Resumo de capítulos do livro “Métodos de pesquisa em nutrição de monogástricos” PDF

Title Resumo de capítulos do livro “Métodos de pesquisa em nutrição de monogástricos”
Course Nutrição de não ruminantes
Institution Universidade Federal de Uberlândia
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Resumo de capítulos do livro "MÉTODOS DE PESQUISA EM NUTRIÇÃO DE MONOGÁSTRICOS"...


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Resumo dos capítulos do livro “Métodos de pesquisa em nutrição de monogástricos”

Planejamento dos experimentos com monogástricos Experimento com monogástricos deve ser feito visando isolar possíveis fontes de variação, entre elas estão as instalações, o peso inicial, sexo e origem genética. O peso é um dos fatores mais comuns a ser controlado, podendo distribuí-los uniformizando o peso médio sendo o delineamento dessa opção o inteiramente casualisado, outra opção é formar blocos com os animais de acordo com a faixa de peso sendo esse o delineamento em blocos ao acaso, também é importante considerar o sexo que pode ser trabalhado como um fator ou usar apenas um sexo. Outro fator a ser considerado em ensaios com poedeiras ou matrizes é a linhagem, é necessário usar aves de mesma linhagem. As diferenças de peso podem ser controladas pesando as aves individualmente e utilizando as que apresentam variação de até 10% do peso médio, já para o controle da produção de ovos é feito um controle individual durante 10 a 14 dias. Outro fator importante a ser considerado é o número de repetições dos tratamentos, assim como o número de animais por repetição. O número de repetições por tratamento e a quantidade de animais por repetição são os principais fatores que influenciam a diferença mínima significativa entre os dados de um experimento. Estudos mostram que para melhor precisão, o aumento do número de repetições é mais eficiente do que o número de animais por parcela.

Metodologia para avaliar o conteúdo de energia dos alimentos Para que seja realizada uma adequada nutrição aos animais, é necessário conhecer a fundo a necessidade energética dos mesmos e é tão importante quanto saber a quantidade de alimento a ser fornecido pelo teor energético assim como a qualidade dos ingredientes ali presentes. Para isso existem diversos métodos para avaliação do teor e necessidade energética, isso tudo é necessário visando otimizar o desempenho dos animais e ao mesmo tempo minimizar os custos de produção. Dentre os constituintes dos alimentos, os carboidratos, lipídeos, proteínas e porção fibrosa são responsáveis por fornecer energia, mas nem toda energia produzida pela oxidação de nutrientes será aproveitada pelos animais. A energia bruta é a energia ingerida pelos animais e essa energia é perdida de diversas formas durante a digestão e os processos metabólicos até chegar na energia líquida que é a considerada para mantença e produção do animal. A Energia digestível representa a energia do alimento que é absorvida após o processo de digestão dos animais (não considerada em aves pela dificuldade de separar as urinas das fezes), a energia metabolizável (EM) é a diferença entre a energia bruta e a perdida das excretas e gases (não considerado em monogástricos), já a energia metabolizável verdadeira (EMV) é a diferença entre a EM corrigida pelas perdas de energia fecal metabólica e urinária endógena. Já a energia líquida obtemos da EMV menos a energia perdida como incremento calórico, o qual compreende toda a energia perdida durante os processos de digestão, absorção e metabolização dos nutrientes. O método tradicional para determinar o conteúdo energético dos alimentos é de coleta de excretas, sendo o método mais utilizado para

determinar a digestibilidade de nutrientes assim como os valores de energia digestível e metabolizável das rações. Uma alternativa ao método anterior é o uso de indicadores o qual serve para determinar uma relação entre substâncias indigestíveis presentes no alimento e nas excretas, esses indicadores servem para estimar a quantidade de excreta que corresponde a uma unidade de ração consumida. Esses indicadores devem ser misturados de forma homogênea junto com a ração.

Metodologias para avaliar o conteúdo de proteína e aminoácidos dos alimentos Proteínas são compostas por combinações de aminoácidos, e é essa combinação que distingue uma proteína de outra. Os aminoácidos essenciais estão entre os nutrientes que mais impactam o desempenho animal. Sabendo a importância da qualidade e do aproveitamento da proteína dos alimentos para os animais, é importante que tenhamos metodologias para avaliar a qualidade da proteína de forma confiável. A digestibilidade dos aminoácidos inclui os processos de digestão, absorção e metabolismo dos mesmos, ou seja, é a quantidade de aminoácidos absorvidos e aproveitados pelo animal. A disponibilidade dos aminoácidos é determinada em ensaios de crescimento, nos quais a utilização dos aminoácidos é avaliada pelo crescimento dos animais. Um dos métodos de avaliar a disponibilidade de aminoácidos é o ensaio da curva de crescimento, que consiste em medir a capacidade da proteína para substituir um aminoácido limitante ou deficiente, sendo que o aminoácido, deficiente da dieta basal, a ser estudado é suplementado em níveis crescentes

em sua forma cristalina para obter as curvas de resposta de crescimento. Porém este método é bastante criticado por causa da influência dos fatores da dieta na resposta do animal. Os aminoácidos são, em sua maior parte, ingeridos em forma de proteína na dieta que liberam aminoácidos ao serem digeridas e posteriormente são absorvidos. A determinação da digestibilidade dos aminoácidos é feita ao estimar a fração de aminoácidos da ração que desaparece durante a passagem pelo intestino, esse método geralmente utiliza cânulas nos animais para avaliação mais precisa....


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