Cen†rios de resposta - unidade 1 PDF

Title Cen†rios de resposta - unidade 1
Course portugues
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Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia TrovadorescaSentidos 10 , Unidade 1 – Poesia TrovadorescaPáginas Domínio / texto Cenário de Resposta22 Compreensão do Oral1.1 [B];1 [A];1 [C]2.a. F. Todos os anos a viagem medieval destaca um reinado diferente. b. F. O acampamento foi cedido por D. Afonso IV. João da ...


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Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca

Sentidos 10, Unidade 1 – Poesia Trovadoresca Páginas

Domínio / texto

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Compreensão do Oral

Cenário de Resposta 1. 1.1 [B]; 1.2 [A]; 1.3 [C] 2. a. F. Todos os anos a viagem medieval destaca um reinado diferente. b. F. O acampamento foi cedido por D. Afonso IV. João da Maia era o responsável pelo acampamento. c. F. A população que vivia no acampamento era fiel a D. Afonso IV, numa altura em que se vivia uma guerra civil. d. V. e. V. f. V. g. F. Apesar de participarem voluntários, o espetáculo é encenado por profissionais. h. F. Há voluntários, como o caso da entrevistada, que participam pela primeira vez. i. V. 3. É uma peça jornalística que foca um assunto de interesse geral e atual em relação à sua exibição. Mais aprofundada do que a notícia, a reportagem traduz-se numa cobertura mais alargada de um determinado assunto, recorrendo à exibição de imagens, a um texto marcadamente mais informativo por parte do repórter, ainda que, por vezes, também apreciativo, e ao recurso a testemunhos na 1.a pessoa, sendo pois evidenciada a alternância entre a 1.a e a 3.a pessoas. A linguagem é clara, precisa, objetiva, embora denuncie alguma preocupação estilística e é evidente, por parte do jornalista, o cuidado com a dicção e a entoação do seu discurso.

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Leitura

1.1 [A] 1.2 [C] 1.3 [D] 1.4 [C] 1.5 [D]

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 23

Escrita

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Contextualizar

1. As feiras medievais, geralmente associadas a festas religiosas e que proibiam manifestações de hostilidade, tinham como objetivo dar resposta à escassez de comunicações e, no caso das denominadas francas, dispensavam o pagamento de impostos aos feirantes. Acredita-se que a primeira feira portuguesa se tenha realizado em Castelo Mendo, em 1229. (50 palavras) 1. a. Cancioneiro da Ajuda; Cancioneiro da Biblioteca Nacional; Cancioneiro da Vaticana. b. (1) Cantigas de amigo: conteúdo amoroso, origem autóctone; (2) Cantigas de amor: conteúdo amoroso, origem provençal; (3) Cantigas de escárnio e maldizer: conteúdo satírico e burlesco e origem autóctone. c. trovadores; jograis; jogralesas ou soldadeiras. 2. Tópicos: A poesia dos trobadors tem origem na região da língua d’oc com Guilherme, IX Duque da Aquitânia e VII Conde de Poitiers, entre os finais do século XI e os inícios do século XII. Desta corte, ela avançou não só para o Norte de França, como para Inglaterra, Itália ou Alemanha e também para a Catalunha, até atingir o extremo ocidente da Península Ibérica, onde entra por mão dos trovadores e jograis, a partir da segunda metade do século XII, atingindo a sua plenitude no século XIII. O seu desaparecimento dá-se em meados do século XIV.

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Expressão do Oral

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Leitura

1. Nesta imagem, observamos um trovador que parece dedicar o seu cantar a uma dama, que adota uma postura de indiferença face ao que está a ouvir. Neste sentido, tratar-se-á da representação de uma cantiga de amor, na medida em que, neste tipo de cantigas, o sujeito de enunciação é um homem. Linhas temáticas 1. a. O sofrimento amoroso causado pela visão da mulher, pela sua indiferença ou pela possibilidade de repúdio. b. O elogio superlativado da mulher amada. Caracterização do sujeito de enunciação c. Submisso, com um comportamento semelhante ao de um vassalo face ao seu senhor, totalmente dependente da amada e que, por isso, vive atormentado, temendo a não correspondência amorosa ou a indiferença da sua “senhor”. Caracterização da figura enunciada d. Mulher altiva, distante, abstrata ou extremamente idealizada, a quem são atribuídas as mais altas qualidades. 2. Semelhanças: expressões lexicalizadas, como "mia senhor" (de "midons"). Diferenças: as composições peninsulares são menos intensas e mais estereotipadas; as motivações da canção provençal seriam mais reais, ao contrário do que se verifica na Península, onde se cantava uma figura feminina abstrata, seguindo um conjunto de tópicos convencionalizados.

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 30

Educação Literária

1. O elogio da dama à maneira provençal "e querrei muit'i loar mia senhor" (v. 3). 2. Características físicas: a. bela − “mais pôs i prez e beldad’e loor” (v. 16). Características psicológicas: b. honrada − “a que prez […] nom fal” (v. 4). c. bondosa − “a que prez nem fremosura nom fal, / nem bondade” (vv. 4-5). d. virtuosa − “tanto a fez Deus comprida de bem” (v. 6). e. valorosa − “e de mui gram valor” (v. 10). f. sociável − “e com tod’est[o] é mui comunal / ali u deve” (vv. 11-12). g. sensata − “er deu-lhi bom sém" (v. 12). 3. O trovador evidencia as qualidades morais da mulher, como forma de a destacar de todas as outras e de a apresentar como muito superior a ele próprio.

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Educação Literária

4. Recursos expressivos − a anástrofe: “a que prez nem fremosura nom fal, / nem bondade” (vv. 4-5); a comparação, a hipérbole: “tanto a fez Deus comprida de bem / que mais que todas las do mundo val.” (vv. 6-7) e a enumeração: “e falar mui bem, e riir melhor” (v. 17). 5. É clara a sobrevalorização da mulher amada não só por ser descrita como a mulher ideal quer a nível físico quer a nível psicológico, mas também por ser tida, através da comparação e da hipérbole, como a dama mais perfeita entre todas as existentes no mundo, característica explicitada no final de cada cobla: “que mais que todas las do mundo val”; “quando nom quis que lh’outra foss’igual”; “ca nom á, tra-lo seu bem, al”. 6. Para além do contexto cristão que a motiva, a referência a Deus é uma forma de destacar a superioridade da mulher, cuja perfeição depende da vontade de Deus. Por essa razão, todos os seus atributos são apresentados como uma dádiva divina, o que contribui para a sua divinização. 7. A influência é evidente, uma vez que o sujeito lírico começa por declarar "Quer'eu em maneira proençal / fazer agora um cantar d'amor". Além disso, assistimos ao elogio hiperbolizado da mulher amada.

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Gramática

1. a. V; b. F. Nesta cantiga, o sujeito lírico dirige um lamento à sua senhor. c. V; d. V; e. F. O sujeito lírico estabelece uma comparação entre aquilo que ele sente e alguém que possa ter vivido uma situação semelhante. f. V; g. V; h. F. Todas as coblas se iniciam com uma comparação; no refrão, está presente a apóstrofe.

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca i. V. 2. Literalmente, “república” significa a 'coisa pública', o bem comum do interesse de todos. 33

Educação Literária / Gramática

1. Cantiga A a. Desejo de vingança por parte do sujeito lírico em relação à sua senhor pelo facto de ela lhe causar um enorme sofrimento amoroso (coita de amor). b. A amada mostra-se fria e indiferente em relação ao sujeito lírico. c. O sujeito lírico revela angústia, dor, desilusão e, ao mesmo tempo, um sentimento de revolta pela forma como a sua senhor interage com ele. d. O sujeito poético manifesta vontade de se vingar do sofrimento que lhe foi infligido pela amada, retribuindo-lhe a mesma dor que ele sente. e. Personificação: “meu coraçom que m’enganou”; repetição com variação na palavra de rima: “desamar/desamou”. Cantiga B a. Anseio do sujeito lírico em ver a amada (saudade), sem a qual não consegue viver. b. A amada é caracterizada como sendo eloquente e poderosa; a melhor de todas as existentes. c. O sujeito lírico revela estar completamente apaixonado, dependente da amada e desesperado, por causa das saudades que sente dela. d. Apesar de ter consciência da não correspondência amorosa por parte da sua senhor, o sujeito poético manifesta vontade de a ver, já que, sem ela, acredita que irá enlouquecer ou morrer por amor. e. Repetição (vv. 2-3); Hipérbole e comparação (vv. 14-15); Anáfora: “Cedo; ca” nas estrofes 2 e 3. 2. 2.1 Prefixo “des”. Valor de negação. 3. 3.1 “Se eu pudesse coita dar” – oração subordinada adverbial condicional; “a quem me sempre coita deu” – oração subordinada substantiva relativa. 3.2 a quem sempre me deu coita. 4. a. “bem”; b. “nom”; c. “sempre”, “logo” 5. a. Se pudesse, declamaria estes poemas à turma. b. Pode-se sempre abrir uma exceção se for essa a vossa vontade.

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Compreensão do Oral

1. Resposta de caráter pessoal

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 36

Leitura

1. O autor apresenta uma apreciação crítica sobre o concerto de Pedro Abrunhosa no Coliseu. 2. O autor do texto considera o espetáculo de Abrunhosa de imensa qualidade, destacando o profissionalismo daqueles que o acompanharam e a qualidade musical e estética do espetáculo. 3. Este descreve a reação emotiva do público e, de seguida, o envolvimento dos espetáculos de Pedro Abrunhosa na realidade social. Finalmente, destaca o momento em que o cantor quis esconjurar o silêncio como forma de evitar um certo tipo de poder. 4. [C]

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Escrita

39

Gramática

1. O autor considera o espetáculo de Pedro Abrunhosa no Coliseu uma mostra de profissionalismo absoluto e um momento de qualidade fora do comum. Descreve o público como sendo composto por pessoas com diferentes tipos de problemas, mas que, ainda assim, conseguiu fazer a festa. Conhecedor da realidade social, Abrunhosa incorporou o sofrimento do país nos seus concertos, tendo, neste caso, apelado ao esconjuro do silêncio, ideia aparentemente secundária nas letras das suas canções, mas, que, segundo o autor, se retira indo além da superfície. O que está em causa é o poder e a forma como é exercido. [97 palavras] 1. (1) Nas cantigas de amigo, o sujeito de enunciação é uma mulher, enquanto, nas cantigas de amor, o “poeta fala de si mesmo”; (2) a mulher das cantigas de amigo é “aparentemente simples e ingénua”, ao passo que, nas cantigas de amor, é uma “requintada ‘senhor’”, aristocrática; (3) nas cantigas de amigo, o sujeito de enunciação pode dialogar com outras personagens que não o amado, enquanto nas cantigas de amor, geralmente, o sujeito poético dirige-se à sua amada, ainda que possa haver composições em que os amigos surjam como destinatários. 2. O amor não correspondido e o lamento pela ausência do amado (amigo). 3. A mulher das cantigas de amigo aparenta ser uma donzela simples, ingénua, sofredora e facilmente vulnerável, por estar apaixonada, mas também firme e resoluta na defesa do seu amor. 4. A donzela das cantigas de amigo toma como confidente não só seres humanos, como a mãe e as amigas, mas também a própria Natureza e/ou alguns dos seus elementos que surgem, assim, personificados. 5. O paralelismo consiste na repetição integral ou parcial de segmentos. O refrão consiste na repetição, em cada estrofe, de uma parte da cantiga, que assume autonomia rimática e que, geralmente, é constituída por um número de versos inferior ao do corpo da estrofe. 6. a. Predicativo do sujeito. b. Complemento indireto.

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 40

Educação Literária

1. O sujeito de enunciação dirige-se angustiadamente às “flores de verde pino”, perguntando pelo seu amigo, que tarda em comparecer ao encontro marcado. Estas respondem-lhe que o amigo está vivo e que, em breve, estará junto de si. 1.1 Esta cantiga divide-se em duas partes. Nas primeiras quatro coblas, o emissor é a amiga, que, preocupada, questiona as flores do verde pino sobre o seu amigo; as restantes coblas dizem respeito à segunda parte, onde consta a resposta dada pela Natureza, que a sossega, uma vez que o seu amigo está “viv’e sano” e em breve estará junto dela. 2. A Natureza, que surge personificada, assume o papel de confidente, não sendo meramente um cenário. 3. Além da desilusão, é evidente a angústia e o desespero da mulher perante a possibilidade de o amigo faltar ao combinado. 3.1 Para melhor traduzir o estado de espírito, são utilizadas a interjeição "ai", a repetição "ai flores", que sugere a aflição, e ainda a pergunta retórica "Ai Deus, e u é?", que tão bem evidencia o grau de incerteza e de preocupação da amiga quanto ao comparecimento do amigo. 4. Ao nível estrutural, surge, por exemplo, a repetição de "Ai flores, ai flores do verde pino” / “Ai flores, ai flores do verde ramo”; ao nível semântico, destaca-se, nos segundos versos da 1.a e 2.a coblas, o recurso à sinonímia, pela substituição de "amigo" por "amado". 5. Cantiga paralelística, dialogada, constituída por 8 dísticos monórrimos, de decassílabos, na primeira parte, e hendecassílabos, na segunda, seguidos de refrão pentassílabo, segundo o esquema rimático: aa’R / bb’R / a’aR / b’bR / aa’R / bb’R / a’aR / b’bR.

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Gramática

1. O destinatário é o amigo. 2. O sujeito de enunciação refere-se a dois momentos vividos na relação amorosa: um primeiro, marcado pela utilização do pretérito imperfeito do indicativo, quando os apaixonados viveram um tempo de felicidade e harmonia; um segundo, associado à utilização do pretérito perfeito do indicativo, que marca uma quebra na situação anterior e aponta para um tempo de tristeza e de separação. 3. Na primeira parte da cantiga, as aves cantam o amor que une os apaixonados. Esta descrição de uma Natureza harmoniosa pode ser vista como uma metáfora do amor feliz e a própria presença das aves que cantam pode ser entendida como associada à primavera, também ela metaforicamente tempo dos amores felizes. Na segunda parte da composição, surge a referência aos ramos que o amigo partiu e às fontes que este secou, afastando as aves que cantavam. Este segundo momento, ao evoluir para uma Natureza mais triste, pode ser entendido como uma metáfora da separação e da tristeza que marca o fim do amor. 4. O imperativo é utilizado com valor de pedido pelo sujeito de enunciação, no sentido de solicitar ao amigo que parta. Este pedido justifica-se pelo facto de o amor ter acabado, sendo este o momento da separação. 5. Vocativo. Está ao serviço do caráter dialogal da cantiga e serve para invocar o amado, ou seja, responsabiliza o amigo pela situação vivida.

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 42

Educação Literária

1. Nesta cantiga, está presente o tema da desilusão amorosa. 2. A mãe assume o papel de confidente pois é a ela que se dirige, através do vocativo. O sujeito lírico revela-lhe o seu estado de espírito e as razões para tal. 3. No refrão, exprime-se um sentimento de amor intenso pelo seu amigo (“moiro d' amor”). Este sentimento contrasta com o que se afirma nos dísticos, onde a jovem denuncia a sua desilusão amorosa pelo facto de o amigo ter faltado ao encontro acordado (“nom chegou, madr', o meu amigo, / e oj' est o prazo saido.”), o que poderá ainda ter como consequência a suspeita de que o amigo não a ama. 3.1 A interjeição “Ai” intensifica o sentimento de amor exacerbado vivido pelo sujeito lírico; a utilização da frase exclamativa, a marcar a denúncia de que o amigo faltou ao encontro, aponta para a intensidade da desilusão experimentada. 3.2 O amigo é apresentado como falso, mentiroso (“por que mentio o desmentido.”) e indiferente (“pesa-mi, pois per si é falido.”), o que poderá apontar para o facto de este não amar o sujeito lírico. 4. a. Neste verso, está presente a aliteração do som nasal, que contribui para acentuar o tom de lamento do sujeito lírico, bem como a apóstrofe, “madre”, usada para destacar a confidente. b. Neste verso, está presente a hipérbole, que sugere o estado de angústia e de dor . Está ainda presente a apóstrofe (ver resposta a.)

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Educação Literária

1. Nesta cantiga, o sujeito lírico dirige-se às amigas. 2. É notória a alegria e a felicidade da "amiga" que, estando apaixonada, exorta as companheiras à dança, como forma de expressarem esse contentamento. 3. As donzelas são apresentadas como moças belas e atraentes, como se verifica nas afirmações “quem for velida como nós” e “quem bem parecer como nós parecemos”. 4. A jovem pretende que, tal como ela, as amigas expressem o seu contentamento pelo facto de estarem apaixonadas, através da dança e que, simultaneamente, usem essa forma de expressão para seduzirem os amigos. 5. a. Está presente a apóstrofe como forma de salientar o incentivo às amigas para dançarem. b. Está presente a comparação, usada para identificar, para além das amigas, o outro destinatário do convite do sujeito lírico: todas as donzelas que também estejam apaixonadas. 6. A forma verbal encontra-se no conjuntivo, usado com valor exortativo, uma vez que dirige um convite às amigas

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 45

Gramática

1. Sugestão de correção no Guia do Professor. 2. Modificador do nome restritivo. 3. a. Presente do indicativo: “van”; “baylamus"; “queren” b. Futuro: “baylaremus”; “hiran”; “andaremos”; "poderan" c. Presente do conjuntivo: “punhemus”; “queymen” 4. O presente do indicativo surge na enunciação de factos reais e tidos como certos; o futuro ocorre na enunciação dos factos que ainda irão ocorrer; finalmente, o conjuntivo traduz o desejo/a exortação do sujeito lírico. 5. a. Sujeito. b. Complemento direto. c. Modificador do grupo verbal. 6. Sede, sediado, sedentário. 7. Orações coordenadas copulativas.

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Oralidade

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Educação Literária

Resposta de caráter pessoal. 1. Trata-se de uma cantiga de amigo porque nesta composição poética o sujeito lírico assume uma voz feminina. 2. O sujeito lírico dirige-se às “Ondas do mar de Vigo”, pelo que, nesta cantiga, a Natureza se assume como confidente. 3. O sujeito lírico mostra-se muito preocupado e em sofrimento com a ausência do amigo, daí perguntar constantemente às ondas se o viram. Manifesta também ansiedade por não saber quando voltará a vê-lo (“E ai Deus, se verra cedo!”). Por fim, todos estes sentimentos demonstram o amor que sente pelo seu amigo. 4. As perguntas retóricas são fundamentais, na medida em que é através delas que se identifica a razão de ser dos sentimentos do sujeito lírico: este desconhece o paradeiro do seu amigo e quando voltará a vê-lo. 5. A cantiga é paralelística porque cada par de dísticos apresenta elementos repetidos (“Ondas do mar”) e elementos variantes, com alteração mínima de sentido (“amigo”/“amado”)

Cenários de Resposta Sentidos 10 – Unidade 1, Poesia Trovadoresca 47

Educação Literária

1. O interlocutor é a mãe. Este identifica-se por meio da apóstrofe presente no refrão. 2. Sente-se feliz porque recebeu notícias de que o seu amigo está bem de saúde e vivo. Também mostra o seu orgulho por o seu amigo se ter tornado “privado” do rei. 3. Esta afirmação poderá significar que o seu amigo esteve na guerra, vivendo situações de perigo de morte ou de algum tipo de acidente. 4. A menina decide que irá a Vigo ao encontro do seu amigo. Tal decisão justifica-se, antes de mais, pelas saudades que tem do seu amigo, o que se deve ao sentimento de amor que nutre por ele. 5. Nesta cantiga, Vigo é assumido como espaço de espera e de desilusão porque o amigo não vem. Neste caso, Vigo é apresentado como um lugar de reencontro e espaço de felicidade, dado o regresso do amigo, são e salvo. 6. Trata-se de uma cantiga de amigo paralelística. É constituída por seis estrofes, compostas por um dístico e por um refrão de um verso. O esquema rimático é aaR bbR (e assim sucessivamente), constituindo uma rima emparelhada. Os versos são pentassílabos.

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Leitura

1. Centra-se na apresentação de resultados de investigações relacionados com a base neurológica do amor. 2. Serve para introduzir o tema do texto: a forma como o nosso cérebro evidencia que estamos apaixonados. 3. Os investigadores selecionaram 17 voluntários que se diziam apaixonados e submeteram-nos a uma máquina que forma imagens tridimensionais do cérebro por ressonância magnética. 4. Stephanie chegou à conclusão que o cérebro evidencia diferenças, quando se sent...


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