Ed Ambiental II PDF

Title Ed Ambiental II
Author edgar piacatu
Course Artes Visuais na Rede
Institution Universidade Paulista
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Unidade II

Unidade II 5 ASPECTOS FILOSÓFICO-CONCEITUAIS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 5.1 Aspectos filosófico-conceituais

A educação ambiental, enquanto prática que visa à transformação da óptica social a respeito das questões ambientais, vem merecendo destaque em inúmeras discussões nos mais variados setores da sociedade. A partir dessas discussões, ocorridas tanto em âmbito local quanto global, foram construídos os princípios norteadores dos quais nos ocuparemos de agora em diante. Definir educação ambiental não é uma tarefa particularmente fácil. Vários autores o têm feito de diferentes modos, o que revela a complexidade do tema. Talvez uma das definições mais abrangentes seja a sugerida pelo Environmental Education Council Of Ohio – EECO (Conselho de Educação Ambiental do Estado de Ohio, Estados Unidos). Ela diz o seguinte: Educação ambiental é um processo que envolve aprendizado constante a respeito do mundo natural e das questões ambientais, utilizando-se, para isso, de várias abordagens baseadas no conhecimento multidisciplinar que possibilitem a tomada de decisões individuais e sociais, resultando, com isso, em atitudes e estratégias de ação que permitam fazer a diferença no mundo (EECO, 2000, p. 4).

O delineamento de boa parte dos princípios norteadores da educação ambiental se deu durante a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em 1977 em Tbilisi, capital da Geórgia. A seguir, discutiremos um pouco mais sobre a importância dessa conferência. 5.1.1 A herança de Tbilisi Durante a Conferência de Tbilisi foram delineados os principais eixos norteadores da educação ambiental. O próprio conceito de meio ambiente sofreu reformulações, passando a ser definido como: O conjunto de sistemas naturais e sociais em que vivem o homem e os demais organismos e de onde obtêm sua subsistência. Este conceito abarca os recursos, os produtos naturais e artificiais com os quais se satisfazem as necessidades humanas. O meio natural se compõe de quatro sistemas estreitamente vinculados, a saber: atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Sem nenhuma intervenção humana, este conjunto

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL de elementos está em constante mutação, ainda que a natureza e o ritmo desta mutação sejam bastante influenciados pela ação do homem. O meio social compreende os grupos humanos, as infraestruturas materiais construídas pelo homem, as relações de produção e os sistemas institucionais por ele elaborados. O meio social expressa o modo como as sociedades humanas estão organizadas e funcionam para satisfazer as necessidades de alimentação, moradia, saúde, educação e trabalho (BRASIL, 1996, p.16).

De acordo com o conceito acima, as caracterizações das diversas questões ambientais devem levar em consideração não só os aspectos naturais, mas também os sociais. Essas duas faces do meio ambiente são complementares e indissociáveis: o meio social depende de recursos do meio natural e, em maior ou menor grau, interfere no ritmo de modificações ocorridas nele. Portanto, a implementação de uma educação ambiental compromissada com a qualidade ambiental e, portanto, com a qualidade de vida das populações atuais e futuras, não se pode restringir à mera descrição das modificações promovidas pelas atividades humanas no meio natural. É necessário também reconhecer o modo como fenômenos sociais recentes e históricos contribuíram para o agravamento da problemática ambiental. Lembrete A discussão da problemática ambiental requer a análise conjunta e integrada do meio social e do meio natural.

Meio Social

Meio Natural

Figura 14 – Representação esquemática da interdependência entre os meios social e natural.

Consta no relatório final da Conferência Internacional de Tbilisi (Unesco 1978), que a educação deve promover a compreensão do papel dos diversos fatores biológicos, físicos e socioeconômicos nas interações totais que caracterizam o ambiente. Essa compreensão não deve ficar restrita ao campo de atuação de especialistas, deve se difundir por toda a sociedade, seja no âmbito da educação formal ou da não formal.

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Unidade II Cabe à educação ambiental servir de guia, de forma que oriente a transformação do sistema educacional rumo a práticas que promovam, de modo relevante e realista, o diálogo entre os meios sociais e naturais, visando, com isso, tornar as pessoas mais intimamente envolvidas com as questões ambientais. A Conferência de Tbilisi definiu objetivos, princípios e estratégias para o desenvolvimento da educação ambiental. Descrevemos, a seguir, de forma resumida, algumas das metas propostas nesse encontro: • efetuar uma integração entre as diversas disciplinas do ensino formal, de modo a favorecer a obtenção de novos conhecimentos, bem como o desenvolvimento de valores e comportamentos úteis para a prevenção e busca de soluções de problemas ambientais; • promover o estabelecimento de uma visão ampla da complexidade das interações ocorridas entre o meio natural e o meio social humano; • estabelecer meios que propiciem a conscientização a respeito da íntima relação entre modo de vida das pessoas e qualidade ambiental; • tornar possível a ação crítica das pessoas sobre os padrões causais geradores de problemas ambientais e não apenas na remissão de seus efeitos imediatos e mais notórios; • capacitar, em especial, os tomadores de decisões, tanto com conhecimentos científicos e tecnológicos quanto com o desenvolvimento de valores e atitudes necessários para prevenção e resolução de problemas ambientais. • estimular o investimento de recursos públicos e particulares para implementar diferentes modalidades de educação informal, especialmente aquelas dependentes dos meios de comunicação em massa. 5.1.2 Modismo ambiental versus consciência ecológica As discussões efetuadas nas conferências internacionais sobre o meio ambiente e a ampla divulgação dessa temática na mídia fez com que as pessoas passassem a conversar mais sobre o assunto. Hoje, o discurso ambiental permeia os diversos setores da sociedade e é, inclusive, uma das principais causas defendidas por políticos (especialmente em época de eleição). Obviamente, como a causa ambiental se tornou assunto popular, há quem tire proveito financeiro da situação. Não é raro observarmos ao nosso redor motivos ecológicos estampados em camisetas, broches, adesivos, automóveis, capas de caderno, canetas, pastas, mochilas, sapatos, painéis etc. (figura 15). Esse marketing ambiental intensivo certamente movimenta grandes somas de dinheiro anualmente.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Figura 15 – Camiseta com estampa ecológica.

No entanto, cabem aqui umas perguntas: quanto do discurso ambiental é de fato convertido em ações pró-ambientais concretas pela população? Quanto do dinheiro arrecadado com o marketing ambiental é de fato aplicado em melhorias na qualidade ambiental por parte das empresas que comercializam produtos “ecologicamente corretos”? A resposta a essas perguntas ainda é: “muito pouco”. Para muitas pessoas, adotar um discurso ecologicamente correto ou adquirir produtos com estampas ecológicas significa apenas estar na moda. Esse modismo ecológico, apesar de ter o mérito de manter o foco na questão ambiental, não representa um compromisso com a proteção ao meio ambiente, pois não resulta de uma conscientização efetiva. Esse processo de conscientização requer um esforço conjunto e integrado de diversos profissionais, sejam eles ligados direta ou indiretamente à área educacional. Entre eles podemos citar pedagogos, professores de todas as áreas e níveis de ensino, psicólogos, jornalistas, profissionais de marketing, engenheiros, arquitetos etc. Esforço é justamente um dos principais empecilhos que travam a fluência das ações no campo da educação ambiental. Carvalho (2011, p. 153) expõe muito bem essa problemática: O uso cada vez mais corrente e generalizado da denominação “educação ambiental” pode contribuir para uma apreensão ingênua da ideia contida nela, como se fosse uma reunião de palavras com poder de abrir as portas para um amplo e extensivo campo de consenso. Com frequência se dissemina a ideia simplista de que, cada vez que essas palavras quase mágicas são mencionadas ou inseridas em um projeto ou programa de ação, imediatamente está garantido um campo de

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Unidade II alianças e de compreensões comuns a unir todos os educadores de boa vontade, desejosos de ensinar pessoas a ser mais gentis e cuidadosas com a natureza. A expressão “educação ambiental” passou a ser usada para algo que se aproximaria de tudo o que pudesse ser acolhido sob o guarda-chuva das “boas práticas ambientais” ou, ainda, dos “bons comportamentos ambientais”. Mas, mesmo assim, restaria saber: que critérios definiriam tais boas práticas? Do ponto de vista de quem são boas? Será que estamos interessados em formar comportamentos corretos ou atitudes ecológicas diante do mundo? Com base em que concepção de meio ambiente certas práticas sociais estariam sendo classificadas como ambientalmente adequadas ou inadequadas?

Saiba mais A conscientização ambiental é tema de diversas charges que abordam a questão com inteligência e bom humor. Abaixo, segue o endereço de uma charge particularmente interessante sobre aquecimento global, vá até lá e veja:

Observação Compare a charge que convidamos você a ver com a citação anterior de Carvalho (2011). Perceba que ambas retratam a falta de conscientização característica da questão ambiental. Como você pode depreender do que foi dito por Carvalho, existe uma complexidade inerente ao processo de conscientização ambiental muitas vezes subestimada ou simplesmente ignorada. A questão ambiental não vai ser solucionada apenas por se falar recorrentemente sobre ela ou pela aquisição de produtos com estampas ecológicas. Esse erro pode ser classificado como “consciência ingênua”, nas palavras de Paulo Freire, ou seja, há uma tendência ao simplismo e à superficialidade na interpretação do problema, deixando de lado a busca efetiva da compreensão de suas causas. Para debelar a crise ambiental que vivenciamos em nossos dias é necessário, antes de tudo, um conhecimento aprofundado não só dos aspectos técnico-científicos que a caracterizam, mas também de suas causas socioeconômicas. Uma educação mbiental que não inclua essas abordagens em seu planejamento corre sério risco de se esvair em discurso.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL Obviamente, além do conhecimento, é também importante uma mudança efetiva de postura. Trata-se, portanto, do estabelecimento de mudanças comportamentais, motivo pelo qual foi criada uma área da psicologia voltada para o estudo desses comportamentos.

Saiba mais Para saber o que pensam e como agem os brasileiros com relação à problemática do aquecimento global, consulte o link a seguir.

5.1.3 A psicologia ambiental e os comportamentos pró-ambientais A psicologia ambiental é o ramo da psicologia que vem ganhando muitos adeptos. O alvo dos estudos e elaborações dos psicólogos ambientais é a interação homem-ambiente em escala macro e microambiental.

Observação Segundo Kormondy e Brown (2002), macroambiente é um tipo generalizado de ambiente onde uma espécie é encontrada, e microambiente é a porção mais circunscrita do hábitat. Esses psicólogos partem da premissa de que os comportamentos das pessoas são altamente influenciáveis por atributos ambientais, trate-se de um ambiente doméstico, um ambiente de trabalho, um ambiente urbano etc. Ao mesmo tempo, esses ambientes são influenciados pela dinâmica socioeconômica-cultural. Embora a psicologia ambiental não se atenha exclusivamente às práticas humanas que resultam em degradação de recursos ambientais, o tema é objeto de seu interesse, uma vez que a conscientização dos indivíduos sobre a deterioração ambiental no planeta é fundamental para garantir a preservação de recursos naturais e para a melhoria da qualidade de vida em geral. Daí existirem linhas de pesquisa no contexto da psicologia ambiental que visam incrementar a adoção de comportamentos pró-ambientais, ou seja, comportamentos que tenham como meta a redução de impactos ambientais a curto e longo prazo, por exemplo, evitar o desperdício de água, efetuar a coleta seletiva de lixo, entre outros (figura 16). Muitas vezes, em situações como essas, o indivíduo age de maneira individualista, não pensa na comunidade onde está inserido e muito menos nas gerações futuras. 39

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Figura 16 – Água e energia elétrica, dois recursos a serem gerenciados.

Em outras palavras, incentivando a adoção de comportamentos pró-ambientais duradouros por parte dos cidadãos, a psicologia ambiental dá sua contribuição para o desenvolvimento sustentável. 5.1.4 Ecocidadania e movimentos sociais Muitos autores afirmam que o grande objetivo da educação ambiental é o desenvolvimento da cidadania ecológica ou ecocidadania. No atual momento globalizante por que passa o processo civilizatório, atingir esse status de cidadania é condição fundamental para a formação da plena cidadania planetária, lembrando que, nos dias de hoje, as pessoas são consideradas não só cidadãs locais, mas também cidadãs do mundo.

Figura 17 – Imagem que sugere a cidadania mundial.

Mas, afinal de contas, o que é cidadania? Esse é um conceito complexo, cujo significado sofre reformulações de acordo com o contexto histórico, de forma que não há apenas uma resposta para essa 40

EDUCAÇÃO AMBIENTAL pergunta. Nas palavras de Castro e Baeta (2011, p. 107), “no que concerne ao interior das relações sociais, a cidadania refere-se à ordem simbólica, representando, assim, a realidade, os valores e as significações. Trata-se de uma mediação entre o indivíduo e o Estado”. De uma maneira simplificada, pode-se dizer que há três dimensões principais que caracterizam a cidadania: civil, política e socioeconômica. O estabelecimento de cada uma dessas dimensões se deu em momentos históricos diferentes e foi marcado sempre por um conflito de interesses entre os grupos dominantes e os demais setores da sociedade. Esse processo histórico se iniciou por volta do século XVIII com a instituição da cidadania civil. Até esse momento imperavam as limitações impostas pelo terror instaurado pela Inquisição, e a consagração da liberdade de expressão, de pensamento e de credo religioso, grandes marcas da cidadania civil, foi uma grande conquista da humanidade. No século XIX, mais um passo foi dado ao se constituir a cidadania política, que garantiu aos cidadãos o direito de voto e de participação no exercício do poder político. No Brasil, foram muitas as restrições à plena instituição desse direito cidadão, que só foi estendido às mulheres e aos analfabetos em um período relativamente recente de nossa história. O direito à educação, à saúde, ao salário digno e à terra, que caracterizam a cidadania social e econômica, consagraram-se apenas no século XX e ainda são motivo de muitas lutas cotidianas travadas por diversas entidades representantes de classes. Mas há uma dimensão da cidadania que ainda está por ser contemplada: a cidadania ecológica. Sobre essa cidadania, Minc (2005) nos diz: Temos esperança de que o século XXI incorpore a cidadania ecológica como direito real ao ambiente saudável, à saúde ocupacional e à qualidade de vida. [...] Uma nova era, na qual a natureza será tratada como aliada e não como inimiga, se aproxima, e o meio ambiente será considerado patrimônio genético e social, base da vida da população. Quando as sociedades incorporarem de fato a cidadania ecológica, os direitos dos índios, dos seringueiros, o direito ao ar puro, ao sol e ao verde serão tão cristalinos quanto o são hoje os direitos à informação e ao voto universal. Os que se negam a instalar estações de tratamento de efluentes industriais ou a elaborar e submeter às audiências públicas relatórios de impacto ambiental de suas atividades, os que descumprem a legislação ambiental e agridem os ambientalistas, estes desempenham o mesmo papel daqueles que resistiram à libertação dos escravos, à extensão do direito de voto às mulheres e à adoção da jornada de trabalho de oito horas: são monumentos do obscurantismo e do atraso na história da constituição da cidadania (p. 31-32).

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Unidade II O estabelecimento e a manutenção da cidadania são processos dinâmicos pautados em ações coletivas denominadas de movimentos sociais. Tais ações se constituem em importante instrumento para a elaboração de alternativas que visam superar as carências e necessidades do grupo social. Basicamente, os movimentos sociais podem ser distribuídos em três categorias, a saber (Loureiro, 2011, p. 83): • denúncia, protesto e conflito; • cooperação, parceria e solidariedade; • construção de utopias sociais. O grande desafio dos movimentos sociais nos tempos modernos é a manutenção da cidadania em uma era planetária, marcada por esperanças progressistas renovadas após a Segunda Guerra Mundial. Nesta era, desenvolvimento é a palavra-chave que está associada à ideia de um futuro livre das piores mazelas que assolam a humanidade. Eis que se instaura o grande paradigma do progresso: o desenvolvimento deve assegurar o progresso, que, por sua vez, deve assegurar o desenvolvimento (MORIN et al, 2003). Com a ideologia do progresso, a economia se mundializou até se transformar num todo interdependente. Há que se ressaltar que essa mundialização foi, e continua sendo cada vez mais, fortemente impulsionada pelas mais diversas tecnologias de informação e comunicação (figura 18). Lembrete As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) consistem em um conjunto de modernas ferramentas que facilitam a captação, transmissão e distribuição de informações. A globalização deve muito ao advento desses instrumentos.

Figura 18 – A rede mundial de computadores facilita o processo de globalização.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL Nesse contexto, a ciência, as tecnologias, a industrialização e o interesse econômico se constituíram no conjunto que alimenta o ciclo de desenvolvimento que engloba trabalho, renda, consumo e produção (figura 19). Trabalho

• Ciência Produção

• Industrialização • Interesse econômico

Renda

• Tecnologias

Consumo Figura 19 – Ciclo do desenvolvimento econômico na era planetária.

No entanto, esse surto desenvolvimentista aumenta a desigualdade entre países desenvolvidos e emergentes em escala global. Os vinte por cento da população mundial que vivem nos países desenvolvidos consomem oitenta por cento do que é produzido mundialmente. Essa situação torna-se insustentável e é causa de um grande mal-estar global. Morin et al. (2003, p. 82) afirmam que o foco no desenvolvimento tem dois grandes aspectos negativos: Por um lado, é um mito global, no qual as sociedades que chegam a se industrializar alcançam o bem-estar, reduzem suas desigualdades extremas e facilitam aos indivíduos o máximo de felicidade que uma sociedade pode dispensar. Por outro lado, há uma concepção reducionista, segundo a qual o crescimento econômico é o motor necessário e suficiente de todos os desenvolvimentos sociais, psíquicos e morais. Essa concepção tecnoeconômica ignora os problemas humanos de identidade, de comunidade, da solidariedade, da cultura.

Esses mesmos autores ressaltam que “o avesso do desenvolvimento reside no fato de que a corrida pelo crescimento se processa à custa da degradação da qualidade de vida, pois obedece apenas à lógica da competitividade” (p. 85). É nesse contexto que se faz necessário o estabelecimento de uma ideia do mundo como pátria comum. Um dos fenômenos que revelam os ingredientes autodestrutivos da globalização é a crise ambiental e suas articulações com a pobreza e a violência organizada. É nesse cenário que a educação ambiental é requerida como um grande movimento social a ser implementado, partindo da escala local, visando atingir dimensões planetárias. Entre outros fenômenos sociais, a educação ambiental merece uma posição de destaque como importante meio para se atingir a ecocidadania. Loureiro (2011, p. 80) ressalta ...


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