Direcao de Fotografia (Resumo) PDF

Title Direcao de Fotografia (Resumo)
Course Direção de Fotografia
Institution Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
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Summary

Material contém o resumo de todo o período com explicações do professor sobre temas como Operador de Set e platô....


Description

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA •

DEPARTAMENTO DE CÂMERA (APOSTILA 1)

Existem três pré-requisitos para ser diretor de fotografia: 1. Conhecimento técnico 2. Sensibilidade artística 3. Habilidade para colaborar com outras pessoas num processo criativo ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DE FOTOGRAFIA: • iluminação • operação de câmera • coordenar a sua equipe • na etapa de PRÉ-PRODUÇÃO e PLANEJAMENTO DA FILMAGEM, avaliar as condições de filmagem. • pré-visualização/production designer + visita as locações • junto ao diretor e o 1º. assistente de direção, dar conselhos para economia na programação das filmagens • exposição e tipos de lentes • escolha de equipamento • tipo de película • desenho de luz (o posicionamento apropriado da luz para a cena) • marcação de luz (grading) (finalização da imagem em pós-produção) • supervisão da cópia final ou cópia de exibição (print release) • instruções aos eletricistas (gaffer) e ao maquinista. • o posicionamento da luz apropriada para cena. • no ensaio com atores a possibilidade de ajuste da luz. EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE CÂMERA (PAGA POR DIA/MÊS, ALGO SINDICAL COM SUAS PRÓPRIAS REGRAS TRABALHISTAS) : - diretor de fotografia (faz análise técnica mais voltada para luz, tipos de filmes etc) - operador de câmera (cameraman) (nos EUA, é obrigado contratar um para as filmagens, ainda que o diretor de fotografia queira comandar a câmera) - 1o.assistente de câmera (focus puller/foquista – muda o foco de ator para ator) - 2o.assistente de câmera (pode ser também logger, aquele que faz o backup das imagens) - video assist (tela para ver/rever as cenas no set) - engenheiro HD - fotógrafo de cena EQUIPES SUBORDINADAS AO DEPARTAMENTO DE CÂMERA: Elétrica: - Gaffer (chefe da equipe - fotógrafo – entende de luz, fotografia – faz a parte técnica estabelecida pelo diretor de fotografia).

- Eletricista - Assistentes Operador de Set: - Keygrip/Chefe de maquinaria (quem mexe nas gruas, dolly, trilhos – suporte para câmera e elétrica – auxílio na amperagem, voltagem etc) - Maquinista - Assistentes Platô – Cara que organiza o set, uma espécie de faz tudo. A escolha da composição e dos movimentos de câmera é determinada pelo diretor. Diretor de Fotografia RETORNA para auxiliar na finalização, junto com o diretor e o colorista (para correções etc). •

AVANÇO TECNOLÓGICO (APOSTILA 3):

Fenômeno do orifício (pinhole phenomenon) Quanto menor o orifício para a passagem de luz, melhor a qualidade da imagem. A fotografia pinhole Princípio de uma máquina fotográfica de pinhole: raios de luz de um objeto passam por um pequeno buraco para formar uma imagem. Uma câmera pinhole é uma máquina fotográfica sem lente. A designação tem por base o inglês, pin-hole, "buraco de alfinete”. Esse tipo de fotografia é uma prática econômica e simples, pois utiliza uma caixa qualquer em que a luz não penetre. A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1825 por Nicéphore Niépce numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo chamado “Betume da Judeia”. Foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. A utilização das primeiras câmeras fotográficas tornou-se mais popular, pois atendeu à demanda por retratos exigida da classe média durante a Revolução Industrial. Essa demanda, que não podia ser suprida nem volume nem em custo pela pintura a óleo, deu um impulso para o desenvolvimento da fotografia. Antes do final do século 19, as invenções básicas que permitiram a criação do cinema foram: A película de cinema: emulsão sensível à luz & base da película transparente e flexível. A câmera de filmagem intermitente

O projetor de cinema intermitente (Cinetógrafo patenteado por Thomas Edison, consistia numa cabine de reprodução individual de filmes com 20, 25 segundos – números cômicos, animais adestrados e bailarinas). OUTRAS INVENÇÕES IMPORTANTES: Loop: em cima e embaixo – sem esse mecanismo seria impossível puxar mais de 100 pés (2 min) sem rasgar as perfurações da película. Padronização do desenho e da perfuração da emulsão do filme: o tamanho e a posição da perfuração. O tamanho e a forma da área da imagem e da linha do enquadramento (frame) em relação as perfurações. Contra Grifa – Register Pin: criada para posicionar o filme com precisão na janela . A película de som ótico – optical soundtrack: Durante o primeiro quarto do século 20, a mais importante invenção foi a criação do filme som ótico possibilitando a impressão firme do som junto à imagem em sincronismo. Filme pancromático: filme preto e branco (eastman type), cuja emulsão, sensibilizada pela adição de corantes, se tornou sensível a todos os espectros das cores; do azul ao vermelho. Portanto a base para a criação do filme a cores. O filme era capaz de reproduzir em meios tons cinzentos não apenas o azul, mas também o amarelo e o verde. Anti-halation backing - Eastman Kodak: A base do filme é coberta com uma camada para absorver a passagem de reflexos de luz. Objetos brilhantes fotografados criavam reflexos vindos de trás da superfície da base do filme. NO INÍCIO DO SÉCULO XX, EVOLUÍRAM VÁRIOS CONCEITOS ÓTICOS: - Lentes com tratamento e revestimento antirreflexo. - Surgimento da cor no cinema: Um dos primeiros experimentos foi o tingimento à mão. Até a década de 20, o sépia, o verde e o azul eram usados, de maneira isolada, para enfeitar os filmes americanos, europeus e até brasileiros. Quando o cinema ganhou o som, os experimentos para se filmar em cores se intensificaram. As primeiras tentativas se fizeram por meio de emprego de filtros coloridos. Cada cena era filmada duas ou mais vezes, cada vez com um filtro de uma cor, ou por várias câmeras simultâneas, uma com cada filtro. O filme bicolor foi muito empregado em Hollywood principalmente em trechos de musicais. Na década de 30, surge a empresa TECHNICOLOR, lançando um tipo de película que filmava em 3 cores, juntamente com uma câmera de 3 elementos, dando maior realismo às produções nas telas.

O processo acontecia da seguinte forma: ao invés de um rolo de filme, a luz se proliferava por 3, nas cores primárias, que projetadas uma sobre as outras, causavam a "impressão" da cor. Na época, se reclamava da ausência de sobretons neste tipo de película, mas com os aprimoramentos, o Technicolor não deu mais ênfase aos tons brilhantes. Para provar que o invento era mesmo incontestável, o fundador da Technicolor, Herbert T. Kalmus, procurou animadores de desenhos e encontrou nada menos que Walt Disney para o teste. Branca de Neve e o Sete Anões foi o primeiro desenho colorido produzido neste sistema, e o primeiro filme Technicolor lançado comercialmente foi "Vaidade e Beleza" de Rouben Mamoulian, de 1935. DURANTE A SEGUNDA GUERRA, EXISTEM TRÊS SIGNIFICATIVOS DESENVOLVIMENTOS NA ALEMANHA: O filme colorido negativo/positivo (AGFA) - Os filmes coloridos negativos são destinados para cópias fotográficas em positivo e em papel. AGFA foi uma das maiores produtoras desse tipo de filme. A fita magnética (BASF) – Fitas de óxido de ferro sobre uma base de poliéster produzidas pela BASF, uma empresa alemã. O som, então, de ótico, passou a ser magnético, sendo reproduzido por contato. Visor Reflex - Antes, a lente era mais embaixo que o visor da câmera, então havia um delay de tempo na imagem (o que se via no visor não era o mesmo que se fotografava). Isso é chamado de erro de paralaxe. Agora, ao atingir o primeiro espelho, que deve estar em um ângulo exato de 45°, a luz é refletida para cima e passa por uma tela de foco e por uma lente, antes de chegar ao pentaprisma. Este prisma de cinco lados tem uma característica especial: ele reflete a imagem em um ângulo exato de 90° e a inverte novamente, fazendo com que você possa enxergar exatamente o que a lente está vendo, sem distorções, através do visor analógico.

Blimp de câmera – uma espécie de caixa anexada a câmera que reduz o som provocado pelo clique do obturador. A primeira câmera 35mm era desenhada para fazer câmera na mão. Motor drive interno e elétrico. Bateria portátil. Steadicam - Criada em 1975 por Garrett Brown, o invento deu um dinamismo inédito ao cinema. A traquitana é simples, mas a estabilização permitida pelo colete e o braço isoelástico com molas nos dá a sensação de uma câmera que flutua. Obturador - Dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (ou do sensor das câmeras digitais) à luz em uma câmera fotográfica. As velocidades do obturador são subdivididas em baixa (de 1 até 30), média (de 60 até 250) e alta (de 500 até 8.000) O ângulo usual do obturador é de 180°, pois imita a visão da realidade. Ângulos menores que 180°, criam rastros. A ordem na câmera é LENTE -> OBTURADOR -> PELÍCULA (de fora pra dentro) A ERA DIGITAL – PRINCIPAIS AVANÇOS TECNOLÓGICOS Edição Não-Linear - No início da indústria cinematográfica, os filmes eram editados linearmente, ou seja, as películas com as diversas tomadas eram cortadas e depois coladas na sequência desejada. Na edição não linear o filme é convertido para um formato digital e pode ser modificado livremente. Editor de texto (roteiro) – Já deixa o roteiro no formato padrão. DI – Workflow/Intermediação Digital Efeitos Visuais – Feitos na pós-produção Efeitos Especiais – Feitos na hora •

FORMATOS CINEMATOGRÁFICOS (APOSTILA 4)

Aspecto de Proporção (aspect ratio) - A relação entre largura e altura da imagem cinematográfica projetada na tela de cinema ou impressa na película. Em cinema e televisão, as proporções mais comuns são: 1,33 (ou 4:3) - também chamada de "janela clássica", utilizada na televisão tradicional (SDTV) e na grande maioria das telas de computadores, bem como em praticamente todo o cinema feito até por volta de 1950 - e ainda hoje, por alguns raros filmes que buscam um enquadramento "clássico".

Na verdade, desde o final da década de 1920, o fotograma cinematográfico teve que ser redimensionado para abrir espaço para o som e tomou o formato 1,37 (aproximadamente 11:8). A partir daí, a proporção 1,37 passou a ser conhecida como "janela acadêmica" ("Academy aspect ratio") e o velho e quase idêntico padrão 1,33 tomou o nome de "janela muda" ("Silent aspect ratio"). 2,35 (ou, por aproximação, 7:3) - também conhecida como "janela panorâmica" ou "anamórfica"; utilizada no cinema desde os anos 1950, originalmente através de um processo chamado de "Cinemascope" (patenteado pela Panavision) e seguido por outros processos semelhantes (Todd-AO, VistaVision, etc.), com proporções de tela parecidas. É um processo caro, que necessita de equipamento especial tanto na filmagem quanto na projeção. A imagem é enquadrada em formato largo, através de uma lente cilíndrica (e não esférica, como é o normal) e então "encolhida" (anamorfizada) para caber num fotograma normal de proporção 1,33. Depois, na projeção, outra lente cilíndrica recompõe o quadro original. 1,66 (ou 5:3) - chamada de "janela européia" porque se tornou o padrão do cinema europeu a partir dos anos 1960. 1,85 (ou, por aproximação, 13:7) - chamada de "janela norte-americana" por ter sido o padrão adotado nas salas de cinema dos Estados Unidos a partir dos anos 1960, e até hoje utilizado em Hollywood para a grande maioria das produções que não utilizam processos anamórficos.

1,77 (ou 16:9) - é a proporção da televisão de alta definição, adotada como padrão HDTV desde os anos 1980, e a partir de 2003 também encontrada em muitos monitores de computador.

Despolido (ground glass lens) - Vidro pequeno, geralmente removível, cuja superfície foi moída para produzir um plano, mas áspero (fosco) acabamento. Posicionado entre o obturador e o visor, o despolido geralmente contém marcações precisas para mostrar os limites de quadro para o operador de câmara usar como referência. Visor do diretor (director’s viewfinder) – É um visor usado por diretores de cinema e cineastas para definir o enquadramento de um filme ou da câmera. O visor do diretor mais usado se assemelha a um pequeno telescópio. Área de abertura (aperture sizes) - Dimensão de abertura da janela usada em câmeras de cinema para expor a película cinematográfica e em projetores de filme para apresentações em telas de cinema. Essas proporções têm sido internacionalmente padronizados para todas as bitolas de filme hoje comercializados. Geralmente a abertura da janela da câmera (gate) é para ser levemente maior do que a janela ou máscara usada nos projetores de cinema. Isso para não permitir a projeção das áreas não expostas do negativo. Gate Pressure - Pressão aplicada na película na abertura (gate) da câmera ou projetor prevenindo que o filme se mexa do plano focal. BITOLAS OU FORMATOS

8 milímetros seria o mais caseiro; 16 milímetros seria o formato televisivo; •

35 milímetros, o cinematográfico.

CÂMERAS (APOSTILA 5)

Movimento intermitente - O mecanismo do movimento do filme é o que realmente distingue a câmera de cinema da câmera fotográfica. A ilusão do movimento da imagem é criada por uma rápida sucessão de fotografias still. Para capturar cada fotograma no tempo de exposição, o princípio do mecanismo intermitente se inspirou nos relógios e nas máquinas de costura. FPS ou QPS = Frames/Quadros por Segundo • •

Se a velocidade de reprodução for SUPERIOR aos FPS filmados, os movimentos exibidos serão mais rápidos (nos filmes do Chaplin, por exemplo). Se a velocidade de reprodução for INFERIOR aos FPS filmados, os movimentos projetados serão mais lentos.

Pára-Sol (Mattebox) – regula a entrada de luz na câmera. Chassis (Magazine) - O chassi de uma câmera é o compartimento onde se armazena a emulsão sensível, o filme, tanto o virgem quanto o já exposto. Ele deve ser carregado e descarregado no escuro TOTAL e ABSOLUTO, para que não se corra o risco da emulsão velar com a luz antes ou depois do filme ter sido exposto.

Velocidade da câmera (camera speeds) - A velocidade em que o movimento intermitente avança o filme é expressa em quadros (frames) por segundos ( qps). Cada quadro exposto é um único exemplar de uma cena em movimento, então quanto maior a proporção de quadros, ou seja, quanto mais rápida a velocidade da câmera, mais suave o movimento será reproduzido. A velocidade padrão de filmagem e projeção para 16mm e 35mm é de 24 quadros por segundo. Visor Ocular (Eyepiece)

Suporte de Lente (Bridge Plate) – Suporte que conecta e fixa a lente à câmera. Follow Focus Mecanismo de controle de foco usado na produção de filmes com câmeras de filme e na produção de

televisão com câmeras de vídeo profissionais. É ergonômico e não estritamente necessário; por outras palavras, não contribui para a funcionalidade de base de uma câmera, mas em vez disso ajuda o operador a ser mais eficiente e preciso. Nas câmeras analógicas, é um motor mecânico que roda o filme. Já nas câmeras digitais, são “motores” digitais. •

LENTES (APOSTILA 6)

- Funcionamento explicado pelo “pinhole phenomenon” Lente - é uma lente ótica que consiste em uma peça ou uma série de peças, chamados elementos, de substância transparente facetados por duas superfícies curvas (usualmente esférica), ou por uma curva e outra plana. As lentes são constituídas de um cilindro ou barril de metal, preto opaco, onde os elementos óticos são encaixados e muitas vezes cimentados. Elementos Óticos – O vidro da lente Abertura (Aperture) - O tamanho do buraco na lente determina a quantidade de luz admitida através da lente. Este buraco é a abertura, e o tamanho da abertura é regulada pelo diafragma ou íris. Diafragma ou Íris - Abertura ajustável formada por finos pratos sobrepostos usualmente situados entre os elementos da lente da câmera para variar a quantidade de luz que incide na película ou em outra superfície formadora de imagem. Formação da Imagem - As lentes usadas em câmeras cinematográficas e de televisão são tipos convergentes que formam uma imagem real de maior ou menor amplitude, numa superfície de emulsão no caso do filme, numa superfície fotossensível na câmera de tv, ou num projetor de cinema. Distância focal - Espaço compreendido entre o filme e o centro óptico da lente, focada no infinito. Plano situado atrás das lentes que reproduz da forma mais nítida possível a imagem captada pela objetiva . O máximo de quantidade de luz que uma lente é capaz de transmitir depende do seu diâmetro e da sua distância focal. F-STOP - Os pontos do diafragma (f-stop) de uma lente são determinados pela proporção entre a sua distância focal e o seu diâmetro de abertura. Os mais usuais são: 2.2 – 2.8 – 4 – 5.6 – 8 – 11 – 16 - 22 Velocidade da Lente (Lens Speed) - A velocidade de uma lente é determinada por um número de f-stop, o qual é baseado numa consideração puramente geométrica não levando em conta a absorção e reflexão da luz ou a sua perda durante a passagem

através da lente. Lentes que possuem grande abertura máxima de f-stop ideais para fotografar em condições de pouca luminosidade. T-STOP – t significa transmissão. Representa o f-stop, número da abertura da lente, com 100% de transmissão dos raios de luz. A efetiva transmissão da luz através da lente pode ser medida pelo t-stop o qual leva em consideração todas as possíveis perdas. (compensação de luz) COATINGS - Frequentemente, alguns ou todos os elementos de vidro de uma lente (elementos) são revestidas com uma substância que reduz luzes ofuscantes e reflexos internos que poderiam normalmente fazer uma lente menos eficiente. DISTÂNCIAS DE FOCO OU PONTO FOCAL (focal point) - Ponto do plano focal onde os raios de luz emitidos de um ponto do objeto são focados pelas lentes. BOCAL DA LENTE (LENS MOUNTS) - Parte do corpo da câmera onde são montadas lentes intercambiáveis. Os dois tipos principais de montagem são o sistema de rosca e o sistema baioneta. TIPOS DE LENTES LENTE FIXA - lentes com uma única distância focal. Ex: 20mm LENTE ZOOM - lente com várias distâncias focais. Ex: 70mm-300mm LENTE ANAMÓRFICA ANGULAÇÃO DAS LENTES: Diferenciação de cena/ângulo (o que vai aparecer em cena) 10mm-12mm: Super Angular (S.A.) 14mm-40mm: Grande Angular (G.A.) 41mm-50mm-60mm: Normais 70mm-135mm: Tele Objetiva (TO) 135mm p/ frente: Super Tele (ST) •

ÓTICA (APOSTILA 7)

PROFUNDIDADE DE CAMPO - Distância entre o ponto mais próximo e o mais afastado de um determinado objetivo a ser filmado (objeto principal), que oferece nitidez aceitável. CÍRCULO DE CONFUSÃO (CIRCLES OF CONFUSION) - Como círculos confusos. Quanto menor esse círculo, mais nítido o resultado. Pontos fora de foco de um determinado objeto, que ainda aparecem na imagem.

DISTÂNCIA HIPERFOCAL - Distância que depende da abertura do diafragma, da distância focal das lentes e do formato do filme. Uma objetiva focada em distância focal produz imagens de nitidez aceitável de objetos posicionados entre o infinito e metade da distância hiperfocal. RACK FOCUS – Mudança de foco. ELEMENTOS QUE INTERFEREM NA PROFUNDIDADE DE CAMPO: • NÍVEL DE ABERTURA DO DIAFRAGMA/ÍRIS - Quanto MAIOR a abertura do diafragma MENOR a profundidade de campo. - Quanto MENOR a abertura do diafragma MAIOR a profundidade de campo. • USO DE DIFERENTES FOCAIS/LENTES - Quanto MENOR a focal (lente grande angular) MAIOR a profundidade de campo. - Quanto MAIOR a focal (lente tele objetiva) MENOR a profundidade de campo. • DISTÂNCIA ENTRE OBJETO PRINCIPAL E O PLANO FOCAL - Quanto MAIOR a distância entre o objeto principal a ser filmado e a câmera, MAIOR a profundidade de campo. - Quanto MENOR a distância entre o objeto principal a ser filmado e a câmera, MENOR a profundidade de campo. TIPOS DE LENTES E DIFERENTES DISTÂNCIAS FOCAIS LENTES GRANDE ANGULARES (WIDE-ANGLE) FORMATO 35MM = 25 ATÉ 35MM FORMATO 16MM = 12 ATÉ 17MM LENTES SUPER ANGULARES (EXTREME WA) FORMATO 35MM = ABAIXO 25MM FORMATO 16MM = ABAIXO 12MM - USO EM ÁREAS APERTADAS. - APROPRIADO PARA MOVIMENTOS DE CÂMERA. - SEPARAÇÃO DE OBJETOS, PESSOAS E FUNDOS SERÃO MAIS APARENTES. - AUMENTA QUALQUER MOVIMENTO EM TORNO OU EM DIREÇÃO DA CÂMERA. - APROPRIADO PARA MOVIMENTO DE CÂMERA NA MÃO. LENTES NORMAIS (MIDDLE LENS) FORMATO 35MM = 35 ATÉ 65MM FORMATO16MM = 17 ATÉ 35MM Supostamente corresponde a distância focal do olho humano, promovendo uma imagem idêntica ao espaço de percepção visto pelo olho humano (a visão h...


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