Aula 3 - Traquéia e Bronquios PDF

Title Aula 3 - Traquéia e Bronquios
Author Gabriela Ponce
Course Morfologia Médica II
Institution Universidade do Grande Rio
Pages 7
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Summary

Anotações da aula 3 com a professora Teresa...


Description

Aula 3 - 2 de março de 2016

Traquéia e Brônquios Anatomia A parte superior da traqueia se encontra tanto na via aérea superior e a inferior na via aérea inferior, por que ela atravessa e entra na cavidade torácica. A traqueia é formada por vários anéis cartilaginosos, em forma de C. Nesse C, a parte aberta está para a parte posterior. Toda extensão posterior, é fechada pelo músculo traqueal (músculo liso com células alongadas e núcleo central, musculatura involuntária que é inervado pelo plexo do vago e contrai por estímulo dele). O músculo traqueal fica em contato com um órgão do sistema digestório, o esôfago. Aí o vago manda o plexo esofágico que vai dar ramos para a traqueia. No limite inferior da traqueia, temos uma projeção chamada de carina, antes de ter a bifurcação. Carina é dentro e fora é bifurcação da traqueia. Visão Anterior

Visão Posterior

Anéis em forma de C

carina

Então há vários anéis cartilaginosos em forma de C, posteriormente temos o músculo traqueal e posteriormente o esôfago.! 1

Gabriela Ponce

Temos alguns procedimentos que podemos fazer na traqueia, como a traqueostomia, quando temos um caso de obstrução da via aérea superior. Como esse procedimento é feito?

Faz uma incisão que vai rebater pele, fáscia do músculos infraióides, istmo da glândula tireoide e vai acessar entre o segundo e terceiro ou terceiro e quarto anel cartilaginoso da traqueia. Ai você insere o tubo que proporciona a ventilação que está sendo obstruída na via aérea inferior.O corte é feito entre a cartilagem tireóidea e cricóidea, na cartilagem cricotireóidea. Esse procedimento tem que ser feito em ambiente hospitalar, diferente de um outro p r o c e d i m e n to c o n h e c i d o c o m o c r i c o ti reoidostomia, que pode ser feito ou não em ambiente hospitalar. Exemplo: A pessoa estava com obstrução e alguém foi la e enfiou a caneta. U m outro procedi me nto é a entubado orotraqueal. Em anestesia geral, com um aparelho chamado laringoscópio você introduz o duto pela cavidade oral para que haja ventilação. Você empurra a língua e acessa pela valécula, as cordas vocais vão abrir e o tubo é introduzido. ! 2

Aula 4 - 9 de março de 2016

Nas cartilagens da traquéia temos tecido cartilginoso que é um tecido especializado do conjuntivo. Na cavidade nasal, nariz externo, laringe, traqueia encontramos cartilagem hialina. Temos a imagem de condrócitos e condroblastos

condrócitos

condroblastos

No final da traqueia ela bifurca e vira brônquio esquerdo e brônquio direito. Temos características peculiares de cada brônquio principal. Quando eles entram nos pulmões vão deixar de ser principais para virar lombares e depois segmentares. O direito é mais curto, grosso e verticalizado que o esquerdo. Quando você faz muita intubação orotraqueal ou traqueostomia em que você tem que enfiar o tubo e não há identificação de resistência na carina (porque ela a carina proporciona essa resistência que mostra que o tubo se encontra nela), há uma medição em centímetros padrão para o auxilio da indicação de onde está o tubo, o tubo tende a cair para o lado direito, pois ele é mais verticalizado. O corpo estranho tende a seletiva para o lado direito. Macete: Pega a mão esquerda e abre somente o polegar e o indicador. O polegar é o brônquio direito, mais largo e curto.

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Eu atravesso uma região chamado Hilo (local de entrada e saída de estruturas. O conjunto de estruturas que estão entrando e saindo do hilo é chamado de pedículo) pulmonar, e o brônquio deixa de ser principal para virar lobar. Eu tenho três lobos no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. Então eu tenho um brônquio seguindo para cada lobo, então eu tenho um brônquio lobar lobar superior, lobar médio, lobar inferior para suprir o pulmão direito, e eu tenho um brônquio lobar superior e um inferior pra suprir o esquerdo.

Cada vez mais esses brônquios vão dar origem aos sacos alveitares que contem vários alvéolos que são divididos por um septo. Deixamos de ter cartilagem do tipo hialina e começa a ter musculatura lisa.

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Isso que vemos histologicamente, os sacos al veolares com al véol os formados por pneumócito do tipo I (tecido de revestimento simples pavimentoso) e nos septos / extremidades temos os pneumáticos tipo II (Tecido de revestimento cúbico com fibras elásticas). Além disso ainda temos macrófagos que tem a função de fagocitar partículas do ar que passaram pela cavidade nasal e não foram filtrados, isso para proteger a parede desses alvéolos. A hematose pulmonar ocorre nos alvéolos pelos pneumócitos tipo I.Os pneumáticos tipo II tem a função de proporcionar o movimento de complacência e elastância, esse movimento de estender e contrair.

Até o termino do brônquio principal temos a porção condutora do sistema respiratório. Até essa porção temos pseudoestratificado ciliado e cartilagem hialina. !

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Chegando nos sacos alveolares, há o sangue que não está oxigenado que vai chegar nos alvéolos através da artéria do tronco pulmonar, ela vai chegar do ventrículo direito. A troca gasosa ocorre no estado de hematose pulmonar, que é feito pelas células pneumático tipo I (Revestimento simples pavimentos), o sangue ja oxigenado vai sair pelas veias pulmonares e vai desembocar no átrio esquerdo.

Temos inervação feita pelo vago e pela medula torácica de T1 ate T5.

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Doenças pulmonares obstrutivas crônicas Grupo de doenças que vão destruir os alvéolos, mais especificamente os pneumócitos tipo I e tipo II. São elas: Enfisema, Pneumonia, Asma. Então todas as partículas que os macrófagos não conseguem fagocitar começam a destruir o epitélio (pneumáticos tipo I e tipo II)

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