Introdução - Referências: Moore, Netter PDF

Title Introdução - Referências: Moore, Netter
Author Gilbert Andrade
Course Anatomia Humana
Institution Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
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Referências: Moore, Netter...


Description

1. Introdução à Anatomia do Sistema Locomotor

Resposta: ESTRIBO  Ossos laminares: comprimento e largura maior que a espessura Ex: ossos do crânio, escápula e ilíaco

 Em termos de classificação geral dos ossos, eles podem ser: Longos, Curtos, Laminares, Irregulares, Pneumáticos ou Sesamóides (existem classificações que abordam termos diferentes dependendo do autor)  Ossos longos: possuem comprimento maior que largura e espessura; estão localizados principalmente no esqueleto apendicular; suas extremidades são chamadas de epífise e o corpo de diáfise  Esses ossos possuem um canal que abriga a medula óssea amarela e é revestido pelo endósteo Ex: Fêmur, Úmero, Tíbia, Metacarpos, etc.

 FlashCard: Qual o maior osso do corpo humano? Resposta: FÊMUR  Ossos alongados: ossos longos que não possuem canal medular nem epífise Ex: Clavícula e costelas

 Ossos curtos: Equivalente em todas as suas dimensões. São os ossos do carpo e do tarso  Flash Card: Qual o menor osso do corpo humano?

 FlashCard: Qual o peso em percentual do esqueleto humano? Resposta: 14%  Ossos irregulares: sem padrão definido, de aspecto irregular Ex: Vértebras, Temporal  Ossos pneumáticos: possuem cavidades contendo ar Ex: ossos do crânio e da face (etmóide, maxilar)

 Ossos sesamóides: são ossos ditos supranuméricos Ex: patela e fabela

 Existem acidentes/processos ósseos que são de extrema importância reconhecer sua terminologia já que são elas que estão relacionadas com inserção de músculos, passagem de estruturas vasculonervosas, entre outras funções importantes  Dentre essas terminologias, temos: Espinha- projeção delgada e pontiaguda Trocânter: grande processo globoso para inserção muscular Forame- orifício

Sulco: depressão alongada em forma de canaletas Fossa- vala rasa 1. (Fixação músculos ligamentos)

de e

2. (Áreas articuladas) 3. (Depressões e aberturas)

 As articulações possuem classificação funcional e classificação estrutura. A classificação funcional centra-se na quantidade de movimentos permitidos e pode ser: Sinartrose (articulações imóveis); Anfiartroses (articulações ligeiramente móveis) ou Diartroses (articulações livremente móveis)  Já a classificação estrutural, baseia-se no material que une os ossos e podem ser Fibrosas (unidas por fibras colágenas); Cartilaginosas (unidas por cartilagem) ou Sinoviais (separadas por uma camada articular, unidos por uma cápsula articular revestida com membrana sinovial)

 As articulações fibrosas são divididas em: Suturas (fibras curtas); Sindesmose (fibras mais longas) e Gonfose (presente no periodonto)

 As suturas são literalmente costuras ósseas (com tecido conjuntivo fibroso denso), são articulações imóveis ou ligeiramente móveis encontradas nos ossos do crânio exclusivamente  Artrologia do grego arthro = junta, significa o estudo das junturas = articulações

(redutor da fricção entre os ossos durante o movimento). A sincondrose é dividida em permanente (manúbrio - costela) ou temporária (epífises dos ossos)

 A sindesmose é conectada exclusivamente por ligamentos - fitas de tecido fibroso mais longo do que aquelas que ocorrem nas suturas (o tamanho dessas fitas determinam a quantidade de movimento)  A gonfose é apresentada quando um pino se ajusta em um soquete. O único exemplo dessa articulação encontra-se na face. É também conhecido como sindesmose dentoalveolar é a união que se faz entre o dente e o processo alveolar da mandíbula ou da maxila

 As articulações cartilaginosas ocorrem quando há união de ossos adjacentes por cartilagem. Estes podem ser: Sincondroses (cartilagem hialina) imóvel ou Sínfise (fibrocartilagem) ligeiramente móvel  A sincondrose é uma articulação em que cartilagem hialina une os ossos, também está presente sobre as superfícies ósseas

 As sínfises são articulações em que a fibrocartilagem une os ossos (crescendo juntos). A fibrocartilagem resiste tanto à tensão como à compressão e pode agir como um amortecedor resistente

 Estrutura geral das articulações sinoviais

 Tipos de articulação sinovial: 1. Plana (superfícies articulares planas; permitem movimento de deslizamento. Ex: art. Intercapais, Art. Intertarsais, Art. entre faces articulares vertebrais) 2. Cilíndricas (gínglimo) - acoplamento do tipo cilindro/calha que permite movimentos do tipo flexão e extensão. Ex: art. Cotovelo; art. Interfalângica

(+ cápsula articular, sinóvia, ligamentos, nervos e vasos) (Disco articular - menisco e bolsas sinoviais e bainhas tendíneas)  As cartilagens sinoviais são as principais responsáveis pela produção de movimento. Esses movimentos podem ser:

3. Trocóidea (relação bucha - osso e ligamento / eixo -osso arredondado. Permite movimento de rotação. Ex: art. Radiulnar proximal e art. Atlantoaxial 4. Elipsóidea (superfícies articulares ovoides, permitindo movimentos de flexão e extensão, adução e abdução) Ex: art. Metacarpofalângicas e art. do punho 5. Selar (superfícies articulares são côncavas e convexas permitindo

movimentos de adução e abdução, flexão e extensão) Ex: Art. Carpometacarpais dos polegares

circundantes. Em todas as suas formas, o tecido muscular corresponde à quase metade da massa corporal  O tecido muscular possui quatro propriedades funcionas que o distinguem dos demais tecidos

6. Esferóidea (composta por cabeça esférica - bola e taça - soquete, permitindo movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e rotação) Ex: art. do ombro, art. do quadril

 1. Contratilidade: o tecido muscular tem a capacidade de se contrair. As células musculares contêm miofilamentos responsáveis pelo encurtamento das mesmas (actina e miosina)

 2. Excitabilidade: os sinais nervosos ou outros estímulos excitam as células musculares, fazendo que os impulsos elétricos percorram a membrana plasmática das células

 Resumo de todas articulações sinoviais: O tecido muscular é um tecido composto, que consiste em células musculares e tecidos conjuntivos 

 3. Extensibilidade: o tecido muscular pode ser esticado. A contração de um músculo esquelético vai esticar um músculo oposto. A parede muscular de um órgão oco é esticada pelas substâncias contidas dentro desse órgão - o bolo alimentar no trato digestório ou a urina na bexiga urinária, por exemplo  4. Elasticidade: depois de esticar, o tecido muscular recua passivamente e retorna ao tamanho de quando estava em repouso

 Funções do tecido muscular: produzir movimento, abrir e fechar passagens do corpo (esfíncteres), manter a postura e estabilizar as articulações e gerar calor  O tecido muscular pode ser de 3 tipos diferentes: esquelético, cardíaco ou liso. Cada tipo pode ser descrito por duas características diferentes: presença de estrias claras e escuras e o controle da contração é voluntário ou involuntário  O tecido muscular estriado esquelético possui estrias claras e escuras que cortam transversalmente essas células. O músculo esquelético é inervado pela divisão voluntária do sistema nervoso e está sujeito ao controle consciente

 O tecido muscular estriado cardíaco ocorre apenas nas paredes do coração. As células musculares do músculo cardíaco também são músculo estriado, mas sua contração é involuntária. Na verdade, o músculo cardíaco consegue contrair sem nenhum estímulo nervoso  O tecido muscular liso tem sua maior parte localizado nas paredes dos órgãos internos ocos (exceto o coração). As células musculares do músculo liso não possuem estrias. O tecido muscular cardíaco e o tecido muscular liso são chamados coletivamente de músculo visceral, um termo que reflete o fato de ambos ocorreram nos órgãos e serem inervados pela divisão involuntária do sistema nervoso

 Os músculos esqueléticos consistem em fascículos (feixes de fibras) suficientemente grandes para serem vistos a olho nu. Nos diferentes músculos, os fascículos estão alinhados em padrões distintos. A organização dos fascículos revela muita coisa a respeito da função do músculo  1. Circular Os fascículos dispostos em anéis concêntricos formam um padrão circular. O nome genérico de um músculo com essa organização circular é esfíncter ("espremedor") ou orbicular. Exemplos específicos incluem o músculo orbicular da boca e o músculo orbicular dos olhos  2. Convergente Ex: Músculo peitoral maior No padrão convergente de organização fascicular, a origem (ou inserção proximal) do músculo é ampla e os fascículos convergem para o tendão de inserção (ou inserção distal). Esse tipo de músculo pode ser triangular ou em forma de leque  3. Fusiforme Ex: bíceps braquial Os músculos com essa organização são fusiformes, com um ventre central ampliado, como o bíceps braquial, no membro superior  4. Paralelo Ex: Sartório Na organização paralela dos fascículos, os eixos longitudinais dos fascículos seguem em paralelo ao eixo longitudinal do músculo, e as fibras musculares se estendem da origem até a inserção

 5. Peniforme Ex: reto femoral Em um padrão peniforme, os fascículos são curtos e se conectam obliquamente a um tendão que se estende por todo o comprimento do músculo. Esse padrão faz com que o músculo se pareça com uma pena. Se os fascículos se inserirem no tendão em ambos os lados, essa organização se chama bipeniforme (bi = dois). É o caso do músculo reto femoral da coxa  6. Multipeniforme Ex: Deltóide Uma organização multipeniforme se parece com muitas penas lado a lado, com todas as suas extremidades inseridas em um tendão grande. O músculo deltóide, que confere o formato arredondado ao ombro, é um exemplo

 Tamanho relativo: os termos máximo (maior), mínimo (menor), longo e curto fazem parte dos nomes de alguns músculos Ex: Glúteo mínimo, médio e máximo Direção dos fascículos e fibras: os nomes de alguns músculos indicam a direção de seus fascículos e fibras musculares Ex: Oblíquo interno e externo, transverso e reto abdominal

abdominal

 7. Semi-peniforme Se os fascículos se inserirem em apenas um lado do tendão, o músculo é unipeniforme (uni = um). O músculo extensor longo dos dedos pertence a esse grupo  Os músculos esqueléticos recebem seus nomes de acordo com vários critérios, cada um deles descrevendo o músculo de alguma maneira. Aprender esses critérios pode simplificar a tarefa de aprender os nomes dos músculos  Localização: alguns nomes indicam onde um músculo está situado Ex: Bíceps braquial e intercostais Formato: alguns músculos recebem seus nomes em razão do seu formato Ex: Deltóide

 Localização das inserções: os nomes de alguns músculos revelam seus pontos de origem e inserção. A origem sempre recebe o nome primeiro. Por exemplo, o músculo braquiorradial no antebraço origina-se no osso do braço, o úmero, e insere-se no rádio Quantidade de origens: os músculos com o termo bíceps (duas cabeças), tríceps (três cabeças) ou quadríceps (quatro cabeças) em seus nomes possuem duas, três ou quatro origens, respectivamente.

Por exemplo, o m. Bíceps braquial tem duas origens  Ação: os músculos que recebem seus nomes em razão da sua ação incluem palavras como flexor, extensor, adutor e abdutor

e...


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