Apostila de Radiologia I - 2 período - Barbara Bruno PDF

Title Apostila de Radiologia I - 2 período - Barbara Bruno
Course Radiologia 1
Institution Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Resumo sobre o 1º bloco de Radiologia 1...


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Apostila de Radiologia I Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ

2° Período

2015.1 Barbara Bruno

Barbara Bruno – 2015.1

Aparelhos e tubos de raio X Produção de raio X “Raios X são produzidos quando elétrons são acelerados, num meio no qual é feito o vácuo e são freados bruscamente contra o alvo ou anteparo.” Os raios X são: invisíveis, não contém massa, agem na velocidade da luz, tem pequeno comprimento de onda, atravessam corpos opacos e são absorvidos pela matéria.

Os três elementos fundamentais: 





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Gerador de elétrons: elétrons são a matéria prima para a produção de raios X. Eles são acelerados graças ao campo elétrico formado pelos dois eletrodos ao receber alta tensão e se chocam contra as paredes do tubo, produzindo raio X. *A corrente elétrica passa pelo TBT e de 110v para 10v. A corrente levada ao catodo passa pelo filamento de tungstênio, aquecendo-o (efeito joule). Há a produção de uma nuvem de elétrons ao redor do filamento (efeitoEdson-Richardson). - Catodo: Gerador de elétrons - Anodo: Responsável pela produção dos raios X. Acelerador de elétrons: Nos tubos de raio X, os elétrons são acelerados por um campo elétrico formado entre o catodo e o anodo. A passagem da corrente produz campo magnético. *Ao apertar o botão do disparador, entra em ação o circuito que passa a corrente pelo TAT aumentando de 110v para 60/70Kv. A DDP entre o anodo e o catodo faz com que os elétrons se desloquem em alta velocidade (efeito Forest). * Transformadores: utilizados para conseguirmos a alta tensão. - TBT: Transforma a corrente de 110v para 8/10v - TAT: Transforma a corrente de 110v para 60/70Kv Alvo/Anteparo: Placa de tungstênio anodo sofre a colisão dos elétrons do catodo.

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Obs: O tungstênio tem um elevado número atômico (Z = 74), transfere calor rapidamente e tem um elevado ponto de fusão (3422°C), por isso é utilizado.



Aparelhos de raio X odontológicos Quilovoltagem: Entre 50 e 70Kvp. Determina a qualidade dos feixes de raio X. O poder de penetração de um raio X e consequêntemente a qualidade da radiografia. Sendo assim, quanto maior a quilovoltagem, maior será o poder de penetração do raio X e menor será a diferença na escala de preto e branco da radiografia, o que gera uma imagem de baixo contraste. *Uma radiografia de baixo contraste é aquela que apresenta um maior número de cores na escala de cinza. Já a de alto contraste é aquela que apresenta poucas cores na escala de cinza e assim apresentam grande diferenças entre o branco e preto.



Miliamperagem: 7 a 10mA. responsável pelo escurecimento da radiografia, pela sua densidade. Quanto maior a miliamperagem, maior será a densidade da radiografia. OBS.: Grande parte dos aparelhos possuem regulador de quilovoltagem e miliamperagem, pois estas são fixas entre 60 e 70 kVp e 10Ma respectivamente. * Disparador: possui um alerta sonoro, para a exposição o botão deve-se manter pressionado até o som acabar. Constituição dos aparelhos :  Base: Fixa ou móvel  Corpo: autotransformador, estabilizador de corrente, regulador de voltagem, regulador de miliamperagem, marcador de tempo, voltímetro-amperímetro, seletores de quilovoltagem e miliamperagem.  Braço articular: responsável pelos movimentos do cabeçote vertical e horizontal.  Cabeçote: componente blindado onde são produzidos os raios X que saem pelo tubo . - TAT, TBT, filtro adicional de alumínio, diafragma de chumbo e localizadores. Obs.: o filtro de alumínio irá barrar os feixes de raio X incapazes de penetrar no tecido ósseo. Obs. 2: O diafragma de chumbo limita a área que será exposta no paciente.

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Estruturas anatômicas da maxila

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Hâmulo pterigóideo (radiopaco) – Distalmente a tuberosidade, em forma de gancho. Tuberosidade da maxila (radiopaco) – distalmente ao último molar erupcionado; limite posterior da apófise alveolar; aspecto de osso reticulado. Processo pterigóide (radiopaco) – sob o hámulo pterigoideo Processo coronoíde (radiopaco) – estrutura triangular no bordo inferior do filme. Processo zigomático da maxila (radiopaco) – superposto a região dos molares superiores; em forma de “U”. Osso zigomático (radiopaco) – área esfumaçada de menor radiopacidade, posterior ao processo zigomático. Soalho da cavidade nasal (radiopaco) – linha fina que delimita inferiormente a cavidade nasal. Seio maxilar (radiolúcido) – cavidade óssea que normalmente contem ar; pode se estenter do canino até os molares. Leitos vasculares (radiolúcidos) – sulcos das artérias alveolares posterior e média; linhas radiolúcidas que correspondem ao trajeto intra-ósseo de arteríolas e veias. Y invertido de Ennis (radiopaco) – inserção das projeções do soalho da fossa nasal com a parede anterior do seio; encontro do canino. Fossas nasais (radiolúcido) – áreas simetricamente dispostas acima do ápice radiculares dos dentes incisivos e separados por uma espessa faixa radiopaca que se estende do teto até o soalho da mesma. Septo nasal (radiopaco) – espessa faixa que separa ao meio a cavidade nasal Espinha nasal anterior (radiopaco) – em forma da “V” que está abaixo do septo nasal e acima do canal nasopalatino. Conchas nasais inferiores (radiopaco) – estruturas encontradas na parede lateral das fossas nasais. Sutura intermaxilar (radiolúcido) – linha delgada na linha média, que representa o local de união dos ossos maxilares. Canal nasopalatino - forame incisivo (radiolúcido) - forma oval ou de gota invertida entre os incisivos centrais superiores. Projeção do nariz (radiopaco) – projeção dos tecidos moles do nariz; geralmente sobreposta aos incisivos superiores. Projeção das narinas (radiolúcido) – projeção das sombras das narinas na região dos incisivos superiores. Projeção dos lábios (radiopaco) – projeção do tecido mole do lábio superior na região dos incisivos superiores.

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Estruturas anatômicas da

mandíbula          

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Linha oblíqua (radiopaco) – linha espessa que se continua da borda anterior do ramo ascendente da mandíbula ao terço médiodas raízes dos molares. Linha milohioidea (radiopaco) – linha de inserção do músculo milo-hióide (terço apical das raízes dos dentes). Fóvea submandibular (radiolúcida) – área radiolúcida difusa, sem limites definidos, abaixoda linha obliqua interna, no terço médio do corpo da mandíbula. Borda inferior da mandíbula (radiopaco) – cortical inferior da mandíbula marcada devido ao aumento da densidade óssea. Canais nutrientes (radiolúcido) – linhas que correspondem a trajetos intra-ósseos das arteríolas ou veias. Canal mandibular (radiolúcido) – trajeto radiolúcido delimitado por linhas radiopacas, abaixo das raízes dos molares e pré-molares, terminando no forame mentual. Forame mentual (radiolúcido) – imagem arredondada ou oval na altura dos ápices dos prémolares. Espinha geniana (radiopaco) – linha circular radiopaca ao redor do forame lingual, localizado na linha média da mandíbula e abaixo do ápice dos incisivos centrais. Forame lingual (radiolúcido) – dentro da espinha geniana. Protuberância mentual (radiopaco) – linha em forma de “V” invertido que se estende sob ápices dentários de incisivos centrais, caninos e pré-molares.

1. INCISIVOS

7. LINHA OBLÍQUA

2. PRÉ-MOLARES

8. FORAME MENTUAL

3. MOLARES

9. CANAL DA MANDÍBULA

4. MAXILA

10. FORAME MANDIBULAR

5. MANDÍBULA

11. CABEÇA DA MANDÍBULA

6. PROCESSO PTERIGOIDEO

12. PROCESSO CORONOIDE

2015.1 Barbara Bruno 13. PROCESSO ESTILOIDE 14. CAVIDADE NASAL

23. PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA

15. SEPTO NASAL

24. INCISURA DA MANDÍBULA

16. SEIO MAXILAR

25. RAMO DA MANDÍBULA

17. SOMBRA DO OSSO ZIGOMÁTICO

26. ÂNGULO DA MANDÍBULA

18. ÓRBITA

28. FOSSA PTERIGOPALATINA

19. ASSOALHO DA ÓRBITA

29. SOALHO DA CAVIDADE NASAL

20. ARCO ZIGOMÁTICO

30. PALATO ÓSSEO

21. ESPAÇO ORAL FARÍNGEO

31. ESPAÇO AÉREO FARÍNGEO

22. CONCHA NASAL INFERIOR

32. PORO ACÚSTICO EXTERNO

27. BASE DA MANDÍBULA

33. OSSO HIOIDEO

Anatomia radiográfica do órgão dentário

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Esmalte: Radiopaco Dentina: Radiopaco Câmara pulpar: Radiolúcido Ligamento periodontal: Radiolúcido Lâmina dura: Radiopaco

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Técnicas radiográficas intrabucais O filme é colocado no interior da cavidade bucal.

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Periapical (bissetriz e paralelismo) Interproximal (bite wing) Oclusal (oblíqua e ortogonal)

Periapical Exame dos dentes, periápice e osso alveolar adjacente. Tem por objetivo obter uma melhor imagem da região em torno do periápice dentário. Visão em conjunto das estruturas. O exame periapical completo é conhecido com “exame de boca toda” Indicações:  Avaliação de restaurações; Relação entre dentição decídua e permanente;  Mineralização e cálculos pulpares;  Reabsorção radicular interna e externa;  Anomalias dentárias;  Lesões periapcais;  Avaliação pós-traumática de dentes e osso alveolar;  Avaliação da morfologia radicular pré-exodontias;  Acompanhamento nos procedimentos endodônticos.

Técnica da bissetriz

O feixe de raios X é perpendicular à bissetriz do eixo do filme e do eixo do dente. Lei isométrica de Cieszinsky – “a imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas projeções do objeto, desde que o feixe central de raios X seja perpendicular a bissetriz do ângulo formado pelo plano do filme e do objeto.”

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2015.1 Radiologia I

2° Período

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1. Eixo do dente perpendicular a bissetriz: ok 2. Eixo do filme perpendicular ao dente: imagem alongada 3. bissetriz perpendicular ao filme: imagem encurtada. * Distância focal: 20cm

O filme deve ficar paralelo ao longo eixo do dente, e o feixe de raios X deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme.



Posição da cabeça do paciente - Maxila Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal Plano de Camper (Tragus-asa do nariz) – horizontal - Mandíbula













Plano sagital mediano – perpendicular ao plano horizontal Linha Tragus-comissura labial – Horizontal

Divisão da arcada dentária - por grupo de dentes: 2 molares, 2 pré-molares, 2 caninos, 2 incisivos -14 radiografias para o exame completo ( 7 por arcada) Colocação do filme - lado da exposição voltado para o feixe de raios X - Picote deve sempre estar voltado para a porção oclusal/incisal dos dentes - Região convexa do picote voltada para fora da boca do paciente. Manutenção do filme na boca - maxila: Polegar da mão oposta ao lado que está sendo radiografado. - mandíbula: indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado. Maxila: Pontos de referência para posicionamento do localizador - Região de incisivos centrais: ápice nasal - Região de incisivos laterais e caninos: asa do nariz correspondente - Região dos pré-molares: plano camper X centro da pupila - Região de molares: plano Camper X 1cm atrás da comissura palpebral externa Mandíbula: pontos de referência para posicionamento do localizador - Região do incisivos: sulco mento-labial - Região de caninos: prolongamento da asa do nariz correspondente - Região de pré-molares: centro da pupila X 0,5cm acima da base da mandíbula - Região dos molares: 1cm atrás da comissura palpebral X 0,5cm acima da base da mandíbula Ângulos de incidência dos feixes de raios X 50° 40° 30° - Ângulos horizontais: incidir paralelamente às faces proximais. IC PM M - Ângulos verticais: cada região terá uma angulação diferente. > Maxila (+) e mandíbula (-) IC PM M >Regra do Z de Mattaldi - 20° - 10° 0°

Técnica do paralelismo 8

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O filme deve ficar paralelo ao longo eixo do dente e o feixe de radiação deve incindir perpendicularmente ao dente e ao filme.  Presença de posicionadores (dispensam posicionamento rígido da cabeça)  Filme paralelo ao eixo do dente  Não necessita de ângulos verticais e horizontais  Distância focal: 40cm

Vantagens

  

Simplicidade na execução Menor grau de ampliação da imagem Ângulos determinados pelo posicionamento do suporte

Desvantagens

  

Maior custo Desconforto do paciente Possibilidade de movimento do paciente (

Paralelismo Paciente em qualquer posição Filme paralelo ao dente Usa posicionadores Mais demorado Menor distorção da imagem Imagem isométrica e isomorfa

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exposição)

Bissetriz Necessita posicionamento do paciente Mais fácil colocação do filme Não usa posicionadores Mais rápido Maior distorção da imagem Imagem isométrica

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2° Período

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Filmes e processamento radiográfico A radiografia é a imagem radiográfica de um objeto, obtida com o emprego dos raios X, para isso Radiolúcido: imagem escura necessita de uma superfície de registro, o filme radiográfico, que se modificará com a passagem dos raios X, alterações estas Radiopaco: imagem clara/esbranquiçada que estarão evidenciadas pelas soluções processadoras, formando a imagem latente. Cilindro localizador Aparelho(cabeçote) Imagem latente Filme

raios X

processo químico

Objeto

Radiografia

lanterna de segurança

Radiação primária: interage com o objeto que estamos radiografando. Parte ultrapassa.  Radiação secundaria: parte da radiação que ultrapassa o objeto, essa não tem função  Imagem latente: não é visível. É a imagem que fica armazenada no filme, só é visível após o processamento químico. 

Filmes radiográficos  Embalagem do filme intra-bucal: - Envelope plástico: envolve o conjunto e é a prova de luz, água e saliva. A porção anterior é branca, logo essa porção é a ativa do filme e deve ser voltada para os feixes de raio X. Na porção posterior do filme há uma lingüeta para a abertura do filme, uma porção colorida e abaixo há a impressão de letras que indicam a sensibilidade do filme e também a indicação do número de películas radiográficas - Papel preto: é opaco a luz e protege a película da luz de ambos os lados. - Lâmina de chumbo: protege a película de radiação secundária. É localizada na porção posterior do filme, essa contem um decalque que indica o mal posicionamento da radiografia. - Película radiográfica: Onde se projetará a imagem.  Constituição do filme: - Base: Fina, transparente, plana, azulada/esverdeada, combustão lenta: plástico.- Emulsão: gelatina impregnada de cristais halogenados de prata colocada em ambos os lados da base do filme para proporcionar alta sensibilidade, processamento e secamento no menor tempo possível. - Capas protetoras: Fina camada de gelatina sem cristais que protege a emulsão do contato com as forças mecânicas durante a manipulação do filme.

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2° Período

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 Classificação:  Quanto a utilização (localização):  Intra- bucais: bordas arredondadas, ponto de orietação. estes podem ser, periapicais, são utilizados para visualização de coroas, raízes e osso circundante, estes fornecem mais detalhes, o filme interproximal é utilizado para visualizar coroas dos dente superiores e inferiores e ver também as cristas alveolares, sendo úteis na visualização de caries interproximais e da altura óssea alveolar, já o filme oclusal é usada para nos permitir imagens áreas maiores dos maxilares e imagens perpendiculares às obtidas pelo filmes

periapcais. Extrabucais: posicionados fora da cavidade bucal. Há dois tipos, o de exposição direta (no screen) e o de exposição indireta (screen)  Quanto ao tamanho:



 Os filmes extrabucais, os de exposição direta possui apenas o tamanho de 18x24cm, já os extrabucais de exposição indireta possuem vários tamanhos.

 A  B  C

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 13 x 18 cm  18 x 24 cm  24 x 30 cm

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2° Período  D

Barbara Bruno

 24 x 40 cm

 Dosimétricos: filmes que medem a exposição dos operadores de raio X.  Quanto a quantidade  Filmes simples: uma película  Filmes duplos: contem duas películas. Possibilita a obtenção de duas radiografias idênticas do mesmo caso, pois adiciona duas películas na mesma embalagem. *Pouco utilizada atualmente.  Quanto a sensibilidade Capacidade de produzir imagens com maior ou menor quantidade de radiação. Ideal: filme mais sensível, pois demanda de menos radiação para uma imagem significadamente boa.

Áreas radiopacas: não há prata depositada

Áreas radiolúcidas: há prata depositada

 Densidade  Grau de escurecimento obtido após o processamento químico. Depende diretamente da miliamperagem, do tempo de exposição.  Contraste  Diferença entre as densidades nas varias regiões do filme. Áreas mais escuras e mais claras.  Curva característica  Relação entre a densidade óptica do filme e a função logaritimica da exposição correspondente. Uma boa radiografia deve conter um grau médio de densidade, grau médio de contraste e o máximo de detalhes.

  

 Definição/detalhe:  capacidade de um filme de registrar detalhes muito finos e pequenos. Granulação do filme: quanto maior o cristal, maior o detalhe da imagem. Porém, quanto menor o cristal, maior será o tempo de exposição. Soluções de processamento: enérgicas provocam detalhe menor, pois formam grãos de prata maiores no filme processado. Quilovoltagem: quanto maior é a quilovoltagem, menor o comprimento de onda dos raios X formados e maior o poder de penetração. Imagem com baixo contraste.

Emulsão dupla e cristais tubulares

menor tempo de exposição e maior detalhe

Filmes extra-orais Screen: é constituído para ser mais sensível a luz visível do que a radiação X, pois o filme é colocado entre duas telas intensificadoras quando a exposição é feita. Não há picote e sim é utilizado o chassi. No Screen: necessita exclusivamente da radiação para a formação da imagem. Possui mais prata metálica em sua emulsão e assim caracteriza um maior contraste. Chassi porta-filme: suporte composto por duas placas com dobradiça entre si para a sua abertura, onde o filme é colocado entre duas telas intensificadoras. Apresenta as letras D e E para identificar o lado do paciente. Écrans: são telas intensificadoras compostas por sais inorgânicos (fósforos) que convertem radiação X em fósforos de luz, isso é conhecido como conversão intrínseca. Nos filmes Screen, a utilização de écrans reduz a emissão de raios X em até 60 vezes para a formação da imagem. Placas antidifusoras: visa minimizar a perda de qualidade da imagem devido aos efeitos indesejáveis da radiação secundária.

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2° Período

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Armazenamento de filmes Armazenar em temperatura de 10°C a 21°C em um local onde não haja umidade excessiva, longe de áreas de radiação ionizante. Respeitar as datas de validade.

Processamento do filme radiográfico A imagem latente passa pelo processo químico, transformando imagem latente em imagem radiográfica. O filme sofre ionização dos cristais de prata, que passam a constituir uma imagem latente.

 Câmara escura: local adequado em que a luz que atinja o filme seja de tal maneira filtrada para um comprimento de onda q...


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