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Title Raiz teste 6 - regl givy8le3bn gyo8q on regl givy8le3bn gyo8q on regl givy8le3bn gyo8q on regl
Course Psicologia do género e da sexualidade
Institution Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias
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TESTES SUMATIVOS168Português • 12.º Ano • Ensino SecundárioraizeditoraNOME: ________________________________________________________________________ ANO: ______ TURMA: ______ N.º ______TESTE 6 Poetas contemporâneos + Rimas de Camões Unidade 3GRUPO IApresente as respostas de forma bem estruturada.Tex...


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NOVO PLURAL 12 – LIVRO DO PROFESSOR Português • 12.º Ano • Ensino Secundário ATIVOS NOME: ________________________________________________________________________ ANO: ______ TURMA: ______ N.º ______

TESTE 6 Poetas contemporâneos + Rimas de Camões

Unidade 3

GRUPO I Apresente as respostas de forma bem estruturada.

Texto A Leia o texto.

Aos Poetas 1

5

10

15

20

Somos nós As humanas cigarras. Nós, Desde o tempo de Esopo conhecidos... Nós, Preguiçosos insetos perseguidos. Somos nós os ridículos comparsas Da fábula burguesa da formiga. Nós, a tribo faminta de ciganos Que se abriga Ao luar. Nós, que nunca passamos, A passar... Somos nós, e só nós podemos ter Asas sonoras. Asas que em certas horas Palpitam. Asas que morrem, mas que ressuscitam Da sepultura. E que da planura Da seara Erguem a um campo de maior altura A mão que só altura semeara.

25

Por isso a vós, Poetas, eu levanto A taça fraternal deste meu canto, E bebo em vossa honra o doce vinho Da amizade e da paz. Vinho que não é meu, Mas sim do mosto que a beleza traz.

30

E vos digo e conjuro que canteis. Que sejais menestréis Duma gesta de amor universal. Duma epopeia que não tenha reis, Mas homens de tamanho natural.

35

Homens de toda a terra sem fronteiras. De todos os feitios e maneiras, Da cor que o sol lhes deu à flor da pele. Crias de Adão e Eva verdadeiras. Homens da torre de Babel.

40

Homens do dia a dia Que levantem paredes de ilusão. Homens de pés no chão, Que se calcem de sonho e de poesia Pela graça infantil da vossa mão. Miguel Torga, in Odes, 1946.

1. «Somos nós / As humanas cigarras.» (vv. 1-2) • Na primeira parte do poema, o sujeito poético caracteriza o ofício de poeta, aludindo à fábula da «cigarra e da formiga». Explique e justifique essa alusão nas duas primeiras estrofes. 2. Explicite a exortação feita nas três últimas estrofes, apontando três valores universais da poesia para os quais apela o sujeito poético. 3. Interprete o valor da metáfora «asas» usada na terceira estrofe, relacionando-a com o conteúdo geral do poema. 168 www.raizeditora.pt © Raiz Editora, 2017. Todos os direitos reservados.

NOVO PLURAL 12 – LIVRO DO PROFESSOR Português • 12.º Ano • Ensino Secundário ATIVOS Texto B 1

Eu cantarei de amor tão docemente, por uns termos em si tão concertados1, que dous mil acidentes namorados2 faça sentir ao peito que não sente.

5

Farei que amor a todos avivente3, pintando mil segredos delicados, brandas iras, suspiros magoados, temerosa ousadia e pena 4 ausente.

10

Também, Senhora, do desprezo honesto de vossa vista branda e rigorosa 5, contentar me hei dizendo a menor parte. Porém, para cantar de vosso gesto6 a composição alta e milagrosa, aqui falta saber, engenho e arte. Luís de Camões, Rimas

_________________________________________________________________ 1. harmoniosos; 2. paixões amorosas; 3. dê vida; 4. sofrimento. 5. distante, inacessível, indiferente; 6. rosto.

4. «Eu cantarei de amor tão docemente, / por uns termos em si tão concertados» (vv. 1-2) • Identifique o propósito enunciado, a partir destes versos, pelo sujeito poético e explicite os modos de concretização anunciados nas duas quadras e no primeiro terceto. 5. Exponha o conteúdo do último terceto, mostrando a sua dimensão camoniana.

GRUPO II Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e da letra que identifica a opção escolhida. Leia o texto.

E no entanto 1

5

Não, não venho falar da infinidade de dias em que o sol, ano após ano, se derrama sobre Portugal, fazendo do mar, que borda o extenso rosto da sua continental costa atlântica, uma colcha de cintilações várias, tão macias quanto rebeldes. E, no entanto, é preciso vir conhecer a luz que, generosa, teima em brilhar por este país, tanto e tão docemente que as finas areias das suas praias pedem meças aos cristais mais sumptuosos. Também não é do rio Douro que venho falar, nem da majestade do seu leito português, nem do verde sombreado das suas águas, espartilhadas por encostas que, a pique, são tecidas por vinhas da mais preciosa casta. E, no entanto, é preciso vir pasmar diante da sua grandiosidade e perceber como o vinho que de tais vinhas nasce é aquele néctar que dá pelo nome de Vinho do Porto. 169 www.raizeditora.pt © Raiz Editora, 2017. Todos os direitos reservados.

NOVO PLURAL 12 – LIVRO DO PROFESSOR Português • 12.º Ano • Ensino Secundário ATIVOS 10

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Não é igualmente dos Açores que aqui venho falar. De nenhuma das suas nove ilhas venho contar enredos e maravilhas, que os há de sobra: baleias, vulcões, furnas e lagoas, hortênsias e outras demais flores, vinhas cuidadas de um tão singular modo na ilha do Pico que o seu vinho foi exclusivo da corte russa. Nem das tradições açorianas, nem dos seus antiquíssimos ritos vos venho falar, porque esses não consentem desatenção alguma. E, no entanto, é preciso vir conhecer este arquipélago, e sentir como o espanto e o inquieto respeito dos homens perante as suas nove boias, flutuadoras no Atlântico, os guiou para meditações, tais e tão verosímeis que os levou a reconhecer o sítio como o lugar original da mítica Atlântida. Venho falar-vos, sim, de um país onde a poesia brota como a água das cascatas. De um país onde os poetas são os ultra nobres cidadãos da linhagem do seu território, esse que, há mais de dez séculos, existe com o mesmo nome e soberania. De um país que celebra o seu dia nacional na data da morte de um poeta, o maior entre os seus maiores, Luís Vaz de Camões (10 de junho de 1580). E assim, portanto, foi deste país, de sua graça Portugal, que vos quis falar. Maria João Seixas, «E no entanto», in Portugal Vale a Pena, pp. 98-99, Oficina do Livro, Lisboa, 2012

1. Na introdução do seu texto, a autora apresenta Portugal como o país (A) do sol e da luz, do mar e das praias. (B) onde o sol irradia uma luz de raro efeito sobre o mar e a areia das praias. (C) onde a luz do sol ganha um brilho intenso, na vasta orla marítima. (D) onde a aliança sol e mar tem poderes encantatórios. 2. Ao referir o rio Douro como «espartilhado» pretende dar-se a imagem de um rio (A) estreito, sem espaço para espraiar as suas águas. (B) cujas margens são montanhosas e descem a pique até ao seu leito. (C) sem caudal, mas rodeado de uma paisagem magnífica. (D) que parece uma estrada construída entre penedias. 3. As tradições açorianas e seus antiquíssimos ritos constituem um assunto apenas aflorado, apresentando-se como argumento para essa quase omissão (A) a falta de tempo e de espaço. (B) a falta de interesse para a maioria dos leitores. (C) a exigência de uma atenção, incompatível com a temática do texto. (D) a impossibilidade de se fazer uma abordagem superficial. 4. A expressão «o inquieto respeito dos homens perante as suas nove boias, flutuadoras no Atlântico, …» é enriquecida com o uso de: (A) uma metáfora. (B) uma personificação. (C) uma hipálage. (D) uma comparação. 5. «Não vos venho falar […] venho falar-vos». Esta organização textual tem como intenção (A) sintetizar o que foi dito anteriormente. (B) criticar a banalidade dos elogios que se fazem a Portugal. (C) evidenciar um aspeto essencial mas pouco referido: a ligação de Portugal à poesia. (D) desvalorizar os aspetos de beleza natural do país. 170 www.raizeditora.pt © Raiz Editora, 2017. Todos os direitos reservados.

NOVO PLURAL 12 – LIVRO DO PROFESSOR Português • 12.º Ano • Ensino Secundário ATIVOS 6. As expressões «é preciso vir conhecer» (l.3) e «é preciso vir pasmar» (l.8) exprimem (A) uma modalidade deôntica com valor de permissão. (B) uma modalidade epistémica com valor de certeza. (C) uma modalidade apreciativa. (D) uma modalidade deôntica com valor de obrigação. 7. Complete a tabela com exemplos dos conectores que, ao longo do texto, apresentem os valores abaixo indicados. (Não deixe de indicar as respetivas linhas.) Valor da conexão

Exemplos

Contraste / oposição Adição 8. «a luz […] teima em brilhar por este país, tanto e tão docemente que as finas areias das suas praias pedem meças aos cristais mais sumptuosos.» Sublinhe e classifique a oração subordinada da frase transcrita. 9. «os guiou para meditações, tais e tão verosímeis que os levou a reconhecer o sítio como o lugar original da mítica Atlântida.» Refira o antecedente dos pronomes pessoais presentes nesta transcrição. 10. «Também não é do rio Douro que venho falar, nem da majestade do seu leito português.» Escreva uma frase em que utilize uma palavra do mesmo campo semântico da aqui sublinhada.

GRUPO III A poesia vive nas pequenas coisas da vida Partindo da frase proposta, redija um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 200 e um máximo de 300 palavras, no qual defenda um ponto de vista pessoal sobre a importância da valorização das pequenas coisas da vida, que podem revestir-se de grande significado e contribuir para a nossa felicidade. Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

OBSERVAÇÕES: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.:/2015/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre 200 e 300 palavras –, há que atender ao seguinte: – um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido; – um texto com extensão inferior a 80 palavras é classificado com zero pontos.

FIM

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