Epidemiologia descritiva e analítica PDF

Title Epidemiologia descritiva e analítica
Author Carolina Fonseca Horta
Course Epidemiologia
Institution Centro Universitário de Belo Horizonte
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Epidemiologia descritiva  Quem?  Quando?  Onde? Epidemiologia analítica  Como?  Por que? 1. Estudo: vigilância, observação, pesquisa e experimento. 2. Distribuição: refere-se à análise por... Estudos epidemiológicos  Individualizado: indivíduo por indivíduo/unidade de estudo  indivíduo;  Agregado: fator de estudo  grupo. Em relação às ações do investigador:  Experimental: investigador interfere nos processos;  Observacional: investigador apenas observa os indivíduos. Em relação ao número de observações durante o estudo:  Transversal: única observação do grupo de indivíduos;  Longitudinal: mais de uma observação do grupo de indivíduos. Obs: sempre que for taxa de prevalência é estudo transversal. Estudos experimentais  Ensaio clínico randomizado;  Ensaio comunitário;  Ensaio de campo (pasto, propriedades rurais, etc);  Ensaios laboratoriais. Estudos Observacionais  Descritivos  relatos de casos (1 relato – raro) e série de casos (série histórica – observação);  Analíticos  seccionais, coortes, caso-controle e ecológicos. Epidemiologia analítica  Quantifica a associação entre as exposições e os resultados, e testa hipóteses sobre relações causais;  Importância: identificar fatores associados com a ocorrência de doenças. Estudos observacionais analíticos transversais – estudos seccionais Exemplo – leptospirose em bovinos leiteiros em MG:  Exposição: Pertencer ao rebanho bovino leiteiro de MG;  Resposta: Apresentar leptospirose ou não; 5 vacas em 20 estão doentes: Prevalência = 5/20  25% Exemplo – estudo de prevalência de leptospirose em bovinos leiteiros de regiões alagadiças em MG:

 Exposição: Pertencer ou não a regiões alagadiças;  Resposta: Apresentar ou não leptospirose.

expostos

SIM NÃO

caso SIM 4 1

NÃO 6 9

TP expostos = 4/10 x K(constante)  40% TP não expostos = 1/10 x K  10% Razão de Prevalência (prevalência relativa): RP = TP expostos/TP não expostos  40/10 = 4 Razão de chances (Odds Ratio – OR): OR = chance expostos/chance não expostos:  Chance expostos = 4/6  0,67  Chance não expostos = 1/9  0,11 Obs: estudo seccional = estudo transversal. Estudos seccionais – indicações  Medir a frequência de doenças;  Identificar e medir fatores de risco;  Identificar grupos mais ou menos afetados na população;  Avaliar como uma característica se distribui na população;  Planejar ações preventivas;  Avaliar serviços e programas. Obs: só se usa estudos transversais para fatores que não mudam com o tempo. Obs2: quando os fatores de exposição são variantes no tempo  causalidade reversa: não se sabe diferenciar a causa do efeito e vice-versa. Estudos seccionais – vantagens  Mais rápidos, baratos e fáceis em termos logísticos;  Não existe período de seguimento  não há perdas de seguimento (?);  Permite calcular a prevalência das doenças e a prevalênicia dos fatores de risco;  Subsídio para planejamento;  Simplicidade analítica. Estudos seccionais – desvantagens  Vulnerabilidade ao erro de seleção (?);  Impossibilidade de estabelecer relações causais (somente a prevalência);  Pouco práticos no estudo de doenças raras; Estudos observacionais analíticos longitudinais – estudos de coorte Exemplo – tuberculose em bovinos leiteiros em MG de 2010 a 2014:  2010  5 casos de tuberculose bovina em 20 vacas;  2014  7 casos de tuberculose bovina em 20 vacas. 2 outras vacas adoeceram entre 2010 e 2015:  Incidência = 2/20  0,1  10% de risco de ter tuberculose durante o estudo.

Exemplo - estudo de incidência de tuberculose em bovinos leiteiros confinados e não confinados:  Exposição: Ser mantida em confinamento;  Resposta: Apresentar ou não tuberculose; Vacas confinadas  2010  2 casos;  2014  5 casos.  3 novos casos: Incidência = 3/10  0,3 30% Vacas não confinadas  2010  1 caso;  2014  2 casos.  1 novo caso: Incidência = 1/10  0,1  10% Razão de Risco (risco relativo): RR  compara a incidência dos expostos com a incidência dos não expostos; Razão de Chances (Odds Ratio – OR).

Tipos de estudos de coorte  Contemporâneo  estudos prospectivos;  Histórico  estudos retrospectivos;  Histórico-contemporâneo  estudos ambidirecionais. Estudos de coorte – vantagens  Fornece a incidência da doença;  Nos permite analisar o risco relativo (RR).  Permite definição de causa;  Permite avaliar a associação entre um fator de risco e muitas doenças prospectivamente. Estudos de coorte – limitações  Não adequado para eventos raros;  Se prospectivo: custo consideravelmente alto; resultados podem não estar disponíveis por um longo tempo; dificuldade de seguimento devido à dinâmica das populações  perdas no seguimento levam a vieses importantes (?); a observação do evento pode ser influenciada pelo conhecimento da exposição  questões éticas (?);  Se retrospectivo: requer disponibilidade de registros adequados....


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