Title | Otorrinolaringologia |
---|---|
Author | Anonymous User |
Course | Otorrinolaringologia |
Institution | Universidade Federal de Goiás |
Pages | 66 |
File Size | 2.7 MB |
File Type | |
Total Downloads | 63 |
Total Views | 114 |
Download Otorrinolaringologia PDF
OTORRINOLARINGOLOGIA Bruna Felício de Carvalho
1) ANATOMIA EM OTORRINO Orelha
●
●
Orelha externa ○ Da membrana timpânica (MT) para fora ○ Componentes ■ Pavilhão auricular ■ Conduto auditivo externo ○ Funções ■ Localização sonora (você sabe que o som está vindo deste lado e não do outro) ■ Conduz o som para a MT ■ Amplifica o som (intensifica o som do fala e diminui o som externo, ruídos - melhorando a compreensão nesses ambientes) ■ Protege a orelha média Orelha média ○ Entre a membrana timpânica e a parede labiríntica ○ Tem como principal função a amplificação dos sons ○ Componentes ■ Membrana timpânica ● Encontra-se no fundo do conduto auditivo externo ● Divisões
QUADRANTES - divisão anatômica Anterior/Posterior/Anterior inferior/Posterior inferior PARS (partes) - divisão histológica ●
●
Pars flácida ○ Superior ○ 2 camadas ■ Epitelial (por fora - do conduto auditivo externo) ■ Mucosa (de dentro) Pars tensa ○ Inferior ○ 3 camadas ■ Epitelial ■ Membranosa (favorece a tensão, que permite a vibração) ■ Mucosa ○ Cone de luz: região de maior reflexão da luz quando toca o otoscópio
■
■
■
Cavidade/caixa timpânica ● Espaço medial da membrana timpânica Células da mastóide (compõem o osso mastóide - o que fica atrás da orelha) Ossículos ● São amplificadores (movimento de alavanca entre os ossículos) ○ Amplificam a transmissão sonora da MT para a cóclea ● Sempre articulação sinovial verdadeira entre eles
■
■
Músculos da orelha média ● M. tensor do tímpano (inervado pelo V par craniano) - conecta no cabo do martelo ● M. estapédio (VII par craniano) - se conecta com o estribo ● São importantes porque quando tem sons muito altos, se não tivesse os músculos, a membrana vibraria muito, e isso poderia acarretar prejuízos na audição. Esses músculos se enrijecem nessas situações, para evitar danos. Tuba auditiva ● Tem uma parte cartilaginosa e uma parte óssea ● Comunica a orelha média com a cavidade nasal e o ar ambiente ● Equaliza a pressão do ar ambiente com a pressão interna ○ Inclusive quando viajamos de avião etc ● Diferença da tuba auditiva da criança e do adulto
CRIANÇA
ADULTO
Tuba mais horizontalizada, curta e estreita = mais suscetível à OMA
Tuba mais verticalizada, longa e ampla
●
Orelha interna ○ Da parede labiríntica para dentro ○ Componentes
Canal semicircular Vestíbulo Nervo vestibular Nervo coclear Cóclea Labirinto membranoso
●
“Labirinto periférico” Responsáveis pelo nosso equilíbrio e movimento Se unem para formar o nervo vestíbulo coclear Responsável pela audição Fica dentro do labirinto periférico
Audição ○ Na cóclea: a membrana timpânica vibra os ossículos que estimulam a endolinfa = condução do som pelo líquido, que depois retorna para região de origem e termina na janela redonda ○ Se pudesse esticar a cóclea ela funcionaria como um piano = tem sons de frequência grave e sons de frequência aguda ○ Corte transversal da cóclea
■
■
■
■
●
●
O órgão de Corti (ou "órgão espiral") é o órgão sensorioneural da cóclea. É um composto de células sensoriais (células ciliadas externas e internas) e fibras nervosas que fazem sinapse entre si, além de estruturas anexas e de suporte. Presença de células ciliadas em contato com a membrana tectória ● Faz o ajuste fino do som (detalhamento), vibrando em uma frequência específica, quando um som estimula o líquido e ele percorre a cóclea Quando ela entra em contato com o som, ela contrai e entra em contato com os cílios das células ciliadas internas = transformação do movimento mecânico (do líquido) para elétrico, já que essas células fazem uma sinapse com o n. coclear e partir dali mandar a informação para o SNC N. coclear entra através do meato acústico interno
Equilíbrio ○ Vestíbulo + canais semicirculares ○ Canais semicirculares = servem para reconhecer movimentos rotacionais ○ Vestíbulo = reconhece movimentos verticais e horizontais (linha reta), através do sáculo e utrículo Nervo facial e sua importância na otorrino ○ O nervo facial, depois de sair do ângulo ponto-cerebelar, ele também entra no meato acústico interno e percorre um trajeto indo em direção ao gânglio geniculado e lá emite um ramo chamado n. petroso maior, responsável pela inervação de algumas glândulas, principalmente as lacrimais, depois emite o n. corda do tímpano (sensação de gostos na língua - uma parte da gustação vem dele e sim, ele está dentro do ouvido) e o n. estapédio (inerva o m. estapédio)
○
○ ○
Segue percorrendo um trajeto pelo osso mastóide, saindo pelo forame estilo mastoideo, passa na frente da parótida e se ramifica para inervar toda a musculatura motora de hemiface = quando tem paralisia periférica, pega toda a hemiface ■ Os músculos da face são inervados (motor) basicamente pelo nervo facial Os ⅔ inferiores da face são inervados por apenas 1 lado do córtex O ⅓ superior é inervado pelos dois lados do córtex
Paralisia facial completa = PERIFÉRICA (acomete apenas o nervo facial, do núcleo para frente) Paralisia preservando o ⅓ superior = CENTRAL (AVC etc) Anatomia nasal
●
Externamente ○ Pirâmide nasal, formada pelos ossos nasais (são pares)
○
A pirâmide nasal nasal possui válvulas nasais ■ Interna: localiza na transição entre a cartilagem superior e inferior ● Muito importante, pois quando estreitada ou quando há hipertrofia grande do corneto inferior = obstrui fluxo nasal
■
Externa: formada basicamente pela abertura nasal, pela pele e cartilagem inferior ● Quando estreitada, cirurgicamente ou por trauma, pode obstruir
Septo ■ Formado por cartilagem e dois ossos ● Lâmina perpendicular do etmóide e o osso vômer (crista maxilar) ■ Só tem importância para respiração, desvios que são mais anteriores Anatomia da mucosa nasal ○ Células ciliadas, com muco na superfície (que tem a fase sol - mais líquida - e fase gel) ■ Os cílios descem na fase sol e empurram a fase gel para trás, fazendo a movimentação do muco ■ Então o muco é produzido desde a região anterior e jogado para trás ■ Rinofaringe ⟶ orofaringe ⟶ deglutição do muco ○ Filtra, aquece e umidifica o ar ■ Quem aquece = os cornetos Cornetos ○
●
●
Corneto superior ■ As vezes tem um corneto supremo em cima, mas tanto ele como o superior são muito pequenos, as vezes nem existentes ○ Corneto médio ○ Corneto inferior ■ É o principal responsável pelo aquecimento do ar ■ Os cornetos são muito vascularizados e seus vasos passam o calor do vaso sanguíneo para o ar ■ Muco = transfere umidade para o ar ■ O ar chega, então, ao final do nariz filtrado, aquecido e umidificado Seios da face ○
●
Maxilar: se comunica com a fossa nasal Etmoidais: entre a concha média e órbita ● Esses dois são os que mais dão sinusite ■ Frontais: ântero-superior medialmente à órbita ■ Esfenóides: posterior à fossa nasal e contato com base do crânio ○ Esses seios produzem secreções que devem ser drenadas (principalmente pelos meatos) para a fossa nasal e depois para a faringe para serem deglutidas Pontos de drenagem ○ Meato médio: óstio de drenagem dos seios frontais, maxilares e etmoidais anteriores ○ Recesso esfeno-etmoidal: drena os esfenoides ○ Meato superior: drena seio etmoidal posterior ○ Meato inferior: drena o ducto lacrimal Lâmina papirácea ■ ■
●
●
○
Fina como papiro (papel)
Podem favorecer, principalmente em crianças, que a sinusites nos seios maxilar e etmoidal passem para a órbita Lâmina crivosa ou lâmina cribiforme ○ Região onde o nervo olfatório emite fibras, que vão ser responsáveis pela captação dos cheiros ○ Área muito fina e em íntimo contato com o crânio ○ Cirurgia de seios da face ou septo = descontinuidade pode ocorrer = meningite Área ou plexo de Kiesselbach - fica no septo nasal ○ Onde converge praticamente todas as artérias que irrigam o nariz ○
●
●
a. palatina, a. labial superior, a. esfenopalatina
RAMOS DA CARÓTIDA INTERNA
a. etmoidal anterior e etmoidal posterior
RAMOS DA CARÓTIDA INTERNA
É uma anastomose dos sistemas carotídeo interno e externo Principal ponto de epistaxes ■ A maior parte do fluxo do sangramento nasal vem da carótida externa ■ Cauterização é mais eficaz que tamponamento ○ Via de disseminação intracraniana (meningite) das infecções de face e pirâmide nasal Inervação olfativa/sensitiva ○ Ramos do trigêmeo ○ Nervo olfatório ■ Ramifica na fossa nasal (base do crânio), que tem uma lâmina óssea muito fina ■ Se paciente tem TCE principalmente frontal na altura do nariz, pode lesar fibras do nervo olfatório = hiposmia pós traumática ■ A fossa olfatória também é região importante de fístula liquórica pós TCE ○ ○
●
●
Coana ○ Abertura posterior da fossa nasal ○ Criança que nasce sem 1 ou 2 = emergência otorrinolaringológica
Anatomia da laringofaringe
●
Funções da laringe ○ Responsável pela voz e pela respiração Fosseta de Rosenmuller (recesso retrotubário) = principal região de origem dos carcinomas de retrofaringe Anel linfático de Waldeyer (estruturas amigdalianas que compõem essa
●
região)} Amígdalas palatinas
● ●
○
A amígdala está encapsulada pelos músculos palatinos e tem uma cápsula separando elas desses músculos
○
Quando tem abscesso amigdaliano, acaba dissecando essa cápsula, acumulando secreção purulenta
●
Cartilagens laríngeas ○ A laringe é um arcabouço composto basicamente por cartilagens e muitos músculos
○
○
●
Ímpares ■ Epiglote (formato de folha) ● Tampa a via aérea na hora da alimentação (prevenindo pneumonia aspirativa) ■ Tireoide (aspecto de livro aberto) - pomo de adão nos homens ■ Cricóide (única estrutura anelar da via aérea) ● Anéis traqueais são semi-anelares Pares ■ Aritenóides (de onde sai o ligamento que forma as pregas vocais) - são articuladas com a cricóide) ● Pregas vocais também se fecham quando nos alimentamos. É um mecanismo duplo: a epiglote tampa e as cordas vocais se fecham. ■ Corniculadas (relação íntima com as aritenóides)
Musculatura intrínseca ○ Adutores (fecham) ■ Tireoaritenóideo ■ Aritenóideos ■ Cricoaritenóideo lateral ○ Abdutor ■ Músculo cricoaritenóideo posterior (CAP): único músculo intrínseco da laringe que faz abdução das pregas vocais, todos os outros são adutores ○ Tensor ■ Cricotireóideo
●
Inervação laringe ○ Motora: quase que exclusivamente pelo nervo laríngeo recorrente (ramo do vago) ■ Único músculo intrínseco da laringe que não é inervado pelo laríngeo recorrente é o músculo cricotireóideo (inervado pelo laríngeo superior) ■ Lembrar que o nervo laríngeo recorrente (ou laríngeo inferior) recorre do lado direito, pela veia subclávia e do lado esquerdo pelo arco da aorta ○ Sensitiva: laríngeo superior ■ Se divide em um ramo interno: função de sensibilidade ■ Ramo externo: inerva o cricotireóideo = motor
Anatomia do pescoço ● Formada por triângulos ○ Triângulo submandibular (formado pelo arco da mandíbula e o músculo digástrico e seu ventre anterior e posterior) ■ Glândulas submandibular e sublingual ■ N. lingual ■ N. hipoglosso ■ N. vago ■ N. marginal da mandíbula ○ Trígono s ubmentoniano (ventre anterior do digástrico, osso hióideo e linha média) ■ Linfonodos submentonianos ○ Triângulo carotídeo (ventre posterior do digástrico, músculo omo-hióideo e músculo esternocleidomastoideo) ■ A. carotídea ■ Veia jugular interna ■ N. vago ■ Alça cervical (ramificação, não ele em si) do hipoglosso ○ Trígono m uscular (músculo omo-hióideo, osso hióide e linha média) ■ Musculatura paratraqueal ■ Glândulas tireoide e paratireoides
●
●
Cadeias cervicais ○ Divisão de linfonodos nos pescoço ○ Vão ser pontos de metástases de tumores dessa região ■ I - região abaixo da mandíbula ● IA = mais submentoniana ● IB = mais submandibular ■ II - divisão na altura da carótida ● IIA = à frente da veia jugular interna ● IIB = atrás da veia jugular interna ■ III - acompanha o m. esternocleidomastóideo até a transecção com o m. omo-hióideo ■ IV - acompanha o m. esternocleidomastóideo, abaixo da transecção com o m. omo-hióideo até o esterno ■ V - entre o músculo esternocleidomastóideo e o m. trapézio ● VA = acima do músculo omo-hióideo ● VB = abaixo do músculo omo-hióideo ■ VI - representa o trígono muscular ■ VII - abaixo do esterno
Glândulas salivares ○ Submandibular ■ Ducto de Wharton - leva a saliva para a boca ● Sai da região abaixo da mandíbula e SOBE para a boca = vai ser a glândula salivar mais acometida por cálculos ○ Parótida ■ Ducto de Stenon - leva a saliva para a boca
2) MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM OTORRINO Testes com diapasão ● Weber ○ Lateraliza para lado que o paciente queixa de perda de audição = perda condutiva ○ Lateraliza para lado contrário que o paciente queixa de perda de audição = perda neurossensorial ● Rinne ○ Positivo = audição normal ou perda neurossensorial ○ Negativo = perda condutiva
Audiometria ● Determina a menor intensidade sonora detectável para cada frequência sonora audível por via aérea e óssea ● Depende do paciente dizer se está ouvindo ou não ● Tem duas partes ○ Tonal - emite tons (ex: piii) e toda vez que escutar tem que apertar o botão. A menor frequência que conseguiu ouvir = limiar auditivo ○ Vocal - monossílabos ou dissílabos (maca, faca) = vê taxa de acerto dos monossílabos e dissílabos ■ Em casos que afeta o sistema nervoso, pode ter tonais bons e vocais ruins = investigar ● São testadas frequências a partir de 250 Hz e vai dobrando (500 Hz, 1000 Hz…) até 8.000 Hz ○ Intensidade medida em dB ○ Limiar do normal = 0 a 25 dB (tem que escutar de 25 para baixo) ■ Entre 25 - 40 = perda leve ■ Entre 40 - 70 = moderado ■ Entre 70 - 90 = severa ■ > 90 = profunda ○ Vermelho e/ou bola: orelha direita
○ ○ ○
Azul e/ou X: orelha esquerda Colchete representa condução óssea A condução óssea, em uma audição normal, sempre é maior que a via aérea
●
●
●
Condução aérea ○ Fone de ouvido → conduto auditivo → membrana timpânica → ossículos → cóclea Condução óssea ○ Coloca um diapasão → aparelho na mastóide (osso temporal) e ele vibra o osso → vibra diretamente a cóclea ○ Limiar aéreo deve ser MAIOR ou igual ao limiar ósseo, ou seja, não existe ouvir melhor pela via aérea que pela via óssea Tipos de perdas auditivas ○ Perda neurossensorial
■ ■
○
Perda da cóclea em diante (cóclea, nervo vestibulococlear e SNC), então não importa se está indo por via óssea ou aérea Coincide com a via óssea
Perda condutiva
Alteração no conduto, membrana e/ou orelha média Som não consegue chegar na cóclea, mas quando chega está normal ■ Via óssea = normal ■ Via aérea = intensidade maior para som ser captado Perda mista ■ ■
○
Acometimento da orelha externa/média + cóclea (ex: otosclerose) Via óssea e aérea estão abaixo do normal porém não coincidentes (GAP aéreo ósseo) Quando se deparar com um paciente com perdas neurossensoriais assimétricas = ficar atento ○ Por exemplo, perda do lado direito, mas do lado esquerdo não ○ É raro encontrar doenças que acometem um único lado em perdas NS ○ Nesses casos sempre solicitar RNM = chances desse paciente apresentar um tumor chamado neuroma do acústico ■ O schwannoma vestibular (neuroma acústico) costuma crescer lentamente ou não se desenvolver. No entanto, em alguns casos, pode crescer com rapidez e se tornar suficientemente grande para pressionar o cérebro e interferir em funções vitais. ■ A pressão do tumor pode causar perda de audição, zumbido no ouvido e desequilíbrio. ■ ■
●
■
O tumor pode precisar apenas de acompanhamento. Quando o tratamento é necessário, pode incluir radioterapia ou remoção cirúrgica.
Impedanciometria ● Sempre realizado com a audiometria, completando o exame ● Mede a mobilidade da membrana timpânica de acordo com o ar na membrana timpânica, se a cadeia ossicular consegue transmitir o som de maneira efetiva ○ Avalia, de modo geral, a resistência da orelha média ○ Vê através de curvas ● E vê a pesquisa do reflexo acústico ○ Arco reflexo estapédio-coclear → vias aferentes VIII par → associação tronco encefálico → vias eferentes VII par → arco reflexo estapédio-coclear… ○ Explicando: o reflexo acústico depende de um arco reflexo, então você emite um som, ele vai pelas vias aferentes do VIII par, passa pelo tronco encefálico que estimula as vias eferentes do VII par (facial) que inverna o músculo estapédio ○ Para que esteja adequado, o VIII e o VII par devem estar preservados ○ Pode estar presente ou ausente ■ Ausente por exemplo quando tem secreção na orelha média ● Curvas ○ Curva A = curva normal (o pico é perto do 0) ○ Curva Ad = desarticulação da cadeia ossicular (não tem pico) ○ Curva As = otosclerose, quando a cadeia ossicular está endurecida e membrana não vibra tanto ○ Curva B = não há pico, sinal de acúmulo de secreção na OM, geralmente otite média secretora ○ Curva C = pico < 0, representando que a membrana timpânica ao invés de estar na posição central vibrando do negativo para o positivo, ela está puxada para dentro da orelha média e consegue vibrar, mas vibra ao redor de um pico negativo - típica de rinite alérgica
BERA ● Independe do paciente dizer = dá pra fazer no RN ● Funções ○ Pesquisa de limiar de audição ○ Tipo de perda
●
●
● ●
● ●
Condução do som ○ Entra pelo conduto → membrana vibra → cadeia ossicular → cóclea → nervo auditivo (VIII) → núcleo coclear → complexo olivar superior → leminisco medial → colículo inferior → tálamo → córtex auditivo
Cada pico = passando em alguma estrutura ○ I = nervo auditivo ○ III = complexo olivar superior ○ V = colículo inferior Se tem algum tumor, algum problema = o pico demora a aparecer Como diferenciar as perdas auditivas? ○ Condutivas = problemas de condução na OM ■ Demora para chegar no pico I, mas depois segue normal ○ Neurossensorial ■ Tempo normal até pico da curva I mas a partir daí pode encontrar atrasos (entre I e III ou entre III e V) Consegue ver até que intensidade existe curva V ○ Vai testando intensidades sonoras = escuta enquanto existir curva V Indicações ○ Avaliação auditiva em crianças e RN ○ Confirmação de limiar em simuladores ○ Triagem de tumores do nervo olfatório
Emissões otoacústicas evocadas ● Joga o som e consegue captar o som que as células cocleares emitiram (células ciliadas externas) ● Teste de escolha para triagem auditiva em RN (já que não precisa da resposta do paciente) ● Coloca uma sonda no ouvido do RN, como se fosse um fone de ouvido, que emite um som e capta o que vem das células ciliadas ○ Então vê se a cóclea está funcionando bem, não da uma noção objetiva do nervo ● BERA só é feito quando há falha na OEA ○ Faz a OEA novamente em 30 dias e se falhou faz o BERA ● Dois tip...