Saúde DA Criança DO Adolescente I PDF

Title Saúde DA Criança DO Adolescente I
Course Pediatria
Institution Universidade de Itaúna
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resumo das aulas gerais de pediatria...


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Gabriela Castro

SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2 NUTRIÇÃO DA IDADE PRÉ ESCOLAR ATÉ A ADOLESCÊNCIA Doenças associadas a nutrição:  Desnutrição proteico-calórica  Retardo no crescimento linear  Hipovitaminoses  Anemias carenciais  Obesidade ,Outras “A nutrição está se tornando o mais modificável determinante das doenças crônicas”. “Evidências científicas sustentam a idéia de que alterações na dieta têm fortes efeitos, positivos ou negativos, sobre a saúde”  A ideia de que eventos acontecidos em fase precoce da vida possam ter efeitos duradouros, é parte de um conceito “programação”  Um estímulo a agressão, quando aplicados num período crítico ou sensível do desenvolvimento, podem exercer um impacto a longo prazo sobre a estrutura o função do organismo.  O conhecimento correto e atualizado sobre a alimentação da criança é essencial para a avaliação e a orientação adequadas sobre sua nutrição ALIMENTAÇÃO PROPORCIONA:  Crescimento adequado  Aquisição de habilidades motoras  Formação de hábitos e preferências alimentares  Promoção de saúde e prevenção de doenças A nutrição perinatal está relacionada ao risco de obesidade na idade adulta. Efeito protetor do leite humano para a obesidade é dependente da duração da amamentação. “A alimentação saudável deve possibilitar crescimento e desenvolvimento adequados, otimizar o funcionamento de órgãos, sistemas e aparelhos e atuar na prevenção de doenças em curto e longo prazo”.  Alimentação do RN (0 a 28 dias) e do lactente (29 dias a 2 anos (exclusive) • Alimentação do pré-escolar – 2 a 7 anos (exclusive) • Alimentação do escolar – 7 a 10 anos (exclusive) • Alimentação do adolescente – 10 a 20 anos (exclusive) NUTRIÇÃO DO LACTENTE Objetivos:  Determinar as particularidades da nutrição dos lactentes  Identificar os benefícios, o período ideal, a técnica e o manejo do aleitamento materno  Conhecer os “Dez passos da alimentação saudável para crianças brasileiras menores de dois anos”  Saber a época ideal para introdução de alimentos complementares e do leite da vaca para lactentes  Ter conhecimento sobre a indicação de suplementação de vitaminas e minerais na infância  Capacitar os acadêmicos para coleta da história alimentar DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS MENORES DE 2 ANOS 1° dia : 3, cinco, 7 ml 3° dia: 22 a 27 ml Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. Passo 3 – A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas(feijão, lentilha, ervilha), frutas e legumes(jiló, berinjela, cenoura)), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada. Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. Deixar criança pegar comida Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida. Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Não usar sal no primeiro ano de vida. (adicionar sal a alimentação aumenta risco de HAS) Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

Gabriela Castro

SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2 Leite materno é livre demanda, não tem horário especifico. Cada bebe é um. 1° mês de vida os horários são mito irregulares. A partir disso o bebe estipula um horário.  São conhecidas 4237 especies de mamíferos sendo que todas elas amamentam seus filhos  A espécie humana evoluiu e se manteve 99,9% da sua existência amamentando seus descendentes  Leite é espécie especifico ALEITAMENTO MATERNO Vantagens para a criança:  Nutricionalmente adequado .Única excessao é vitamina D  Redução da mortalidade infantil  Redução da morbidade e mortalidade por doenças infecciosas.  Redução da morbidade por doenças alérgicas, imunomediadas, linfoma, enterocolite necrotizante, obesidade, hipertensão arterial, diabetes tipo I e tipo II, hipercolesterolemia.  Redução de alterações no sistema motor oral  Aumento do desenvolvimento cognitivo Vantagens para a mãe  Redução da incidência de câncer de mama, câncer de ovário e diabetes tipo II  Redução mais rápida ao peso pré-gravídico  Redução do sangramento uterino pós-parto  Melhoria da remineralização óssea no pós-parto  Redução de fraturas de bacia no período pós-menopausa  Amenorréia lactacional  Economia finaceira  Melhor qualidade de vida ALEITAMENTO MATERNO:RECOMENDAÇÕES (A) X REALIDADE (B) (A) OMS, 2001: “Leite materno exclusivo até 6 meses de vida e complementado até pelo menos 2 anos de vida”. (Recomendado) ou 2 anos ou mais (até mãe e bebe quiserem) (B) PNDS, 2008:  Mediana de aleitamento materno exclusivo: 1,8 meses.  Mediana de aleitamento materno: 11,2 meses. ALEITAMENTO MATERNO DESMAME PRECOCE OMS/OPAS, 2001: Dentre os principais fatores responsáveis pelo desmame precoce estão o desconhecimento das técnicas da amamentação e a incapacidade de resolução dos problemas que possam surgir durante o processo de amamentação. Por parte das mães e dos médicos. O impacto é inimaginável MANEJO DO ALEITAMENTO MATERNO Posicionamento:  Mãe relaxada  Roupas que não restrinjam movimentos do bebê  Bebê próximo da mãe  Cabeça e tronco alinhados  A barriga do bebê deve estar em contato com a barriga da mãe  Ideal é a mama toda exposta, Boca chegue por baixo do mamilo; boquinha de peixe

PARÂMETROS INDICATIVOS DE POSICIONAMENTO INADEQUADO DA MÃE/BEBÊ  Mãe com ombros tensos, não relaxada;  Bebê distante da mãe;  Cabeça e tronco do bebê não alinhados;  Queixo do bebê não tocando o seio 

materno; Bebê não apoiado firmemente, somente ombro e cabeça do bebê apoiados.

 

O bebê deve abocanhar a aréola e não somente o mamilo. O lábio inferior deve estar voltado para fora. Boquinha de peixe

Pega:

Gabriela Castro

SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2 Pega assimétrica= pegar maior parte do mamilo inferior Quando pega é adequada não dói. Quando não pega da forma adequada perde peso pois não sai muito leite  APOJADRA= DESCIDUA DO LEITE • Se a região na aréola estiver tensa deve se ensinar a mãe a extrair o leite, para ficar mais fácil do bebe pegar • Massagear. Indicador e polegar na divisa da pele mais escura e mais clara= fazendo movimento de pinça PARÂMETROS INDICATIVOS DE PEGA INADEQUADA DO BEBÊ  Boca pouco aberta;  Lábio inferior não voltado para fora;  Pega não-assimétrica, com mais aréola visível abaixo da boca do bebê MANEJO DO ALEITAMENTO MATERNO Ordenha manual:  

1. Massagens circulares sobre as glândulas mamárias ântero-posterior. 2. Fazer compressão com os dedos indicador e polegar contra a caixa torácica, sobre a divisa da pele com a aréola. 3. Apertar os dedos na tentativa de encontrá-los. Pressione e solte, repetindo esses movimentos. 4. Repetir novamente os itens 1 e 2.  Coloque na mama: Dedo polegar acima do mamilo e indicador abaixo.  Os outros dedos ajudarão o indicador sustentar a mama  As polpas do polegar e indicador deverão estar na borda areolar em direção do mamilo.  Girar as polpas dos dedos para trás em direção da parede torácica.  Aproximar as polpas dos dedos, comprimindo os seios galactófaros  Pressione e relaxe, pressione e relaxe. Evite deslizar os dedos sobre a pele  O movimento dos dedos deve ser leve, firme e repetitivo.  A princípio o leite pode não vir, mas depois de repetir a técnica várias vezes, começará a pingar.  Evite ordenhar o mamilo. Pressioná-lo ou puxá-lo, não leva à ordenha do leite. É o mesmo que o bebê sugar apenas o mamilo.

FATORES DETERMINANTES NO SUCESSO DO ALEITAMENTO O aconselhamento em amamentação implica em ajudar a mulher a tomar decisões de forma empática, saber ouvir e aprender, desenvolver a confiança e dar apoio. É importante que as mães sintam interesse do profissional de saúde para adquirirem confiança e se sentirem apoiadas”. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR  O uso exclusivo de leite materno não supre todas as necessidades nutricionais da criança, sendo necessária a introdução de alimentos complementares. Após seis meses  Produção de enzimas digestivas em quantidades suficientes para digestão de alimentos que não o leite materno.  Maturidade fisiológica e neurológica, com atenuação do reflexo de protrusão da língua, o que facilita a ingestão de alimentos semissólidos.  Nos primeiros dias, é normal a criança derramar ou cuspir o alimento; portanto, tal fato não deve ser interpretado como rejeição ao alimento.  Recomenda-se iniciar com pequenas quantidades do alimento, entre 1 e 2 colheres de chá, colocando o alimento na ponta da colher e aumentando o volume conforme a aceitação da criança.  Aos 6 meses, os dentes estão próximos às gengivas, o que as tornam endurecidas, de tal forma que auxiliam a triturar os alimentos.  Avaliar a qualidade dos alimentos consumidos pela família. Alimentos utilizados pela família são aqueles do hábito familiar.  Devem ser oferecidos, inicialmente, em forma de papa, passando para pequenos pedaços e, após os 12 meses, na mesma consistência dos alimentos consumidos pela família.  Iniciar a oferta de água. FRUTAS –  Qualquer fruta pode ser oferecida, desde que não haja intolerância  Amassadas ou raspadas

Gabriela Castro

SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2 Cuidados com higienização • Redução dos microorganismos: 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio em 1 litro de agua, deixar sob imersão por 30 minutos • Redução dos agrotóxicos: 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio em 1 litro de agua. Deixar sob imersão por 30 minutos  Inserir cereal (aveia) ás frutas como forma de variar o cardápio. Evitar a oferta de cereais integrais por reduzirem a absorção de ferro e zinco (fitatos, fibras.. BLW (desmame da criança)  As frutas devem ser oferecidas in natura, sob a forma de papas e sucos.  Respeitar as características regionais, custo, estação do ano e a presença de fibras (nenhuma fruta é contraindicada).  Os sucos naturais administrados no copo, de preferência após as refeições principais, em dose máxima de 100 ml/dia. ALMOÇO E JANTAR Refeição principal: cereal ou tubérculo, leguminosas, proteína animal e hortaliças Óleo vegetal (azeite, soja e canola)  A primeira papa salgada deve ser oferecida a partir do sexto mês, no horário de almoço ou jantar, completando-se a refeição com o leite materno, enquanto não houver boa aceitação.  A segunda papa será oferecida a partir do sétimo mês de vida. Os alimentos podem ser preparados juntos, porém oferecidos separadamente Quantidade é a criança que determina (respeitar a saciedade da criança) Iniciar pequena quantidade de cada alimento, aproximadamente uma colher de chá, e aumentar a quantidade a medida que a criança demonstre desejo e se acostume com o alimento Práticas responsivas= pais indentifiquem e respeitem os sinais de fome e saciedade, incentivem que lactente seja ativo e interativo durante refeições 

ALIMENTAÇÃO: Deve-se introduzir os alimentos gradualmente, sendo que, aos 7 meses, tal refeição já deve conter alimentos dos seguintes grupos: • cereais ou tubérculos; • leguminosas; • carne (vaca, frango, porco, peixe ou vísceras, em especial o fígado); • hortaliças (verduras e legumes).  Óleo vegetal (preferencialmente de soja) deve ser usado em menor quantidade, assim como se deve evitar caldos e temperos industrializados    

    EVITAR:   

A consistência dos alimentos deve ser progressivamente elevada, evitando-se a administração de alimentos muito diluídos (baixa densidade calórica). Crianças que não recebem alimentos em pedaços até os 10 meses apresentam, posteriormente, maior dificuldade de aceitação de alimentos sólidos. Por volta dos 8 a 9 meses a criança pode começar a receber a comida da família, ainda amassada, dependendo do seu desenvolvimento neuropsicomotor. Orientar a família que a criança tem capacidade de auto-regular sua ingestão alimentar e que os pais são “modelos” para a criança e, portanto, hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis devem ser praticados por todos os membros da família. Desde o início é importante que a oferta da alimentação complementar ocorra junto com as refeições da família (comer junto e não dar de comer) A partir do momento que começar a alimentação complementar é importante que a agua seja oferecida nos intervalos. Suco não deve ser introduzido no 1° ano de vida (suco tem picos de glicose) GELATINA TAMBEM NÃO DAR (corante, açúcar ..) Açúcar, sal, suco de fruta e mel = não oferecer nos 1° ano de vida Alimentos industrializados pré-prontos; Refrigerantes; Café e chás;

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SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2      LEGUMES: 

Embutidos; Enlatados; doces; Água de coco, como substituo da água; No primeiro ano de vida não usar mel (Clostridium botulinum).

são vegetais cuja parte comestível não são folhas. Por exemplo: cenoura, beterraba, abóbora, chuchu, vagem, berinjela, pimentão. VERDURAS:  são vegetais cuja parte comestível são as folhas. Por exemplo: agrião, alface, taioba, espinafre, acelga, almeirão, couve, repolho, rúcula e escarola. TUBÉRCULOS:  são caules curtos e grossos, ricos em carboidratos. Por exemplo: batata, mandioca (macaxeira ou aipim), cará (inhame). O ovo inteiro (clara e gema) pode ser introduzido, sempre cozido, após o sexto mês. CARNE, picada ou desfiada, na quantidade de 50 a 70 g/dia (para duas papas) não deve ser retirada após o cozimento.  Sempre que possível, diversificar o tipo de proteína animal consumido ao longo da semana. 





Recomenda-se que os alimentos sejam oferecidos separadamente, para que a criança identifique os vários sabores e, dessa forma, aceite-os. Não se deve acrescentar açúcar ou leite nas papas (na tentativa de melhorar a sua aceitação), pois podem prejudicar a adaptação da criança às modificações de sabor e consistência das dietas A exposição freqüente a um determinado alimento facilita a sua aceitação. Em média, são necessárias de 8 a 10 exposições ao alimento para que ele seja aceito pela criança.

CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS • Diante da impossibilidade do aleitamento materno, devese utilizar uma fórmula infantil que satisfaça as necessidades do lactente (SBP). • Antes do sexto mês, deverá ser utilizada uma fórmula de partida para lactentes (primeiro semestre); a partir do sexto mês, recomenda-se uma fórmula de seguimento para lactentes (segundo semestre). •Para as crianças que usam fórmulas infantis, a introdução de alimentos não-lácteos poderá seguir o mesmo preconizado para aquelas em aleitamento materno exclusivo (a partir dos 6 meses). Leite de vaca é inadequado para uso antes de 12 meses de vida: Para cada mês de uso do leite de vaca a partir do 4º mês de vida ocorre queda de 0,2 g/dL nos níveis de hemoglobina da criança.  O consumo excessivo de proteínas na fase de alimentação complementar, e não de carboidratos e lipídeos, relacionava-se com maior adiposidade aos 7 anos de idade. ALIMENTAÇÃO PARA LACTENTES      RECUSA ALIMENTAR –

ENTRE 1 E 2 ANOS Manter aleitamento materno Comida da família Não substituir almoço e jantar por leite Estimular iniciativa para comer sozinho Refeições à mesa com ambiente agradável, sem distração.

Gabriela Castro

SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2 A queixa de recusa alimentar é muito freqüente no segundo ano de vida, quando a velocidade de crescimento diminui bastante em relação ao primeiro ano e, conseqüentemente, diminuem também as necessidades nutricionais e o apetite. 1º ano: 7 kg e 25 cm 2º ano: 2 kg e 10 cm As crianças devem ser estimuladas a comer vários alimentos, com diferentes gostos, cores, consistência, temperaturas e texturas. • A dependência de um único alimento, como o leite, ou o consumo de grandes volumes de outros líquidos, como o suco, pode levar a um desequilíbrio nutricional 

SUPLEMENTO DE FERRO FERRO OMS: “a suplementação profilática de ferro medicamentoso para lactentes deve ser realizada de maneira universal, em regiões com alta prevalência de anemia carencial ferropriva, na dose diária de 12,5 mg a partir do sexto mês de vida”. FERRO NA DIETA • Além da prevenção medicamentosa da anemia ferropriva, deve-se estar atento para a oferta dos alimentos ricos ou fortificados com ferro (cereal, farinha e leite). • O ferro pode ser encontrado sob duas formas: heme (boa disponibilidade: carnes e vísceras) e não-heme (baixa disponibilidade: leguminosas, verduras de folhas verde escuras).

OBSERVAÇÃO  Para melhorar a absorção do ferro não-heme, deve-se introduzir os agentes facilitadores, como carnes e vitamina C, e evitar os agentes inibidores, como refrigerantes e chás.  O cálcio pode reduzir a absorção de ferro em até 60%, sendo recomendada a redução no consumo de alimentos lácteos junto às refeições contendo ferro heme - de origem animal. NUTRIÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ALIMENTAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR (2-7 ANOS) Características do comportamento alimentar:  Redução das necessidades nutricionais e do apetite devido redução da velocidade de crescimento  Apetite variável: quantitativa e qualitativa  Neofobia (medo de novos alimentos). Criança recusar alimentos novos que não fazem parte do dia dela  Preferência “natural” pelos doces. Leite tem lactose  Rejeição aos sabores amargos ou azedos  As preferências por sabores são desenvolvidas através de um processo de aprendizagem.  Variável conforme: o Condição psíquica, comer mais em festas, natal, réveillon. Adrenalina e cortisol diminuem apetite o Temperatura ambiental, inverno come mais o Refeições anteriores. Condutas a seguir:  Respeitar a criança. o Não forçar, chantagear ou castigar. o Preferencias  Ambiente de paz  Substituir alimentos.  Criança à mesa.  Cuidado com engasgos.  Horários fixos. A partir de 2 anos estabelecer rotina com horários fixos  Não substituir refeições por lanches.  Oferecer pequenas quantidades. Criança com 3 a 4 anos crianças já servem próprio prato

Gabriela Castro

SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE I 2018/2 Controlar a ingestão de líquidos durante refeições. Sobremesa não é recompensa. A partir de 2 anos não restringir tanto, mas deve desaconselhar alimentos que não são saudáveis  Refrigerantes, salgadinhos e guloseimas não devem ser proibidos, mas oferecidos em situações especiais e eventuais  Envolver a criança no preparo dos alimentos.  Evitar monotonia alimentar.  Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, zinco, vitaminas A e D.  Evitar excesso de gordura saturadas, sal, açúcar e soja. Alimentar a criança não significa apenas dar-lhe comida, mas aproximar-se afetivamente dela para que mãe e filho possam, ambos, se deleitar com as repercussões físicas, mentais e emocionais que nortearão o importante momento da alimentação 

Criança é seletiva, só quando é demais pode ser sinal de autismo quando envolve muitos pontos ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR Características da fase escolar  Atividade física mais intensa  Ganho ponderal mais acentuado  Maior independência  Influência de amigos  Ensinamentos na escola  Dentição Pesquisa de orçamento familiar:  1974 2002/03: o Redução no consumo de arroz (20%), feijões (30%), raízes e tubérculos (30%), peixes (50%) e ovos (84%). o Aumento no consumo de embutidos (300%), refeições prontas (80%) e biscoitos (400%). O consumo de:  Refrigerantes, sucos artificiais e bebidas à base de soja nos horários das refeiçõe...


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