Desafio Profissional PDF

Title Desafio Profissional
Author Dany Perez
Course Pedagogia
Institution Anhanguera Educational
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Summary

Desafio profissional do 5 semestre de padagogia...


Description

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DESAFIO PROFISSIONAL ‘’PLANO DE AÇÃO PARA O EJA’’

LEME/2019

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

DANIELA C. GONÇALVES VALLIM

RA 6064295085

JOELMA MORALIS SPINELI

RA 7783806980

MARIA A. DE OLIVEIRA

RA 7831387295

TATIANA P. DA SILVA SANTOS

RA 2370549005

Desafio Profissional apresentado à Anhanguera - Uniderp, como requisito de portifólio em grupo, alunos do 5º semestre do curso de licenciatura em pedagogia. Tutor a Distância: Crisangela Biassi de Almeida

LEME/2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

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DESENVOLVIMENTO

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PLANO DE AÇÃO ----------------------------------------------------------------------------

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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BIBLIOGRAFIA

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INTRODUÇÃO Este plano de ação visa apresentar a importância da relação professor-aluno dentro da Educação de Jovens e Adultos. Esse é um tema de grande importância, e por isso deve sempre ser resgatado, observando o grande número de alunos com receio de retornar ou ingressar na vida escolar. Através desse trabalho iremos observar que, a união entre o conhecimento prévio do aluno e a sensibilidade do educador serão requisitos necessários para uma plena socialização, aprendizagem, interação. São, portanto, itens indivisíveis. É preciso que o professor atenda as necessidades educacionais, das quais os alunos da EJA foram privados em determinado momentos, por motivos diversos, fazendo com que não haja evasão escolar, e sim, motivação para a permanência e conclusão dessa etapa educacional, isso é um dos principais papéis do profissional do EJA. A partir disto, podemos entender que a criação de um plano de aula para uma unidade é de extrema importância, além de servir como orientação para a elaboração de novos planos de aula, também serve como forma de repensar a proposta do EJA, criando novas propostas de ensino, fazendo com que possamos reconhecer a importância do ensino do EJA.

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DESENVOLVIMENTO A educação de jovens e adultos é uma importante modalidade de educação, especialmente no Brasil, em que ainda é grande o número de pessoas que não tiveram oportunidade de frequentar ou dar continuidade aos seus estudos na educação básica. Dentro dessa temática, consideramos fundamental destacar o papel do docente, já que ele contribui de forma decisiva para a formação dos alunos e para um ensino de qualidade. Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho foi de apontar as dificuldades enfrentadas pelo docente da Educação de Jovens e Adultos em suas práticas e apresentar propostas que pudessem contribuir para a melhoria de seu trabalho. O profissional deverá sempre refletir constantemente sobre sua prática e buscar meios de aperfeiçoá-la, em um processo constante de formação continuada. Só assim poderá atingir os objetivos da aprendizagem e da formação do aluno e possibilitar que o indivíduo jovem ou adulto seja capaz de desenvolver habilidades e competências que lhe permita atuar com destreza nos âmbitos pessoal, social e profissional. Deve visar à transformação da sociedade e se constituir em um campo de práticas e reflexões que abrange os processos formativos que podem contribuir com a democratização da educação brasileira. Devido à importância do tema, é necessário destacar que o trabalho docente na educação de jovens e adultos pode garantir o sucesso, mas também contribuir para o fracasso escolar, caso a proposta de ensino desenvolvida em sala de aula não esteja adequada aos discentes. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o docente desconsidera a faixa etária de seus alunos e aborda conteúdos de forma infantilizada. Nesse caso, o adulto passa a ser tratado como uma criança que acaba de ingressar na escola, pois não se considera o seu perfil, nem que ele traz consigo uma bagagem de experiências e vivências pessoais e profissionais. Muitas vezes, os jovens e adultos lutam para superar condições de vida bastante precárias como desemprego, salários baixos, problemas familiares e péssimas condições de vida, que podem comprometer o processo de alfabetização e educação. Assim, considerando que muitos alunos da EJA – Educação de Jovens e

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Adultos – estão em um quadro de desfavorecimento social, o professor não pode ignorar os conhecimentos e experiências que já possuem. Outro entrave para a docência de jovens e adultos pode estar na visão de que o professor é apenas um reprodutor de tarefas, podendo assim sentir-se como um mero executor de atividades. Nesse caso, não opina ou desenvolve suas habilidades, realizando um trabalho sem estímulos, que dificulta o processo de aprendizagem do adulto. Acredita-se ser possível a realização de uma ação pedagógica mais envolvente, em que o professor também seja o protagonista do processo e possa contribuir para melhor aprendizado discente. Por todas essas questões, o objetivo deste trabalho é apontar as dificuldades do professor da EJA em suas práticas e apresentar propostas que possam contribuir na melhoria de seu trabalho. Para avançar nos estudos sobre o tema, este trabalho fará um percurso histórico sobre a atuação do professor da EJA; traçará o perfil dos alunos; cuidará do tratamento legislativo; analisará as dificuldades do professor e contribuirá com possíveis soluções para a melhoria do seu trabalho. PLANO DE AÇÃO Tema: AS DIVERSIDADES DO NOSSO BRASIL Objetivos a serem alcançados: Utilizar a leitura através das imagens e símbolos em suas diferentes situações, procurando sempre ampliar a compreensão crítica da realidade em que vivem e do o contato com variadas mensagens de caráter político, cultural e social. Realizar a troca de experiências do modo de cada pessoa falar, do seu comportamento, de suas atividades, e do dia a dia de cada aluno. Expor vídeos em sala de aula referente ao tema DIVERSIDADE DA LINGUA PORTUGUESA, realizar a leitura de mapas geográficos, utilizando-se da oralidade para que haja reconhecimento da diversidade brasileira.

Justificativa sobre a relevância do tema: O ensino da leitura e da escrita não pode ser concebido apenas como algo estático e mecânico, onde o alfabetizando memoriza as letras e os sons sem compreender o sentido do texto, e deve assim ser ensinado como um processo criador e cultural para que compreenda a sua

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utilização e função na sociedade. Sabemos que alunos que frequentam o nível de ensino da EJA, possuem pouco domínio sobre a leitura e a escrita, esses jovens vivenciam as mais diversas formas de interação em que a escrita e a leitura estão presentes. Assim ressaltamos, que a alfabetização deve ocorrer de maneira significativa a partir da cultura e história de vida dos alunos, para que compreendam a leitura e escrita como uma representação cultural. Nesse sentido, podemos salientar que a prática alfabetizadora não pode acontecer dissociada do letramento, visto que limitando o acesso e apropriação a produção cultural, limitamos também a inserção em práticas sociais de leitura e de escrita. Práticas pedagógicas relacionadas ao ambiente e a vida social diária se fazem necessárias para um melhor aprendizado, onde podem fixar melhor estudando aquilo que fazem vivência. O trabalho com a variação linguística deve ser expandido em meio as práticas pedagógicas para que se possa identificar que a língua portuguesa é muito rica no que tange a variedade linguística devido à dimensão do país. Sua diversidade de literatura, e a migração de pessoas principalmente da Região Sul para a Região Centro-Oeste contribuiu para a variação linguística ser mais acentuada em determinadas regiões. Os alunos do EJA devem ser orientados quanto essa diversidade da língua materna, pois muitos deles não sabem ao menos que há a existência de outros modos de falar sem ser aquele que conhecem.

Definição das ações e estratégias: A necessidade de ações que definam a metodologia de trabalho do professor alfabetizador é de suma importância, a forma como o conteúdo será apresentado, o ambiente de aprendizagem e a maneira como os alunos processarão as informações recebidas. Sendo o professor representante da função de facilitador que auxilia o aluno a escolher as estratégias de aprendizagem adequadas analisa seu entendimento e o orienta sobre as aprendizagens futuras. Em relação a Educação de Jovens e Adultos (EJA) o professor irá auxiliar o aluno no gerenciamento e controle de sua própria aprendizagem, entretanto, se o aluno não conseguir desenvolver as estratégias básicas de aprendizagem caberá ao professor ajudá-lo a desenvolver estratégias. Materiais a serem utilizados: O uso do material didático é um auxílio de grande utilidade na vida do professor, independente da modalidade de ensino que leciona.

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O material didático deve ser adaptado, já que na modalidade EJA esses matérias são bem escassos. Esses materiais vão ser utilizados pelos sujeitos da EJA de forma que ele se aproprie da sua aprendizagem, travando um diálogo constante com esse material e refletindo sobre ele, trazendo essa aprendizagem para a sua vivência. Segundo Ribas (2014), existem poucas pessoas que fazem material didático efetivamente pensado para adultos, ocorrendo, assim, muita adaptação de materiais da escola regular, e na EJA as pessoas que estão buscando o conhecimento não estão na mesma fase escolar que crianças e adolescentes, elas já têm experiências pessoais e profissionais, é importante partir dos interesses e da necessidade dos alunos, e as editoras não têm nenhuma prática de trabalhar com jovens e adultos pensado na educação popular. Além disso, se esses materiais didáticos não forem adaptados ocorrerá o desinteresse pela aprendizagem por parte dos alunos, pois devemos sempre lembrar de que esses alunos tem uma experiência de vida, e não desejam ser vistos como uma criança de cinco anos. O material didático deve ser o condutor de um conjunto de atividades que procura levar à construção de conhecimento. A Educação de Jovens e Adultos ainda precisa de ajustes, e um dos aspectos que podemos melhorar, é o material didático de qualidade adaptado às características dessa modalidade de ensino, que vai auxiliar bastante o educador, servindo de instrumento facilitador do seu trabalho.

Avaliação sobre as ações desenvolvidas: A avaliação deverá ser feita continuamente observando o processo de aprendizagem, através da interpretação, utilizando sempre as variações e conhecimentos aprendidos durante as aulas. Observando se os alunos compreenderam que as variações existentes na linguagem não são erros, mas resultados de situações diferentes no uso da linguagem. O professor deverá observar as diferentes fases de aprendizado que deverá ser estratégica. As atividades e tarefas e os próprios conteúdos de trabalho se adequarão constantemente às necessidades que vão se apresentando para chegar a determinados resultados. Deverá ser avaliado o desenvolvimento de algumas ferramentas cognitivas básicas, como noções de espaço e tempo, capacidade de observar, comparar, classificar, relacionar, elaborar hipóteses, criticar

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etc. Através das atividades propostas aos alunos para exporem suas ideias por meio da linguagem oral, e das imagens, será possível detectar o nível de aprendizagem. Essa avaliação será observada nas atividades individuais e em grupos, serão analisadas as discussões e a participação individual. Ressaltar que atividades coletivas auxiliam na busca por melhores resultados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O trabalho apresentado, teve como objetivo, mostrar que a união entre o conhecimento intelectual adquirido pelo professor em sua carreira acadêmica e a experiência de vida dos alunos da EJA, são essenciais para que haja um real aprendizado. Quando o aluno se sente integrado com a escola, ele deixa de ser visto como algo inatingível e passa a ser considerado como fator agregador, acolhedor, onde a vontade de ultrapassar barreiras do desconhecido são maiores que o medo de não ser aceito, de ser ignorado, de ser humilhado. Desenvolver uma metodologia capaz de abranger aquilo que o currículo pede, e unir a esse currículo, a trajetória de vida dos alunos como base para seu planejamento trará mais sentido para esses educandos. A metodologia de Freire aponta caminhos onde o objetivo é libertar e não doutrinar os sujeitos envolvidos nesse processo. Se sentir pertencente ao ambiente escolar, se apropriar dessa cultura e depositar nela suas vivências é um modo de transformar o local onde se vive. Dessa maneira, o presente trabalho conseguiu apresentar de forma clara, que só é possível atingir uma aprendizagem de fato, dentro da Educação de Jovens e Adultos, quando o profissional olha “através” dos indivíduos e desenvolve nestes, suas habilidades e competências de forma crítica, libertadora e eficaz.

BIBLIOGRAFIA

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BANDEIRA, D. Material didático. Curitiba, PR: IESDE, 2009. 456 p. BRASIL.. Resolução CNE/CEB no 1, de 5 de junho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, DF: Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf. Acesso em 11 fev. 2019. BARBOZA, L. da S. Variação Linguística e o Ensino de Língua Materna: Uma análise de livros didáticos na Educação de Jovens e Adultos – EJA. Revista do Centro de Educação, Letras e Saíde da Unioeste. V. 16, no. 2, 2014. DIOGO, E. M.; GORETTE, M. da S. Letramento e Alfabetização: uma prática pedagógica de qualidade. X Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5806_2767.pdf. Acesso em: 17 jul. 2019. FEITOSA, S. C. S. Educação de jovens e adultos: memórias e lutas. Direcional Educador, São Paulo, ed. 122, ano 11, p. 24-25, mar. 2015. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre Alfabetização. São Paulo. Cortez, 25ª Ed. 2010. FERREIRA, Shirley Lopes. Ferreira, Daniela Maria. Silva, Shirley Angela. A expectativa dos alunos da EJA com relação à educação para o trabalho. Recife. Universidade Federal do Pernambuco, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987. GALVÃO, Ana Maria de Oliveira; DI PIERRO, Maria Clara. Preconceito contra o analfabeto. São Paulo: Cortez, 2007. MELLO, P. E. D. Materiais didáticos para a Educação de Jovens e Adultos: história, formas e conteúdos. Tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. 2010. P, 254. OLIVEIRA. Michele Pereira. EJA uma perspectiva educacional sobre jovens e adultos. Disponível, http://educacaoeinclusao.blogspot.com.br/2008/11/eja-umaperspectiva- educacional-sobre.html. Acessado em 24/02/2017. RIBEIRO. Jaciara Batista. As estratégias de aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos. Pouso Alegre. Universidade do Vale do Sapucaí, 2014....


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