ALDA ESPÍRITO SANTO: NEGRITUDINISTA, PRÓ-FEMININA E DESCOLONIZADA DOCX

Title ALDA ESPÍRITO SANTO: NEGRITUDINISTA, PRÓ-FEMININA E DESCOLONIZADA
Author Clariane Crippa
Pages 14
File Size 40.8 KB
File Type DOCX
Total Downloads 731
Total Views 1,005

Summary

ALDA ESPÍRITO SANTO: NEGRITUDINISTA, PRÓ-FEMININA E DESCOLONIZADA Clariane Crippa e Pires Laranjeira (FLUC-CLP/FCT) Em nós a terra verde de São Tomé será também a ilha do amor (Agostinho Neto) A época de maior vigor da produção poética de Alda Espírito Santo entrelaça-se ao momento da afirmação ideo...


Description

ALDA ESPÍRITO SANTO: NEGRITUDINISTA, PRÓ-FEMININA E DESCOLONIZADA Clariane Crippa e Pires Laranjeira (FLUC-CLP/FCT) Em nós a terra verde de São Tomé será também a ilha do amor (Agostinho Neto) A época de maior vigor da produção poética de Alda Espírito Santo entrelaça-se ao momento da afirmação ideológica de caráter negritudinista dos estudantes, inteletuais, pensadores, poetas, contistas, etc., das colónias portuguesas e autores dos principais textos doutrinários, cujo conteúdo fundamenta e legitima o programa político dos movimentos de libertação nacional e dos nacionalismos africanos, ou seja, a sua obra liga-se historicamente às obras desses poetas e políticos fundadores, como, por exemplo, Amílcar Cabral, Vasco Cabral (ambos do PAIGC), Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade (ambos do MPLA) e Marcelino dos Santos (FRELIMO). Francisco José Tenreiro, Agostinho Neto, Noémia de Sousa e José Craveirinha consagraram-se como os impulsionadores da Negritude, da criação de uma estética negritudinista, num período em que a "literatura ultramarina", com muita intensidade, produzia um discurso do exotismo e da mistificação das culturas tradicionais africanas. Temos agora de acrescentar a esses nomes o de Alda Espírito Santo, que, até ao momento, não tem sido incluído nesse naipe fundador dessa estética, nos Cinco países. Para Alda Espírito Santo, "a negritude era uma afirmação necessária porque os povos africanos eram tidos como povos inferiores. Era necessário que os africanos tomassem consciência da sua identidade. A diáspora das Américas, do mundo todo e...


Similar Free PDFs