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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA

NÚBIA LARA MENDONÇA PEREIRA RA-1965716

EVASÃO ESCOLAR: Uma realidade a ser mudada

Trindade – GO 2021

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EVASÃO ESCOLAR: Uma realidade a ser mudada SITUAÇÃO PROBLEMA. A dinâmica da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é contemplar o aluno trabalhador que em seu dia a dia busca a auto-suficiências ao mesmo tempo em que necessita de um aprendizado organizado e significativo com a realidade de sua vida. O desafio de conciliar o caminho duplo para o aluno superou sua motivação para continuar e concluir os estudos básicos. Por outro lado, a escola em sua atual organização necessita de estratégias capazes de superar a visão pedagógica que torna o aprendizado do aluno desgastante e desmotivador. Portanto, com o Projeto de Intervenção Local (PIL) queremos organizar e sistematizar uma nova metodologia, processos e avanços na educação atual onde priorizamos a permanência dos alunos trabalhadores. É uma modalidade que varia ao longo do tempo, mostrando que está intimamente ligada às transformações sociais, econômicas e políticas que caracterizam os diferentes momentos históricos do país no mundo diante do processo de globalização. Inicialmente, a alfabetização de adultos visava equipar a população, ensinando-a a ler e escrever. Hoje vai muito além de ensinar a ler e escrever. Sabemos que o processo de formação educacional no Brasil passou por mudanças significativas ao longo dos anos. O diploma, em qualquer nível ou modalidade de ensino, não confere maior certificação de conhecimentos para a vida, nem garante acesso e eficácia no mercado de trabalho. Isso amplia sobremaneira a responsabilidade da escola e dos professores no papel de educação integral do cidadão / profissional. Exigir o aprimoramento constante dos meios e dos atores que ministram a educação. O EJA possui um público específico, geralmente formado por alunos inseguros, com idade inadequada (PAIVA, 1973), e a maioria, em épocas remotas, abandonava os estudos por repetições sucessivas, resultando em mau desempenho (SANTOS, 2007). Os currículos, programas e métodos de ensino foram originalmente concebidos para crianças e adolescentes que seguem a carreira escolar, observando seus estágios de desenvolvimento físico e psicomotor. As altas taxas de evasão e repetência percebidas na modalidade EJA indicam descompasso entre a escola e os interesses dos alunos. Portanto, o professor deve conhecer bem o público para o qual prepara suas aulas.

3 O conhecimento prévio do aluno deve ser o ponto de partida para o diálogo, ter capacidade de desenvolver habilidades em sala de aula (ANTUNES, 2001), reconhecer as próprias dificuldades e considerar sua trajetória de vida. Perceba que não são mais crianças, mas que não são apenas “não filhos” (OLIVEIRA, 2007). E ainda não é possível tratar apenas como adulto, de forma abstrata, já que nem mesmo se encaixa nesse perfil, o aluno da EJA, assim como a modalidade, é um aluno diferente que precisa ser tratado com justiça. Partindo do pressuposto de Freire de que o ser humano é um ser incompleto, em constante formação e que o aluno da EJA possui características peculiares, estar atento aos conteúdos e práticas de ensino é fundamental para o sucesso das perspectivas. .o proposto pela modalidade. O que deve levar o professor / pesquisador / educador a criar no aluno o desejo de inquietação, para não ser moldado negativamente diante das adversidades do cotidiano. Então, como justificar tanto o abandono da escola em certas classes? Temos consciência das dificuldades de motivação, entrada e permanência de jovens e adultos na EJA. Assim, de acordo com o documento da UNESCO, uma alternativa para melhorar as taxas de participação de jovens e adultos em programas educacionais seriam as iniciativas de alfabetização, uma vez que estas “têm maiores chances de sucesso quando articuladas com outras políticas de inclusão socioeconômica e desenvolvimento, 18 abrindo oportunidades de ensino superior, qualificação profissional, fruição cultural e participação cidadã ”(p. 29). A escola não pode ter espaço físico inadequado para a mobilidade dos deficientes físicos, os pavilhões são isolados uns dos outros e as estruturas administrativas. O corpo docente é formado por 98 profissionais com qualificação específica e comprometidos com a missão da Escola. O corpo discente é composto por crianças, jovens e adultos muito carentes, as maiorias deles com família desestruturada, muitas mães residem no exterior, deixando-as aos cuidados dos avôs ou tios. Apesar das dificuldades econômicas e emocionais, eles estão crescendo na educação e como cidadãos. A sua missão é proporcionar aos alunos conhecimentos e competências críticas como condição prévia para a sua participação nas demais questões da vida social, incluindo a melhoria das suas condições de vida.

4 JUSTIFICATIVA A elegibilidade para pesquisas sobre abandono escolar precoce na educação de jovens e adultos na rede pública de ensino surge da preocupação primordial em compreender os motivos que levam muitos alunos a abandonarem a escola quando se fala e se debate em sala de aula sobre a importância de estudar. A respeito dessas questões, pode-se dizer que o principal desafio da educação de jovens e adultos é reduzir o abandono escolar precoce, reformulando o processo de ensino e aprendizagem cultural de forma a produzir resultados práticos. Isso requer um diálogo atento entre professores e alunos da educação de jovens e adultos, a fim de se conseguir uma melhor interação entre esses dois componentes no ambiente escolar, uma vez que a educação se desenvolve em uma construção coletiva e não é o resultado de um produto isolado em que todos busca seus próprios interesses (BRASIL, 1999) e, portanto, tem motivado alunos e professores criativos que buscam uma educação de qualidade (FREIRE, 2002). Ao longo dos anos, a escola assumiu a missão de formar e formar cidadãos capazes de viver em sociedade. Segundo Gomes, “a escola é um espaço sociocultural para o qual convergem diferentes presenças” (1999), que oferece a pessoas de diferentes idades a oportunidade de se conectar e trocar experiências entre si e com seus professores (PAIVA, 1973). Nesse sentido, a escola é entendida como um encontro de culturas, valores, diversidade, etc., independente da condição social, condições físicas e psicológicas, que oferece oportunidades iguais a todos os integrantes envolvidos na educação (MERESMAN, et al., 2008). A escola sempre teve o desafio de acompanhar as mudanças do mundo. Através das ações propostas e da geração de situações problemáticas, os alunos são desafiados e motivados a explorar essas situações, descobrir e ver como seria possível apresentá-los com outra linguagem que não seja apenas textual ou verbal e, portanto, vários aspectos da geração e conhecimento. Isso mostra o problema deste projeto de intervenção local: Que estratégias permitem que os alunos permaneçam na educação de jovens e adultos? Para responder a essa pergunta, é necessário abordar as causas da evasão na educação de jovens e adultos. PÚBLICO ALVO: Coordenação Pedagógica

5 OBJETIVOS Objetivo geral Reduzir o número de evasões nos EJAs das escolas incluídas neste projeto. Objetivos específicos 

Identificar os principais motivos de abandono escolar dos alunos nas aulas de Educação de Jovens e Alunos, durante o processo de ensino e aprendizagem;



Analisar se as práticas pedagógicas do professor de EJA atendem às necessidades desse aluno ou contribuem para sua evasão;



Busca de informações para mostrar como funciona o processo de inclusão de alunos na EJA;



Monitorar Assiduidade de Alunos da EJA;



Adaptação do ambiente escolar às necessidades dos alunos;



Propor metodologia e ensino variados, avaliando as características socioeconômicas dos alunos;



Inserir alunos da EJA na comunicação virtual.

PERCURSO METODOLÓGICO Este projeto consiste em auxiliar a coordenação pedagógica em reduzir a evasão escolar no EJA ( Educação para jovens e adultos), para tal pretende se primeiramente apresentar a proposta a coordenação deixando explicito a sua importância para esses alunos, em seguida fazer uma busca ativa por alunos que estejam evadidos ou que tenham muitas faltas em um determinado período escolar, feito essa busca será tratado algumas estratégias com a coordenação tais como, reuniões com esses alunos, motivação, alternativas para que possam estar mais presentes as aulas, por final vamos desenvolver um método de estudo diferenciado a fim de recolocar esses alunos que possam estar com dificuldade de aprendizagem devido as faltas, dessa forma ambos poderão concluir seu ano letivo. Como produto final faremos uma pequena confraternização com vídeos motivacionais, dinâmicas e um lanche especial, isso para que eles se sintam mais acolhidos e vejam que a escola os querem de volta e darem seguimento aos estudos. RECURSOS

6  Mural para fixar recados;  Cartolina;  Cola quente e bastões de cola;  Fita adesiva;  Tesouras;  Pincel atômico;  Data-Show;  Caixa de som;  Sala de aula CRONOGRAMA Primeiro dia: Visita na instituição escolar conhecer a realidade da instituição e apresentação do projeto a equipe de coordenação pedagógica. Segundo dia: Busca ativa por alunos que estejam evadidos ou que tenham muitas faltas em um determinado período escolar. Terceiro dia: Criar estratégias com a coordenação tais como, reuniões com esses alunos, motivação, alternativas para que possam estar mais presentes as aulas, Quarto dia: Desenvolver um método de estudo diferenciado a fim de recolocar esses alunos que possam estar com dificuldade de aprendizagem devido as faltas, dessa forma ambos poderá concluir seu ano letivo. Quinto dia: Produto final, confraternização. AVALIAÇÃO Este caderno temático trata do abandono escolar precoce, tema trabalhado no âmbito do Projeto de Intervenção Pedagógica Escolar. Pode ser utilizado por professores e alunos, para contribuir para o debate sobre o abandono escolar precoce, em particular os grupos noturnos, freqüentado geralmente por trabalhadores. Além de ser um complemento às atividades propostas no projeto, também proporciona reflexão para as famílias dos seus alunos, uma vez que são coresponsáveis pelo processo de aprendizagem e formação dos alunos. Ressalta-se que a implantação do projeto ocorrerá durante o primeiro semestre de 201 e será avaliada durante e após o seu período de aplicação. Esta produção pode ser utilizada pelos professores como suporte e auxílio para melhor compreensão e abordar o problema do abandono escolar

7 precoce, com base nos resultados dos questionários e também na iconografia apresentada. Pode ser lido pelo público-alvo, individual e coletivamente, para gerar situações de discussão e aprofundamento sobre esse contexto e suas implicações na tentativa de redução do abandono escolar precoce.

PRODUTO FINAL Ao final teremos uma pequena confraternização para esses alunos atendidos pelo projeto, momento no qual iremos conversar com eles e suas famílias, neste momento iremos mostrar alguns vídeos motivacionais voltados para esse tema, dando destaque a pessoas que tiveram que deixar de estudar mais que por algum motivo retornaram aos estudos e chegaram a uma universidade e ou trabalho importante, essa confraternização servirá para demonstrar que a escola é um local da família, onde eles podem ser acolhidos de forma amigável e que seus problemas muitas vezes não serão resolvidos ali mas terão total apoio para que estejam presentes em suas aulas sejam presenciais ou não, não podemos permitir que os alunos sofram com a falta de expectativas e credibilidade no ensino, ou com condições adversas no governo ou falta de investimento. Se os alunos soubessem da importância do ensino em suas vidas, provavelmente terminariam todos os seus estudos, pois só então, em minha opinião, estariam livres e capazes de se infiltrar no campo de trabalho do e continuar seus estudos obtendo assim um futuro melhor

REFERÊNCIAS

8 MORTERA, S.; NUNGE, O. Desenvolva o que você tem de melhor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012 OLIVEIRA, J. M. S.; SOUZA, A. M.; BATISTA, S. D. Revista Profissão Docente. A evasão escolar no ensino médio: um estudo de caso. Uberaba,v. 9, n.19, 2009. OLIVEIRA, R. P.; SOUSA, S. Z. Revista Educar. Ensino Médio noturno: democratização e diversidade. Curitiba: Editora UFPR, nº 30, p. 53-72, 2008. PORTAL BRASIL. < www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistemaeducacional/ensinomedio >. Acesso em: 21/06/2013. QUEIROZ, L. D. Um Estudo Sobre a Evasão Escolar: para se pensar inclusão escolar. Disponível em : Acesso 21/05/2021.

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