(12) Acidentes e Complicações Locais em Anestesiologia Oral PDF

Title (12) Acidentes e Complicações Locais em Anestesiologia Oral
Course Anestesiologia Em Odontologia
Institution Centro Universitário de João Pessoa
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Acidentes e Complicações Locaisem Anestesiologia OralComplicações Locais ● Fratura da agulha ● Parestesia ou anestesia prolongada ● Paralisia de nervo facial ● Trismo ● Lesão de tecidos moles ● Hematoma ● Dor à injeção ● Queimação à injeção ● Infecção ● Edema ● Necrose de tecidos ● Lesões intraorais...


Description



Acidentes e Complicações Locais em Anestesiologia Oral Complicações Locais ● Fratura da agulha ● Parestesia ou anestesia prolongada ● Paralisia de nervo facial ● Trismo ● Lesão de tecidos moles ● Hematoma ● Dor à injeção ● Queimação à injeção ● Infecção ● Edema ● Necrose de tecidos ● Lesões intraorais pós-anestésicas

Fratura de Agulha ● ● ●

Complicação extremamente rara. Agulha curta de calibre 30 / Agulha longa calibre 27. Técnicas em que mais acontece: Bloqueios do NAI e NASP.

Como prevenir? ● Não dobrar a agulha, não forçar contra o osso, não mudar a direção da agulha. ● Não inserir a agulha até o canhão. ● Cuidado extra com crianças e adultos com fobia. ● Não usar agulhas curtas para bloqueio do nervo alveolar inferior em adultos ou crianças maiores. ● Não usar agulhas calibre 30 para bloqueio de nervo alveolar inferior em adultos ou crianças.

Parestesia ● ● ●

Anestesia por período prolongado; Pode persistir por dias, semanas ou meses... Sensações de adormecimento, formigamento e prurido;



É mais frequente nas técnicas de anestesia do nervo lingual e NAI. Uma das causas mais frequentes de processos por má prática odontológica.

Causas ● Trauma (injeção no nervo – sensação de “choque elétrico”); - Rompimento das fibras nervosas é altamente improvável. ● Solução anestésica contaminada por álcool ou solução esterilizante; ● Hemorragia – sangramento aumenta a pressão sobre o nervo. ● Concentração do anestésico local (Articaína e Prilocaína 4%) – Evitar em bloqueios nervosos. - Articaína- 1 caso de parestesia em 4,6 milhões de pacientes tratados. Problema ● Lesão de tecidos moles autoinfligida. ● Lesão térmica ou química pode ocorrer sem a percepção do paciente, até que o processo progrida a um grau mais sério. ● Quando o nervo lingual está envolvido, o sentido do paladar também pode estar prejudicado. ● * Em alguns casos, a perda da sensação (parestesia) não é a manifestação clínica da lesão nervosa. Podem-se observar também hiperestesia (uma sensibilidade aumentada ao estímulo nocivo) e disestesia (uma sensação dolorosa que acontece a estímulos usualmente não-nocivos). Como prevenir? ● Seguir um protocolo para injeção, além do manuseio apropriado dos tubetes dentais, ajuda a minimizar o risco de parestesia. Como gerenciar? ● A maioria dos casos de parestesia se resolve aproximadamente 8 semanas

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sem tratamento; (explicar ao paciente que pode durar até 1 ano, ou mais – será permanente se a lesão for grave); Examinar o paciente depois de 2 meses, avaliar se vai necessitar de microneurocirurgia; Laserterapia Citoneurin® 5000 (vitamina B1, B6 e B12) – injetável – 1x por semana por um mês, e depois 1x ao mês.

Como prevenir? ● Evitar inserção excessiva da agulha no Bloqueio de Vazirani-Akinosi. ● Não inclinar posteriormente a agulha no BNAI. Como gerenciar? ● Tranquilizar o paciente ● Remover lentes de contato

Trismo

Paralisia do Nervo Facial ●



Pode acontecer: ● No bloqueio de nervo infraorbital ou quando se infiltram os caninos maxilares. ● Quando se introduz o anestésico no lobo profundo da glândula parótida. Problema: ● Paralisia unilateral – a face apresenta-se “torta”. ● Paciente é incapaz de fechar o olhoreflexo palpebral é abolido. ● Transitório – até passar o efeito do anestésico.

Restrição da movimentação da mandíbula, independentemente da causa. 1 a 6 dias pós-tratamento

Causas: ● O trauma em músculos é o fator causal mais comum de trismo associado a injeção de anestésicos locais. ● Demonstrou-se que os anestésicos locais são levemente miotóxicos para os músculos esqueléticos. ● Infecção ● Hemorragia ● Volumes excessivos de anestésico local Problema: ● Limitação da abertura bucal ● A abertura média interincisal para os homens é 44,9 mm e para as mulheres, 39,2 mm. ● A abertura interincisal média em casos de trismo e de 13,7 mm (variação de 5 a 23 mm). Como prevenir: ● Use uma agulha afiada, estéril e descartável. ● Manuseie e prepare os tubetes de anestésicos apropriadamente. ● Use técnica asséptica. Agulhas contaminadas devem ser trocadas imediatamente.

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Conheça a anatomia e a técnica apropriada, a fim de evitar injeções múltiplas na mesma área. Use os volumes mínimos eficazes de anestésico local. Use uma agulha afiada, estéril e descartável. Manuseie e prepare os tubetes de anestésicos apropriadamente. • Use técnica asséptica. Agulhas contaminadas devem ser trocadas imediatamente. Conheça a anatomia e a técnica apropriada, a fim de evitar injeções múltiplas na mesma área. Use os volumes mínimos eficazes de anestésico local.

Lesão de Tecidos Moles ●

Anestesia dos tecidos moles dura significativamente mais que a anestesia pulpar, e os pacientes são liberados do consultório com dormência residual dos tecidos.

Causa ● Mordida ou mastigação inadvertida dos lábios e língua enquanto ainda anestesiados. ● Crianças pequenas ● Crianças ou adultos com comprometimento físico ou mental; Problema ● Dor e edema significativos;

Como prevenir? ● Anestésico de duração apropriada; ● Orientação ao paciente



Utilização de rolos de algodão no fundo de sulco.

Como gerenciar? ● Analgésicos quando necessário. ● Vaselina ou outro lubrificante para cobrir as lesões em lábio e minimizar a irritação.

Hematoma ●

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Causado por corte inadvertido de um vaso sanguíneo durante a administração de anestésico local. Densidade tecidual ao redor do vaso lesado é um fator determinante. Mais comum durante o bloqueio do NAI (intraoral) e NASP (extraoral).

Problema ● Desconforto estético ● Trismo e dor

Como prevenir? ● Conhecimento da anatomia normal envolvida na injeção proposta; ● Modificar a técnica de acordo com as o tamanho da face. ● Usar uma agulha curta para o bloqueio de nervo ASP a fim de diminuir o risco de hematoma. ● Minimizar o número de penetrações da agulha no tecido. Como gerenciar? ● Imediato: Aplicar pressão no local por pelo menos 2 minutos. ● Subsequente: Paciente pode ser liberado assim que a hemorragia

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cessar. Se ocorrer trismo, tratar com analgésicos/relaxante muscular. Aplicar gelo Resolve-se em 7 a 14 dias.

Dor à Injeção Causas ● A técnica descuidada de injeção e a atitude rígida (“Injeções palatais sempre doem” ou “Isso vai doer um pouco”) muito frequentemente tornam-se profecias que se concretizam. ● Uma agulha pode se tornar romba após várias injeções. ● A deposição rápida da solução anestésica local. ● Agulhas com farpas (após se cravar no osso) podem produzir dor quando forem retiradas do tecido. Problema ● A dor à injeção aumenta a ansiedade do paciente e pode ocasionar movimento inesperado súbito, elevando o risco de fratura da agulha e lesão traumática de tecido mole no paciente ou lesão por picada de agulha do administrador. Como prevenir? ● Siga as técnicas apropriadas de injeção, tanto anatômicas quanto psicológicas. ● Use agulhas afiadas. ● Use anestésico tópico apropriadamente antes da injeção. ● Use soluções estéreis de anestésicos locais. ● Injete os anestésicos locais lentamente. ● Certifique-se de que a temperatura da solução está correta.

Queimação à Injeção Causa ● pH da solução anestésica (sem vaso= 6,5, com vaso= 3,5). ● Injeção rápida ● Contaminação da solução anestésica (álcool, soluções esterilizantes). Como prevenir? ● Injetar lentamente ● Estocar o tubete anestésico em temperatura ambiente – não mergulhá-lo em nenhum líquido.

Infecção Complicação extremamente rara. Causa: ● Contaminação da agulha por manuseio inadequado. ● Injeção da solução anestésica em área de infecção – pode levar a trismo. Como prevenir? ● Use agulhas estéreis descartáveis. ● Manuseie apropriadamente as agulhas - evitar contaminação da agulha por contato com superfícies não estéreis; ● Manuseie apropriadamente os tubetes de anestésico – Uso único. ● Estoque os tubetes assepticamente em seu recipiente, sempre coberto. Limpe antes de utilizar. ● Prepare adequadamente os tecidos antes da penetração. ● Evitar anestesia em áreas de infecção. Como gerenciar? ● Tratamento imediato – Trismo(bochechos solução salina morna, analgésicos) ● Se não houver resposta – Antibiótico Amoxicilina 500mg – 8/8 horas por 7 dias;

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Edema Causa ● ● ● ● ●

Traumatismo durante a injeção; Infecção; Alergia; Hemorragia; Injeções de soluções irritantes. Como prevenir? ● Utilizar anestésicos tópicos pelo tempo recomendado(até 2 minutos). ● Evite soluções muito concentradas de vasoconstritores (p. ex. 1:50.000), especialmente no palato.

Como prevenir? ● Manuseie apropriadamente o instrumental para anestesia local. ● Use técnicas de injeção atraumáticas. ● Avaliação médica adequada do paciente antes da administração de fármacos alergênicos. Como gerenciar? ● Se for causado por traumatismo, resolve-se em alguns dias. Hemorragia – 7 a 14 dias. ● Infecção / alergia – tratar a causa.

Necrose de Tecidos Causas ● Aplicação de um anestésico tópico nos tecidos gengivais por um período prolongado. ● Secundário a isquemia prolongada resultante do uso de um anestésico local com vasoconstritor (geralmente norepinefrina) – usualmente no palato duro. Problema ● Dor ● Predisposição à infecção.

Como Gerenciar? ● Tranquilizar o paciente. ● Analgésicos se houver dor/ corticóides tópicos. ● Se resolve em 7 a 10 dias.

Lesões Intraorais pós-anestésicas Os pacientes ocasionalmente relatam que, aproximadamente 2 dias após uma injeção intraoral de anestésico local, desenvolvem-se ulcerações em sua boca, principalmente ao redor do local de injeção. O sintoma primário inicial é a dor, em geral intensa. • Estomatite aftosa • Herpes Simples ●

Não há como prevenir!

Como gerenciar? ● Controle sintomático, se houver necessidade. ● Para estomatite aftosa: Omcilon A – orabase, Ad-muc. ● Para herpes intraoral: Flogoral

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