Relatório Osmar Covid PDF

Title Relatório Osmar Covid
Author Juliana Lima
Course Estágio Supervisionado II
Institution Anhanguera Educational
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Summary

ESTÁGIO ED FÍSICA I - ADAPTADO COVID ANHANGUERA...


Description

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA

OSMAR ALVES DE LIMA JÚNIOR

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Aparecida 2020

OSMAR ALVES DE LIMA JÚNIOR

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular em Educação Física I: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Licenciatura. Docentes Supervisores: Fernanda M. Valla R. Ana Paula M. Moreira Tutor Presencial: Elcio Ribeiro P. Filho

Aparecida 2020

SUMÁRIO INTRODUÇÃO..............................................................................................................3 1

LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................4

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................6

3

ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC ................................................................................................................................9

4

ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA....................................................................11

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CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...............................................................................................................13

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PLANOS DE AULA...............................................................................................14

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................20 REFERÊNCIAS...........................................................................................................21 ANEXO A .................................................................................................................. 23 ANEXO B .................................................................................................................. 24 ANEXO C .................................................................................................................. 25

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INTRODUÇÃO

Este documento permite descrever o Estágio Supervisionado em Educação Física, curso de licenciatura. As etapas deste Estágio foram orientadas pelas tutoras online Fernanda Martins Valla Rivas, Ana Paula M. Moreira e tutor presencial Elcio Ribeiro P. Filho. A disciplina de Estágio é obrigatória para os cursos de licenciatura, pois permite concatenar tanto a teoria quanto a prática através de observações e participações in loco. É importante destacar que o documento foi adaptado conforme o momento crítico de saúde mundial que estamos enfrentando, Pandemia COVID-19. Assim, fica inviável a prática do Estágio presencialmente nas escolas, já que todas elas adaptaram suas aulas através das tecnologias digitais, suspendendo as aulas presenciais por tempo indeterminado. Fica possível confirmar através desta experiência que todo acadêmico que se permite realizar esta etapa de atividade pode contemplar inúmeras contribuições advindas do processo de observação, pesquisa e assimilação da prática pedagógica. É, então, de suma importância esta experiência para a formação do educando, pois permite compreender como se dá o engajamento escolar e como a escola envolve a comunidade neste processo.

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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O artigo “Educação Física na Educação Infantil: O Papel do Professor de Educação Física” de Alexandra da Silva D’Avila e Lisandra Oliveira e Silva foi publicado pela Revista Kinesis em 2018. Ele apresenta a importância das experiências culturais em relação ao movimento corporal na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental para a formação da criança em sua totalidade, pois a forma como se movimentam e compreendem sua estrutura corporal permite o desenvolvimento corporalmente através de variadas experiências que são significativas em sua vida, bem como também a solidificação de aspectos em desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo social. A partir deste entendimento, a Educação Física se tornou um componente curricular obrigatório desde a primeira etapa da Educação Básica. É imprescindível que o professor de Educação Física tenha ciência de sua importância para o desenvolvimento social, cognitivo e motor das crianças, pois estão em fase de desenvolvimento. De acordo com a LDB (Art.26, § 3o.), a educação física deverá se ajustar conforme as faixas etárias e às condições da comunidade escolar. Pelo fato da criança se expressar utilizando o movimento corporal é importante o trabalho da Educação Física nesta fase, seja por meio de jogos imitativos, dança, ou outros, para identificar os sentimentos que internalizam, visando também o desenvolvimento da corporeidade da criança. Os professores de Educação Física têm que planejar suas aulas de acordo com as necessidades de sua turma, respeitando as singularidades de cada aluno e a realidade em que vive, demonstrando a importância de se viver em sociedade, de perceber o espaço e aprender a conviver com ele. É imprescindível que haja uma parceria entre os professores com as famílias das crianças, para solidificar o trabalho pedagógico. Os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais – indicam que as crianças, na Educação Infantil, devem aprender com as experiências em vários contextos: familiar, sociedade, a fim de experimentarem novas práticas. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998) apresenta a importância do trabalho com a cultura corporal do movimento,

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orientando como deve ser a prática pedagógica. Embora a Educação Física seja um componente curricular obrigatório na Educação Básica, não há leis que expressam a quem deve ministrar essas aulas na Educação Infantil. O artigo em questão se objetivou através de um estudo de caso qualitativo e interpretativo na escola de Educação Infantil Jardim das Bromélias no município de Porto Alegre/RS, pois esta já possuía professor de Educação Física. Foi observado que a maioria dos professores tem dificuldade em planejar as aulas em Educação Física, pois não possuem base para ministrar estas aulas. É essencial a interação entre todos os professores atuantes na Educação Infantil, pois há de se compreender a importância de todo o trabalho voltado na cultura corporal do movimento das crianças para o trabalho pedagógico. Assim, se justifica a relevância da atuação do profissional formado em Educação Física na Educação Infantil, pois ele media todo o processo de ensino e aprendizagem dos educandos através do equilíbrio do movimento corporal, propiciando para a formação integral do cidadão critico-reflexivo.

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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, expressa que o Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento essencial para nortear as ações, atividades e projetos que serão executados ao longo do ano na escola e questão. O PPP deve ser colocado em prática pela instituição e se faz necessária sua elaboração, pois, garante que a proposta educativa seja voltada para acompanhar a realidade na qual os alunos encontram-se inseridos e, assim, estabelecer uma projeção de trabalho que poderá ser revista, moldada e atualizada conforme as necessidades do ambiente escolar naquele ano. É importante elencar que o Projeto Político Pedagógico é construído através da participação de todos os envolvidos na escola: direção, coordenação, funcionários, professores, pais e alunos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. As competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP resguardando que todos os educandos tenham uma formação necessária para conseguir desenvolverem suas potencialidades, exercendo assim, a cidadania ao serem ativos de sua própria

educação, sabendo identificar e

resolucionar os problemas, compreender conceitos, interagir com os colegas de classe, argumentar, entre outras habilidades. De acordo com a BNCC, os alunos têm direito de adquirir as aprendizagens essenciais, expressas em dez competências gerais, que visam a formação humana em várias dimensões. São elas: Competências Cognitivas (Conhecimento; Pensamento Científico, Crítico e Criativo; Repertório Cultural), Competências Comunicativas

(Linguagens;

Cultura

Digital;

Argumentação),

Competências

Socioemocionais (Autoconhecimento e Autocuidado; Trabalho e Projeto de Vida; Empatia e Cooperação; Responsabilidade e Cidadania). Na Educação Infantil, os cinco campos de experiência – O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento

e

imaginação;

Espaços,

tempos,

quantidades,

relações

e

transformações – são o foco da aprendizagem, que deve se encaixar na proposta

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pedagógica. De acordo com o processo de avaliação na Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental: a escola avalia seus alunos continuamente, de acordo com a faixa

etária,

através

de

orientações,

registros

e

comunicação

de

seu

desenvolvimento no processo educativo, com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. Não há avaliação para promover, reprovar ou ingressar o aluno no Ensino Fundamental. Ao final de cada etapa letiva haverá uma Avaliação

e

do

Direito

Conceitos/Habilidades

de

de Aprendizagem e Desenvolvimento, que contarão

referentes

Componentes Curriculares

Ficha

aos

Campos

de

Experiência

propostos pela BNCC (Base

e

Nacional Comum

Curricular). Garantida pela Lei n. º 13.146, de 06 de julho de 2015, que trata da Inclusão da pessoa com deficiência, a Avaliação do Aluno com Necessidades Especiais Educativas na Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental basear-se-á em dois pressupostos: - Observação

atenta

e

minuciosa

sobre

sinalizam as Necessidades Educacionais Especiais do

as

manifestações que aluno, registros dos

avanços através de recursos como fotos e filmagens. - Reflexão sobre o significado das manifestações do aluno

com NEE, em

relação à evolução cognitiva e atitudinal. Já no 2º Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, a avaliação será contínua e cumulativa através da observação, registro e uso de vários instrumentos de avaliação. A aprovação do aluno, ao final do ano letivo dependerá da frequência (mínimo de 75% de presença

ao total de

horas/aula ministradas no ano

letivo) e de aproveitamento (no mínimo 70 pontos dos 100 pontos distribuídos em cada Componente Curricular). Para o 2º Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio poderá ser realizada avaliação individual de

recuperação (AIR) caso o aluno não atinja a nota mínima,

não haverá segunda chamada de prova de recuperação de Etapa. O aluno que não atingir o mínimo de 70% do total de pontos distribuídos ao longo do ano letivo, terá direito a uma Avaliação de Recuperação Final (ARF), no valor de 100 pontos, sendo:

30

pontos referentes à realização de um Estudo Dirigido + 70 pontos

referentes à avaliação. Se NF > 70,0 pontos ou NF = 70,0 pontos, o aluno será APROVADO.

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Caso o aluno fique de recuperação em 4 Componentes Curriculares ou não atinja a frequência mínima de 75% do total de horas/aula ministradas no ano letivo, ficará automaticamente reprovado, salvo mediante apresentação de atestado médico. Não há segunda chamada de Recuperação Final. Garantida pela Lei n. º 13.146, de 06 de julho de 2015, que trata da Inclusão da pessoa com deficiência, a Avaliação do Aluno com Necessidades Especiais Educativas no 2º Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio considerará o desempenho através: - Observação, registro E reflexão acerca do pensamento e da ação do educando. - Uso objetivos

de

vários

traçados

instrumentos

para cada

de

avaliação

aluno de inclusão

e

sintonizados

com

os

com necessidades dos

estágios subsequentes. - Consideração

do

processo

de

aprendizagem

e

dos

aspectos

atitudinais demonstrados pelo aluno de inclusão, respeitando as necessidades e dificuldades de cada um. A classificação do Aluno com Necessidades Especiais Educativas no 2º Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio obedecerá alguns critérios como: desenvolvimento cognitivo, psicossocial e fisiológico.

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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

A transversalidade é entendida como uma metodologia modificadora da prática pedagógica, ou seja, como o trabalho didático pode ser organizado e como os temas são integrados em todas as áreas concomitantemente. Ela se difere da interdisciplinaridade, pois se objetiva através da compreensão dos diferentes objetos de conhecimento, de modo que os conteúdos possam se orientar através da vivência da sociedade, contribuindo para a construção adequada dos saberes cognitivos, afetivos e sociais do aluno. É importante se trabalhar com os Temas Contemporâneas Transversais (TCTs) na escola, pois todos os acontecimentos da vida do educando e da realidade social em que a escola está inserida aumenta o interesse do educando em aprender sobre o assunto, possibilitando uma aprendizagem mais eficaz. Espera-se que o processo de ensino e aprendizagem seja contextualizado através das TCTs para também auxiliar no desenvolvimento do aluno como um cidadão ativo e crítico da sociedade. O professor de Educação Física pode trabalhar variados assuntos de forma transversal, por exemplo: PRÁTICA - discutir sobre o porquê no manual do ECA consta a prática esportiva como um dos direitos das crianças (Art. 15 do ECA) e de que forma isso contribui para a saúde da criança e do adolescente. HABILIDADE (EF35EF06) - Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer). De modo geral, o professor de Educação Física pode trabalhar com inúmeros temas transversais que abordem assuntos da realidade de vida dos alunos: saúde, meio ambiente, tecnologia, multiculturalismo, trabalho e cidadania. Há uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos Temas Contemporâneas Transversais (TCTs), baseado em quatro pilares, são eles: - Problematização da realidade e das situações de aprendizagem - Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica - Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas

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- Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva Tais pilares servem para que os currículos escolares possam ser eficazes na sala de aula, viabilizando um melhor aproveitamento por parte do professor, tecendo o melhor caminho que o direcione como um facilitador do processo de ensino e aprendizagem.

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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC são: - Trabalhar de acordo com a BNCC, pois este documento tem como objetivo desenvolver as competências do aluno de modo amplo. - Relacionar as áreas do conhecimento da BNCC com o trabalho em sala de aula. - Pensar qual maneira pode articular as áreas de conhecimento que possuem componentes curriculares com competências especificas, unidades temáticas, objetos de conhecimento, objetivos de aprendizagem. O Projeto Político Pedagógico (PPP) traz a identidade da escola, seus objetivos e de qual maneira a escola espera que o ensino aconteça, bem como será seu currículo, processo de avaliação, entre outros. Este documento respalda a pratica pedagógica. É primordial refletir sobre o trabalho realizado nos conselhos de classe e reunir com a equipe pedagógica para pensar em estratégias para contribuir no desenvolvimento dos alunos. Conhecer a realidade da escola, o entorno da escola, quem é o aluno, o que a sociedade espera da escola e a maneira como são conduzidas as relações com a sociedade escolar contribuiu para a função social ao se pensar na diversidade. É importante todas as relações pessoais no âmbito escolar, pois é um trabalho coletivo. Todo trabalho da escola segue uma legislação nacional, estadual e municipal, sendo assim, cabe ao pedagogo ter domínio sobre o contexto da legislação e das políticas educacionais. O pedagogo deve orientar o professor de diferentes licenciaturas na prática e teoria de acordo com suas dificuldades em relação ao PPP, Proposta curricular, Regimento Escolar, etc. Além disso, ele pode oferecer cursos de capacitação ou

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grupo de estudo para facilitar o entendimento desses documentos. O papel do diretor se encaixa nas funções administrativa, pedagógica e organizacional para que a escola possa ter qualidade no quesito de ensino e aprendizagem. É importante a relação da gestão democrática na parte administrativa, pensando na escuta de todos os envolvidos do processo educativo e acompanhando o funcionamento da escola. O diretor, além de organizar todos os processos do âmbito administrativo deve oferecer suporte pedagógico para melhorar o a infraestrutura escolar e os processos pedagógicos. Seu trabalho deve dar ênfase à democracia, promovendo sempre a colaboração de todos que estão envolvidos na escola.

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5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

As metodologias ativas com o uso de tecnologias digitais são de extrema importância na prática pedagógica, pois permite que o ensino seja mais dinâmico, oportunizando conhecimentos através de diferentes meios, permitindo uma interação eficaz

moldada

conforme

as

necessidades

educacionais,

respeitando

as

capacidades cognitivas e individualidades dos alunos. A democratização do acesso à escola não deve ser compreendida apenas como atendimento à demanda, pois acesso diz respeito também à garantia ao direito de informações. Assim, é necessário priorizar e reavaliar a qualidade do ensino para que a inclusão digital seja feita integralmente, cedendo a todos o direito pela aprendizagem, inclusive dos alunos que são discriminados ou marginalizados e não conseguem acompanhar a didática de ensino. Imaginando que dificuldades como déficit de recursos financeiros e tecnológicos, alto índice de evasão escolar, baixo rendimento dos alunos e distração dos mesmos com o uso ilimitado do celular em sala de aula possam ser superadas, a partir do momento em que a escola incentivar a participação da comunida...


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