. De acordo com Estrela, Soares e Leitão (2007) o conceito de monografia pode definir-se como: O estudo de um só tema específico e bem delimitado (…) é um trabalho académico, quase sempre de conclusão de curso, não tão curto como um artigo nem tão longo como uma dissertação ou tese, que descreve, analisa e problematiza minuciosamente um determinado tema. Para escrever cientificamente sobre um problema específico, dentro de determinado assunto é necessário restringir e dominar o seu campo, através de um trabalho intelectual de leitura, levantamento de dados, reflexão e interpretação (Estrela, Soares e Leitão, 2007). O presente documento, trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura e como ponto de partida para a sua realização, foi elaborada a seguinte questão de investigação: “ Que informação deve o enfermeiro transmitir na passagem de turno, tendo em conta o deficit de autocuidado do doente nas diferentes necessidades?”, sendo que definimos os seguintes objetivos: conhecer as evidencias científicas sobre o impacto da passagem de turno na planificação e garantia da continuidade dos cuidados, identificar os ganhos que uma correta transmissão de informação trará para os enfermeiros e fundamentalmente, para os doentes, através da diminuição do erro; identificar possíveis barreiras a uma adequada passagem de turno; identificar estratégias para otimização da eficácia da passagem de turno; identificar a existência de métodos estruturantes para a transmissão de informação; compreender a importância da Teoria do Deficit de Autocuidado de Enfermagem, Teoria das Transições e da Teoria das Necessidades Humanas Fundamentais no momento da passagem de turno, bem como a importância destas para a seleção da informação a transmitir. 17

Desde Nightingale que se assume a importância da comunicação oral, essencial à continuidade dos cuidados. A fim de centrar os cuidados na pessoa, torna-se fundamental encontrar formas de comunicação e utilizar uma linguagem em que a pessoa esteja presente, sob pena de se uniformizar as situações que se pretendem descrever (Cavaco & Sousa, 2013). A comunicação em saúde é um ponto central na prestação de cuidados e na promoção do bem-estar, porém é um processo complexo que envolve diferentes níveis de comunicação, com numerosos canais de comunicação que ocorrem em várias situações e contextos (Kreps, 1988). Uma boa comunicação entre os profissionais de saúde é a chave para garantir qualidade na prática dos cuidados (Chaboyer, McMurray & Wallis, 2010). Por outro lado, a segurança do doente é um dos pilares da qualidade dos cuidados de saúde e responsabilidade dos vários envolvidos (…) devendo estes assegurar cuidados de saúde seguros e a ausência de ameaças para o doente (Mansoa, 2010), sendo que, tal como referido por Santos, Grilo & Andrade (2010), não é possível mencionar qualidade em saúde sem se referir a qualidade da interação e da comunicação entre os profissionais que são responsáveis pelo cuidado e por isso pela segurança do doente. Uma comunicação efetiva é essencial em todas as organizações, principalmente quando uma tarefa e respetivas responsabilidades são entregues a outra pessoa ou a outra equipa (…) contudo, apesar de reconhecida a importância de uma comunicação de confiança, uma correta orientação acerca de uma comunicação efetiva é essencial para os profissionais (Health and Safety Executive, 2009), pois tal como mencionado pelos autores Solet, Norvell, Rutan, & Frankel (2005), os múltiplos problemas de comunicação entre os profissionais de saúde têm sido associados em vários estudos, à diminuição da qualidade dos cuidados prestados (…) Dingley, Daugherty, Derieg e Persing (2008), afirmam que uma boa comunicação enaltece a comunicação nos cuidados de saúde, assim como o aconselhamento, resultando em cuidados mais apropriados (…). Por outro lado, uma das consequências de uma passagem de turno não efetiva, pode conduzir a um atraso no tratamento e no correto diagnóstico dos doentes, tratamento inadequado e omissão de certos cuidados (Smeulers, Tellingen, Lucas, & Vermeulen, 2012).

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A passagem de turno é considerada a comunicação oral entre profissionais de saúde, de informação pertinente acerca dos doentes, sempre que acaba um turno e começa outro, de forma a proporcionar cuidados seguros e contínuos. É um mecanismo de transferência de informação, responsabilidade e autoridade que deveria, idealmente, ser um momento de partilha de conhecimento ou de senso comum entre os profissionais de saúde, contribuindo para a continuidade dos cuidados de forma informal, relacional e de gestão. Contudo, este conceito tem vindo a evoluir, considerando-se também como a transferência de informação que acontece nos cuidados contínuos ao doente nos momentos de transição e que inclui a oportunidade de levantar questões, clarificar e confirmar (Manser, Foster, Gisin, Jaeckel, & Ummenhofer, 2010). Assim, baseando-nos no Parecer do Concelho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros (2001), sobre a passagem de turno, constatamos que é, “um momento de reunião da equipa de enfermeiros, tendo como objetivo assegurar a continuidade de cuidados, pela transmissão verbal de informação, e com a finalidade de promover a melhoria contínua da qualidade dos cuidados, enquanto momento de análise das práticas e de formação em serviço/em situação” (Ordem dos Enfermeiros, 2001). Esta transmissão de informação, por sua vez, é efetuada de forma oral, complementando deste modo, a informação escrita nos registos de enfermagem. De acordo com o anteriormente referido, a passagem de turno não deve ser encarada como uma simples transmissão de ideias e conceitos, mas sim como um dos pilares fundamentais do constante aperfeiçoamento dos cuidados de enfermagem (Ferreira, Luzio, & Santos, 2010). Segundo Richardson e Storr (2010), os enfermeiros são a chave para todas as iniciativas e aspetos de segurança, o que confere à profissão uma grande responsabilidade, assim como um enorme comprometimento com a qualidade em saúde. Contudo é necessário garantir que os enfermeiros recebam formação nesse sentido (…). A complexidade do tipo de informação a ser transmitida, os meios de comunicação adotados e as características dos vários cuidadores tem impacto na efetividade e eficiência da passagem de turno e consequentemente, na segurança do doente (Friesen, White, & Byers, 2008). Lamond (2000), procurou compreender o processo de decisão do enfermeiro durante a passagem de turno, tendo concluído que, geralmente a informação transmitida nesse 19

momento apresenta uma ordem específica, que confere uma estrutura ou esquema facilitador da transmissão de informação. Segundo o mesmo autor, o enfermeiro tende a transmitir informação sumária acerca da condição da pessoa, por pressupor que o enfermeiro que recebe a informação fará uma associação cognitiva que o permita concluir acerca das necessidades específicas dessa mesma pessoa (…). Segundo os autores, Meibner et al., (2007), a maior parte da informação transferida durante a passagem de turno pode ser encontrada no processo do doente ou é irrelevante para a prestação direta de cuidados. Esta informação escrita pode tornar-se rapidamente desatualizada e inadequada, pelo que a passagem de turno assume um papel importante. O aumento da qualidade da informação contida na passagem de turno tem sido associado à melhor qualidade dos serviços e diminuição de erros (Pothier, Monteiro, Mooktiar, & Shaw, 2005). Santos et. al., (2010), afirmam que na literatura é possível encontrar referência a situações diversas de passagem de turno, na qual ocorre a omissão de dados importantes. Exemplo disso é o estudo realizado por McMahon (1990), no qual o autor verificou que um número significativo de passagem de turno, elaborados pelos participantes, não incluía informação relevante para a segurança do doente, como deficiências auditivas e visuais, problemas motores, necessidades especiais de higiene e nutrição, ou dificuldade de expressão e comunicação. O facto de os enfermeiros não receberem nenhum treino formal no processo da passagem de turno, torna o proces...


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