Consulta de enfermagem em Puericultura 0 a 6 meses PDF

Title Consulta de enfermagem em Puericultura 0 a 6 meses
Author Matheus Paris
Course Saúde Coletiva
Institution Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Pages 6
File Size 266.9 KB
File Type PDF
Total Downloads 47
Total Views 178

Summary

Consulta de enfermagem em Puericultura 0 a 6 meses...


Description

ROTEIRO CONSULTA DE PUERICULTURA: Crianças de 0 a 6 meses

Observações – Orientações aos acadêmicos -Indicação de Consulta (Segundo MS): - Até 1ª ano de vida  mínimo de 7 consultas de rotina: 1ª semana; 1º mês; 2º mês; 4º mês; 6º mês; 9º mês; 12º mês; -Verificar prontuário da criança (verificar possíveis consultas em urgência, pronto atendimento, intercorrências; ver dados da consulta anterior, avaliar resultados de exames, acompanhar a evolução); -Lavar as mãos e organizar o ambiente onde vai realizar a consulta (limpar a maca, cobrir a balança com papel toalha, etc;); -Preencher a carteirinha da criança, gráficos, verificar imunizações; etc; - Observar sempre os sinais de ALERTA***: alteração dos dados de sinais vitais, recusa alimentar, vômitos, convulsões ou apneia, letargia ou inconsciência, febre de origem indeterminada (37,5°C ou mais), diurese ausente, ausência de eliminação intestinal, atraso no crescimento e desenvolvimento, sinais de síndrome do bebê sacudido (hemorragia retiniana, fraturas múltiplas, e sinais de hematoma subdural).



ENTREVISTA/ ANAMNESE: -Como seu bebê está? - Como vocês (mãe/filho) passaram desde a última consulta? - Teve, está com algum problema? Alguma coisa que você queira me contar?

-ALIMENTAÇÃO: (LM, outro tipo de leite, marca). - Dificuldade de amamentar, fissura, dor na mama? - Usa fórmula? Qual? Mamadeira? Higiene mamadeira? Chá? Açúcar? Verificar se a diluição da fórmula está de acordo com a indicação do fabricante. (Se uso de leite de vaca, atentar para o preparo/diluição correta do leite se criança de 4 meses de idade ou menos) -Outros alimentos? Quais? Consistência? Quantidade? Frequência? -Uso do sulfato Ferroso? (1mg/kg – 1gt por kg a partir dos 6 meses até os 2 anos; em prematuros e RN baixo peso receber a partir do 30º dia após nascimento e 2mg/kg por mais um ano); -Uso do Adtil? (2 gotas uma vez ao dia. (21 dias até os 12 meses); LEMBRETES: Volume e frequência da refeição láctea para crianças não amamentadas, de acordo com a idade Idade Volume Nº de refeições por dia Até 30 dias Entre 60 e 120 ml De 6 a 8 De 30 a 60 dias Entre 120 e 150 ml De 6 a 8 De 2 a 4 meses Entre 150 e 180 ml De 5 a 6 De 4 a 8 meses Entre 180 e 200 ml De 2 a 3 ** Para as crianças não amamentadas, deve-se oferecer água nos intervalos entre as refeições de leite; Alimentação de crianças com leite de vaca

-Crianças menores de 4 meses -Diluir o leite de vaca integral, e acrescentar 1 colher de chá de óleo, conforme orientações abaixo; -A partir do segundo mês de vida, oferecer suplementação de vitamina C (30 mg/dia); -Se a criança não estiver em aleitamento materno exclusivo, a suplementação profilática de ferro (1mg de ferro elementar por kg de peso/dia) poderá ser realizada a partir dos quatro meses de idade, juntamente com a introdução dos alimentos complementares, até a criança completar 24 meses; -Oferecer água entre as refeições;

-Crianças maiores de 4 meses -A partir do quarto mês de vida não é mais necessário diluir o leite de vaca integral -A partir do quarto mês de vida deve-se iniciar a introdução dos alimentos complementares (conforme esquema abaixo para crianças não amamentadas e que não fazem uso de fórmula infantil). -Oferecer água entre as refeições; -O consumo máximo de leite não deve ultrapassar 500ml por dia. OBS: Com a diluição, há diminuição de energia e ácido linoleico, sendo necessário o acréscimo de óleo (1 colher de chá para cada 100 ml) para melhorar sua densidade energética. Após completar quatro meses de idade o leite integral líquido não deverá ser diluído e nem acrescido do óleo, já que nessa idade a criança não amamentada receberá outros alimentos.

Diluição e reconstituição do leite para crianças menores de quatro meses não amamentadas Reconstituição do leite em pó integral: 1 colher das de sobremesa rasa para 100ml de água fervida + 1 colher de chá de óleo; 1 ½ colher das de sobremesa rasa para 150 ml de água fervida + 1 ½ colher de chá de óleo;. 2 colheres das de sobremesa rasas para 200 ml de água fervida + 2 colheres de chá de óleo; Preparo do leite em pó: primeiro , diluir o leite em pó em um pouco de água tratada, fervida e filtrada e, e, em seguida, adicionar a água restante necessária e o óleo;. Diluição do leite integral fluido: 2/3 de leite fluido + 1/3 de água fervida; 70ml de leite + 30 ml de água = 100 ml (+ 1 colher de chá de óleo) 100ml de leite + 50 ml de água=150 ml (+1 ½ colher de chá de óleo) 130ml de leite + 70 ml de água = 200 ml (2 colheres de chá de óleo);.

Esquema alimentar CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS Nascimento até completar 4 meses

Ao completar 4 meses Leite

Alimentação láctea

Papa de fruta Papa salgada Papa de fruta e Leite Papa Salgada Leite

CRIANÇAS AMAMENTADAS Nascimento até Ao completar 6 meses completar 6 meses Leite materno por livre demanda Papa de fruta Leite Materno Exclusivo e Papa salgada Livre demanda Papa de fruta Leite Materno

-HIGIENE ORAL: Uso de chupetas (higiene) e mamadeiras (limpeza e higiene) -Bebês sem dente – limpeza com gaze ou fralda limpa – embebida em água potável. Passar delicadamente na gengiva e em toda a mucosa oral do bebê pelo menos uma vez ao dia; Bebês em fase de erupção dos incisivos (6 a 18 meses): gaze ou fralda umedecida em agua potável, duas vezes ao dia; -CHORO, CÓLICAS: (Em geral a cólica se inicia por volta de 3 semanas e vai até o 3º mês. Verificar e orientar sobre alimentação da mãe; orientar sobre massagens/exercícios n bebê);

-ELIMINAÇÕES: Vesicais e intestinais; Quantas vezes ao dia? (Cor, quantidade, aspecto)

-HIGIENE: (Periodicidade dos banhos, temperatura da água, lavar cabelos, troca de fraldas, uso de lenço umedecido; se assadura: orientações sobre marca de fralda, pomada com oxido de zinco;). -PADRÃO DE SONO E REPOUSO: (dorme durante o dia? Quantas horas? Durante à noite dorme bem? Acorda quantas vezes? Posição que bebê dorme, onde e com quem dorme? ). **Orientar cabeceira elevada no caso de refluxo;

LEMBRETE: Quantidade de horas de sono e a quantidade de sonecas durante o dia diminuem ao longo dos meses de vida; Idade Horas de sono Total de Horas 1 semana ~ 9 h de sono noturno + 7 h de cochilos diurnos 16h 1 mês ~ 9 h de sono noturno + 6 h de cochilos diurnos 15h 3 meses ~ 10 h de sono noturno + 5 h de cochilos diurnos 15h 6 meses ~ 11 h de sono noturno + 3 h de cochilos diurnos 14h Solve your child’s sleep problems, New York, 1985, Simon & Schuster (Wong – 7ª edição pg 86)

-IMUNIZAÇÃO: (Verificar marca/Cicatriz da BCG); Idade

Vacina

Doses

Doenças Evitadas

Pentavalente (DTP/Hib/HB) 2 meses

Inativada Poliomielite (VIP) Rotavirus

Difteria, Tétano, coqueluche, haemofilus, hepatite B

1ª dose

Pneumocócica 10- valente 3 meses

Meningocócica C

Inativada Poliomielite (VIP) Rotavirus

1ª dose

6 meses

Meningocócica Pentavalente (DTP/Hib/HB)

Inativada Poliomielite (VIP) Campanhas: Menores que 5 anos

Meningite tipo C Difteria, Tétano, coqueluche, haemofilus, hepatite B

2ª dose

Pneumocócica 10- valente 5 meses

Diarréia por Rotavírus Pneumonias, Meningites, Otites, Sinusites

Pentavalente (DTP/Hib/HB) 4 meses

Poliomielite

Poliomielite Diarréia por Rotavírus Pneumonias, Meningites, Otites, Sinusites

2ª dose 3ª dose

Meningite tipo C Difteria, Tétano, coqueluche, haemofilus, hepatite B

Poliomielite

Poliomielite

EXAME FÍSICO: -DADOS ANTROPOMÉTRICOS: Peso: Perímetro Cefálico:

Comprimento/Altura:

IMC

Perímetro Torácico

LEMBRETE: Idade Perímetro Cefálico Média de ganho de Peso; Comprimento 1º mês 700g/mês (25 a 30 gramas/dia) 2,0 cm/mês 2,0 cm 2º mês 700g/mês (25 a 30 gramas/dia) 2,0 cm/mês 2,0 cm 3º mês 700g/mês (25 a 30 gramas/dia) 2,0 cm/mês 2,0 cm 4º mês 600g/mês (20 gramas /dia) 2,0 cm/mês 1,0 cm 5º mês 600g/mês (20 gramas /dia) 2,0 cm/mês 1,0 cm 6º mês 600g/mês (20 gramas /dia) 1,5 cm 1,0 cm ** avaliação do crescimento é feita de acordo com a idade corrigida*, através da avaliação do Peso, do Comprimento (corrigir até aos 2 anos) e do Perímetro Cefálico (corrigir até aos 18 meses). Após os 2 anos de idade deixa-se de usar o termo idade corrigida.

*Idade corrigida = [Idade Real – (40 semanas ─ Idade Gestacional)]  Resultado em semanas Tópicos exame físico

Ações específicas

INSPEÇÃO GERAL

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PSICOAFETIVO PELE FACE CRÂNIO PESCOÇO

OLHOS

ORELHAS E AUDIÇÃO NARIZ BOCA

TÓRAX

ABDOMEN

- Avaliar a postura das crianças, até o primeiro mês a cabeça é dirigida para um dos lados, após o 1º mês a criança presta atenção nos acontecimentos, acompanha com os olhos, e próximo aos 6º mês sustenta a cabeça. - Avaliar os membros, mãos fechadas, membros fletidos. - Observar se há batimento de asas nasais, esforço respiratório, cianose de extremidade e central, tiragem intercostal ou diafragmática e sons emitidos. - Avaliar o estado de vigília, alerta, sonolento, choroso, sono leve, profundo. - Sinais de desidratação e/ou hipoglicemia: pouca diurese, anúria, má ingestão, vômito, recusa alimentar, letargia, hipoatividade. - Temperatura axilar com variação entre 36,4 ºC e 37,5º C. - Presença de sujidade na face, cabeça, dobras, cavidade oral e nasal. - Presença de mancha mongólica, lesões, hematomas. - Abdômen globoso, presença de hérnia umbilical, cicatriz; - Observar relacionamento mãe/cuidador com a criança, interação entre eles. - Observar a presença de edema, palidez, cianose, icterícia** (ver lembrete zonas de Kramer), pele marmórea, assadura, pústulas, sudorese, bolhas palmo-plantares (sífilis). - Verificar hidratação, turgor, se está lisa e macia. - Pode-se encontrar mancha mongólica (normal). - Observar se tem alguma má formação, assimetria, deformidade, aparência sindrômica. - Examinar as fontanelas, anterior – bregmática fecha entre o 9º e 18º mês. A posterior fecha até o 2º mês. - Observar formato do crânio. - Observar carótidas, tireoide, linfonodos ingurgitados, mobilidade. - Avaliar assimetria facial - Avaliar se as pupilas são foto reagentes, isocóricas, anisocóricas. - Presença de conjuntivite (pálpebras edemaciadas), secreção purulenta evidencia conjuntivite sendo importante avaliar infecção. - Observar se há presença de estrabismo e nistagmo, em se tratando de estrabismo congênito raramente seu diagnóstico é feito antes dos seis meses. - O exame do reflexo vermelho deve ser realizado no RN até os 3 meses de idade, para a detecção precoce de catarata congênita. - Avaliar simetria das orelhas, presença de cerume, deformidades, anomalias. - Observar se a criança acompanha o barulho, se presta atenção. - Verificar a acuidade auditiva, observar os movimentos de piscar os olhos, susto ou direcionamento da cabeça em resposta a um estímulo sonoro. - Observar a forma, presença de secreção, obstrução, anormalidades. - Alterações morfológicas, presença de lábio leporino, fenda palatina, dificuldade de pega. - Observar úvula, tamanho da língua, palato, freio lingual, coloração dos lábios, hidratação, dentes, lesões, candidíase, higiene. - Avaliar assimetria (sugestivas de malformações congênitas cardíacas, pulmonares, coluna, arcabouço costal). - Palpação clavicular (fratura), diminuição dos movimentos dos braços. - Observar possíveis sinais de sofrimento respiratório - Avaliar frequência cardíaca, abaulamento pré-cordial, turgência jugular, ictus cordis sopros cardíacos, e pulsos. - Na ausculta pulmonar, avaliar presença de ruídos adventícios; - Observar respiração (abdominal quando criança), deve estar entre 40 – 60 mrpm. - Avaliar formato do abdome: dilatado, distensão, visceromegalias, obstrução, perfuração abdominal, escavado. - Atentar-se para a presença de hérnias inguinais e umbilical. - Observar e diagnosticar a presença de diástase dos músculos retroabdominais e agenesia da musculatura abdominal. - Na ausculta: presença de ruídos hidroaéreos hipo/hiperativos; - Realizar palpação superficial e profunda, observando a presença de massas palpáveis, dor abdominal, localização, defesa ou rigidez na parede, anotar quadrante(s). - Na percussão delimitar tamanho do fígado, presença de massas e ou gazes, som timpânico, maciço.

GENITAIS

ANUS E RETO SISTEMA OSTEOARTICULAR

REFLEXOS

MENINOS - Avaliar saco escrotal para rastreamento de criptorquidia (consultas do 1º mês, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º mês) A migração dos testículos pode ocorrer até o 3º mês. Se testículos não forem palpáveis até o 6º mês a criança deve ser encaminhada para avaliação e tratamento. Se forem retráteis, o caso deve ser monitorado a cada 6 a 12 meses, entre os 4 e 10 anos de idade. - Observar se há presença de liquido na região escrotal (hidrocele). - Observar também a localização do meato urinário (hipospádia, epispádia). - Avaliar a presença de anel prepucial que impede a exteriorização da glande (fimose). Se houver, após 2 anos de vida encaminhar para tatamento cirúrgico ou quando apresentar o primeiro episódio de posite ou infecção urinária; (1ª consulta) MENINAS - Observar pequenos grandes lábios, clitóris, meato urinário, - Higiene, presença de secreção esbranquiçada. - Alterações anatômicas. - Verificar a permeabilidade anal, posição do orifício e presença de fissuras, retocele, hemorroidas. - Examinar membros superiores e inferiores, avaliar resistência a extensão, e a flexão, flacidez excessiva, suposta presença de paralisia. - Identificar a possível presença de pé torto congênito, flexibilidade. - Verificar a presença de displasia de quadril (teste de Barlow e Ortolani nas consultas do 1ª, 2º, 4º, 6º meses). - AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS Reflexo é uma reação corporal automática à estimulação. Reflexo de moro: A criança deve abrir e fechar os braços, sendo detectado até o 3º mês de vida. Preensão palmar e plantar: Colocar o dedo do examinador na palma da mão da criança no nível das metacarpofalangianas. A criança responde com flexão de todos os dedos, flexão e adução do polegar, simultaneamente, sendo detectado até o 3º mês de vida. Nos pés ao colocar o dedo ao nível das metacaropofalangianas e a criança responde com flexão dos mesmos Reflexos de sucção: É provocado tocando-se os lábios, o que desencadeia movimentos de sucção dos lábios e da língua. Este reflexo não deve ser pesquisado imediatamente após a mamada, sendo detectado até o 3º mês de vida. Reflexo extensão plantar: Ocorre a extensão do hálux (sem ser lenta ou majestosa), com ou sem abertura em leque dos dedos, sendo detectado somente no 1º mês de vida. Reflexo de marcha: Em suspensão vertical, numa superfície dura, segurando o bebê pelas axilas, realizar o contato da planta dos pés com a superfície, a criança estenderá os joelhos, que se mantinham semi-fletidos, sendo detectado até o 2º mês de vida. Babinski Positivo: Fazer leve pressão na região plantar, em resposta há abertura, extensão dos dedos. Até os 12 meses

LEMBRETE: Zonas de Icterícia de Kramer O RN deverá ser avaliado quanto à intensidade (expressa em cruzes) e a abrangência da icterícia (zona de Kramer)

A Icterícia Fisiológica: Inicia-se após as 24 horas de vida. No RN a termo: - Níveis séricos até 13mg%: -Pico entre 3º e 5º dia de vida; - Duração de 1 semana; RN pré-termo: -Níveis séricos até 15 mg%: -Pico entre o 5º e 7º dia de vida; - Duração até 2 semanas

ORIENTAÇÕES: IDADE/MESES

0 – 1 MÊS

1 – 2 MESES

3 – 4 MESES

5 – 6 MESES:

ORIENTAÇÕES - Higienização das mãos cada vez que vai entrar em contato com a criança, - Importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, - Pega correta, cuidados com a mama, esvaziamento da mama - Cuidados com o coto umbilical, - Evitar fumar em locais fechados, especialmente onde a criança está, - Colocar a criança para dormir de barriga para cima, em cama separada, com cobertas bem fixadas, para evitar asfixia e sufocação. - Diferenças do choro, fome, desconforto, sono, - Temperatura da água para o banho, a importância do banho diário, e a higienização da região genital, - Não deixar a criança sozinha na banheira, mesmo que tenha pouca água, - Orientar quanto à importância das imunizações. - Explicar quanto à lavagem das roupas das crianças, separada dos adultos, - Orientar a não deixar a criança mamar em outras mulheres. - Em crianças desmamadas, tentar todas as formas de apoio para relactação, caso não haja sucesso garantir adequada diluição da fórmula infantil de partida; - Reforçar orientações quanto à cólica do lactente; - Reforçar orientações sobre eliminações, choro, higiene e banho de sol. - Observar se criança apresenta sinais de alerta; - Manter orientações do primeiro mês; -Observar se criança apresenta sinais de alerta; - Quando criança em uso de leite de vaca, esse deve ser diluído em duas medidas de leite, para uma de água, filtrada ou fervida, acrescidas de uma colher de chá de óleo para cada 100 ml de leite. O recomendado são as fórmulas infantis. -Observar se criança apresenta sinais de alerta; - Verificar se mãe trabalha / fim da licença maternidade, orienta-la quanto a alimentação da criança com leite materno, através da ordenha manual e estocagem deste, podendo ser oferecido para a criança em colherinhas, ou copinho, evitar uso de mamadeira e chuquinhas para evitar confusão de bico, - Estimular a criança, oferecer brinquedos coloridos, macios e limpos, chocalhos, para que a criança ao levar até a boca não se machuque, nem corra o risco de se engasgar, - -Observar se criança apresenta sinais de alerta; - Orientar quanto aos cuidados de prevenção de acidentes, pois a criança começa a rolar, sentar, e pode cair se for deixada em superfícies como cama, sofá sem supervisão de um adulto; - Cuidados com objetos pequenos, pois a criança tende a pegar e colocar tudo na boca, tem grande risco de asfixia; - Ensinar para mãe/cuidador as manobras de Hemilich, que são ações que podem salvar vidar em caso de engasgo; - Orientar quanto a erupção dos dentes, a “coceira na gengiva”, possível episódios febris;

REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33). BRASIL. Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição. Gerência de Saúde Comunitária. Atenção à saúde da criança de 0 a 12 anos / organização de Maria Lucia Medeiros Lenz, Rui Flores. – Porto Alegre: Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2009. 200 p. : il. BRASIL, ministério da saúde. Protocolos da atenção básica, saúde da criança. Instituto Sírio-Libanês de ensino e pesquisa. Brasília – DF, 2016....


Similar Free PDFs