Medidas de associação e impacto PDF

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Anotações sobre medidas de associação e impacto da disciplina de epidemiologia do 5º semestre....

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Medidas de associação e impacto Interpretação das medidas (risco, nulo, proteção) A exposição e o resultado podem variar em uma faixa de valores, em vez de simplesmente estar presente ou ausente.

Efeito e associação Associação entre a exposição e a doença A quantificação da diferença encontrada é o que chamamos de medida de associação Medidas de associação mais utilizadas são para desfechos categóricos (doente, não-doente) Em estudos de coorte, a diferença é entre a frequência da doença em pessoas expostas a um fator de risco e a freqüência da doença em pessoas não expostas ao mesmo fator de risco. Nos estudos caso-controle, a diferença é entre a frequência do fator de risco nos participantes do caso (pessoas com a doença) e a frequência do fator de risco nos participantes do controle (pessoas sem a doença). A exposição pode ser um fator nutricional (por exemplo, dieta rica em gordura saturada), um fator ambiental (por exemplo, radiação após desastre de Chernobyl), um fator comportamental (por exemplo, tabagismo), uma característica fisiológica (por exemplo, colesterol sérico elevado nível), uma intervenção médica (por exemplo, antibiótico) ou uma intervenção de saúde pública (por exemplo, vacina). Após as diferenças de risco serem calculadas pelos métodos descritos em detalhes subsequentemente, o nível de significância estatística deve ser determinado para assegurar que qualquer diferença observada seja provavelmente real (ou seja, não causada pelo acaso)

Medidas Relativas ou Absolutas Medidas de efeito: relativas (razão) ou absolutas (diferença) A diferença de risco é o risco no grupo exposto menos o risco no grupo não exposto A diferença de taxa é a taxa no grupo exposto menos a taxa no grupo não exposto

Quando mensuramos a magnitude da associação entre um determinado fator de exposição e a ocorrência da doença utilizamos as medidas de associação do tipo razão/relativa Variam de 0 a + infinito = 1 → frequência de doença entre expostos e não-expostos é igual > 1 → frequência de doença entre expostos é maior do que nos não-expostos (fator de risco) < 1 → frequência de doença entre expostos é menor do que nos não-expostos (fator de proteção) 

Expostos (E) Não-expostos (NE) Doentes (D) Não-doentes (ND) Tabela de contingência O que é? Muitas pesquisas epidemiológicas ainda dependem das dicotomias expostas / não expostas e doentes / não doentes, que são frequentemente apresentadas na forma de uma tabela padrão 2 × 2 (Tabela 6-1).

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Relativas (medidas de associação) Risco relativo / Razão de riscos / RR – definição, vantagens, utilização Razão entre o risco no grupo exposto e o risco no grupo não exposto Responde quantas vezes é maior o risco de desenvolver a doença entre os indivíduos expostos em relação aos não-expostos RR = RE / RNE RR = [a/(a+b)]-[c/(c+d)] Razão de chances / Odds ratio / OR - definição, vantagens, utilização Usado para responder se a chance de desenvolver a doença no grupo de expostos é maior (ou menor) do que no grupo de não-expostos O fato de a razão de chances ser a mesma, seja ela desenvolvida a partir de uma análise horizontal da tabela ou de uma análise vertical, mostra-se valiosa, no entanto, para analisar dados de estudos caso-controle

Odds ratio de um estudo de caso-controle cuidadosamente realizado é uma boa estimativa da taxa de risco que teria sido obtida de um estudo de coorte prospectivo mais caro e demorado Pode ser usado se a razão de risco for...