Resumo capítulo 1 ao 6 - Psicodiagnóstico PDF

Title Resumo capítulo 1 ao 6 - Psicodiagnóstico
Author Danieli Nunes
Course Psicologia
Institution Centro Universitário Estácio de Brasília
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Resumo do capítulo 1 ao 6 do livro Psicodiagnóstico escrito por Jurema Alcides Cunha...


Description

Resumo do livro

“Psicodiagnósti co – V ” Jurema Alcides Cunha

Sumário Capitúlo 1: “Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica”...................................2 Capítulo 2: “Fundamentos do psicodiagnóstico”..........................................................................2 Capítulo 3: O Problema................................................................................................................4 Capitulo 4: O Contato com o Paciente..........................................................................................6 IMPORTÂNCIA DO PSICODIAGNÓSTICO....................................................................................8 Capitulo 5 – A Entrevista Clinica...................................................................................................8 DEFININDO A ENTREVISTA CLÍNICA..........................................................................................8 TIPOS E OBJETIVOS DA ENTREVISTA CLÍNICA............................................................................8 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ASPECTO FORMAL......................................................................8 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS OBJETIVOS................................................................................9 COMPETÊNCIAS DO AVALIADOR E A QUALIDADE DA RELAÇÃO...............................................9 CONCLUSÃO...........................................................................................................................10 Capitulo 6 – A História do Examinando......................................................................................10 HISTÓRIA PESSOAL OU ANAMNESE........................................................................................10 CONTEXTO FAMILIAR..............................................................................................................11 HISTÓRIA PRÉ NATAL E PERINATAL..........................................................................................11 A PRIMEIRA INFÂNCIA (ATÉ OS 3 ANOS).................................................................................11 INFÂNCIA INTERMEDIÁRIA (3 A 11 ANOS)..............................................................................11 PRÉ PUBERDADE, PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA...................................................................12 IDADE ADULTA........................................................................................................................12 AVALIAÇÃO DINÂMICA...........................................................................................................13

Resumo do Livro “Psicodiagnóstico – V” Jurema Alcides Cunha Capitúlo 1: “Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica” Entre os século XIX e XX, o psicólogo se utilizava, majoritariamente, de estratégias de testagem para o atendimento, criando assim, um senso comum de que os profissionais não passavam de testólogos. Porém, hoje se é sabido e a aplicação de testes “é apenas um recurso de avaliação possíveis” (CUNHA, 2000, p. 19). Assim criou-se o termo “estratégias de avaliação psicológica” que abarca uma gama de abordagens e recursos, como: a) o enfoque teórico, que pode ser cognitivo ou psicanalítico, entre outras perspectivas; b) a metodologia aplicada, por exemplo, pode-se utilizar métodos individualizados ou qualitativos, métodos psicométricos e a entrevista. Através no tempo, “nota-se a ascensão e declínio de alguns métodos e viceversa” (CUNHA, 2000, p. 20). A entrevista é o método mais utilizado pela maioria dos psicólogos e se faz necessária, principalmente, para a resolução de questões diagnósticas, porém apesar de suas vantagens, ela apresenta uma série de desvantagens que devem ser levadas em consideração. Como por exemplo, o mesmo teste estruturado, pode gerar resultados diferentes ou não satisfatórios, por isso, deve-se levar em consideração o histórico do paciente. Além disso, na entrevista “faltam elementos importantes de rapport” – relação entre psicólogo e paciente – “riqueza ideográfica e a flexibilidade que caracteriza interações menos estruturadas” (CUNHA, 2000, p. 20) e muitas abordagens, não acham sua utilização válida. Contudo, vale-se salientar que até mesmo a aplicação de entrevistas, estruturadas ou não, deve seguir regras para, assim, ter seu resultado legitimado, são elas: a) não se aplica teste em pessoas em estado de sofrimento, variações do humor do paciente, gerarão e prejudicarão os resultados; b) deve-se tomar cuidado ao se dar um psicodiagnóstico específico, várias co-morbidades apresentam sintomas parecidos e, por isso, é preciso estudar caso a caso c) o psicólogo precisa estar munido de diversos recursos psicométricos, para assim, atender necessidades específicas de seus pacientes. Por fim, todo esse conteúdo abarcado nas avaliações é, popularmente, chamado de psicodiagnóstico, “porque procura avaliar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia” (CUNHA, 2000, p.22) Capítulo 2: “Fundamentos do psicodiagnóstico” O psicodiagnóstico se utiliza de diferenciação entre normal e patológico para a determinação de uma psicopatologia, porém, apesar de adotar uma classificação psiquiátrica, esta não é o principal ponto do diagnóstico e sim, um meio para a determinação de parâmetros dos limites da variabilidade normal. Ainda que a aplicação de testes se apresente como um passo fundamental do psicodiagnóstico, é preciso salientas a diferença entre um psicometrista (que tem como única função, a aplicação e correção de testes) e um psicólogo clínico: “o primeiro tende a valorizar os aspectos técnicos da testagem, enquanto, no psicodiagnóstico, há a

utilização de testes e outras estratégias, para avaliar um sujeito de forma sistemática, científica, orientada para a resolução de problemas” (CUNHA, 2000, p. 23-24). Ao longo da história, vários achados clínicos foram essencial para o psicodiagnóstico, a) como descobertas fisiológicas acerca de doenças mentais; b) obras de Freud e Kraepelin, que caracterizavam a diferença entre as neuroses e as psicoses, onde na primeira a pessoa não perde a consciência e na segunda há a perda da noção de realidade; c) criação de técnicas projetivas, como o teste da figura humana, o Szondi, o MPAS e tantos outros. CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO Definição: “Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso.” (CUNHA, 2000, p.26) Objetivos: “O processo do psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento e/ou da consulta, que norteiam o elenco de hipóteses inicialmente formuladas, e delimitam o escopo da avaliação.” (CUNHA, 2000, p. 26) Objetivos Classificação simples Descrição Classificação nosológica Diagnóstico diferencial Avaliação compreensiva Entendimento dinâmico Prevenção

Prognóstico Perícia forense

Especificações O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos. Interpreta as diferenças de escores, identificando força e fraqueza e descreve o desempenho do paciente. Toma como referência critérios diagnósticos. São investigadas irregularidades e inconsistências no quadro sintomático. É determinado o nível de funcionamento da personalidade. Pressupõe um nível mais elevado de interferência clínica, integrando dados com base teórica. Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes. Determina o curso provável do caso. Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.

Fonte: Cunha, in Taborda, prado-Lima & Busnello, 1996, p.51 (reproduzido no livro Psicodiagnóstico-V com autorização da Editora)

Responsabilidade: o psicodiagnóstico pode ser realizado: a) por psicólogos, psiquiatras, neurologistas ou psicanalistas; b) pelo psicólogo clínico; c) por uma equipe multidisciplinar. Operacionalização: “Em termos de operacionalização, devem ser considerados os comportamentos específicos do psicólogo e os passos para a realização do diagnóstico com um modelo psicológico de natureza clínica.” (CUNHA, 2000, p. 30) Comportamentos específicos: Os comportamentos específicos do psicólogo podem ser assim relacionados, embora possam variar na sua especificidade e na sua seriação, conforme os objetivos do psicodiagnóstico:

determinar motivos do encaminhamento, queixas e outros problemas iniciais; levantar dados de natureza psicológica, social, médica, profissional e/ou escolar, etc. sobre o sujeito e complementares; colher dados sobre a história clínica e história pessoal, realizar o exame do estado mental do paciente (exame subjetivo), eventualmente complementado por outras fontes (exame objetivo); levantar hipóteses iniciais e definir os objetivos do exame; estabelecer um plano de avaliação; estabelecer um contrato de trabalho com o sujeito ou responsável; administrar testes e outros instrumentos psicológicos; levantar dados quantitativos e qualitativos; selecionar, organizar e integrar todos os dados significativos para os objetivos do exame; comunicar resultados (entrevista devolutiva, relatório, laudo, parecer e outros informes), propondo soluções; encerrar o processo.

(CUNHA, 2000, p. 30) Capítulo 3: O Problema O psicodiagnóstico é um processo, desencadeado quase sempre em vista de um encaminhamento, que tem início numa consulta, a partir da qual se delineiam os passos do exame, que constitui uma das rotinas do psicólogo clínico. Entretanto, tal tipo de avaliação

decorre da existência de um problema prévio, que o psicólogo deve identificar e avaliar, para poder chegar a um diagnóstico. Não obstante, entre a emergência de sinais ou sintomas precoces e incipientes, nem sempre fáceis de detectar ou de identificar, e a chegada à primeira consulta, podem surgir muitas dúvidas, fantasias e busca de explicações, que retardam a ajuda, podem agravar o problema e, eventualmente, interferem na objetividade do relato do caso. Dizem que “os sintomas estão presentes quando os limites da variabilidade normal são ultrapassados” (Yager & Gitlin, 1999, p.694). Então, se considerarmos a aparente continuidade entre ajustamentos que as mudanças de rotina impõem, os estados emocionais asso- ciados a acontecimentos da vida diária, as reações a situações estressantes frequentes e os sintomas iniciais de um transtorno mental, evidencia-se a dificuldade de julgar quando se configura um problema que necessita de uma avaliação clínica. E tal dificuldade tanto pode ser sentida pelo sujeito como pelas pessoas que convivem com o paciente, inclusive por aquelas que podem ser classificadas como agentes de saúde mental (como professores, orienta- dores, padres, médicos, etc.). Quando o problema ocorre com um adulto, pode-se verificar uma tendência a enfrentá-lo sem ajuda, ou uma tentativa de explicá-lo em termos de fatores circunstanciais e, assim, talvez resolvê-lo através de mudanças externas. De qualquer maneira, desde o surgi- mento do problema e até a consulta, “a natureza e a expressão dos sinais e sintomas psiquiátricos são profundamente alteradas pelos recursos pessoais, capacidades de enfrentamento [coping] e defesas psicológicas do paciente” (Yager & Gitlin, 1999, p.692). SINAIS E SINTOMAS Fala-se em sinais e sintomas na psicologia e na psiquiatria, mas tal terminologia é oriunda da medicina. Em sentido lato, tais termos têm uma acepção comparável nas três áreas. Em geral, referem-se a sinais, para designar comporta- mentos observáveis, “achados objetivos” (Kaplan & Sadock, 1999b, p.584), enquanto os sintomas são experiências do sujeito, são por ele sentidos. Entretanto, essa diferenciação se torna vaga ou praticamente inexistente no âmbito da doença mental, porque esta envolve estados internos, psicopatologia subjetiva, difícil de descrever. Então, é considerado como um sinal de perturbação, que pode precocemente servir de alerta, mesmo que não tenha sido registrada qualquer queixa explícita, isto é, mesmo que não tenha se verificado a identificação de um sintoma. Por outro lado, na prática, fala-se em sintoma quando parece possível atribuir-lhe uma significação mais clínica. Pode-se, então, afirmar “que os sintomas estão presentes quando os limites da variabilidade normal são ultrapassados” (Yager & Gitlin, 1999, p.693). CRITÉRIOS USUAIS DE DEFINIÇÃO DE UM PROBLEMA Um problema é identificado quando são reconhecidas alterações ou mudanças nos padrões de comportamento comum, que podem ser percebidas como sendo de natureza quantitativa ou qualitativa. Sobre questões de desenvolvimento, há muita coincidência entre o senso comum e o que é sancionado pela ciência. A expectativa social, porém, às vezes, não é corroborada pelas normas e costumes de uma ou outra família. Nota-se que, na prática, as famílias podem diferir na determinação de quais são os limites da variabilidade normal, por rigidez ou, pelo contrário, por protecionismo. Quando as mudanças percebidas são de natureza qualitativa, habitualmente chamam a atenção por seu cunho estranho, bizarro, idiossincrásico, inapropriado ou esquisito e, então, mesmo o leigo tende a associá-las com dificuldades mais sérias.

Entretanto, é preciso ficar bem claro que um sintoma único não tem valor diagnóstico por si, o que vale dizer que nenhum sintoma é patognomônico de uma determinada síndrome ou condição reconhecida. Assim, “todos os sintomas psiquiátricos devem ser considerados como inespecíficos – vistos em uns poucos e, mais provavelmente, em muitos transtornos” (Yager & Gitlin, 1999, p.694). A AVALIAÇÃO DA PSICOPATOLOGIA Num sentido lato, psicodiagnóstico consiste, sobretudo, na identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico e se distingue de outros tipos de avaliação psicológica de diferenças individuais por seu foco na existência ou não de psicopatologia. O modelo categórico, de enfoque qualitativo, exemplifica-se pelo julgamento clínico sobre a presença ou não de uma configuração de sintomas significativos. Já o modelo dimensional, de enfoque quantitativo, exemplifica- se pela medida da intensidade sintomática. TRANSTORNOS MENTAIS E CLASSIFICAÇÕES NOSOLÓGICAS No DSM-IV (APA, 1995), é reapresentada a definição de transtorno mental que foi incluí- da no DSM-III e no DSM-III-R, não por parecer especialmente adequada, mas “por ser tão útil quanto qualquer outra definição disponível” (p.xxi). O DSM-IV é compatível com a classificação utilizada na Europa, a CID-10, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 1993). “Todas as categorias usadas no DSM-IV são encontradas na CID-10, mas nem todas as categorias da CID-10 estão no DSM-IV” (Sado- ck & Kaplan, 1999, p.727). Para quem trabalha com psicodiagnóstico, é essencial a familiaridade com os sistemas de classificação nosológica, já que a nomenclatura oficial dos transtornos é extremamente útil na comunicação entre profissionais, além do fato de que outros documentos como atestados, além de laudos, podem exigir o código do transtorno de um paciente.

Capitulo 4: O Contato com o Paciente A expressão contato, da raiz latina contactum (Carvalho, 1955), quer dizer exercitar o tato, com vistas ao toque dentro de uma relação de influência e de proximidade (Ferreira, 1986). De forma metafórica, no processo psicodiagnóstico, o papel do psicólogo é o de tatear pelos meandros da angústia, da desconfiança e do sofrimento da pessoa que vem em busca de ajuda. Tatear, então, é lidar com as inúmeras resistências ao processo, sentimentos ambivalentes e situações desconhecidas. Primeiramente, é preciso ter clareza de que a sintomatologia já se fez presente e manifesta em período anterior à marcação da consulta, e de que, certamente, várias formas de driblar o sofrimento foram experimentadas e várias explicações foram empregadas, resultando no incremento da angústia. Essas resistências podem passar, também, pelo desconhecimento do que seja o trabalho com um profissional em psicologia, pelos estereótipos culturais em torno da área psi e dos preconceitos sobre quem requer esse atendimento. A pessoa em sofrimento chega para o primeiro contato com o psicólogo premido pela necessidade de ajuda e pela necessidade de rendição e de entrega. A atitude de respeito do psicólogo, ou seja, o “olhar de novo”, com o coração, em conjunto com o paciente para a sua conflitiva, livre de críticas, menosprezo e desvalia, é basilar no exercício de tocar a psique, para uma ligação de confiança As atitudes de esperança (Hillman, 1993) e da aceitação por parte do psicólogo, da an- gústia e “da luta entre os opostos”, enquanto expressão da “verdade psicológica do eterno jogo de antagonismos” (Silveira, 1992, p. 116), são fundamentais para a pessoa que vem para o primeiro contato, dentro do processo psicodiagnóstico. MOTIVOS CONSCIENTES E INCONSCIENTES

A marcação da consulta formaliza um processo de trabalho psicológico já iniciado (Jung, 1985), precedido de intensa angústia e ambivalência. Corresponde à admissão da existência de algum grau de perturbação e de dificuldades que justificam a necessidade de ajuda. A emergência de fortes defesas nesse período pode, por vezes, mascarar as motivações inconscientes da busca pelo processo psicodiagnóstico. Há uma tendência para que o motivo explicitado ao psicólogo seja o menos ansiogênico e o mais tolerável para o paciente ou, ainda, para o responsável que o leva. Em geral, não é o mais verdadeiro. Consequentemente, há tendência para explicitação dos motivos, conforme a gradação e apropriação, pela consciência do paciente. As motivações inconscientes estão no nível mais profundo e obscuro da psique. Constituem-se nos aspectos mais verdadeiramente responsáveis pelas aflições do paciente As motivações inconscientes estão no nível mais profundo e obscuro da psique. Constituem-se nos aspectos mais verdadeiramente responsáveis pelas aflições do paciente. Cabe ao psicólogo observar, perceber, escutar com tranquilidade, aproximar-se sem ser coercitivo, inquiridor, todo-poderoso. Quando os pais levam a criança ou o adolescente ao psicólogo, pode ocorrer que o sujeito constitua “o terceiro excluído ou incluí- do” (Ocampo & Arzeno, 1981, p.36). Se ignora o motivo, é excluído. Mas é preciso investigar se está realmente incluído, porque pode ocorrer o fato de os pais verbalizarem o motivo, porém não o mais verdadeiro ou o mais autêntico, dentro de sua percepção. Pelo exposto, ficam claras a importância e a complexidade, para o psicólogo, em abarcar o continuum de consciência-inconsciência do paciente, em relação a seus conflitos. Todos os dados psíquicos são relevantes, e cada um ganha múltiplos significados. Compete ao psicólogo abordar cada dado sob vários aspectos, até que seu sentido adquira maior consistência e especificidade. Conclui-se que é fundamental que o psicólogo esclareça, o mais amplamente possível e de forma objetiva, as motivações conscientes indicadas e as inconscientes envolvidas no pedido de ajuda. Cabe ter-se sempre presente que a natureza humana, como já foi dito por Heráclito, tem predileção por ocultar-se, embora a psique aspire a expressão e reconhecimento constantes. De forma abrangente, a identificação do verdadeiro paciente verifica-se desde o momento em que ele procura o psicólogo, através de contato telefônico ou pessoalmente, ou quando outro profissional refere ter feito o encaminhamento, até o momento final da entrevista devolutiva. O psicólogo começa a conhecer “quem é” o seu paciente, por meio de perguntas iniciais quando do primeiro contato. DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS E NECESSIDADES DO PSICÓLOGO Na tarefa de psicodiagnóstico, o psicólogo sofre pressões do paciente, do grupo familiar, do ambiente, de quem encaminhou o paciente e dele próprio. a sua própria percepção de como exerce e maneja s...


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