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Colangiohepatite canina A colangiohepatite em cães é rara e geralmente associada a inflamação supurativa e infecção ascendente das árvores biliares com uma grande variedade de organismos bacterianos (bactérias entéricas gram-negativas e gram-positivas, Salmonella, Campylobacter jejuni, coccidiose). A colangio-hepatite canina é mais comumente associada a distúrbios que causam estase do fluxo biliar, formação de mucocele biliar, colelitíase e manipulações cirúrgicas da árvore biliar. Os sinais clínicos incluem anorexia, vômito, diarréia, letargia, UP / DP, febre e dor abdominal. As anormalidades laboratoriais são consistentes com colestase hepática e incluem hiperbilirrubinemia e atividades aumentadas de ALP, GGT e transaminases. A ultrassonografia pode ou não revelar anormalidades envolvendo a árvore biliar ou a vesícula biliar. Em alguns casos, é identificada uma ecogenicidade hepática grosseira, refletindo infiltrados inflamatórios do trato porta e tecido conjuntivo. Em alguns casos, os achados ultrassonográficos podem indicar a necessidade de intervenção cirúrgica de emergência (por exemplo, mucocele da vesícula biliar madura, colelitíase associada ao EHBDO). Aspirados ou manchas de impressão hepática ou biliar podem revelar inflamação séptica supurativa. As amostras coletadas do fígado, bile e seções da árvore biliar devem ser submetidas à cultura e sensibilidade aeróbia e anaeróbica. O tratamento com antibióticos deve ser baseado em organismos cultivados e outros tratamentos devem ter como alvo os processos subjacentes da doença. O tratamento inicial com a combinação de ticarcilina, metronidazol e enrofloxicina é comumente usado antes que os resultados da cultura e biópsia estejam disponíveis. Para um melhor resultado em animais submetidos à cirurgia, os antimicrobianos devem ser iniciados antes do procedimento cirúrgico....