Ritmos NÃO Chocáveis PDF

Title Ritmos NÃO Chocáveis
Author Larissa Rocha Guimarães
Course Cardiologia Aplicada à Prática Clínica
Institution Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
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Summary

Revisão pratica com definição, causas, diagnostico e tratamento dos ritmos não chocaveis...


Description

RITMOS NÃO CHOCÁVEIS: A parada cardiorrespiratória (PCR) ocorre quando o coração desenvolve um ritmo anormal e não consegue bombear sangue. A avaliação do ritmo do paciente é realizada a partir de um desfibrilador, normalmente o DEA/DAE (desfibrilador externo automático). E a partir da determinação do ritmo dá-se o seguimento do manejo da PCR. Dentre esses ritmos anormais tem-se: 1. Ritmos chocáveis: Fibrilação ventricular Taquicardia ventricular 2. Ritmos não chocáveis: Assistolia Atividade elétrica sem pulso (AESP) A assistolia consiste em ausência de atividade elétrica cardíaca visível, logo o traçado eletrocardiográfico estará plano (FIGURA 1).

(FIGURA 1) Sempre que encontrar o ritmo de assistolia sempre deve se lembrar do mnemônico CAGADA: CA: cabos GA: ganhos DA: derivações, para garantir que não seja um erro técnico ou do usuário. A FV é responsável por 60-80% dos casos de PCR extra hospitalar e na ausência de qualquer manobra ressuscitava evolui para assistolia após uma média de 10 minutos. Em algumas situações a chance de a assistolia ser o ritmo primário da PCR aumenta em quase 50% dos casos, como em casos de cardiomiopatias não isquêmicas + IC avançada + distúrbio de condução; distúrbios sistêmicos graves como hipoxia, acidose, choque, falência orgânica múltipla e acidente vascular encefálico Já o AESP é uma das muitas formas de onda de ECG (incluindo o ritmo sinusal) sem pulso detectável. (FIGURA 2) Podendo incluir qualquer forma de onda sem pulso, com exceção da fibrilação ventricular, taquicardia ventricular ou assistolia.

(FIGURA 2) Dentre suas possíveis causas de AESP, destaca-se a hipovolemia e hipoxia. Sendo estas as causas reversíveis mais fáceis, deve estar no topo dos diagnósticos. Logo, deve-se sempre reavaliar causas reversíveis (LEMBRAR DOS 5H5T): hipoxia, hipovolemia, hipo ou hipercalemia, acidose, hipotermia, tamponamento (cardíaco), trauma, trombose coronariana, trombose pulmonar, tensão no pneumotórax e toxinas. No eletrocardiograma (ECG) a assistolia e o AESP iram apresentar: - Ritmo irregular, com uma linha quase plana

- Ausência de ondas P - Impossibilidade de medir o intervalo PR devido à ausência da onda P - Ausência de complexos QRS Os ritmos não chocáveis apresentam risco a vida. Quando identificados em uma PCR deve-se reiniciar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) imediatamente por cerca de dois minutos até ser instruído pelo DEA a verificar novamente o ritmo, tanto para adultos quanto para crianças. Nestes ritmos não se recomenda o uso de atropina, administra-se adrenalina a cada 3-5 minutos....


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