Anatomia da cavidade pulpar 2 PDF

Title Anatomia da cavidade pulpar 2
Author Anonymous User
Course Endodontia
Institution FAESA Centro Universitário
Pages 12
File Size 573.4 KB
File Type PDF
Total Downloads 11
Total Views 157

Summary

Download Anatomia da cavidade pulpar 2 PDF


Description

Anatomia da cavidade pulpar INTRODUÇÃO Os dentes humanos possuem em sua constituição tecidos mineralizados, a dentina e o esmalte na região da coroa do dente e na raiz a dentina e o cemento. São eles que envolvem a polpa do dente. “A polpa é para o dente o que a medula é para o osso” (Tem Cate, 1988). A polpa dentaria ocupa um local no dente que é chamado de cavidade pulpar, o qual é divido em porção coronária ou câmara pulpar, e porção radicular que também pode ser chamado de sistemas de canais radiculares, a forma na maioria das vezes acompanha a anatomia do dente. Como mostrado na figura abaixo:

Para entendermos melhor a anatomia da cavidade pulpar e as possíveis patologias que podem se desenvolver nesse local é de suma importância primeiramente entender o que é a cavidade pulpar propriamente dita: A cavidade pulpar é um compartimento de tecido conjuntivo que é vascularizado e inervado localizado no centro do dente envolvido pela dentina (É o principal e mais volumoso tecido do dente, na coroa ele é revestido pelo esmalte já na região da raiz é revestido pelo cemento. Sobre a dentina também

é importante ser ressaltado que é um tecido calcificado mais duro que o osso, por conter maior teor de sais de cálcio, entretanto apesar de ser tão duro é extremamente sensível, pois possui uma grande quantidade de canalículos com prolongamento de células da polpa). Apresenta a mesma forma do dente. A delimitação da cavidade pulpar é dada pela dentina ou seja ela contém a polpa dental, a qual constitui o tecido mole do dente que se aloja na cavidade pulpar, ela é composta de tecido embrionário fundamental de natureza conjuntiva (ela é ricamente inervada e vascularizada, possui uma grande sensibilidade), ela é de suma importância também pelo fato de formar a dentina, também de reagir aos ataques físicos, químicos e bacteriológicos, com a finalidade de proteger os dentes. Morfologicamente, a cavidade pulpar é similar ao dente, só que em menor proporção. SISTEMA DE CANAIS RADICULARES O início do canal radicular confunde-se com o término da câmara pulpar nos dentes que possui um canal (a nível do colo anatômico do dente) e nos dentes com mais de um canal começa no assoalho da câmara pulpar. O canal radicular não é único, baseado em sua estrutura divide-se em canal dentinário e canal cementário. Os dois canais se unem pelos vértices dando, geralmente, o formato de cones truncados, com o canal dentinário representando quase todo o ducto radicular e o canal cementário constituindo cerca de, no mínimo, meio milímetro de distância do forame apical. Normalmente o canal radicular apresenta o mesmo caminho da raiz a que pertence. Assim sendo, portanto, reto, curvo e sinuoso. Salienta-se mais uma vez que, no terço apical o canal

costuma mudar de direção, mesmo em raízes retilíneas, apresentando o forame localizado para apicalmente. O fim do canal radicular – forame apical – coloca-se quase sempre num dos lados da raiz e muito raramente em seu vértice, mesmo em raízes retilíneas, apresentando o forame localizado para apicalmente. A desembocadura do canal nas imediações do ápice raramente coincide de forma retilínea normalmente em um dos lados da raiz (seta). Podemos de forma geral dizer que, nos incisivos e caninos superiores, nos prémolares inferiores, na raiz distal dos molares inferiores e nas raízes distovestibular e palatina dos molares superiores, o canal é cônico. Nos incisivos e caninos inferiores, nos prémolares superiores, na raiz mesial dos molares inferiores e na raiz mésiovestibular dos molares superiores, o canal é achatado no sentido mésiodistal. Ramificações dos Canais Radiculares O único conduto único cônico, termina em um forame apical é considerado exceção e não regra. Pois, na verdade ele não é um canal radicular e sim um sistema de canais, sendo que na sua porção radicular, pode-se apresentar um grande número de ramificações ou fusões. Aspecto da macro configuração da cavidade pulpar, revelado pela técnica da diafanização onde se pode ver o verdadeiro labirinto da anatomia interna dental ou o sistema de canais radiculares, após as considerações básicas da anatomia interna (coroa, raiz, esmalte, dentina, câmara pulpar, cemento, canal radicular e ápice). O sistema de canais radiculares não é formado exclusivamente por canais únicos, e sim por um emaranhado de

canais, cada raiz poderá apresentar um ou dois canais como podemos observar a seguir:

GRUPO DOS INCISIVOS Características gerais: Os dentes incisivos também são chamados de cuneiformes ou espatulados, são as peças situadas na parte mediana dos arcos dentais. O nome incisivo vem do latim incidere, que significa cortar, o que caracteriza a função exercida por esses dentes. Habitualmente são em numero de oito, distribuído quatro para cada arco, dois a direita e dois a esquerda da linha mediana. Os incisivos são os primeiros dentes a entrar em contato com os alimentos e, juntamente com os lábios, realizam a apreensão dos mesmos. Eles se encarregam de cortar os alimentos, funcionando do mesmo modo que as laminas de uma tesoura. O grupo dos incisivos tem grande influencia na estética facial, tanto decorrente da sua posição anterior quanto da sustentação dos lábios. É um importante dente no auxilio a articulação das palavras, pois os sons dento-dentais. Linguo-dentais e lábiodentais dependem grandemente deles. Conformação geral: De forma geral, a coroa dos incisivos é uma cunha ou prisma quadrangular, adaptada para a

especial função de cortar os alimentos, assumindo assim uma fisionomia toda especial. São unirradiculares. Coroa: A coroa dos incisivos apresenta, em geral, forma pentaendrica, achatada no sentido vestíbulo lingual. Os incisivos apresentam superiores apresentam mais especificamente, a forma de uma pá, e os inferiores, a de um cinzel. Raiz: todos os elementos do grupo dos incisivos são unirradicuados, apresentando uma raiz cônicopiramidal, com achatamento mésiodistal. Incisivo lateral superior: Também conhecido como incisivo externo superior, pequeno incisivo ou segundo incisivo; são em numero de dois, situados do lado distal dos centrais e mesial dos caninos. Ele também pode receber o nome de incisivo distal superior. É o segundo dente de um hemiarco superior e, apesar de seu comprimento total de 22,0mm, ou seja 1,0mm menor que o comprimento do incisivo central superior, sua coroa e raiz aparentam ser mais compridas. Isto acorre porque o diâmetro mésio-distal é bem menor no incisivo lateral, fazendo com que o dente fique mais delgado e estreito e, aparentemente, mais comprido. Sua erupção ocorre por volta dos 8 anos de idade. Situação na boca: É quase idêntica a do incisivo central, a única diferença esta no fato q a face vestibular da coroa é mais inclinado para o lado vestibular e, portanto, a linha do colo não caia prumo sobre a linha da borda incisal; oclui mesialmente com o incisivo lateral inferior e distalmente com o canino inferior.

Raízes: É semelhante ao incisivo central superior, com raios de curvatura menores, e com um achatamento maior no sentido mésio-distal. Possui em 100% dos casos raiz única, sem bifurcações, de formato cônicopiramidal, arestas arredondadas e achatadas no sentido mésio-distal. Sua porção apical quase sempre apresenta curvatura bastante pronunciada em sentido distal e muitas vezes em sentido disto-lingual. Canais: Apresenta canal único em 97% dos casos e, em 3%, com bifurcação, sendo um ramo vestibular e outro lingual, que confluem em um único forame. Tem forma oval, sendo mais largo no sentido vestíbulo-lingual. Incisivo central inferior: Localiza-se na porção, mas mesial de cada hemiarco inferior. É o menor e o mais simétrico dos dentes permanentes. Seu comprimento total é de aproximadamente 20,8 mm. A sua erupção se inicia por volta dos 6 anos de idade. Sua oclusão se estabelece com os dois terços mesiais do incisivo central superior. Situação na boca: São em número de dois, situados lado a lado na linha mediana; é o menor dente da serie dos incisivos, e também o menor da dentadura humana; oclui com o incisivo central superior. Raízes: Achatada no sentido mésiodistal, nitidamente sulcada, chegando o sulco a dividir o canal contido no interior da raiz. Apresenta-se muito fina, com secção oval. O ápice apresenta-se ligeiramente curvado no sentido vestibular. É única (unirradicular), raiz única, sem bifurcações, em 100% dos casos.

Canais: Em 73,4% dos casos, possui canal e forame únicos, correspondendo a forma externa da raiz, com sua maior extensão no sentido vestíbulo-lingual. O achatamento no sentido mésio-distal pode ser tão pronunciado que o canal pode-se bifurcar, total ou parcialmente, em um ramo vestibular e outro lingual com um único forame, em 23,4% dos casos, e com dois forames independentes, em 3,2%. Incisivo lateral inferior: Está localizado entre o incisivo central inferior e o canino inferior, sendo o segundo elemento dental de um hemiarco inferior. Comparado ao incisivo central inferior, apresenta um comprimento ligeiramente maior.de 22,0 mm. É semelhante anatomicamente, a ele, mas é maior em todas as dimensões. Nos incisivos inferiores temos uma serie ascendente quanto ao tamanho, e nos superiores, descendente. Suas características morfológicas são mais assimétricas, facilitando a sua distinção entre seu homologo e localização do hemiarco a que pertence. Sua erupção acorre por volta dos 7 anos de idade. Oclui com o terço distal do incisivo central e a metade mesial do incisivo central e a metade mesial do incisivo lateral superior.

Canais: Possui canal e forame únicos, em 84,6% dos casos, e canal bifurcado em um ramo vestibular e outro lingual, com um único forame, em 15,4%. CANINO SUPERIOR É o dente mais longo da arcada dentária, tem sua coroa com a forma pentagonal. Sua raiz é única de forma cônicopiramidal, com secção aproximadamente triangular. A porção apical da raiz possui curvatura no sentido distal e algumas vezes pode ter o sentido vestibular-distal. Sua câmara pulpar adere a forma externa da coroa, seu maior diâmetro é vestibular-lingual. Canal reto podendo apresentar desvio para vestibular ou distal, seu canal é único e amplo. No terço apical da raiz ela tem o formato circular, no terço médio tem o formato ovóide com pequeno achatamento para a proximal e no terço cervical seu formato é cônico triangular. O tratamento nesse dente é fácil, exceto nos casos em que ele apresenta um comprimento exagerado.

Situação na boca: São em numero de dois, dispostos lateralmente aos centrais; são maiores que os centrais; oclui mesialmente com o incisivo central superior e distalmente com o incisivo lateral superior. Raízes: Muito achatada no sentido mésio-distal; é única (unirradicular), sem bifurcações, em 100% dos casos, cuja forma difere muito pouco daquela descrita para o incisivo central inferior, sendo, entretanto, maior em todas as dimensões.

CANINO INFERIOR

Ele é bem parecido com o canino superior, sua diferença é apenas no tamanho pois é menor. Tem raiz única na maioria dos casos, achatada no sentido mésio-distal. Em 6% das pessoas ocorre de ter duplicidade de raiz. Em seu terço apical da raiz tem formato circular, no terço médio é ovóide e no terço cervical tem formato ovóide com o diâmetro vestibularlingual avantajado. No sentido vestíbulo-lingual tem uma enorme diferença do canino superior que é na largura do canal radicular, seu canal radicular é menos amplo e possui uma ilhota de dentina devido ao grau de achatamento da raiz. Em 11% das pessoas aparecem dois canais radiculares.

Tem canais estreitos, mas que não dificultam no tratamento, em 84% dos casos mesmo tendo uma raiz apresenta dois canais. Em casos mais raros podem ser encontradas até três canais, sendo elas duas vestibulares e uma palatina (7,5% dos casos). Com um difícil tratamento. Em seu terço apical o formato é circular, totalmente separados os canais, em seu terço médio tem formato circular, mas separado apenas por dentina e no terço cervical é elíptica e são unidas por um istmo. O segundo pré-molar apresenta geralmente um canal, este pode apresentar uma ilha de dentina ou bifurcações no terço apical. Sua coroa é semelhante a do primeiro pré-molar superior, com raiz única em 94,6% dos casos. Sua câmara acompanha a forma da coroa, com um achatamento mésiodistal e bastante alongada no sentido vestíbulo-palatino. Seu canal é único em 53,7% dos casos, não tem dificuldade para o tratamento endodôntico. Quando acontece a duplicidade de canais em uma única raiz pode terminar em um forame único ou em independentes.

PRÉ-MOLARES SUPERIORES O primeiro pré-molar geralmente apresenta dois canais radiculares, assim apresenta nítida divisão dos canais e da câmara pulpar. Sua coroa é cuboide, com a dimensão vestíbulo-palatina maior do que a mésio-distal, tem duas cúspides (vestibular e palatina). Ele tem duas raízes em 61% dos casos. A câmara pulpar tem a mesma forma da parte externa da coroa, com um achatamento para mésio-distal e bem alongada no sentido vestíbulo-palatino.

Em seu terço apical o formato é circular ou elíptica, no terço médio é elíptica alongada para vestibular-palatina e no terço cervical é elíptica, mas com um achatamento proximal.

médio é ovalada de menor calibre e no terço apical é circular.

PRÉ- MOLARES INFERIORES: Primeiro pré-molar inferior, sua coroa é ovóide, bicuspidada com a raiz achatada no sentido mésio-distal e é única em 82% dos casos. Em 18% dos casos acontece a divisão da raiz no nível apical, raramente se divide em três raízes. Seu canal é único em 66,6% dos casos, em 31,3% dos casos tem dois canais e em apenas 2,1% tem três canais. Sua divisão acontece ao nível médio ou apical e faz com que seja difícil o tratamento. No terço cervical tem forma ovalada ou elíptica com um achatamento na proximal, no terço médio é ovalada com um menor calibre e no terço apical é circular.

MOLARES Câmara Pulpar: O número das faces que compõem a câmara pulpar depende do número de canais que o dente contém e do grupo dental a que pertence. Assim os molares, tanto inferiores, quanto superiores, apresentam um único canal, a câmara pulpar é composta de 5 faces: mesial, distal, vestibular, lingual ou palatina e oclusal. PRIMEIRO MOLAR INFERIOR – VISTA VESTIBULAR

O segundo pré-molar inferior é bem parecido anatomicamente com o primeiro pré-molar inferior, sua coroa é um pouco mais curta e bicuspidada. A raiz em 92% dos casos é única. A câmara pulpar é cuboide com um canal único em 89,3% dos casos, apresenta dois canais em 10,7% dos casos. Ao ser cortado em seu terço cervical apresenta forma ovalada ou elíptica com achatamento na proximal, no terço

PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR – VISTA PROXIMAL

canal começa no assoalho da câmara pulpar. COMPOSIÇÃO PULPAR:

SEGUNDO MOLAR INFERIOR – UM CANAL

No caso de molares, superiores ou inferiores, que contém mais de um canal a câmara pulpar possui as 5 faces já citadas, e mais o assoalho. O teto da câmara pulpar dos molares é a sua fase oclusal, enquanto que o teto da câmara pulpar dos dentes anteriores corresponde à sua face incisal. A câmara pulpar dos molares inferiores, situa-se do centro para mesial.

DA

CÂMARA

A- Assoalho C- Cornos Pulpares P- Paredes T- Teto

O Canal Radicular acompanha a forma da raiz, sendo mais amplo no seu início, afilando até o seu término. Uma raiz cônica: possui um canal em seu interior; Uma raiz alargada: possui dois canais.

PRIMEIRO MOLAR INFERIOR

Com relação ao canal radicular, seu início confunde-se com o término da câmara pulpar, nos dentes portadores de um canal (a nível do colo anatômico do dente), e nos dentes com mais de um

O sistema dos canais radiculares em um dente multirradicular, os canais são independentes e não fusionados. Mas há casos de canais duplos em toda a extensão da raiz, muitas vezes com a existência de intercanais.

O sistema dos Canais Bifurcados: Canais simples bifurcados próximos ao ápice. O sistema dos Canais Fusionados: Canais duplos fusionam-se próximo ao ápice. Canais Bifurcados fusionados: Um misto de Bifurcados + Fusionados. 1º MOLAR SUPERIOR: Geralmente tem duas raízes, sendo duas vestibulares e uma lingual. A raiz mésio-vestibular é geralmente a mais curva e pode apresentar dois canais radiculares.  2º MOLAR SUPERIOR: Geralmente apresenta três raízes, sendo duas vestibulares e uma lingual. Raízes menos divergentes e mais retilíneas.  1º e 2º MOLARES INFERIOR: Geralmente apresenta duas raízes, sendo uma mesial com dois canais e uma distal com um canal radicular amplo. Os canais da raiz mesial aparecem sobrepostos na radiografia. 

3º MOLAR: Apresentam interna, muito variável.

anatomia

PULPITE AGUDA A pulpite aguda caracteriza-se por certos fenômenos vasculares e por uma profusa infiltração de neutrófilos da polpa que ocorre em horas ou em poucos dias. No princípio existe uma hiperemia pulpar caracterizada por um aumento da quantidade do sangue que circula nas redes capilares e uma intensa vasodilatação. Clinicamente, a dor provocada pelo frio ou pelo calor, por alimentos doces ou salgados, é intensa. Na hiperemia a dor é provocada pelo frio. Apresenta-se com dor intermitente, espontânea com duração e frequência, progressivamente maior. Como o

processo torna-se generalizado em toda a polpa. Inicialmente, a localização do dente em falta pode ser um desafio diagnóstico para o dentista. Em estágios mais avançados é muitas vezes maior do intensidade da dor durante a noite, que define um subtipo chamada pulpite aguda serosa. O fenômeno de hiperemia pulpar é evidente após a abertura do acesso durante o tratamento endodôntico. Esta variante de pulpite aguda evolui naturalmente para a aparência purulenta, que recebe nome do abscesso intrapulpar, caracterizado pela exacerbação clínica e irradiação da dor para áreas distantes do dente em afetado (a abertura do acesso deixa sair um líquido purulento). Pulpite aguda serosa: É o estágio mais inicial da pulpite aguda, caracterizada por fenômenos vasculares e formação de exsudato seroso. Histopatologicamente, caracteriza-se pela presença de congestão, edema, infiltração moderada de neutrófilos, e pode apresentar também desorganização da camada odontoblástica próxima à área envolvida. Pulpite aguda purulenta: É uma forma de inflamação exsudativa aguda caracterizada pela formação de áreas de abscesso na polpa dental. Histologicamente a pulpite aguda é caracterizada pela predominância de polimorfonucleares no exsudato. São observados também destruições localizadas e formação de microabscessos contendo pus. PULPITE CRÔNICA Tem contato da polpa com o meio exterior. É uma forma de pulpite sem sintomas, pois os exsudatos da inflamação são drenados para o meio bucal e não comprime a polpa. O método de mortificação acontece mais devagar. Pode ser dividido em dois tipos:

Pulpite crônica ulcerativa: normalmente, ocorre em paciente mais idosos. Indica um caso de uma inflamação crônica, na qual apresenta a pulpar ulcerada. Pode ser notado a introdução da polpa dental com células circulares mononucleares, fibras colágenas, na maioria das vezes, conjuntas em feixes e capilares dilatados. Apresenta dor quando à o toque ou à mastigação de alimentos sobre a polpa.

Pulpite crônica hiperplásica: acomete geralmente crianças e jovens, com a exposição da câmara pulpar e fácil sangramento da mesma. Uma extensa cárie que ao comunicar-se com o tecido pulpar causa uma irritação mecânica com a presença de bactérias. Assim, origina-se a produção de um tecido de granulação que aparece na cavidade pulpar. Neste caso, geralmente o paciente não sente dores, apenas algum desconforto na mastigação. Apesar de não apresentar sintomas, os dentes que são acometidos por este tipo de quadro clínico têm que passar por um tratamento por se tratar de uma inflamação irreversível com uma enorme carga de bactérias presente. O tratamento aconselhado é a desvitalização, que consiste primeiramente na retirada de toda a cárie que causou esta lesão, bem como a eliminação de todo o tecido pulpar inflamado.

PULPITES REVERSÍVEIS As pulpites consist...


Similar Free PDFs