Venóclise - Enfermagem PDF

Title Venóclise - Enfermagem
Author Débora Maria da Xavier
Course Semiologia e Semiotécnica 1
Institution Universidade Federal de Pernambuco
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Summary

Neste documento você poderá verificar os materiais necessários e o passo a passo para realização do procedimento em questão. Espero que seja útil!...


Description

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I Discente: Débora Maria da Silva Xavier RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – VENÓCLISE Introdução Venóclise é um procedimento em que se introduz uma agulha ou cateter em uma veia periférica com o objetivo de infundir grande volume de líquido dentro da veia, tendo como finalidade reestabelecer o volume sanguíneo nos casos de hemorragia, choque ou desidratação, administrar medicamentos, manter e repor reservas orgânicas de água, eletrólitos e nutrientes, restaurar equilíbrio ácido-básico ou manter veia para administração de medicamentos EV. A venóclise pode ser estabelecida por cateter de ponta de aço, conhecido como “escalpe” e cateter de plástico, com uma agulha que funciona como mandril, conhecido como “Jelco” ou “Abbocath”. Para crianças ou idosos deve-se utilizar o Jelco de 24g e para adultos de 20 a 22g. A infusão de líquidos via EV apresenta vantagens e desvantagens: Vantagens:  Efeito imediato;  Administração de grande volume de líquido;  Administração de líquidos ou medicamentos de forma contínua;  Via para medicamentos que precisam de diluição. Desvantagens:  Risco de choque pirogênico;  Risco de infiltração do medicamento fora da veia;  Risco de infecções se houver lesão da pele com contato direto com a circulação ou em razão de falha na técnica asséptica. Alguns cuidados devem ser tomados:  Retirar a venóclise na presença de sinais como flebite (inflamação na veia), que torna o local dolorido e com hematoma;  Não se deve puncionar veias esclerosadas, por deficiência circulatória; nas infiltrações de soro (soroma) retirar logo o soro, aplicar compressas mornas e orientar elevação do membro. OBS.: Para se evitar a flebite, deve-se ficar atento aos prazos de utilização do material. O cateter simples, o jelco, pode permanecer, estando o local normal, por até 72 horas. Para os escalpes, o prazo é mais curto, de 24 horas, por essa

razão sugere-se que o escalpe seja utilizado apenas para infusão de medicamentos de duração rápida, por exemplo, quando o cliente necessita de apenas algumas horas de repouso e soroterapia ou para coleta de sangue.

Materiais a serem utilizados: 1. Bandeja devidamente higienizada; 2. Frasco de soro com solução prescrita; 3. Cateter ou escalpe, conforme o tempo de medicação a ser infundida, ficando atento ao calibre a ser utilizado; 4. Recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%. 5. Suporte para frasco de soro; 6. Seringa e agulha esterilizada; 7. Garrote devidamente higienizado conforme técnica; 8. Adesivos para fixação do cateter ou esparadrapo em tiras (identificados com o nome do paciente, nome da solução, a hora e assinatura do profissional); 9. Equipo de soro; 10. Luvas para procedimento; 11. Identificação do soro (Nome do paciente, leito e quarto, nome e volume da solução, nome e quantidade das medicações acrescidas, mínimo de gotas por minuto, início e termino da soroterapia, data e horário, assinatura do funcionário que instalou). Técnica:  Lavar as mãos conforme técnica;  Observar as características da solução contida no frasco;  Limpar e em seguida abrir o frasco de solução;  Acrescentar a medicação prescrita, obedecendo os princípios de assepsia;  Conectar o equipo de soro (previamente higienizado) no frasco;  Retirar o ar do equipo, escorrendo o soro até a extremidade livre do equipo;  Proteger a extremidade livre do equipo;  Colocar os materiais na bandeja;  Verificar pela prescrição: nome do medicamento, data, horário, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;  Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente, e escolha um membro de menor utilização;  Pendurar o frasco no suporte de soro, junto ao leito do paciente;  Calçar luvas de procedimento;  Deixe o paciente sentado ou deitado, mas é importante que o membro a ser puncionado esteja apoiado;  Garrotear o membro para facilitar a visualização da veia a ser puncionada com cerca de dez centímetros de distância do local a ser utilizado e não demorar mais que um minuto;

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Puncionar a veia conforme técnica de medicações endovenosas (bisel para cima e a agulha num ângulo de 15º), que na soroterapia faz uso de escalpe ou abbocath (cateter); À medida que for inserindo na veia deve-se ir puxando a agulha; Colocar o escalpe ou abbocath ao equipo de soro, após puncionar a veia; Fixar o cateter intravenoso ou escalpe, com esparadrapo (que devem estar sempre limpos, e devem ser trocados ao menor sinal de sujidade, sangue, umidade e secreções); Desclampear o equipo de soro; Graduar o número de gotas prescritas; Certificar-se de que o soro está correndo na veia; Deixar o paciente em posição confortável e o ambiente em ordem; Colocar o material na bandeja e encaminhá-lo para a sala de medicação onde será desprezado em caixa de material cortante; Desprezar as luvas de procedimento; Lavar as mãos;...


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