História - Antecedentes da Segunda Guerra Mundial PDF

Title História - Antecedentes da Segunda Guerra Mundial
Author Wenderson Matheus
Course História
Institution Ensino Médio Regular (Brasil)
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História - Antecedentes da Segunda Guerra Mundial (Anotações de aula referentes a disciplina de História, ministrada no 2º Bimestre do 3º Ano do Ensino Médio na Escola Estadual Sebastião Fernandes de Oliveira)...


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História Segunda Guerra Mundial No final de 1939 teve início a Segunda Guerra Mundial, um dos maiores conflitos armados da história da humanidade. Seu resultado foi a morte de milhões de pessoas (entre civis e militares), além de feridos, órfãos e refugiados. No fim da guerra, bombas atômicas foram lançadas sobre as populações de duas cidades japonesas. Antecedentes: o caminho para a guerra A Segunda Grande Guerra ou Segunda Guerra Mundial trata-se do aglomerado de confrontos bélicos que contou com a participação de 58 países de várias regiões do globo, entre os anos de 1939 e 1945. As principais batalhas que compuseram o palco desta guerra foram travas na Europa, no norte da África e no Extremo Oriente. Durante tal conflito, foi formado dois blocos rivais entre as potências beligerantes, sendo eles: •

Potências do Eixo – Alemanha, Itália e Japão;



Potências Aliadas – Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética, além da China, em menor participação, e da França, qual foi invadida, rendida e ocupada pelos exércitos alemães durante quase todo o conflito.

Feridas da guerra Muitos historiadores apontam que a Segunda Guerra foi ocasionada devido assuntos mal resolvidos da Primeira Guerra (1914-1918). O que os países vencedores impuseram às nações derrotadas através do Tratado de Versalhes era no mínimo inadmissível, pois eram duas as condições impostas, especialmente à Alemanha, que foi considerada responsável pelo conflito. Em tal conjuntura de humilhados, os alemães, em meio a uma grave crise, têm como um novo líder o político Adolf Hitler, que foi responsável por despertar o sentimento de revolta da população, através de artimanhas nacionalistas, alcançando assim o poder e fortalecendo o Estado nazista. O governo hitlerista tinha em seus objetivos desafiar as imposições do Tratado de Versalhes e romper o domínio internacional dos países que pertenciam ao grupo vencedor da Primeira Guerra, especialmente França e Inglaterra.

Fragilidade da Liga das Nações A Liga das Nações tinha sido insuficiente para manter a paz mundial, pois não tinha adesão de várias potências, culminando assim na fraca força política que era incapaz de cumprir o seu papel. A Liga das Nações foi impotente para combater a invasão japonesa da Manchúria (1931), assim como a invasão italiana da Etiópia (1935) Expansionismo das Ditaduras Durante os anos 30, governos totalitários tanto da Alemanha quanto da Itália, juntamente com o regime militarista do Japão, buscaram um alto grau de disciplina social em seus países, o que ocasionou uma forte recuperação econômica e o desenvolvimento militar. Expansão japonesa Os governantes do Japão vinham expandindo os seus domínios pela Ásia desde a década XIX, principalmente em direção à China. Em 1931, tem-se a inicialização da invasão ao reino da Manchúria (no leste asiático, entre a China e a União Soviética), que tinha apoio dos chineses. Após tornarem-se vitoriosos na investida militar, o governo do Japão decidiu invadir, em julho de 1937, a China. No entanto os chineses resistiram a invasão, dando início à Guerra Sino-japonesa. Expansão italiana Em outubro de 1935, tropas italianas iniciaram a invasão da Abissínia (Etiópia), no leste da África. Em maio de 1936, quando tomaram a capital etíope, Adis-Abeba, Mussolini proclamou o rei italiano Vitor Emanuel III imperador da Etiópia. Por iniciativa dos representantes da Inglaterra, a Liga das Nações apenas impôs sanções econômicas à Itália, determinando um bloqueio a seu comércio internacional. No entanto essa medida não alcançou o efeito proposto, já que importantes nações desrespeitaram o bloqueio. Como por exemplo os Estados Unidos, que continuou a vender seu produto petrolífero ao mercado italiano, enquanto os alemães eram responsáveis por fornecerem carvão. Sendo assim, na sequência de seus planos expansionistas, o governo de Mussolini invadiu, em abril de 1939, a Albânia, anexando-a ao território italiano.

Expansão alemã Com a ideologia do “espaço vital”, o governo alemão – liderado por Hitler – planejou a trajetória expansionista da Alemanha nazista, cujo desdobramento foi o início do conflito mundial. Essa expansão ocorreu de forma gradativa, tal como vemos a seguir: •

Renânia (1936) Em março de 1936, Hitler inicia o seu trajeto pela expansão de sua nação

ordenando que o exército alemão ocupasse a Renânia, região da Alemanha cortada pelo rio Reno, na fronteira da França. É importante ressaltar que o Tratado de Versalhes havia determinado que essa região deveria permanecer desmilitarizada, mas Hitler descumpriu tal determinação, ocupou e a militarizou. Enquanto tinha-se o início da expansão nazista, boa parte dos franceses trataram a esmo a invasão da Renânia, pois a sua atual conjuntura política era de divisão devido a conflitos internos entre os partidos de orientação marxista, de base operária, e as forças políticas tradicionais, que se mostravam simpatizantes do fascismo. Além dessa questão, ainda se tinha o desdém dos generais franceses que pouco se preocuparam com um eventual ataque alemão ao território da França, pois estes confiavam fielmente nos métodos antigos utilizados pelo exército na Primeira Guerra, que, no entanto, haviam se tornado quase que obsoletos frente as novas técnicas e táticas de guerra dos exércitos alemães. Baseando-se nisso, os franceses construíram uma longa fortificação que percorria a fronteira entre a França e a Alemanha. Essa fortificação é conhecida como Linha Maginot. Em novembro de 1936, Hitler firmou um pacto de amizade e cooperação com Mussolini, formando o denominado eixo Roma-Berlim. Pouco depois, no mesmo ano, assinou também um acordo com o Japão, para impedir a expansão do comunismo soviético (Pacto Anti-Comintern). Essa política de alianças culminaria com a assinatura do Pacto Tripartite entre as três nações em setembro de 1940 e a formação definitiva do Eixo.



Áustria (1938) Em março de 1938, Hitler continuou com a sua política expansionista anexando a

Áustria à Alemanha, com o apoio do forte Partido Nazista austríaco, que preparou o caminho político para essa anexação, denominada Anschluss (união). Os partidários da anexação alegavam que alemães e austríacos constituíam um único povo germânico e, portanto, deviam viver sob o comando de um mesmo Estado. A Anschluss foi confirmada por um plebiscito realizado na Áustria, em abril de 1938, demonstrando que o nazismo era popularmente aceito no país. •

Tchecoslováquia (1938-1939) Logo após, Hitler passou a reivindicar a anexação da região dos Sudetos, que

pertencia à Tchecoslováquia, que, no entanto, era habitada por cerca de 3 milhões de alemães. O Estado nazista acusava as autoridades tchecas de oprimir os cidadãos alemães. O governo tcheco, por sua vez, afirmava que essa acusação era falsa e que constituía um argumento inventado por Hitler para ocupar a Tchecoslováquia. Para se debater essa questão houve a Conferência de Munique, qual reuniu representantes das potências europeias. No entanto, os representantes da Tchecoslováquia foram impedidos de participar da conferência, o que tornou o resultado previsível. Por vez, os franceses e ingleses decidiram ceder mais uma vez às ambições nazistas, alimentando mais e mais o expansionismo Alemão, pois insistiam em manter uma política de apaziguamento. Contudo, mesmo cedendo, Hitler ordenou que os exércitos alemães não só ocupassem a região dos Sudetos, mas que também invadissem a Tchecoslováquia, em março de 1939, desrespeitando totalmente o acordo firmado na Conferência de Munique. •

Polônia (1939) Os governos da França e da Inglaterra não reagiram a altura contra as ações dos

nazistas, deixaram eles agirem livremente e logo iriam colher o resultado. Talvez não desejassem, ainda, se indispor frontalmente com o governo da Alemanha, pois suas atenções continuavam dirigidas àquele que consideravam o grande inimigo do mundo capitalista ocidental: o socialismo da União Soviética.

Para espanto dos líderes mundiais, representantes dos governos da União Soviética stalinista e da Alemanha nazista – inimigos ideológicos – assinaram, em agosto de 1939, um pacto de não agressão mútua. Não se sabia que eles também tinham acertado, secretamente, a divisão da Polônia e de outros países da região entre as duas potências. Logo após tal pacto, em 1º de setembro de 1939, as tropas alemãs invadiram o território polonês pelo Oeste, sendo seguidas pelas tropas russas, que, em 17 de setembro de 1939, invadiram o lado leste, fechando assim os momentos que antecedem a Segunda Guerra Mundial....


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