Resumo Lutar com Palavras PDF

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Resumo do livro Lutar com Palavras ...

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ANTUNES, Irandé. O estudo da língua. In: ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2005. Cap. 1. p. 23-42. No primeiro capítulo (O estudo da língua) do livro “Lutar com palavras, coesão e coerência” de Irandé Antunes, tem-se uma discussão sobre os desafios existentes, em sala de aula, com relação à escrita dos alunos. A autora aponta as principais dificuldades dos estudantes na hora de produzir um texto que seja bem articulado e coeso. Primeiramente a pesquisadora diz que, na escola, a escrita é pouco trabalhada e ocorre, comumente, apenas nas aulas de redação. Em segundo lugar, Irandé aponta que muitas vezes os alunos escrevem apenas como um processo de treinamento, com percepções de escrita direcionadas a objetos imediatos da disciplina; como consequência disso, os estudantes apresentam uma falta de interesse em perceber a escrita fora do ambiente escolar. Nas palavras da autora “tudo se reduz a um exercício mecânico de por no papel não importa o quê, faça ou não sentido, tenha ou não relevância o que se diz.” (ANTUNES, 2005, pg.). Antunes explica, no capítulo, o que é o processo de escrever. Ela aponta a escrita como uma atividade: 1) de interação, pois quando se escreve tem-se como intenção atingir o outro de alguma maneira; 2) de cooperação já que autor e leitor devem agir em conjunto para a construção de sentido do texto, de acordo com a autora, esse processo de cooperação deve ser entendido pelos alunos para despertar o interesse pela escrita; 3) contextualizada porque o texto deve estar situado em algum espaço, em um momento determinado e inserido em algum evento social; 4) atividade textual, que Irandé defende “ninguém fala ou escreve por meio de palavras ou de frases justapostas aleatoriamente, desconectadas, soltas, sem unidade. O que vale dizer: só nos comunicamos através de textos.” (ANTUNES, 2005, pg.); 5) atividade tematicamente orientada e intencionalmente definida já que deve existir uma ideia inicial que sustenta o desenvolvimento do texto e serve de base para as ligações dos enunciados, com um objetivo final que também deve ser pré-estabelecido; 6) envolve especificidades paradigmáticas, de acordo com a estudiosa, são os elementos situacionais que vão moldar as escolhas linguísticas e tudo que está relacionado ao sujeito, ao lugar a que ele pertence e ao contexto em que está inserido vai influenciar na construção textual; 7) atividade que está orientada por gêneros textuais distintos; 8) atividade que engloba outros textos, “de forma mais ou menos explícita estamos sempre voltando a outras fontes, próximas ou remotas. Nunca somos inteiramente originais. Nosso discurso vai se compondo pela ativação de conhecimentos já adquiridos.” (ANTUNES, 2005, pg.); 9)

por último, a autora afirma que a escrita é uma atividade em relação interdependente com a leitura. Irandé Antunes assegura que existem três momentos para a atividade de escrita: o planejamento, a escrita propriamente dita e a revisão. Primeiro pensa-se sobre o que o texto vai falar, para quem e em que situação está inserido. Em seguida, colocam-se essas ideias iniciais no papel e por último faz-se uma analise e um melhoramento do texto produzido. A escritora comenta que esses processos, muitas vezes, não são adotados de maneira adequada nas escolas. Sobre a importância da presença do texto em sala de aula, Antunes alega que “o texto falado, ouvido, lido e escrito é que constitui, na verdade, o objeto de estudo das aulas de língua. Tudo deve convergir para ele: todas as noções, todas as atividades e procedimentos propostos.” (ANTUNES, 2005, pg.)....