Conto: A doida - Carlos Drummond PDF

Title Conto: A doida - Carlos Drummond
Course Língua Portuguesa
Institution Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
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Summary

Breve resumo sobre o Conto: A doida - Carlos Drummond de Andrade....


Description

Curso: Engenharia Industrial Mecânica

ATIVIDADE 01 ANDRADE, Carlos Drummond. A doida. In:________________ “Poesia e Prosa” (organizada pelo autor). Rio de Janeiro: Aguilar, 1992. p. 1157-1162. No conto A doida, Drummond narra a história de uma mulher que vivia numa casa isolada e era considerada doida por toda a população. Num certo dia, alguns meninos vão jogar pedras na sua casa, porém ela não sai xingando, como de costume. Devido a isso, o menino mais novo decide entrar em sua casa e ao perceber a sua fragilidade, ele se compadece e tenta ajudá-la.

Discente: Laís Lidio dos Santos Curso: Engenharia Industrial Mecânica

ATIVIDADE 02 A doida e os pirilampos rebeldes Num tempo não muito distante, na cidade grande, vivia uma senhora de cabelos pretos longos, sempre trançados. Ela era magra e tinha o costume de utilizar plantas como remédio, alimentação etc. Eu e o meu grupo de amigos tínhamos o hábito de passar a tarde a observá-la. Para a população que ali vivia, ela era considerada doida por passar a madrugada conversando sozinha, a procura de plantas e cantando cantigas de roda. Toda tarde, ela colocava as plantas colhidas durante a madrugada num grande caldeirão. Adicionava alguns legumes e passava horas e horas a mexer aquela sopa. Passado esse período, ela começava a cantar e a dançar em volta do caldeirão. Nós, que espionávamos pelas pequenas aberturas do seu muro, tínhamos a curiosidade de saber o motivo daquele ritual. Ao cair da noite, batíamos à sua porta e saíamos correndo. Como de costume, ela saia de casa batendo alguns galhos de plantas no chão e questionando se não tínhamos casa para arrumar ou roupa para lavar, nos chamava de ‘pirilampos rebeldes’ e batia a porta jogando os galhos dentro do caldeirão. Em uma sexta-feira, 13, planejamos invadir a sua casa durante a madrugada, enquanto ela saia em busca das suas plantas misteriosas. Para isso, colocamos almofadas em baixo dos lençóis, para não levantar suspeita dos nossos pais. Por volta das 01h30min, entramos em sua casa. Percebemos o ambiente sujo, os móveis acabados e muitas fotos de crianças penduradas na parede. Na varanda, onde ficava o caldeirão, decidimos tirar na sorte quem seria a pessoa a subir na cadeira para ver o que existia lá e fotografar. Cremilda foi a escolhida. Pegamos uma cadeira na sala e colocamos próximo ao caldeirão. Ao subir, um gato preto pulou do telhado, assustando-nos e fazendo com que Cremilda caísse dentro do caldeirão. Pensamos em chamar ajuda, porém seríamos repreendidas pela desobediência. Chorávamos muito, enquanto Cremilda pedia socorro. Tentamos entrar no caldeirão para ajudá-la, mas, quando estávamos subindo, a doida chegou. Foi como se o tempo tivesse parado, começamos a chorar mais e mais. A

doida então começou a bater as plantas em volta do caldeirão. Inclinou-se um pouco e puxou Cremilda de lá. Por sorte o caldeirão não estava cheio. Ela ficou com apenas alguns arranhões. A doida machucou algumas plantas, colocou em cima das feridas e nos mandou embora. Desse dia em diante, paramos de abusá-la e aprendemos a respeitá-la. Compreendemos o uso medicinal das plantas e paramos de discriminar o seu ritual....


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