Resumo sobre Oclusão Arterial Aguda (OAA) PDF

Title Resumo sobre Oclusão Arterial Aguda (OAA)
Author Fernanda Clara
Course Doenças Cardiovasculares
Institution Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Pages 6
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Resumo sobre Oclusão Arterial Aguda (OAA)...


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_______________________OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA_______________________ DEFINIÇÃO: Oclusão arterial aguda implica na diminuição súbita ou piora da perfusão tecidual, com ameaça potencial à viabilidade do membro. CAUSAS DA OAA: 1. Embolia: Definição: Progressão na corrente sanguínea de trombos, fragmentos de placas, cél tumorais, gases, desprendidos ou introduzidos num local qualquer do aparelho cardiocirculatório e podem ocasionar oclusão parcial ou total de uma artéria em ponto distante → algo que se desprende de uma região e se aloja, impedindo a passagem do sangue e causando embolia/isquemia. Quando é proximal, é mais grave. Obs: a embolia é um quadro súbito, a embolia é diferente da TVP, que geralmente é um quadro mais longo. Embolia não tem claudicação intermitente e no doppler, acomete só o lado em questão, quando acomete os 2 LADOS da perna, é mais comum ser TVP.

Na ameaçadora, precisa fazer urgente cirurgia para revascularização, já na irreversível, resta a amputação porque o membro já infartou. Síndrome Isquêmica: diminuição do fluxo distalmente a oclusão → vasoconstricção e ativação do sistema fibrinolítico → esse tempo sem sangue leva a lesão metabólica do endotélio arterial → ocasiona vasodilatação e inibição do sistema fibrinolítico. A morte inicia pelo Sistema Nervoso, passa para o S muscular e posteriormente pele, TCSC e osso! Diagnóstico Clínico: dor (lancinante, de início súbito), palidez, pulso -, paralisia, parestesia, pecilotermia (hipotermia). Avaliação clínica: duração, localização, intensidade e instalação da dor; claudicação

Fernanda Clara e Danielle Furtado - TXX FACS|UERN

prévia; procedimento vascular prévio; cardiopatia, arritmias e histórico familiar (porque é comum o trombo sair do coração e ir para a circulação).

S

Imagem 1:Edema em perna D Coloração azulada em MMII na imagem 2

Exame físico – comparação dos membros quanto a temperatura, coloração (ver graus de cianose – cianose fixa, irreversível: trombose da microcirculação), pulsos, motricidade, sensibilidade e edema. - Ps: lembrar que a TVP é uma dor progressiva, a OAA é uma dor lancinante! - ITB: o normal é 0,97 a 1,10 (razão =). O ITB fica abaixo de 0,1 na OAA - Embolia (agudo, geralmente sem antecedente de claudicação – pode ter pulsos assimétricos) x trombose (“subagudo”) – difícil diferenciação.

1.

Nível crítico de isquemia 2. Livedo Reticular

Fernanda Clara e Danielle Furtado - TXX FACS|UERN

A claudicação + início do quadro (se súbito - OAA ou gradual - TVP) definem A trombose é uma doença difusa, por isso cursa com déficit de pulso ao membro contralateral.

Diagnóstico: a isquemia aguda do membro é diagnóstico clínico Diagnóstico complementar: Doppler (pode confirmar diagnóstico de oclusão, local, avaliar o estado das artérias e circulação colateral). Arteriografia (padrão ouro porque a partir dela pode promover a terapia, mas as vezes puncionar pode ser perigoso)

Exame Arteriografia com sinal da taça invertida: (predileção por áreas de bifurcações), pouca circulação colateral.

Presença de circulação colateral, sem sinal da taça

Fernanda Clara e Danielle Furtado - TXX FACS|UERN

Usa-se muito TC com contraste hoje em dia. Causas embólicas: - Cardíacas: Fibrilação atrial (disritmias); lesões orovalvulares; infarto do miocárdio; insuficiência cardíaca congestiva (dilatação do coração e formação de microaneurismas); aneurismas ventriculares; miocardiopatia; cardioversão; endocardites; material protético; mixoma atrial - Arteriais: Aneurismas; aterosclerose; arterites; corpo estranho (ex: fio cirúrgico se desprendendo e indo para outra região); trauma; injecções intraarteriais - Venosas: embolia paradoxal

Estatística de onde se alojam as embolias. Ocorrem principalmente no triângulo: a. femorais, a. infrageniculares e a. poplíteas.

Tratamento: - Medidas Iniciais: estabilização clínica (ex: hidratação); heparinização plena (bolus venoso de 5000 a 10000 U - 300 U/kg), infusão contínua 18U/kg/h, TTPA 2,5 a 3x normal 6/6hs); aquecimento do membro; analgesia; avaliação especializada/transferência → EVITAR AMPUTAÇÃO.

Fernanda Clara e Danielle Furtado - TXX FACS|UERN

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Tratamento Conservador: cuidado com os membros Tratamento cirúrgico: tromboembolectomia (catéter de Fogarty) ou embolectomia – introdução de cateter, dissecção de artéria, passagem de cateter com balão e retirada da placa para liberar a circulação. Também pode ser feita angioplastia. Fibrinolítico: reteplase ou rtPA

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Tratamento trombolítico: dissolução do trombo com restauração da perfusão através do cateter multiperfurado; não deve ser usado em membros ameaçados de isquemia, sangramento ativo, evento cerebrovascular, TCE e cirurgia cerebral pois tem efeito sistêmico. - Complicações: síndrome compartimental; IAM; arritmias; lesões arteriais; reoclusão arterial; síndrome de perfusão Síndrome Compartimental: edema tenso; dor a palpação e dorsiflexão; parestesia; paresia; diminuição da perfusão Síndrome de reperfusão: o tratamento é com estabilização hemodinâmica, correção da hiperpotassemia (causa arritmias), correção do pH (acidose). alcalinização urinária, hidratação vigorosa; diálise

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Fernanda Clara e Danielle Furtado - TXX FACS|UERN

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