Resumo - André Lemos (Olhares sobre a Ciber Cultura) PDF

Title Resumo - André Lemos (Olhares sobre a Ciber Cultura)
Author Yasmin Araújo
Course Comunicação e Cibercultura
Institution Universidade Federal de Alagoas
Pages 3
File Size 50.2 KB
File Type PDF
Total Downloads 69
Total Views 143

Summary

Download Resumo - André Lemos (Olhares sobre a Ciber Cultura) PDF


Description

Universidade Federal de Alagoas Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes Comunicação Social hab. Jornalismo – 2° Período – Noturno Comunicação e Cibercultura | Profº Ronaldo Bispo

Lemos, André; Cunha, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Sulina, Porto Alegre, 2003; pp. 11-23. O texto “Olhares sobre a Cibercultura” de André Lemos tem o objetivo de discutir as relações entre as novas tecnologias de informação e comunicação e a cultura no tempo atual dentro da área que vem sendo chamada de cibercultura e buscar mostrar melhor quinze pontos importantes da cibercultura, os exibindo como problemas e tendo a intenção de ajudar a compreender esta época. Sendo assim, ele aponta o primeiro problema como a própria definição de Cibercultura, pois o termo da palavra está cheio de sentidos, entretanto, pode-se compreender cibercultura como uma forma sociocultural que nasce da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias que surgiram na década de 70. Porém, ao ver de André Lemos, antes desta cultura ser comandada pela tecnologia, ela se trata de uma relação que se estabelece pela emergência de novas formas sociais que surgiram a parti da década de sessenta e das novas tecnologias digitais. Por fim, está cibercultura é a cultura atual marcada pelas tecnologias digitais, onde já nos encontramos nela, é o nosso momento atual. Neste meio da cibercultura há uma insistência na antiga briga entre pessimistas e otimistas, quando toda essa questão não passa de apenas uma falsa questão que tem a intenção de neutralizar discursos e identificar inimigos. Mas o que importa realmente é evitar uma visão de futuro que seja fantasiosa e nos concentramos em uma fenomenologia do social. A cibercultura nasce da relação da tecnologia com a modernidade que se caracterizou pela dominação, através do projeto racionalista-iluminista, sendo centrada neste momento na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana. E a parti da década de sessenta, abre emergências de novas formas de sociabilidade o que acaba dando outros rumos ao desenvolvimento tecnológico, criando relações inusitadas do homem com as tecnologias de comunicação e informação, deste modo cria-se a sociedade da informação ou informacional. Qualquer tipo de mídia social altera o nosso espaço-temporal, no momento

atual passamos a viver o imediato e entramos onde os cliques estão sendo vital para a cibercultura e nos fazendo se preocupar com até onde podemos ir, podemos estar aqui e agir á distancia, a forma técnica da mesma permite a ampliação das formas de ação e comunicação. A dinâmica técnico-social da ciberculura instaurou na historia da humanidade onde, primeira vez, qualquer individuo pode emitir e receber informação em tempo real para qualquer lugar do planeta e este fenômeno se alia a transformação fundamental para a compreensão da cibercultura. Tudo isto nos coloca na era da conexão generalizada, onde traz uma nova configuração comunicacional onde o principal é a liberação do polo da emissão. Porém, apesar da cibercultura ter tido um crescimento considerável com este fenômeno, ele ainda é pequeno. Mas deve ser considerado como hegemônico, como foi durante toda historia do desenvolvimento e devemos reconhecer que não há mídia totalmente democrática e universal. Hoje em dia graças ao fenômeno da internet temos acesso a mais informações cada vez mais, e assim devemos lutar para garantir o acesso a todos. Entretanto, este grande espaço nos traz problemas linguísticos e conceituais, pois vários conceitos emergem associados ás novas tecnologias mas se trata de atualizações de experiências comuns em diversas atividades humanas, precisa-se hoje de um esforço conceitual para dar limites ao campo e ver as verdadeiras consequências da cibercultura. A cibercultura está no nosso cotidiano e nas nossas práticas diárias, como na utilização do email que nos permite responder as pessoas, chats e diversos outros meios de comunicação, a internet virou uma incubadora destes instrumentos. Essas ferramentas de comunicação geram novas formas de relacionamento social, este grande espaço está cheio de novas maneiras de nos relacionar com o mundo, não só se trata de substituir telefones, correios, mas sim do surgimento de relações imediatas e então assim pode-se compreender o fenômeno além do problema do excesso. A arte eletrônica foi uma das novidades trazidas pela cibercultura, porém, as redes telemáticas abriram novos caminhos de ação com novas possibilidades tecnológicas que começaram a interessar os artistas contemporâneos a partir dos anos oitenta, como a música eletrônica, os artistas utilizam destas novas tecnologias, como computadores e as redes de telecomunicação, esta arte da cibercultura vai aproveitar bastante da interatividade, colagens de informações e entre outras. Houve também o cyborg, que ver o corpo humano como um fruto de diversas informações e nesse sentido, o corpo da cibercultura é um corpo ampliado, transformado que a partir das possibilidades técnica de introduzir micro-máquinas que podem auxiliar as diversas funções do organismo.

Houve também questões politicas nessa era da informação que afetaram tanto os incluídos como os excluídos do mundo, como diversas formas de controle com a intenção de nos vigiar de maneira que nem notamos, porém, há várias formas de ação politica que são praticadas com a intenção de alertar a população e impedir ações que atingem a liberdade de expressão e a vida privada. Todos tem como objetivo principal aproveitar o potencial das novas tecnologias para reaquecer o espaço publico, criar novas formas de vinculo. Já vivemos na cibercidade que faz surgir questões como cibercidadania, ciberdemocracia e etc. Parecem existir algumas leis na cibercultura, a primeira seria a da Reconfiguração, onde devemos evitar a substituição e sim reconfigurar práticas. A segunda lei seria a Liberação do polo da emissão, que é a emergência de vozes. A terceira é a lei da Conectividade generalizada, onde as diverdas redes sócio-técnica atuais mostram que é possível estar só sem estar isolado. Na imaginação do século XXI, construído no século passados, nos fez ter uma certa fascinação com robôs e máquinas voadoras e ao mesmo tempo nos alertava quanto os horrores do controle maquínico da vida humana, porém, nosso futuro presente é mais humano do que o futuro passado pensando pelas fantasias do século XX. Nos devemos tentar compreender a vida como ela é e os meios da cibercultura, pois é isto que vai garantir nossa sobrevivência cultural, estética, social e politica....


Similar Free PDFs