O Conceito DE Sujeito - Luciano ELIA PDF

Title O Conceito DE Sujeito - Luciano ELIA
Author Danielle Britto
Course Psicologia Clínica: Enfoque Psicanalítico
Institution Universidade Federal de Mato Grosso
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Resumo do livro...


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RESUMO DO LIVRO: O conceito de sujeito – Luciano da Fonseca Elia ELIA, L. O conceito de sujeito. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora: 2004.

As questões relacionadas ao sujeito e a angústia afloraram com Descartes, com o seu pensamento “Penso, logo sou” e foi apenas com Sigmund Freud, três séculos depois, que se foi possível pensar essa relação sujeito-angústia. Lacan afirma que o sujeito sobre o qual opera-se em psicanálise não pode ser outro que não seja o mesmo da ciência, porém a ciência não opera com este sujeito, mas a psicanálise criou condições de operar com ele. Para Elia, onde há resistência, há sujeito. Outro ponto, é a diferença dos conceitos de significantes e significados. Significado é o sentido denotativo, universal. Significante é o sentido único e exclusivo que o sujeito atribui a ele, é a forma como cada um compreende. O termo sujeito foi introduzido na psicanálise por Lacan, e Freud não foi alheio a ele, mas o utilizou de outra forma. Luciano Elia aponta que quando o bebê nasce é um bolinho de carne, que será moldado ao longo de sua constituição. Na sua constituição, é marcado pelo suprimento de suas necessidades fisiológicas, e pelo o “algo a mais” que o outro (função materna) traz consigo, podendo ser sentimentos de afetos positivos ou aversivos. A parte fisiológica do corpo precisa de cuidados, e a parte psíquica demanda “algo a mais”. As necessidades do sujeito se confunde com esse “algo a mais”. Em exemplo: Quando o bebê já está saciado e mesmo assim continua brincando com o seio da mãe. No caso da psicose, o sujeito se situa na fase pré-edípica, pois nesse caso, há a foraclusão da função paterna e o sujeito não consegue fazer a simbolização. Quando convocado a se responsabilizar, ele é atravessado pela realidade e entra em surto. Em sumo, em uma análise, o trabalho analítico que se opera, é sobre um sujeito e não uma pessoa humana. Ressignificando seu sintoma e cessando sua repetição, mas para que isso ocorra, é necessário que o sujeito abra mão do gozo....


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