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Semiologia dos pulsos....

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SEMIOLOGIA APARELHO CARDIOVASCULAR”

PULSOS ARTERIAIS • Avaliam coração esquerdo. • Nos pulsos arteriais e extremidades avaliar dor, cor (pálida, avermelhada caracterizando flebite, necrose ou gangrena em coloração escura), temperatura (norma, quente ou fria), cianose, edema (uni ou bi lateral, realizar sinal de cacifo e procurar sinais flogísticos), varicosidade, holmans, palpação de panturrilha a procura de zonas endurecidas quentes ou dolorosas. • Deve-se sentir pulso radial, braquial, carotídeo, femural, poplíteo, tibial posterior e pedioso.

• Palpar pulso pedioso em doença arterial periférica – haverá dor, temperatura fria, cianose, necrose. Característica de pé diabético.

• Deve-se analisar FC, ritmo (regular ou irregular), intensidade/ amplitude (normal, aumentada ou diminuída), ondas de pulso e simetria (direita e esquerda/ crânio e caudal). 1. Frequência cardíaca: palpar o pulso durante 1 minuto e contar quantos batimentos por minuto. Bradicardia/ bradisfigmia, normocardia, taquicardia/ taquisfigmia. 2. Ritmo: analisar se regular ou irregular. O irregular pode estar sendo causado por fibrilação atrial, arritmia sinusal ou extrassístole. 3. Intensidade: diminuído, normal ou aumentado. Observa-se pulso diminuído em obstrução vascular, estenose aórtica e pulmonar. Observa-se pulso aumentado em insuficiência aórtica, ansiedade, hipertermia, gravidez, anemia, beribéri (falta de Vitamina B1 – Tiamina) e hipertireoidismo. 4. Ondas de pulso: podem estar normais ou não. Martelo dágua ou corregans – pulso característico de insuficiência aórtica. Parvus tardus ou filiforme – pulso característico de estenosa aórtica. Pulso alternante – característico de deficiência ventricular esquerda.

Pulso paradoxal – kussmaul – característico de tamponamento cardíaco, asma, DPOC, enfisema e pericardite constrictiva.

➔ Tríade de Becker: ocorre em tamponamento cardíaco.

5. Simetria: simétrico ou não. Comparar lado direito e esquerdo – se assimétrico pode ser causado por obstrução vascular, a exemplo a asterosclerose. Comparar crânio caudal – se assimétrico pode ser causado por coarctação da aorta (causa secundária de HAS em pacientes jovens).

PULSO CAPILAR É o rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões – principalmente em unhas. Analisar se a perfusão capilar está boa.

PULSO VENOSO JUGULAR

• Reflete a dinâmica do coração direito. • Fluxo retrógrado. • Varia com a respiração – cai na inspiração e aumenta na expiração. • Aumenta com a pressão abdominal. • Varia com a mudança de decúbito, sendo maior na posição horizontal que na vertical. • Sangue venoso pode ficar engurgitado – dificuldade para retorno sanguíneo.

Onda de Pulso Venoso

1. Onda A: sístole atrial (positiva). ➢ Onda A aumentada: hipertensão pulmonar, estenose tricúspide e dilatação do VD; ➢ Onda A em canhão: taquicardia ventricular ou bloqueio átrio ventricular total; ➢ Onda A desaparecida: fibrilação atrial. Observação de Varizes

Quanto mais intensas, pior retorno venoso. Podem ser portas de entrada para úlceras varicosas e dermatites de estase. Comum em diabéticos, hipertensos, fumantes. Pacientes com comorbidades. Alguns casos são necessários intervenção cirúrgica e internação ambulatorial.

Dermatite ocre Ocorre devido à hipertensão venosa causada pela insuficiência venosa. Ocorre devido ao mau funcionamento das veias, deixando o sangue represado em pernas, levando ao extravasamento de sangue com acúmulo do pigmento chamado hemossiderina na pele. Não há dor, apenas manchas. Encaminhar para especialista vascular. Em casos de erisipela e celulite, encaminhar também para dermatologista.

Circulações colaterais • Circulação colateral tipo porta ou cabeça de medusa. • Circulação colateral tipo cava – inferior ou superior....