Mitos da Globalização PDF

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Mitos da Globalização A globalização do jeito que a citam É um mito, uma arma ideológica que dependendo do lado muda a sua face. Há exagero quando se fala de globalização pois ou é algo muito bom ou muito ruim. A economia apresenta-se volátil. Um dos erros cometidos devido aos mitos da globalização é acreditar que o estado deve agora se curvar a essa economia global e tudo que ele intervir não será eficaz. A globalização é utilizada como desculpa para tudo de ruim que ocorre em um país. falsas novidades da globalização: a globalização não é uma novidade, na verdade ela é antiga porém carrega uma nova roupagem. de acordo com o autor a globalização estaria acontecendo desde a colonização do século XV, embora hoje em questões econômicas só tenha se intensificado. porém muito do que acontece agora também já aconteceu no passado como na segunda guerra mundial, com meios de transporte mais tecnológicos e mais baratos, além de uma maior integração nos mercados mundiais. até mesmo a migração já foi maior como quando os estados unidos ergueram a estátua da liberdade em boas vindas aos estrangeiros. Fronteiras da globalização: a economia está mais integrada, mas ela ainda não é global. uma economia global reduziria drasticamente o poder do estado. a dinâmica macroeconomia ainda reflete a economia nacional. o desemprego também não é culpa da globalização pois pode-se perceber que em muitos países desenvolvidos a taxa de desemprego é bem baixa. o desemprego também é um reflexo da economia doméstica. distribuição geográfica do comércio e dos movimentos de capital. o comércio não está distribuído assim como no mito da globalização. na verdade o comércio está concentrado nos países desenvolvidos. antes da primeira guerra mundial a distribuição dos investimentos diretos era menos desigual. O mito do declínio do estado: por mais que haja uma tendência ao liberalismo, desregulação de mercados, remoção de barreiras e privatização de empresas públicas, ainda assim o papel do estado só vem crescendo cada vez mais. há maior participação do governo principalmente nos estados mais desenvolvidos. O mito da empresa Transnacional A outra face do mito é a idéia da ascensão de corporações “globais”, supostamente livres de lealdades nacionais e apontadas como os principais agentes de uma avassaladora transformação da economia mundial. Corporações verdadeiramente transnacionais são raras, a maioria carrega um cunho governamental. as empresas transnacionais precisam do seu Estado nacional para contarem com abrigo político e salvaguardas jurídicas nas suas atividades nos mercados domésticos e

internacionais Mitos da globalização: mito 1: “A ‘globalização’ inagura nova etapa na história econômica mundial; constitui processo irreversível, que conduziu a uma integração sem precendentes das economias nacionais”. Mito no 2: “Nas últimas duas ou três décadas, a ‘globalização’ produziu um sistema econômico fortemente integrado, de caráter supranacional, que tende inexoravelmente a unificar o mercado mundial, a dissolver as fronteiras nacionais e a reduzir a relevância dos mercados domésticos”. Mito no 3: “Em conseqüência da ‘globalização’ e do predomínio das políticas ‘neoliberais’, os Estado nacionais entraram em processo de inevitável declínio e estão sendo compelidos a reduzir a sua presença na economia”. Mito no 4: “A economia ‘global’ vem sendo crescentemente dominada por empresas ‘transnacionais’, livres de identificação e lealdades nacionais”. Mito no 5: “A expansão das transações financeiras internacionais criou um mercado ‘global’ de capitais extraordinariamente poderoso, diante do qual a autonomia das políticas nacionais e dos bancos centrais, mesmo nos países de mais peso, tende a desaparecer”....