Title | Administração em enfermagem |
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Author | Bruna Magno |
Course | Gerencia da qualidade |
Institution | Universidade do Estado do Pará |
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assunto recorrente em provas de concurso...
Administração em enfermagem Sobre os princípios do sistema de informação em saúde: - Possui flexibilidade para ser capaz de identificar problemas e recursos relevantes ao nível local. - Apresenta especificidade e capacidade de discriminação de informações, com mapas e bancos de dados informatizados. - Possibilita a participação efetiva dos profissionais, evitando sobrecarrega na tarefa de coleta de dados.
Inovação pode ser definida como a geração, desenvolvimento e implementação de novas ideias, objetos ou práticas por pessoas que, ao longo do tempo, se engajam em relações com outras dentro de um contexto institucional. É entendida como qualquer tipo de mudança ou novos desenvolvimentos nos seguintes aspectos: estrutura física, serviços, recursos humanos e materiais, marketing.
O enfermeiro, por assumir o gerenciamento das unidades de atendimento, tem papel preponderante no que diz respeito à determinação do material necessário à consecução da assistência. Nesse sentido é correto afirmar que: faz parte das atribuições do enfermeiro atuar na definição das especificações técnicas do material, estabelecimento do quantitativo necessário, análise da qualidade, processo de compra e estabelecimento de controle e avaliação. Em relação ao gerenciamento de recursos físicos e ambientais na área de Enfermagem é correto afirmar que uma unidade, especificamente, compreende o espaço físico determinado e especializado para o desenvolvimento de atividades assistenciais, caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas.
O processo administrativo é a estrutura organizadora do gerenciamento e liderança em enfermagem e é composto pelas seguintes etapas: planejamento, organização, contratação de funcionários, direção e controle.
Na administração, a teoria dos dois fatores de Herzberg é a teoria proposta por Frederick Herzberg que aborda a situação de motivação e satisfação das pessoas. O objetivo era entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. Nesta teoria, Herzberg afirmava que existiam dois fatores que afetavam o individuo: "Fatores motivacionais"/ INTRÍNSECOS (que levam a satisfação): a satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo. São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização; "Fatores higiênicos"/ EXTRÍNSECOS (que levam a insatisfação): São fatores administrados e decididos pela empresa, estão fora do controle das pessoas. Os principais fatores são: salário, tipos de supervisão, condições físicas e
ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamento interno etc
Uma pesquisa de Clima Organizacional proporciona a análise da organização a respeito do seu ambiente, assim como sobre o conjunto de condições que caracterizam o estado de (in)satisfação dos empregados na empresa.
Logo, é uma valiosa ferramenta de Gestão Estratégica, pois permite a análise interna e externa da organização e o acompanhamento do estado de satisfação e comprometimento dos funcionários. Esse tipo de pesquisa constitui em um excelente instrumento de feedback e de intervenção organizacional, contribuindo para o conhecimento do funcionamento da empresa. O clima organizacional representa o ambiente que existe em uma organização que condiciona o comportamento dos seus membros, logo, os sentimentos que as pessoas compartilham a respeito da organização, tanto positiva como negativamente, afetam o comportamento humano dos colaboradores. Assim, o clima organizacional é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa. A Pesquisa de Clima Organizacional é: "um levantamento de opiniões que caracteriza uma representação da realidade organizacional consciente, uma vez que objetiva retratar o que as pessoas acreditam estar acontecendo em determinado momento na organização. Dessa forma, o papel deste tipo de pesquisa é tornar claras as percepções dos funcionários sobre itens que, caso apresentem distorções indesejáveis, podem acabar afetando negativamente o nível de satisfação destes funcionários na situação de trabalho" (CODA,1992).
AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DE QUALIDADE
Análise de SWOT A versão em português da sigla SWOT é conhecida como FOFA, que representa a abreviação de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Essa é uma técnica administrativa utilizada para explorar e definir diversos aspectos de um produto ou projeto. A análise SWOT muito utilizada para aprimorar os diferenciais competitivos da empresa diante do mercado e também para corrigir as suas falhas, que podem prejudicar o empreendimento a médio ou longo prazo.
Diagrama de Ishikawa Muito conhecido também pelos termos Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Espinha de Peixe, essa é uma ferramenta bastante utilizada em empresas para se encontrar a causa de problemas específicos.
O diagrama de Ishikawa é composto por uma linha horizontal principal que define o problema em questão, com ramos que se separam para as laterais, exibindo as causas do problema. Desses ramos, saem pequenas ramificações que são consideradas as subcausas do problema. A aparência final é semelhante a uma espinha de peixe, por isso o nome.
Diagrama de Pareto A ferramenta apresenta — de forma direta e objetiva — a distribuição dos itens, organizando-os de acordo a frequência de sua ocorrência. Em outras palavras, o Diagrama de Pareto é utilizado para definir as prioridades dos problemas dentro de uma empresa, determinando a sua frequência no processo. Assim, é possível encontrar a principal causa de um determinado problema de forma rápida e eficaz. Essa ferramenta mostra para onde é se deve direcionar esforços a fim de se obter mais qualidade; seja nos processos, produtos ou sistemas.
Ciclo PDCA O conceito do Ciclo PDCA é bem simples, consistindo em quatro etapas: PLAN (Planejamento) – Na primeira etapa, é necessário que as metas e objetivos sejam traçados para alcançar os objetivos definidos; Do (Execução) – Nessa etapa, coloca-se o planejamento em execução. É importante fazer um mapeamento de todo o processo, para que a análise e verificação dos resultados possa ser realizada posteriormente; Check (Verificação) – É momento de analisar os resultados alcançados, observar se houve diferenças, não somente quanto ao esperado, mas também se ficou registrado algum desvio de qualidade; Act (Ação) – Aqui, as causas dos desvios de qualidade ou resultados negativos são detectadas e as ações corretivas são tomadas, reiniciando um novo ciclo.
Fluxograma (ou Workflow) Sua aparência é semelhante à de um diagrama e ele é utilizado para apresentar o fluxo e etapas específicas de um processo. Geralmente, figuras geométricas e setas indicativas fazem parte de sua composição. O fluxograma é comumente utilizado para descrever cada passo de um determinado processo, indicando rumos a tomar e responsáveis por cada etapa. Brainstorming: em português, significa tempestade de ideias e é uma técnica usada para gerar ideias dentro de um grupo de pessoas através de soluções interessantes e criativas para resolver o problema; Benchmarking: ferramenta que faz a comparação entre os processos de uma empresa com outras empresas bem-sucedidas. Ao final, todas as ideias são analisadas;
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
A informação é o produto obtido a partir de uma determinada combinação de dados, da avaliação e do juízo que fazemos sobre determinada situação. É um importante recurso para subsidiar o processo de tomada de decisão, de planejamento, de execução e de avaliação das ações desencadeadas.
Situação de saúde é o conhecimento, a interpretação que um ator social produz para agir e transformar a qualidade da vida da população de um determinado território. Território este historicamente produzido e em permanente processo de transformação.
Um indicador é uma representação numérica ou não que, considerando nossas referências e critérios, nos permite, a partir da “preferência” que damos a determinados eventos (atividades realizadas, ocorrência de doenças), produzir informações visando a elaborar um conhecimento (quantitativo e/ou qualitativo) sobre uma determinada situação, com o propósito de tomar decisões e agir para transformar a realidade compreendida no espaço indicado.
PRINCÍPIOS GERAIS DO SIS - Utilizando o saber epidemiológico, produzir informações que garantam uma avaliação permanente das ações executadas e do impacto sobre a situação de saúde. - Produzir informações compatíveis com as necessidades exigidas pelo processo de gestão, considerando as competências das diferentes esferas de governo (União, Estados e Municípios). - Justificar previamente qualquer dado a ser coletado, garantindo qualidade e clareza dos mecanismos de produção das informações. - Garantir que aqueles que produzem os dados sejam usuários das informações Geradas. - Garantir mecanismos que viabilizem a disseminação e a utilização efetiva das informações produzidas. - Garantir à população o direito ao acesso às informações, garantindo mecanismos contínuos de divulgação, utilizando recursos comunicacionais adequados. - Respeitar o direito do cidadão à privacidade quanto às informações relacionadas à sua saúde.
Eficiência: utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, evitando “desperdícios”; (RECURSOS DE SAÚDE) Eficácia: através das ações produzidas alcançar os melhores resultados possíveis, principalmente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) e à concentração (número de ações oferecidas a cada pessoa). (AÇÕES DESENVOLVIDAS) Efetividade: obter transformações concretas na situação de saúde, coerente com os objetivos propostos pela gestão. (IMPACTO SOBRE A SITUAÇÃO DE SAÚDE)
Formular indicadores de boa qualidade é um grande desafio. Segundo Jordan Filho (...) um indicador deve possuir as seguintes qualidades: 1. Simplicidade: deve ser fácil de ser calculado; 2. Validade: deve ser função da característica que se deseja medir; 3. Disponibilidade: deve usar dados habitualmente disponíveis ou de fácil obtenção; 4. Robustez: deve ser pouco sensível às deficiências dos dados necessários à sua construção; 5. Sinteticidade: deve refletir o efeito do maior número possível de fatores; 6. Discriminatoriedade: deve possuir um alto poder discriminatório para vários níveis de condições de saúde e indicar alterações que ocorram com o tempo; 7. Cobertura: deve referir-se, tanto quanto possível, a cada país ou território como um todo, permitindo que através da comparação possa-se chegar a uma avaliação.
A organização da produção de informações de um modo sistematizado, pode ser sintetizada nos seguintes processos: coleta de dados: geração e registro dos dados devidamente padronizados (por exemplo: a definição do que é um primeira consulta deve ser a mesma para todo o sistema de saúde); processamento dos dados: recepção, codificação, tabulação, cálculos básicos (por exemplo: totalizações), controle de erros e inconsistências (por exemplo: câncer de colo do útero numa pessoa do sexo masculino), armazenamento, manutenção, recuperação e disponibilização dos dados; produção e disseminação das informações: tratamento dos dados segundo as necessidades de informação demandadas: cálculo de indicadores, elaboração de gráficos, mapas temáticos e outros formatos de apresentação das informações produzidas. Deve responsabilizar-se também pela definição e operacionalização de mecanismos para disseminação destes produtos, considerando as competências, as necessidades e o formatos mais adequados para os diferentes “usuários”.
Ao planejar a implantação ou a implementação (aperfeiçoamento) de um SIS é importante considerar os seguintes aspectos: Aspectos institucionais: caracterização clara do modelo de atenção à saúde que serve como referência para a instituição e dos objetivos prioritários definidos frente à situação atual da implementação desse modelo; Aspectos operacionais: caracterização do processo de trabalho para produção das diversas atividades (consulta médica, controle de estoque, gerenciamento das unidades de saúde etc.) desenvolvidas pelas diferentes unidades operacionais que compõem o Sistema de Saúde; Aspectos organizacionais: dimensionamento dos diferentes componentes da estrutura do Sistema de Saúde, ou seja, recursos humanos, físicos, materiais, financeiros, orçamentários, equipamentos e insumos.
Sistemas de Informações Operacionais: geram informações sobre as atividades de rotina realizadas pelas diversas unidades de produção ou operacionais (laboratório, almoxarifado, unidade de saúde, setor de finanças etc.). Utilizam mecanismos pré-estabelecidos, testados e normatizados para coleta, processamento, armazenamento, padronização, validação, recuperação e análise dos dados.
Sistemas de Informações Gerenciais ou Estratégicas: geram informações voltadas para uma avaliação permanente das respostas que estão sendo produzidas e do impacto obtido sobre a situação de saúde. Utilizam dados e informações gerados pelas diversas unidades operacionais e também aqueles procedentes de outros órgãos, como, por exemplo, o IBGE. Trabalham com informações consideradas estratégicas que interessam, não só a cada unidade, mas ao Sistema de Saúde como um todo.
Estudos especiais (ou levantamentos rápidos da situação): objetivam levantar dados para análise e avaliação de situações não rotineiras. Não utilizam mecanismos sistematizados para processamento dos dados coletados. Para analisar estes dados podem ser utilizados programas como o Epi Info2 ou outros gerenciadores de bancos de dados. Ocasionalmente, esses estudos podem apontar a necessidade de inclusão de determinados dados nos sistemas de rotina e/ou gerenciais....