Memória do Esporte Olímpico- PDF

Title Memória do Esporte Olímpico-
Author Alexandre Gomes
Course Ética Profissional (EAD)
Institution Universidade do Vale do Paraíba
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Palestra sobre o lançamento do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro ...


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ÉticaMemória do Esporte OlímpicoPalestra sobre o lançamento do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro •Notas 24-08;018 Memória do Esporte Olímpico Boa noite. Sejam todos bem-vindos ao cine SESC. Hoje, realizamos o lançamento do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro. O projeto é realizado pelo Instituto de Políticas Relacionais, patrocinado pela Petrobras, EBrasil Energia, e ESPN Brasil, com apoio da Secretaria do Áudio Visual, do Ministério da Cultura e Cinemateca Brasileira. Memórias do Esporte Olímpico, é uma amostra de documentários, sobre a participação brasileira em Olimpíadas, contadas pela história dos atletas que representaram o país nos Jogos. Para dar as boas-vindas, convidamos o diretor regional do SESC São Paulo, Danilo Santos de Miranda. Boa noite a todos e a todas, muito prazer. Boas-vindas a todos vocês. Para assistirmos a esse momento, esta abertura do projeto Memórias do Esporte Olímpico Brasileiro, que ressalta a participação nossa, do SESC, desse esforço de divulgação, de promoção, do esporte brasileiro de modo geral, com intenções, obviamente de difusão,

de educação, de informação, com maior interesse possível em colaborar. Cumprimento em primeiro lugar, minha cara amiga, Magic Paula, ex-atleta da seleção brasileira, fundadora do instituto “Passes de Mágica”, que está aqui conosco hoje, e parece que será uma das estrelas do filme. Ana Moser, ex-atleta também da seleção brasileira, presidente da organização Atletas pelo Brasil, que realiza também um trabalho importante em todo país, na difusão, na promoção, e sobretudo, na educação através do esporte. Meu caro amigo, José Trajano, jornalista esportivo, conhecido, torcedor do América do Rio de Janeiro, grande figura, portando, um homem resistente a todas as dificuldades. Eu também estou nessa hoje, viu?, por razões pessoais que não é no caso aprofundar aqui no momento. Mas, enfim, também meu time anda muito mal das pernas. Minha cara, Lina Chamie, cineasta. Laís Bodanzky, cineasta também, querida companheira de muitas batalhas. Maria Alice Zimermann, coordenadora da gestão de políticas e programas de esporte e lazer, representando o excelentíssimo senhor Celso Jatene, secretário de esporte do município de São Paulo. Daniela Greeb, diretora geral do Instituto de Políticas Relacionais, que promovem essa realização também.

Vanessa Labigalini, diretora de projetos de comunicação do Instituto de Políticas Internacionais. Senhor Luís Felipe Izarzi, representando excelentíssimo senhor Arthur Zarana, cônsul geral do Peru. E, todos vocês, muita satisfação, muita alegria tê-los aqui. Já foi mencionado que nós estamos a partir de agora, desse período, de setembro de 2015 até setembro de 2016, o SESC realiza e propõem uma série de ações em atividades nesse campo físico esportivo, com foco nos esportes olímpicos. Dentro desse período que antecede a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro. Portanto, nós temos um ano de ações, que celebram, que promovem e que discutem a questão do esporte Olímpico. Para reforçar exatamente esse nosso compromisso, como difusor da cultura esportiva, da instituição, e facilitar o acesso a todos os códigos de dinâmica do esporte praticado nas Olimpíadas e Paraolimpíadas, e os diferentes públicos nas nossas unidades e para o público em geral. Trata-se, portanto, de algo muito especial. Estamos abrindo, então, essa amostra de documentários sobre a participação brasileira em Olimpíadas, contadas, ou participação extra contada pela história pelos atletas de várias modalidades. O José Trajano, que é, digamos, o curador geral dessa proposta, ele estava me falando que são 47 filmes a serem realizados.

31 já foram realizados, e outros estão em fase de realização, com, inclusive, informação detalhada sobre os editais que poderão ser passados posteriormente. Patrocínio da Petrobras, patrocínio da EBrasil Energia, ESPN, com o apoio da Secretaria Áudio Visual do MINC, Cinemateca Brasileira. São muitas instituições juntando, portanto, todos os esforços. No cine SESC, temos várias exibições sobre as temáticas do espírito olímpico, história de lutas, medalhas inéditas, homens que voam, e virada olímpica. Teremos, portanto, o maior prazer nesse sentido de ver, em breve, esse filme, que será o primeiro, que vai ser mostrado daqui a pouco, que é “Mulheres Olímpicas“ de Laís Bodanzky. É importante ressaltar, que nós vivemos um momento muito especial nessa questão dos “megas” eventos esportivos, que ocorrem no Rio de Janeiro, já aconteceram no Brasil inteiro no ano passado, de memória não muito agradável, mas, que, enfim, foi muito importante do ponto de vista da exposição, da capacidade, e da infraestrutura colocada, com todas as consequências, questões que estivemos a partir desse momento, e por isso mesmo, nós temos que pensar sempre no legado, no que fica, no que permanece, e, certamente, nessa questão do legado, por mais que a gente queira discutir questões de infraestrutura,

questões de funcionamento, efetivamente. A questão central para nós diz respeito à prática física esportiva, a questão de como difundir na prática, como tornar realmente a atividade esportiva algo incorporado na vida dos brasileiros. E com isso colaborar para que eles se tornem melhores, mais capazes de se entender, mais capazes de entender o mundo a sua volta. Portanto, o esporte tem essa possibilidade real e a difusão do esporte como, digamos, um mecanismo indispensável para promoção humana, para a educação, para o desenvolvimento de pessoas, é algo absolutamente vital. E é nessa linha, nessa perspectiva que nós do SESC, nos colocamos, assim como muitas organizações que estão envolvidas nesse esforço. Nossas unidades todas estão muito envolvidas, muitos integradas nesse esforço de difusão, na prática, na perspectiva educativa voltada para a criança, para os jovens, para o adulto, para o velho, para todas as pessoas participarem efetivamente da atividade física, como um componente indispensável para o ser humano. Não há como o ser humano poder se desenvolver sem ter a prática da atividade física incorporada de maneira absolutamente saudável e adequada. "Mens sana in corpore sano". "Mens sana in corpore sano".

Quer dizer: a mente sã, a mente preparada, a mente capaz de enxergar o mundo, de perceber as coisas, num corpo absolutamente adequado, são preparados para essa finalidade também. Nós sabemos que o esporte tem muitas missões, e essa missão do esporte de preparar o indivíduo, suas habilidades, entender as suas limitações, desenvolver o companheirismo, ser capaz de entender a realidade a sua volta, é algo absolutamente indispensável, e o esporte desenvolvido, sem dúvida, reflete um país, também ele desenvolvido, melhor, mais preparado. Outro elemento importante é a questão da memória, e nós sabemos que a memória é absolutamente vital para o ser humano, lembrar o que aconteceu, lembrar o passado, e ter como elemento vital para o seu entendimento, com tudo que aconteceu, relatado por aqueles que viveram a realidade, nos faz, sem dúvida nenhuma, estarmos mais preparados para encarar o futuro. E, nesse aspecto, os esportistas que se esforçam para obter seus resultados, eles são modelos, são exemplares, eles, com isso, emulam, eles fortalecem, incentivam a sociedade, incentivam as pessoas a também buscarem os seus resultados, a sua perspectiva.

Por isso, para nós é muito importante conviver com essa realidade, e termos, neste momento, a oportunidade de conhecer esses atletas, suas histórias, os seus percalços, as suas vitórias, os seus fracassos. Para que isso possa, de alguma forma, nos tornar capazes de nos entendermos melhor, e com isso entender melhor o mundo a nossa volta. Cada vez mais, nós percebemos a necessidade de nós entendermos melhor o que acontece a nossa volta, para poder colaborar. Vivemos uma realidade onde é indispensável a colaboração, não de um, ou de outro, nem de quem dirige, nem de quem é só subordinado, mas, de todos. E estamos vivendo essa realidade nesse momento especialmente no nosso país, eu diria que no mundo inteiro, embora a gente esteja vivendo uma realidade típica, atualmente muito especial, complexa, cheias de questões da nossa realidade brasileira, para serem superadas, para serem, de alguma forma, levadas para o passado o mais brevemente possível, para que a gente se esqueça rapidamente desse momento. Mas, de qualquer forma, esse momento é de alguma coisa que a gente enfrenta aqui no Brasil... mas é o mundo inteiro. Nós temos questões graves que estamos atravessando, mas têm outros países, em outras regiões no mundo, que estão vivendo problemas tão ou mais graves do que os nossos.

Com relação à violência, com relação à intolerância, com relação às dificuldades da vida, com relação à muitos mais elementos do que aqueles que nós enfrentamos, e que certamente serão ou são ocasionais. Eu torço muito para que nós vejamos isso superado o mais rapidamente possível. Portanto, meus amigos, é com muita satisfação que nós estamos aqui nesse momento, para conhecer esse trabalho, é um trabalho exemplar, é um trabalho que traz, portanto, uma perspectiva nova, uma perspectiva de superação, de melhoria, de avanço, de desenvolvimento, algo que a gente necessita ter cada vez mais presente no nosso horizonte. Muito obrigado. Obrigado, Danilo. E, para falar sobre o projeto, convidamos a diretora geral do Instituto de Políticas Relacionais, Daniela Greeb. Boa noite a todos. Eu queria primeiro agradecer esse acolhimento, acho que do SESC, essa parceria que estamos fazendo, e dizer que foi um esforço olímpico chegar até ao 5º. ano do Memória do Esporte Olímpico Brasileiro. Nós estamos fazendo, estamos com 31 documentários prontos de três editais passados, estamos com mais nove documentários em produção, que foi o edital de 2014, e hoje, nós estamos aqui aproveitando para lançar o edital de 2015. Vocês podem olhar no site,

www.memoriadoesporte.org.br. Nós estamos lançando hoje o quinto ano, finalmente, com todos esses esforços de patrocinadores, tanto da Petrobras, EBrasil Energia, a Cinemateca... É tanta gente, tanto parceiro, que vamos olhando, não é? O Ministério da Cultura, enfim, todos esses parceiros... Se não tivéssemos essas parceiras, nós não conseguiríamos ter chegado aqui. E só temos esse acervo, porque, tantos diretores, cineastas maravilhosos, as produtoras, encararam esse desafio de fazer sobre esse tema, e a gente está conseguindo deixar um legado, eu acho em 2016, da memória para o Brasil. Porque sem memória a gente não consegue avançar, e nem passar, enfim, toda essa história para os nossos filhos, adolescentes, para nós mesmos, porque esses filmes, quando você olha, os jovens que olham falam assim: "Gente, eu posso ser o Claudio Kano, eu posso ser a Bete do Peso, eu posso ser a Magic Paula". Outro dia mesmo, a Ana Moser e eu estávamos em uma cidade, em que passamos o filme, da Ana Moser, "Pátria", que ela participa, e ela sai no final da tela, e um menino fala: "Tia, era você que tinha ganhado a medalha?" Então, isso, você fala assim: "Isso é o máximo". Quando os filmes chegam na população que precisa assistir a este filme,

a gente fala: "Cumprimos o nosso objetivo". Então, isso que é bacana, acho que o SESC, com essa parceria, vai conseguir atingir mais gente para saber as histórias dos nossos atletas. Então, obrigada, e vamos para o quinto ano do edital. Obrigada. Obrigado à Daniela. Ouviremos agora o curador do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, o jornalista esportivo, José Trajano. Boa noite. Agradeço a presença de todos. Falar depois do professor Danilo é meio complicado. Mas vamos lá. Esse projeto é um projeto fascinante, encantador, e nasceu quando o Rio de Janeiro ganhou o direito de sediar o Rio 2016, as Olimpíadas. A Petrobras nos chamou e pediu que fizéssemos uma série de projetos, e fomos lá e fizemos esses projetos. Alguns deles continuam até hoje, tem um dirigido, comandado pela Ana Moser, com foco mais no esporte educacional, criando condições também para que crianças possam participar de atividades esportivas que é um direito da criança. Nós, desde a vitória brasileira, a vitória do Rio de Janeiro 2016, pessoas falam muito em legado, legados esportivos, legado urbano, isso ficou na minha cabeça. Nós vamos discutir o legado urbano, legado esportivo, doping, a tecnologia a favor do esporte,

essas escolhas todas, em uma série de eventos, e encontros que faremos no decorrer do ano. Aproveitando o ensejo das olimpíadas, o SESC vai se envolver cada vez mais com isso. Mas, o legado me impressionava, quer dizer, o que nós vamos deixar? A Copa do Mundo já foi uma coisa misteriosa, e se deixou pouco, porque, nesse país não há uma política esportiva de verdade. E aí eu descobri que através desse projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, nós poderíamos deixar um legado definitivo. Se o verdadeiro legado esportivo vai haver ou não, é um ponto de interrogação. Eu desconfio de muita coisa. Talvez, quem sabe, tomara que não, as instalações virem elefantes brancos. Quem sabe não teremos acesso, as crianças, os jovens, às instalações da Olimpíada do Rio de Janeiro. Mas esse projeto aqui, é um verdadeiro legado esportivo. Como a Daniela falou, nós já temos 31 filmes produzidos, 9 em produção, e um está sendo lançado. Edital para mais 7 filmes. Teremos um acervo de 47 filmes. Qual o nosso objetivo? Que cada vez mais esses filmes sejam assistidos pela população brasileira. Temos uma ideia do ano que vem, de andar pelo Rio de Janeiro com um cinema ambulante,

passando em praças, em escolas, para que mais gente vejam no local onde será realizada a olimpíada. A ESPN, nossa parceira, tem o privilégio de exibir, em primeira mão, os filmes. A TV Cultura também vai exibir, a TV Brasil também, já foi exibido em vários CEUs. Mas, se o SESC não tivesse nessa parada, esse projeto não teria sucesso. Como dizem por aí, como dizem os outros, ainda bem que existe o SESC no Brasil. E a entrada do SESC para nós é fundamental, isto aqui é o ponta pé inicial, com exibição do filme da Laís Bodanzky, “Mulheres Olímpicas” que é uma delícia de filme, vocês vão adorar. Na sequência, teremos o debate com a Laís, com a Paula, Ana Moser, com a presença também da Lina Chamie, que é minha companheira de júri na seleção dos filmes. E, antes do filme, nós vamos exibir um pequeno vídeo de alguns minutos. Este vídeo vai mostrar um alcance, vai mostrar um trailer do que nós fizemos até agora. Eu agradeço a presença do SESC. o SESC vai exibir, como já foi dito, à partir de sábado, vários filmes em horários, aqui no cine SESC. Nós vamos ter encontros em Janeiro e Fevereiro, encontros temáticos. Vamos exibir filmes sobre judô, filmes sobre natação, filmes sobre basquete, e logo após a exibição desses filmes,

com debates entre diretores e os atletas. As outras unidades do SESC, são 34 se eu não me engano. 36, cresce toda hora, está vendo. Eu fiquei em Jundiaí, de Jundiaí acho que teve mais. Serão... vão ser exibidos esses filmes também nas outras unidades do SESC. Então, eu quero agradecer, muito ao professor Danilo, ao pessoal do SESC, ao pessoal do esporte do SESC, Maria Heloisa, Regiane, todo mundo que se envolveu nesse projeto. Acredito que vai ser um sucesso, e cada vez mais as pessoas têm que tomar conhecimento da nossa história. Professor Danilo já falou da memória, do legado, eu não tenho muito que acrescentar. Eu gostaria que vocês vissem esse trailer, que vai dar ideia ao projeto, e que fiquem deliciados com o filme da Laís, e, logo depois, participaremos do debate. Muito obrigado. Boa noite....


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