9 - Cimentação do Núcleo Metálico Fundido PDF

Title 9 - Cimentação do Núcleo Metálico Fundido
Author Gabriel Guarenghi
Course Prótese Fixa I
Institution Universidade Federal do Paraná
Pages 2
File Size 92.3 KB
File Type PDF
Total Downloads 82
Total Views 161

Summary

Cimentação do Núcleo Metálico Fundido
Prof. Guilherme, Juliana...


Description

Cimentação do Núcleo Metálico Fundido O pino metálico fundido é a peça de metal, feita em laboratório, idêntica a feita com resina acrílica vermelha (moldagem direta) ou pela técnica da moldagem indireta (material de moldagem de silicona de condensação). Função de repor todo o volume perdido da coroa e com o formato já definido. A parte desobturada do canal deve ser preenchida pelo material de moldagem, mantendo a lisura das paredes e encostando-se ao remanescente da Guta Percha. Esse padrão confeccionado pela resina que é enviado. O núcleo metálico fundido normalmente é feito com liga de Cobre e Alumínio, é uma das ligas mais utilizadas e mais baratas. Seu problema é o alto índice de oxidação devido a grande quantidade de cobre. Possui certa maleabilidade o que não força a raiz. Existem outros materiais que podem ser usados, tais como ouro (melhor), níquel. Depois de fundido, ele é a réplica do padrão feito a Duralay. Quando feito na técnica indireta, a sequência tem varias momentos que podem causar distorção, tal como do material de moldagem, do gesso.

Adaptação do Núcleo O núcleo metálico fundido deve se encaixar igual à duralay foi feita. Deve ocupar todo o canal desobturado e com a porção coronária se encaixando no remanescente. Se ele não entrar, significa que há alguma área com contato prematura, esta deve ser evidenciada com um marcador de contatos. Passar o carbono líquido em toda a extensão do núcleo, esperar ele secar, e introduzir novamente no canal. As áreas em que o carbono marcar são onde tem interferência, com uma broca diamantada, fazer o desgaste necessário. O repreparo do núcleo é necessário, pois na volta do laboratório vem junto imperfeiçoes na superfície coronária, pois é por ela que o metal foi fundido, logo ali tem uma ponta no preparo. Pegar uma ponta diamantada de preparo e alisar a superfície. Todas as faces, vestibular, proximidades e palatina. Usar também a borca em forma de chama. Arredondar ângulos vivos. Fazer uma radiografia para verificar a sua posição e adaptação. Verificar a proximidade do núcleo com a obturação, é aceitável uma distancia de 1mm. Ver o contato íntimo com as paredes e a relação núcleo e remanescente coronário, na região cervical. Fazer uma irrigação final com Hipoclorito de Sódio a 1% e depois usar o EDTA por 3 a 4 minutos; irrigar novamente com hipoclorito e secar o canal com cone de papel. Essa irrigação final visa remover a Smear Layer e promover uma abertura dos túbulos dentinários para permitir melhor adesão do cimento.

Cimentação com Fosfato de Zinco Fazer a cimentação com Cimento de Fosfato de Zinco, pois o núcleo em si já oferece uma boa resistência por atrito. Contatos íntimos por retenção friccional. Não há necessidade de uma cimentação mais forte. A presa inicial é de 8 minutos e a final após 24 horas. Não podemos colocar a broca em cima do preparo logo após cimentação para não acontecer um cisalhamento da lamina do cimento, microfraturas, prejudicando a sua adesão. O núcleo deve ter um diâmetro adequado e comprimento adequado. Se for muito curto, não oferece boa retenção e estabilidade. Não adianta ter volume e diâmetro porem sem comprimento. Nem o contrário. Núcleos em forma de cunha, com pouca largura na parte apical, facilitam a fratura radicular. O núcleo deve vir do laboratório com a superfície jateada com Óxido de Zinco. Se fizer muitas alterações, passar novamente o jato. Com uma espátula 24 flexível e uma placa de vidro grossa, colocar 4 gotas do liquido para a quantidade de pó da concha. Separar o pó em 8 partes e ir agregando da menor para a maior totalizando um tempo de 1 minuto a 90 segundos. Espalhar bem o cimento em toda a placa de vidro grossa (reação exotérmica) até ele ficar na consistência de fio de bala, levantar a espátula e forma um fio que demora a se romper. Levar para o interior do canal com a ajuda de uma Lentulo, evitar bolhas de ar. Pode usar uma sonda endodôntica também. Existem outros cimentos mais resistentes, porém não é necessário. O excesso deve ser removido com broca após a primeira presa do cimento. Reembasar o provisório, reaproveitando o provisório com pino. Retirar o pino Daves do interior do provisório e reembasar adaptando-o no núcleo e a oclusão....


Similar Free PDFs