Title | Eletrocardiograma - Resumo |
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Author | Débora Martins |
Course | Enfermagem |
Institution | Universidade de Santo Amaro |
Pages | 10 |
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Eletrocardiograma - Resumo 2019...
ELETROCARDIOGRAMA INDICAÇÃO: • A monitorização cardíaca é aplicada no cuidado a pacientes críticos. Eletrodos cutâneos colocados sobre o tórax detectam ondas elétricas de despolarização e repolarização do coração. A despolarização e repolarização são fenômenos elétricos no coração, produzem correntes elétricas que são conduzidas através dos líquidos orgânicos. O coração é uma bomba que envia sangue para o resto do corpo, pela sua contração (sístole).
• ELETROCARDIOGRAMA é um registro gráfico da atividade elétrica do coração. É um dispositivo que mede a variação com o tempo da diferença de potencial entre dois locais sob a superfície corpórea. É um simples registrador das forças elétricas produzidas pelo coração, projetado para registrar essas alterações de voltagem numa tira de papel. • Observando-se um eletrocardiograma normal, podemos identificar a contração atrial pela presença da onda P, seguida por pequeno intervalo e então pelo complexo QRS, notamos uma outra onda chamada T e que corresponde à repolarização ventricular, período em que o músculo cardíaco se prepara para o próximo batimento. •
Inicialmente, foram atribuídas letras arbitrárias a cada deflexão;
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A onda P aparece quando os átrios se despolarizam.
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Os átrios possuem paredes finas, a massa de tecido muscular é pequena, a onda de corrente gerada nos líquidos orgânicos é fraca e a onda P é pequena.
•
Complex produzid
de onda R é
•
O Complexo QRS é produzido por uma grande massa muscular produzindo a maior deflexão E.G.C., durante esta fase os átrios se repolarizam, mas esta deflexão é encoberta pelo QRS.
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A repolarização dos ventrículos produz a onda T, isso ocorre mais lentamente, origina no E.C.G. uma onda mais alargada do que as outras.
•
A compreensão dos fenômenos elétricos do coração, é essencial para atender as indicações do uso do marca-passo a arritmias.
• O papel de registro eletrocardiográfico – é quadriculado e dividido em quadrados pequenos e grandes. • Interpretação: • Sentido horizontal, tempo (segundo). • Sentido vertical, amplitude (m Volt). • Quadrado pequeno: • Horizontal = 1mm = 0,04seg. • Vertical = 1mm = 0,1m.V. • Quadrado grande: • Horizontal = 5mm = 0,20seg. • Vertical = 5mm = 0,5mV • Derivações do E.C.G. – São as posições no paciente em que são captadas as atividades elétricas do coração. • Existem 12 derivações no E.C.G.: • 6 periféricas (membros) • Derivações bipolares = D1, D2, D3. • Obtidas pela aplicação de eletrodos ao braço direito (RA), braço esquerdo (LA) e perna esquerda (LL). Registram as diferenças de potencial entre dois
locais, sem qualquer rede de resistência. • Derivação I: registrada do braço direito para o esquerdo (BD e BE). • Derivação II: registrada do braço direito para perna esquerda (BD e PE). • Derivação III: registrada do braço esquerdo para a perna esquerda (BE e PE). • Derivações unipolares = AVR, AVL, AVF: obtidas pela aplicação de eletrodos a três extremidades (braço direito, braço esquerdo e perna esquerda), designadas como eletrodo explorador. Teoricamente, uma derivação unipolar registra o potencial elétrico de somente um local. • AVR: eletrodo do braço direito é o explorador e os demais são indiferentes (BD). • AVL: eletrodo do braço esquerdo é o explorador e os demais são indiferentes (BE). • AVF: eletrodo da perna esquerda é o explorador e os demais são indiferentes (PE)
• Derivações do E.C.G. – São as posições no paciente em que são captadas as atividades elétricas do coração. • Existem 12 derivações no E.C.G.: • 6 periféricas (membros)
• Derivações bipolares = D1, D2, D3. • Obtidas pela aplicação de eletrodos ao braço direito (RA), braço esquerdo (LA) e perna esquerda (LL). Registram as diferenças de potencial entre dois locais, sem qualquer rede de resistência. • Derivação I: registrada do braço direito para o esquerdo (BD e BE). • Derivação II: registrada do braço direito para perna esquerda (BD e PE). • Derivação III: registrada do braço esquerdo para a perna esquerda (BE e PE). • Derivações unipolares = AVR, AVL, AVF: obtidas pela aplicação de eletrodos a três extremidades (braço direito, braço esquerdo e perna esquerda), designadas como eletrodo explorador. Teoricamente, uma derivação unipolar registra o potencial elétrico de somente um local. •
AVR: eletrodo do braço direito é o explorador e os demais são
•
indiferentes (BD).
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AVL: eletrodo do braço esquerdo é o explorador e os demais são
•
indiferentes (BE).
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AVF: eletrodo da perna esquerda é o explorador e os demais são
•
indiferentes (PE).
Colocação dos eletrodos nos membros COR - POSIÇÃO VERMELHO - Braço direito AMARELO - Braço esquerdo PRETO - Perna direita VERDE - Perna esquerda • 6 precordiais (tórax) • Derivações unipolares precordiais (V1 a V6): obtidas com o eletrodo explorador colocado diretamente sobre o coração (precórdio anterior), em seis locais diferentes.
POSIÇÃO DAS DERIVAÇÕES PRECORDIAIS Derivação POSIÇÕES V1 - 4º espaço intercostal na borda direita do esterno V2 - 4º espaço intercostal na borda esquerda do esterno V3 - Espaço intermediário entre V2 e V4 V4 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha médio clavicular V5 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior V6 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média É importante que você fique atento à instalação correta dos eletrodos e cabos do ECG, conforme quadro abaixo, para um diagnóstico correto e o atendimento eficaz.
Cada registro eletrocardiográfico deve ser analisado sistematicamente, considerando-se: •
ritmo;
•
frequência e amplitude das ondas;
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mensuração e duração das ondas e dos intervalos;
•
regularidades nos intervalos e complexos.
Exemplo: características da onda P normal: • está presente; • frequência de 60 a 100/minuto; • ritmo regular; • forma constante; • amplitude de 2,5mm aproximadamente; • duração de 0,11 segundo; • positiva (para cima) em D1, D2, AVF, V5 e V6; • invertida em AVR.
•
É
muito
importante
que
os
achados
eletrocardiográficos
sejam
correlacionados com a observação clínica do paciente; algumas anormalidades podem estar ligadas à má condução dos eletrodos, interferências no circuito, movimentação do doente, posição dos eletrodos etc. Principais causas de interferência no traçado eletrocardiográfico: •
a)Esquecimento de conectar algum elétrodo ou fio terra.
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b)Operador ou paciente tocando em algum dos eletrodos enquanto o ECG é registrado.
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c)Membros do paciente tocando nas paredes ou partes metálicas da cama.
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d)Deixar eletrodos ou placas metálicas frouxas.
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e)Paciente agitado ou com tremores.
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f)Colocação indevida de pasta ou outra solução eletrolítica.
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g)Outros aparelhos elétricos que estiverem sendo usados nas proximidades (desconectar da corrente).
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Obs.: Jamais ligar fio terra na canalização O2.
Monitorização cardíaca Monitores cardíacos Conceito: • São aparelhos eletrônicos usados nas UTIs, a beira leito e proporciona a apresentação visual continua do eletrocardiograma e do ritmo cardíaco. Sua função especifica é acompanhar os pacientes graves, observando as arritmias precoces (taquiarritmias e bradiarritmias) e ser tomado medidas profiláticas evitando intercorrências fatais. Técnica de monitorização: • A finalidade especifica é posicionar os elétrodos de tal forma, que nos forneça um sinal de grande amplitude, sem interferência, de modo a facilitar a observação das arritmias, como deixar a região precordial livre, em caso de ser necessário massagem cardíaca externa os fios dos eletrodos não devem atrapalhar.
CUIDADOS NA MONITORIZAÇÃO: • O posicionamento dos eletrodos deve ser tal que propicie uma movimentação livre para o paciente: não devem ser colocados sobre músculos (gerando sua própria atividade elétrica, causando interferência), na mulher, sobre as mamas (reduzem a amplitude do sinal eletrocardiográfico). • A preparação do paciente do sexo masculino deve incluir uma tricotomia da porção anterior do tórax. • Uma limpeza da pele, com gaze embebida em álcool, nas regiões que receberão os eletrodos, é recomendável, com o objetivo de eliminar a oleosidade (alta resistência elétrica) e aumentar a transmissão dos impulsos elétricos. • Os fios dos eletrodos devem ser dirigidos para o monitor (para diminuir a tração sobre os eletrodos) e fixados à roupa de cama, com folga suficiente para permitir a movimentação. • A troca dos eletrodos está condicionada à necessidade: é comum só trocá-los quando surgem alterações ou dificuldades no padrão de monitorização. Quando são trocados, há limpeza da pele com água e sabão, removendo toda a pasta eletrolítica. Os eletrodos são reaplicados, com os cuidados anteriores.
• Na vigência de alterações de traçado identificadas no monitor, e as eventuais causas de monitorização inadequada, é recomendável o registro completo das atividades elétricas do coração (eletrocardiograma)....