Afasia, Apraxia e Agnosia PDF

Title Afasia, Apraxia e Agnosia
Author Sarah Gomes Tasso
Course Módulo Xii: Neurologia
Institution Universidade do Extremo Sul Catarinense
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Resumo sobre Afasia, Apraxia e Agnosia...


Description

Sarah Gomes Tasso

CHAVES PARA O DIAGNÓSTICO   

Distúrbio da linguagem que não seja justificado por comprometimento da articulação ou por perda sensitiva. Anormalidades diversas da expressão verbal, da compreensão da fala, da nomeação, da repetição, da escrita e da leitura. Lesão cerebral focal ou difusa

DEFINIÇÃO: A linguagem é a função cerebral capaz de converter ideias em elementos verbais, orais e gráficos, possibilitando a comunicação humana. Sendo a afasia um transtorno da linguagem, os indivíduos afásicos podem apresentar dificuldade na formulação e/ou compreensão da linguagem. CONSIDERAÇÕES GERAIS 

90% dos indivíduos são destros e em 95% deles, o processamento da linguagem ocorre no hemisfério cerebral esquerdo – DOMINÂNCIA DO HEMISFÉRIO ESQUERDO.



10% das pessoas são canhotas, sendo que, em 60% delas, o controle da linguagem é pelo hemisfério cerebral esquerdo. Hemisfério dominante é sempre aquele envolvido na linguagem.



AFASIA ocorre quando da presença de lesões estruturais no hemisfério responsável pela linguagem, envolvendo as áreas importantes no seu processamento – opérculos frontal, temporal e parietal (áreas adjacentes ao sulco lateral). o Mesmo as lesões pequenas podem causar afasia, devido à localização importante (contusão ou infarto cerebral) ou por fazerem parte de uma lesão difusa (doença de Alzheimer). Diagnóstico de afasia só deve ocorrer na presença de déficits de aspectos como denominação, escolha de palavras, compreensão, soletração e sintaxe. Disartria e mutismo não diagnosticam afasia. Temos 2 áreas corticais principais para a linguagem: o Área Anterior da Linguagem: ÁREA DE BROCA, relacionada com a expressão da linguagem – região opercular e triangular do giro frontal inferior (áreas 44 e 45 de Brodmann)  realiza a programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem. o Área Posterior da Linguagem: ÁREA DE WERNICKE, relacionada com a percepção da linguagem – junção entre os lobos temporal e parietal (região posterior da área 22 de Brodmann).

 

A identificação destas duas áreas culminou no surgimento do modelo de linguagem clássico – MODELO DE WERNICKE-GESCHWIND – no qual, a área de BROCA possui os programas motores da fala, e a área de WERNICKE o significado. A CONEXÃO ENTRE AS DUAS ÁREAS PERMITE ENTENDER E RESPONDER AO QUE OS OUTROS DIZEM!!! 



As áreas de Wernicke e Broca estão interligadas entre si e com as outras regiões – perissilviana, temporal, pré-frontal e parietal posterior – formando uma rede neural para realização dos diversos aspectos da função da linguagem  lesão dessas componentes ou de suas interligações  AFASIA. Existem 2 tipos básicos de afasia: o Afasia Motora ou de Expressão (lesão na área de Broca)  indivíduo compreende a linguagem falada ou escrita, o

porém tem dificuldade de se expressar adequadamente, falando ou escrevendo. Afasia Sensitiva ou de Percepção (lesão na área de Wernicke)  compreensão deficiente da linguagem falada e escrita.

OBS: AFASIA CRUZADA  perturbação da linguagem que ocorre após lesão no hemisfério direito em um paciente destro. QUADRO CLÍNICO 

Ao exame físico, deve-se avaliar: DENOMINAÇÃO, FALA ESPONTÂNEA, COMPREENSÃO, REPETIÇÃO, LEITURA e a ESCRITA.

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1.

Comandos para fechar ou abrir os olhos; levantar, sentar ou rolar; não devem ser usadas para avaliar a compreensão geral, pois respostas adequadas a esses movimentos podem estar presentes em indivíduos com sérios déficits de compreensão.

EXPRESSÃO VERBAL  

Definida como a fala que o paciente produz de forma espontânea – ex. sentenças completas ao responder uma questão. Pacientes afásicos podem apresentar várias anormalidades na fala espontânea: o ↓ da fluência – quantidade de fala produzida/período tempo  pode ocorrer por dificuldade em encontrar palavras apropriadas, levando a HESITAÇÕES durante uma fala normal .  Fala na afasia de Broca é trabalhosa e hesitante mesmo sem dificuldade para encontrar palavras adequadas.

↓ da prosódia – comprometimento das propriedades musicais da fala (ritmo, acentuação e tom) Parafasias – erros de substituição das palavras  pode manifestar-se por palavras existentes, mas equivocadas (parafasias semânticas – ex. “hotel” no lugar de “hospital”); ou por substituição de sílabas das palavras (parafasias fonêmicas – ex. “porta” por “torta”).  Parafasias podem ocorrer ocasionalmente ou podem substituir totalmente a fala, tornando-a incompreensível. o Reverberação – repetição de mesma frase ou palavra por horas. COMPREENSÃO DA FALA  Envolve anormalidades da expressão verbal ou outras alterações cognitivas. o Resposta incorreta a um questionamento pode ser por erro parafásico ou por distúrbio da memória. Caso o paciente obedeça a um comando simples (“mostre-me 2 dedos”)  comando compreendido, porém a incapacidade de realizá-lo é devido a outros fatores (dor, depressão ou apraxia). o o

2.

Avaliação da compreensão da fala – indicar objetos (“onde está o teto?”); respostas a questões do tipo sim ou não (“eu estou usando chapéu?”); e na compreensão sintática, manipulação de objetos (“coloque as chaves em cima do livro”). NOMEAÇÃO

 3.

    4.

Déficit de denominação (anomia) é o achado mais comum em pacientes afásicos – pacientes não pronuncia palavra adequada para descrição de um objeto ou pessoa. Pode ser avaliada mostrando ao paciente diferentes objetos, partes corporais ou cores. Nomeação anormal  substituições parafásicas, hesitações na escolha da palavra (fenômeno da “ponta-de-língua”); ou erros descritivos. Alguns pacientes podem nomear os objetos, mas não são capazes de classifica-los em categorias (animais, itens de vestimenta).

REPETIÇÃO  Avaliada solicitando que o paciente repita palavras isoladas, frases curtas ou séries de palavras como “não me venha com se, porém, ou talvez”; “o trem chegou a estação a 1 hora”. Trava-línguas (“paralelepípedo”) não são importantes para pacientes afásicos pois eles podem ter pouca dificuldade com trava-línguas, mas apresentar grande dificuldade com sequência de palavras.  O número de palavras não pode exceder a capacidade de concentração do paciente para que a falha na repetição não passe para atenção diminuída, ao invés de identificar déficit afásico. ESCRITA 

5.



Pode ser solicitado que o paciente escreva o seu nome – importante considerar que, para muitos indivíduos, a assinatura é um ato motor que não depende do processamento da linguagem.

Deve-se avaliar a escrita quanto a erros de soletração – escrita ditada pelo examinador são mais sensíveis para detecção de disfunção da linguagem.  A maioria dos pacientes com afasia possuem anormalidade da escrita e, com o passar do tempo, mesmo com a melhora da afasia, o comprometimento da escrita pode persistir. LEITURA 

6.

 

Importante a avaliação em seu aspecto oral ou no aspecto de compreensão. Alexia – dificuldade de ler em voz alta ou compreender palavras isoladas e frases simples.

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Deve-se pedir que o paciente leia, em voz alta, palavras, frases e sentenças.



Pode ocorrer comprometimento da leitura oral e preservação da compreensão da leitura, e vice-versa. CLASSIFICAÇÃO DAS SÍNDROMES AFÁSICAS ESPECÍFICAS

AFASIA DE WERNICKE  

Ocorre por lesão no lobo temporal póstero-superior com extensão p/ giro supramarginal inferior (hemisfério dominante). Causas: êmbolo na parte inferior da ACM (mais comum), hemorragia intracerebral, TCE grave ou neoplasias.



Compreensão da linguagem escrita e oral está muito prejudicada (para palavras isoladas e para sentenças).



Emissão da linguagem é fluente, porém é prejudicada por parafasia e anomia. o Muitos erros parafásicos  NEOLOGISMOS  “afasia em jargão”. Os indivíduos, em geral, não possuem percepção do grau das suas dificuldades de comunicação e não notam que emitem sons incompreensíveis.

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Pacientes com essa afasia são incapazes de expressão seus pensamentos com palavras apropriadas e não entendem o significado das palavras em nenhum tipo de comunicação  afasia com componente expressivo e receptivo – repetição, denominação, leitura e escrita são afetadas.

AFASIA DE BROCA  

Síndrome na qual a linguagem expressiva está afetada. Ocorre por lesão no lobo frontal póstero-inferior dominate.



Pacientes apresentam fala não fluente, hesitante e disártrica.

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Carente em palavras funcionais, porém rica em substantivos e verbos apropriados ao significado.



Os pacientes possuem compreensão preservadas e percebem suas dificuldades, apresentando-se, muitas vezes, frustrados com suas dificuldades, chorosos e com depressão. Déficits neurológicos adicionais: fraqueza facial direita, hemiparesia ou hemiplegia e apraxia bucofacial (incapacidade de exercer comandos motores que envolvem musculaturas orofaríngea e facial).

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Afasia de Broca devido a TCE, a recuperação da função da linguagem atinge cerca de 2 a 6 meses, após isso, o progresso é limitado.

AFASIA GLOBAL 

Combinação dos déficits das afasias de Wernicke e Broca – discurso não fluente, compreensão da linguagem falada afetada, além da denominação, repetição, leitura e escrita, também afetadas.



Ocorre devido a AVE que engloba toda distribuição da ACM no hemisfério esquerdo, podendo também surgir por infarto extenso e hemorragia.

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Inicialmente, pacientes estão mudos ou dizem palavras como “oi” ou “sim”. Sinais relacionadas: hemiplegia direita, perda hemissensorial e hemianopsia homônima.

AFASIA DE CONDUÇÃO  

Discurso fluente e parafásico, compreensão da linguagem falada intacta e repetição comprometida. Denominação e escrita também afetadas. Leitura em voz alta é deficiente, porém a compreensão da leitura está preservada.



Regiões de lesão poupam as áreas de Wernicke e de Broca, mas podem causar desconexão funcional entre elas – representações de palavras formadas na área de Wernicke não são direcionadas para a área de Broca.



Sinais neurológicos dependem da lesão primária.

AFASIA TRANSCORTICAL NÃO FLUENTE (AFASIA MOTORA TRANSCORTICAL) 

Manifestações semelhantes às afasias de Brica, mas a repetição está preservada e o agramatismo é menos acentuado.

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Exame neurológico pode não apresentar mais nenhuma alteração, mas pode haver hemiparesia direita. Lesão interrompe a rede de linguagem intacta em regiões pré-frontais e envolve a zona de fronteira anterior entre os territórios das artérias cerebrais, anterior e média, ou do córtex motor suplementar no território da ACA.

AFASIA TRANSCORTICAL FLUENTE (AFASIA SENSORIAL TRANSCORTICAL) 

Manifestações clínicas semelhantes às da afasia de Wernicke, porém a repetição está intacta.

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Lesão desconecta a parte íntegra da rede de linguagem de outras áreas de associação temporoparietais. Dentre os achados neurológicos pode ocorrer hemianopsia.



Causas: lesões vasculares cerebrais e neoplasias que envolvem o córtex temporoparietal posterior à área de Wernicke.

AFASIA DE ISOLAMENTO 

Síndrome rara que envolve as duas afasias transcorticais.



Compreensão é muito afetada e não ocorre emissão de fala intencional.



Paciente pode repetir fragmentos de conversas ouvidas (ecolalia)  mecanismos neurais de repetição estão, parcialmente, preservados. Áreas de Broca e Wernicke tendem a ser poupadas, porém há lesão dos córtices frontal, parietal e temporal.

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Lesões não são contínuas e podem relacionar-se com HIPOXIA, INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO ou INFARTOS COMPLEXOS EM ZONAS DE FRONTEIRA.

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Sarah Gomes Tasso AFASIA ANÔMICA 

Síndrome de “disfunção mínima” da rede de linguagem.

 

Articulação, repetição e compreensão estão intactas e a denominação por confrontação, a busca de palavras e a soletração estão afetadas. Fala com muitas palavras funcionais, porém com poucos substantivos e verbos que descrevam ações específicas.

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Emissão de linguagem fluente, mas parafásica, em circunlóquios (rodeios; imprecisa) e pouco informativa. Fluência pode ser interrompida por hesitações no final das palavras.



Lesões podem estar em qualquer região da área de linguagem no hemisfério esquerdo.



Afasia anômica é a disfunção da linguagem mais comum no TCE, na encefalopatia metabólica e na doença de Alzheimer.

SURDEZ PURA PARA PALAVRAS 

Causas mais comuns: AVE das ACM bilateral ou esquerda que afetam o giro temporal superior  resulta na interrupção do fluxo de informações oriundas do córtex de associação auditivo para a área de Wernicke.

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Pacientes não possuem dificuldade de compreender a linguagem escrita e se expressam bem pela linguagem falada ou escrita. Não há dificuldade para interpretar sons do ambiente (córtex auditivo primário e retransmissores auditivos subcorticais estão intactos). No entanto, as informações auditivas não são transmitidas à rede de linguagem e, dessa forma, não são decodificadas em representações neurais da palavra – paciente reage a fala como se fosse uma língua estranha.



Pacientes não possuem dificuldade para denominar objetos, porém são incapazes de repetir a linguagem falada.

ALEXIA PURA SEM AGRAFIA  

Lesões interrompem o fluxo de informações visuais para a rede de linguagem. Em geral, ocorre hemianopsia direita, mas a rede de linguagem central fica inalterada.



Paciente é capaz de compreender e produzir linguagem falada, denominar objetos no hemicampo visual esquerdo, repetir e escrever. Porém, assemelha-se a um analfabeto quando é solicitado que ele leia – informações visuais provenientes das palavras escritas (apresentadas no hemicampo visual intacto) não chegam à rede de linguagem. Objetos presentes no hemicampo esquerdo são identificados com precisão, pois ativam associações não visuais no hemisfério direito que possuem relação com à rede de linguagem através de vias transcalosas anteriores ao esplênio.

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Os pacientes podem desenvolver a perda da capacidade de denominar cores, mas são capazes de combiná-las – anomia das cores;



Causas: lesão no território da ACP ou neoplasia infiltrativa no córtex occipital esquerdo que engloba as radiações ópticas e as fibras que cruzam o esplênio.

AFEMIA 

Início agudo de grave deficiência da fluência (muitas vezes mutismo), que não é explicada por disfunção corticobulbar, cerebelar ou extrapiramidal.

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A recuperação ocorre sempre e possui período intermediário de sussurros roucos. Escrita, leitura e compreensão estão intactas e, dessa forma, a afemia não é uma síndrome afásica verdadeira.



Podem ocorrer lesões parciais na área de Broca ou subcorticais que interrompem suas conexões com outras partes do cérebro.

APRAXIA  

Indica déficit motor complexo, não relacionado a disfunção piramidal, extrapiramidal, cerebelar ou sensorial, e não originada da incapacidade do paciente compreender a natureza da tarefa. O tipo mais comum e conhecido é a apraxia ideomotora.

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Caracteriza-se pela dificuldade na execução de movimentos hábeis e precisos, que são importantes para interação com o meio ambiente. Os pacientes não possuem déficits motores como parasia, pois o problema encontra-se na elaboração do programa de movimento. Os indivíduos são capazes de realizar tarefas simples, mas possuem dificuldade em tarefas e comandos mais complexos – mulher capaz de nomear um pente e indicar partes do seu corpo com a mão direita, porém ela é incapaz de demonstrar/indicar como usar o pente, através de suas ações. Comandos para a execução de certas atividades motoras (“tossir”, “soprar para apagar um fósforo”) ou representar um instrumento comum (pente, martelo) na ausência do objeto real, não podem ser realizados. Em alguns casos, a apraxia ideomotora decorre de desconexão entre a rede de linguagem e os sistemas motores piramidais – comandos para executar movimentos são compreendidos, mas não são transmitidos às áreas motoras apropriadas, ainda que os mecanismos motores importantes estejam intactos. Quase sempre ocorre devido a lesões no hemisfério esquerdo e está associada a síndromes afásicas – principalmente afasia de Broca e afasia de condução. Apraxia bucofacial que é identificada por déficits apráxicos nos movimentos de face e da boca. Apraxia de membros engloba déficits apráxicos nos movimentos dos braços e pernas.

Apraxia Ideacional: ideia do ato é perdida e, dessa forma, o paciente não consegue descrever o que está tentando fazer, e a presença de um objeto real não promove melhora. Apraxia cinética: ideia é preservada e o problema encontra-se na organização para execução, de forma pouco intensa para gerar fraqueza motora e bradicinesia, mas suficientemente capaz de impedir a realização do ato todo ou de algum de seus componentes.

SÍNDROME DE GERSTMANN 

Formada pela aculculia (deficiência para realização de cálculos simples), disgrafia (escrita deficiente), anomia digital (incapacidade de denominar os dedos, como indicador e polegar) e confusão direita-esquerda (incapacidade de dizer se a mão, o pé, ou o braço do paciente ou do examinador pertencem ao lado direito ou esquerdo do corpo).



Ao identificar esse diagnóstico, é importante definir que os déficits de denominação dos dedos e dos lados direito e esquerdo não sejam devido a anomia generalizada, e que o paciente não tenha afasia.

APROSÓDIA  

Variações de acentuação melódica e da entonação que influenciam o significado e o impacto da linguagem falada. Pode ocorrer por lesões nas áreas perissilvianas do hemisfério direito.



Tipo mais comum de aprosódia – paciente que produz lingagem gramaticalmente correta, escolhe precisamente as palavras, mas as frases são emitidas em som monótono que interfere na transmissão da ênfase desejada  ocorre por lesões em hemisfério direito que correspondem a área de Broca.

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Sarah Gomes Tasso AFASIA SUBCORTICAL 

Lesão de constituintes subcorticais da rede de linguagem (estriado e tálamo no hemisfério esquerdo) podem causar afasia.



Síndromes que associam déficits dos diferentes aspectos da linguagem, mas quase nunca se encaixam nos padrões específicos descritos no quadro 26.1, página 3. Paciente com AVE e com afasia anômica + disartria ou afasia fluente + hemiparesia  suspeita de lesão subcortical.



AFASIAS PROGRESSIVAS 

São causadas por doenças neurodegenerativas, apresentando início insidioso e progressão lenta, de forma que os sintomas evoluem com o tempo.



Ocorre perda neuronal parcial nas áreas afetadas pela neurodegeneração, que inclui diversos compontentes da rede de linguagem.



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