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trabalho de introdução a pratica farmaceutica...

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FARMÁCIA INTRODUÇÂO À PRÁTICA FARMACÊUTICA (IPF)

POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1: PROJETO DE PESQUISA

ALUNA: MARILIA SANTOS DE ARAUJO DA SILVA- 2080595

SANTA MARIA-DF 2021

RESUMO A farmácia comunitária ocupa um importante espaço no cenário da saúde pública brasileira, como local de dispensação de medicamentos. Nesses estabelecimentos o usuário busca através do consumo de produtos, prescritos ou não, o restabelecimento da sua saúde. Este trabalho teve como objetivo compreender as percepções de farmacêuticos de farmácias comunitárias do Distrito Federal sobre suas práticas farmacêuticas e profissionais e como pode estar relacionadas com a implantação da prática farmacêutica. Foram realizadas 20 entrevistas semi-estruturadas com farmacêuticos responsáveis técnicos de farmácias do Distrito Federal..

INTRODUÇÃO A prática farmacêutica se fundamenta em ações específicas do profissional farmacêutico na assistência ao paciente. O ato profissional farmacêutico está fundamentado em três princípios: o conhecimento efetivo do medicamento, o relacionamento com o usuário de medicamento e com o prescritor do medicamento. A Atenção Farmacêutica é uma prática que tem como principal finalidade melhorar a qualidade de vida do paciente que faz ou não uso de medicamentos. Além de otimizar o tratamento farmacológico e prevenir problemas relacionados ao uso de medicamentos. A atenção farmacêutica é o componente da prática profissional onde o farmacêutico interage diretamente com o paciente para atender suas necessidades relacionadas aos medicamentos (PERETTA; CICCIA, 1998). O farmacêutico, mais do que nunca, tem um papel importante junto à construção de um novo modelo de atenção à saúde, onde ele possa estar inserido como profissional do medicamento, atuando como referência na orientação, cumprimento, acompanhamento e monitoramento da terapia farmacológica.

METODOLOGIA A pesquisa foi realizada durante o mês de março de 2021 em 11 drogarias do Distrito Federal. As drogarias foram escolhidas ao acaso, de mais fácil acesso às pesquisadoras. O critério de inclusão foi ter o farmacêutico responsável, coresponsável ou substituto como respondente. Nenhum outro colaborador respondeu às perguntas. Os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário sobre a prática farmacêutica. Cerca de 15 farmacêuticos concordaram em participar da pesquisa.

RESULTADOS

Durante a coleta dos dados, foram visitadas 15 drogarias . Desse total apenas 11 toparam participar da pesquisa. De um total de 11 drogarias participantes, responderam o questionário, 15 farmacêuticos reponsáveis, co-responsáveis e farmacêuticos substitutos. Nove eram do gênero masculino e 6 do gênero feminino, com idade média entre 30 e 40 anos e tempo de formado de cinco anos. Dos farmacêuticos entrevistados 90% gostam da área em que trabalha e o seu grau de satisfação é Bom. Sim

Não

Não Respondera m

Questão 1: Você possui liberdade 7

8

para atuar plenamente como Farmacêutico? Questão 2: Você possui conhecimento sobre as habilidades técnicas da prática farmacêutica? Questão 3: Você estaria apto a prática da atenção farmacêutica no seu dia a dia?

5

5

7

4

Questão 4: O estabelecimento estimula atividade relacionada à atenção farmacêutica? 5 Questão 5: Quanto à área de atuação você vê perspectiva de crescimento?

10

3

6

Na pesquisa realizada demostrou que 60% dos farmacêuticos afirmam não possuir liberdade para atuar plenamente como farmacêutico. Essa limitação aconteceu pelo fato de assumirem atividades administrativas, principalmente

gerenciamento,

que

demandam

muito

tempo

e

responsabilidades não necessariamente relacionadas à promoção da saúde, mas sim aos interesses empresariais. Filosofias de trabalho dessa natureza não permitem ao colaborador continuar seus estudos, seja no formato de pós graduação ou educação continuada.

Os farmacêuticos deram depoimentos contraditório sobre mudar de área de atuação e não acham sua área de atuação valorizada no Brasil.

CONCLUSÃO

As farmácias do Distrito Federal não possuem estrutura adequada para ter a implantação da prática farmacêutica, os farmacêuticos não possuem conhecimento para um acompanhamento farmacoterapêutico do paciente, que é um dos requisitos principal para a execução de tal prática. Diversos foram os obstáculos apresentados, no entanto o mais gritante foi o despreparo do profissional na área clínica. Outro desafio é conseguir deslocar o profissional estabilizados a saírem da sua região de conforto e procurarem uma especialização na área preferida. Nesse ínterim, imprescindível se toma o estímulo aos acadêmicos e profissionais recém formados no mercado, os quais ainda possuem o vigor pelo conhecimento e vislumbram propiciar à comunidade uma qualidade de vida digna, através de um procedimento onde há contato pessoal que permita uma assistência qualificada.

REFERÊNCIAS

PESQUISA INÉDITA MOSTRA HÁBITOS DE CONSUMO NAS FARMÁCIAS DE CAPITAIS. Disponível em: < https://www.ictq.com.br/varejofarmaceutico/398pesquisa-inedita-mostrahabitos-de-consumo-nasfarmacias- de-capitais> Acesso em: 15/10/2020. SILVA, F. S. O farmacêutico e a farmácia comunitária. Disponível em: Acesso em: 15/10/2020. FERNANDES, B. D.; FREITAS, R. R.; MELCHIORS, A. C. valiação dos serviços farmacêuticos: indicadores de estrutura e processo em farmácias comunitárias. Rev. Bras. Pesq. Saúde. Vitória, 2015. . Disponível em: Acesso em: 15/10/2020. TRAVERSO-YÉPEZ, M.A. Dilemas na promoção da saúde no Brasil: reflexões em torno da política nacional. Interface - Comunic., Saúde, Educ. v.11. p.22338. 2007. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413 81232010000900029&script=sci_arttext> Acesso em: 15/10/2020....