Outras expressões 12-soluções manual PDF

Title Outras expressões 12-soluções manual
Author Xavier Ramos
Course Português
Institution Ensino Secundário (Portugal)
Pages 87
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Summary

Outras ExpressõesPortuguês 12.oAnoGuia do Professor – Banda Lateral do ManualPágina 14Teste diagnósico Outro teste diagnósico e respeiva correção nos recursos do projeto.Pré-leitura | Oralidade MC O11 – 1. Ideniicar o tema dominante, jusiicando. G11 – 17. Consolidar os conhecimentos gramaicais adqui...


Description

Outras Expressões Português 12.oAno Guia do Professor – Banda Lateral do Manual

Página 14 Teste diagnóstico Outro teste diagnóstico e respetiva correção nos recursos do projeto. Pré-leitura | Oralidade MC O11 – 1.1. Identificar o tema dominante, justificando. G11 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos no ano anterior. Registos áudio Tema musical “Cinegirasol” e respetiva transcrição 1.1. O tema é o cinema. Palavras do campo lexical: “altifalantes”, “som”, “tela”, “enredo”, “aventura”, “fita”, “bobine”. 1.2. A música remete para o Cinegirasol, cinema em que, numa “tela de lençol”, se projeta o “enredo mole” de alguns filmes conhecidos e protagonizados por figuras célebres do cinema (xerife e ladrão, cowboys, donzela, Marilyn (Monroe), Steve MacQueen, Marty Mcfly, de Regresso ao Futuro).

Página 15 Leitura | Compreensão MC L11 – 7.3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. 7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 1. O texto organiza-se em três momentos: o relato dos antecedentes da sessão de cinema (primeiro e segundo parágrafos), a descrição da sessão de cinema (terceiro parágrafo) e uma reflexão sobre a importância das sessões para o narrador (partilha com a mãe) e o destino do “homem do cinema” (último parágrafo). 2. A repetição do verbo salienta a importância das sessões de cinema na vida do narrador, uma vez que, num processo tão seletivo como o da memória, se mantiveram vivas na sua mente. 3. O cinema, que não correspondia a um local unicamente dedicado à projeção de filmes, partilhava o espaço com o de atividades socioculturais como os “bailes” (l. 10): uma “sala” (l. 10) da “Sociedade” (Filarmónica) (l. 5) da “vila” (l. 2). Em termos materiais, concretizava-se com recurso ao mobiliário da instituição e à improvisação de uma bilheteira (ll. 6-10) e de uma tela, a partir de “um lençol estendido” (l. 11). Das palavras do narrador, depreende-se que o cinema atraía os jovens, provavelmente pelo isolamento da “vila” e pelo facto de acontecer apenas uma vez por semana, unindo-os através da partilha de momentos, de referências e de

brincadeiras. Página 1 de 154

4. O narrador, ao contrário de outros espectadores, mantinha-se “concentrado” nas “imagens riscadas que passavam no lençol” (ll. 16- -17), revelando um fascínio pelo cinema que a metáfora do “feixe de luz” estendendo “chineses a lutarem no lençol” (l. 19) evidencia. 5. O narrador é presente, servindo-se da primeira pessoa gramatical para narrar acontecimentos nos quais foi protagonista (“minha”, ll. 3 e 25, “Sentávamo-nos”, l. 13, “nos”, l. 15, “eu”, l. 16, “ficava”, l. 16...). Pós-leitura MC L11 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. G11 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos no ano anterior. 18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 19. 1. Reconhecer e fazer citações. 19. 3. Reconhecer e utilizar adequadamente diferentes verbos introdutores de relato do discurso. 20.1. Identificar deíticos e respetivos referentes.

Página 16 1. (C). 2. (D). 3. (B). 4. (B). 5. (A). 6. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa, com a função sintática de modificador apositivo do nome. 7. “figuras em plasticina” (l. 38). A utilização do pronome concretiza a coesão referencial. 8. “conta” (l. 25). Escrita MC E11 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: exposição sobre um tema, apreciação crítica e texto de opinião. 12.1. Respeitar o tema. 12.2. Mobilizar informação adequada ao tema. 12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual: a) texto constituído por três partes (introdução, desenvolvimento e conclusão), individualizadas e devidamente proporcionadas; b) marcação correta de parágrafos; c) utilização adequada de conectores. 12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na pontuação. 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. Registos vídeo Videoclipe de “Cinegirasol”, d’ Os Azeitonas Recursos multimédia

Tutorial – Escrever uma apreciação crítica PowerPoint®didáticos Apreciação crítica

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EL No âmbito do estudo da poesia de Fernando Pessoa, o Programa contempla o trabalho com seis poemas do ortónimo, três fragmentos de Bernardo Soares, dois poemas de Alberto Caeiro, três de Ricardo Reis, três de Álvaro de Campos e oito poemas de Mensagem. De forma a possibilitar escolhas e trabalhos diferenciados, apresentam-se mais propostas do que as que prevê o Programa: • dez poemas de Fernando Pessoa ortónimo (pp. 27, 29, 32, 34, 39, 42 (dois poemas), 47, 49 e 51); • quatro excertos de Bernardo Soares (pp. 97, 100, 103 e 109); • cinco poemas de Alberto Caeiro (pp. 56, 59, 61, 63 e 65); • oito poemas de Ricardo Reis (pp. 66, 68, 69, 74 (dois poemas), 75, 77 e 240); • seis poemas de Álvaro de Campos (pp. 80, 88, 90, 93, 136 e 170); • onze poemas de Mensagem (pp. 116, 119, 120, 122, 125, 127, 129, 130, 132, 133 e 135). Em termos de organização, a sequência apresenta, após a poesia do ortónimo, a dos três heterónimos, surgindo depois o “semi-heterónimo” Bernardo Soares. Esta opção prende-se com o conteúdo da carta a Adolfo Casais Monteiro sobre a génese dos heterónimos (pp. 53-55), na qual Fernando Pessoa distingue os conceitos, as figuras e as “artes poéticas” dos heterónimos e do semi-heterónimo. Assim, a compreensão da especificidade do estatuto e da produção deste último parece-nos mais produtiva em confronto com os dos heterónimos. Recursos do projeto: ao longo da sequência, indicam-se, em contexto, alguns dos recursos do projeto. Contudo, aconselha-se a consulta do “Índice de recursos do projeto”, presente nas páginas 10 a 42 do Dossiê do Professor, no qual se elencam todos os recursos passíveis de utilização em articulação com as atividades propostas. MC O12 – 4.1. Debater e justificar pontos de vista e opiniões. 5.2. Produzir textos linguisticamente corretos, com riqueza vocabular e recursos expressivos adequados. L12 – 7.3. Fazer inferências, fundamentando. 7.6. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto.

Página 21 Sugestões de abordagem do texto: • Antecipação do assunto do texto a partir do título e da ilustração. • Apresentação de propostas de resposta à questão colocada pelo autor nas linhas 1617 e confronto das diversas perspetivas.

Página 23 Leitura | Compreensão MC Página 3 de 154

L12 – 7.3. Fazer inferências, fundamentando. 7.4. Identificar universos de referência ativados pelo texto. 1.1. “Hoje” (ll. 1 e 21) e “agora” (l. 14) – tempo presente. “Em tempos” (l. 3), “Esse tempo” (l. 14) – tempo passado. 1.2. Hoje, Fernando Pessoa é “uma voz que existe no nosso interior” (ll. 1-2), ou seja, uma lembrança, uma inspiração. No passado, teve existência real (ll. 10-13), tinha “olhos [...] vivos” (ll. 17-18) e era “discreto” (l. 7). Pouco conhecido dos seus contemporâneos, é apresentado como “vulto” (l. 7) e “pouco mais do que uma sombra” (l. 9), quando passava entre eles. 2.1. (B); 2.2. (A); 2.3. (C); 2.4. (A). José Luís Peixoto nasceu na aldeia de Galveias, no Alto Alentejo, onde viveu até aos 18 anos, idade em que foi estudar para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Após terminar a sua licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de estudos ingleses e alemães, foi professor em várias escolas portuguesas e na Cidade da Praia, em Cabo Verde. Em 2001, dedicou-se profissionalmente à escrita. Com apenas 27 anos, José Luís Peixoto foi o mais jovem vencedor de sempre do Prémio Literário José Saramago. Desde esse reconhecimento, a sua obra tem recebido amplo destaque nacional e internacional. Os seus livros estão traduzidos e publicados em 26 idiomas. In http://www.joseluispeixoto.net/tag/biografia Obra: Morreste-me, prosa, 2000; Nenhum Olhar, romance, 2000; A Criança em Ruínas, poesia, 2001; Uma Casa na Escuridão, romance, 2002; A Casa, a Escuridão , poesia, 2002; Antídoto, prosa, 2003; Cemitério de Pianos, romance, 2006; Cal, prosa e teatro, 2007; Gaveta de Papéis, poesia, 2008; Livro, romance, 2010; Abraço, prosa, 2011; A Mãe que Chovia, infantil, 2012; Dentro do Segredo, viagens, 2012; Galveias, romance, 2014; Em Teu Ventre, novela, 2015; Todos os Escritores do Mundo têm a Cabeça Cheia de Piolhos, infantil, 2016; Estrangeiras, teatro, 2016.

Página 24 Escrita MC

E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: exposição sobre um tema [...]. 12.1. Respeitar o tema. 12.2. Mobilizar informação adequada ao tema. 12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual […]. 12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na

pontuação. E12.5. Observar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes utilizadas; cumprimento das normas de citação; uso de notas de rodapé; elaboração da bibliografia. E12.6. Utilizar com acerto as tecnologias de informação na produção, na revisão e na edição de texto. E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. Oralidade MC O12.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 1.2. Explicitar a estrutura do texto.

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CD áudio 1 Faixa 01 Transcrição do texto no Dossiê do Professor 1.1. (D), (B), (E), (A), (C). 1.2. Cf. transcrição do texto nas páginas 275-276 do Dossiê do Professor. (D): Primeiro parágrafo. (B): Segundo parágrafo. (E): Do terceiro ao sétimo parágrafo. (A): Oitavo parágrafo; (C): último parágrafo. PowerPoint®didáticos Exposição sobre um tema Recursos multimédia Tutorial – Escrever uma exposição

Página 25 Leitura para informação MC L12 – 7.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 7.2. Explicitar a estrutura interna do texto, justificando. 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. EL12 – 16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no Programa. 1. a. De finais do século XIX (cerca de 1890, para alguns autores) até ao final dos anos 50; ou das vésperas da Primeira Guerra Mundial até à Segunda Guerra Mundial; b. Orpheu (1915); Centauro (1916); Exílio (1916); Contemporânea (1922- -1926) e Athena (1924- 1925); Presença (1927-1940); c. O Ultraísmo, o Criacionismo, o Imagismo, o Vorticismo, o Construtivismo, o Expressionismo, o Cubismo e ainda (no contexto do Modernismo português), o

Sensacionismo, o Intersecionismo, um incipiente Paulismo, o Neopaganismo e o Futurismo; d. Tempo de convulsões sociais, de conflitos armados, de regimes políticos autoritários; e. “universos psicológicos extremamente complexos, instáveis e evanescentes” (l. 41); euforia do moderno; tédio; dissolução do sujeito; suicídio. Recursos multimédia Interatividade – O Modernismo português: a geração de Orpheu Fichas de trabalho por domínio – Gramática Fichas globais

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Pré-leitura | Oralidade MC O12 – 1.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 1.3. Fazer inferências. 2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de tópicos e ideias-chave. Registos áudio Tema musical “Autopsicodiagnose”, de Miguel Araújo, e respetiva transcrição 1.1. Autopsicodiagnose – conhecimento (diagnose) psicológico (psico) de si próprio (auto). 1.2. O assunto da canção remete, efetivamente, para a tentativa de conhecimento psicológico do enunciador, que reflete sobre a sua hipocondria e o seu receio de perder as razões que a justificam. Cf. transcrição do tema musical na página 276 do Dossiê do Professor. 2.1. Autorretrato espiritual escrito ou reflexão sobre a escrita do sujeito poético. Auto-: elemento de formação que exprime a ideia de próprio, independente, por si mesmo (Do grego autós, ‘o próprio’). psic(o)-: elemento de formação de palavras que exprime a ideia de alma, espírito (Do gr. psykhé, ‘alma’) grafia: representação escrita de uma palavra; escrita (Do gr. gráphein, ‘escrever’ + -ia) in www.infopedia.pt 2.2. Atendendo ao elemento auto-, o título parece anunciar um texto redigido na primeira pessoa. Leitura | Compreensão MC EL12 – 14. 2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no

Programa. CD áudio 1 Faixa 02 1. Ao longo do poema, é usada a terceira pessoa verbal, já que o sujeito lírico se dedica a tecer considerações de carácter abrangente sobre a construção poética que, conforme o título anuncia, se aplicam a si próprio também. O uso da terceira pessoa confere às suas afirmações uma universalidade e um distanciamento que a primeira pessoa impossibilitaria.

Página 28 2.1. (A) real; (1) v. 4. (B) fingida; (2) v. 3. (C) lida; (3) vv. 6-8. 2.2. Ainda que sinta, o poeta necessita de transformar, por meio da razão, as suas emoções, de modo a transmiti-las aos leitores. Assim, a sua dor real passa a ser uma dor “fingida”, literariamente explorada. Aos leitores cabe interpretarem o que leem, sem que experimentem os sentimentos do poeta. Sentem apenas aquilo que a sua interpretação determina. 3.1. A metáfora aproxima as duas entidades envolvidas no processo de comunicação poética, em que se concretiza o fingimento (a “razão” e o “coração”). Página 6 de 154

3.2. A metáfora esclarece as relações razão/coração sobre que assenta a teoria expressa pelo sujeito poético. Tal como o comboio de corda é continuamente guiado pelas calhas, assim o coração (fonte dos sentimentos e das emoções) deve ser, segundo a teoria enunciada nas estrofes anteriores, orientado pelo pensamento, que condiciona a sua expressão verbal. O coração sente e o pensamento intelectualiza o que é sentido, racionalizando-o. O movimento circular dos carris, que obriga à contínua rotação do comboio e à adoção de um rumo obrigatório, sugere a constante inter-relação e a íntima dependência entre ambos, tal como acontece com a razão e a emoção humanas. Outros (Inter)Textos “Fingimentos poéticos” de Ana Luísa Amaral Gramática MC G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 1. a. Falsa – predicativo do sujeito; b. Falsa – oração subordinada adverbial consecutiva e oração subordinada substantiva completiva; c. Falsa – coesão referencial; d. Verdadeira.

Página 29 Pré-leitura | Oralidade MC L12 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante.

CD áudio 1 Faixa 03 1.1. Em “Isto”, o sujeito lírico concretiza na sua própria pessoa e na sua prática poética as considerações que desenvolvera, de modo geral, sobre a construção lírica em “Autopsicografia”. Por essa razão, serve-se agora da primeira pessoa ( “finjo”, “minto”, “escrevo”, “Eu”, “sinto”, “uso”, “sonho”, “passo”, “meu”), já que aplica à sua situação individual as declarações genéricas que efetuara sobre a poesia e a figura do poeta. Leitura | Compreensão MC EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 14.4. Fazer inferências, fundamentando. 14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 1. “Eu simplesmente sinto / Com a imaginação” 2.1. b.

Página 30 2.2. c.; 2.3. d.; 2.4. c.; 2.5. a.; 2.6. c. Página 7 de 154

3. O poema constitui uma espécie de “resposta poética” aos que, provavelmente na sequência de “Autopsicografia” e falhando na interpretação deste poema, o acusavam de mentir nos poemas que escrevia. A esses, o poeta parece querer responder que a sua teoria criativa é apenas “Isto”. Escrita MC E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: exposição sobre um tema [...]. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. (12.1., 12.2., 12.3., 12.4., 12.5. e 12.6.) 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. Recursos multimédia Tutorial – Escrever uma exposição Grelhas de avaliação Grelha de avaliação da escrita – Exposição sobre um tema Fichas de trabalho por domínio – Escrita Propostas de escrita – Exposição sobre um tema

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Leitura para informação MC L12 – 8.2. Elaborar tópicos que sistematizem as ideias-chave do texto, organizando-os sequencialmente. 1. Texto de Auxília Ramos e Zaida Braga: • O discurso poético pessoano afirma-se pelo fingimento de sentimentos, vivendo pela inteligência e pela imaginação. • Negação do poeta confessor (ideia romântica), filtrando tudo pela inteligência, sendo o texto fruto da imaginação. • As emoções e os sentimentos, mesmo os verdadeiros, são fingidos, ou seja, artisticamente trabalhados. • “Autopsicografia” e “Isto” – arte poética pessoana – o racional sobrepõe-se ao afetivo. • Intelectualização da sensibilidade. Texto de Fernando Cabral Martins “Autopsicografia” • Consciência da poesia como construção de imagens e formas. • Fingimento poético e privilégio de pensar. • “A dor lida” do leitor não corresponde às dores do poeta, a sentida e a fingida. “Isto” • Fingir não é “mentir”. • Importância da interpretação na poesia. PowerPoint®didáticos Página 8 de 154

A poesia de Fernando Pessoa ortónimo Outros (Inter)Textos “Apócrifo pessoano” de Fernando Pinto do Amaral

Página 32 Leitura | Compreensão MC EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 14.7. Estabelecer relações de sentido entre situações ou episódios. 14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 1. O texto estrutura-se em duas partes. Na primeira, que ocupa as três primeiras estrofes, a atenção do sujeito poético incide sobre o canto da ceifeira e os efeitos (contraditórios) que o mesmo exerce sobre si próprio. Na segunda, que se prolonga pelas três últimas estrofes, o “eu” lírico manifesta o desejo de se transformar num ser mais natural, semelhante à ceifeira.

2. A ceifeira aparenta estar “feliz” (v. 2) e canta, com uma “voz” “alegre”, “como se tivesse / Mais razões p’ra cantar que a vida” (vv. 11-12). É associada ao “campo” e à “lida” (v. 10) e, essencialmente, atrai o sujeito poético pela sua “inconsciência” (v. 18), que lhe permite ser “alegre”, ou seja, alcançar a felicidade. 3. O verso 14 explica os motivos pelos quais o canto da ceifeira provoca no sujeito poético sentimentos contraditórios (v. 9): ao contrário dela, ele não consegue viver “sem razão” (v. 13) e está constantemente “pensando”. 4.1. Infinitivo pessoal (“poder ser”, v. 17, [poder] “Ter”, v. 18) e imperativo (“Derrama”, v. 15, “Entrai”, v. 22, “Tornai”, v. 22, “passai”, v. 24). 4.2. O desejo de receber na sua alma o canto da ceifeira (vv. 15-16) mostra-se viável, ao contrário da aspiração a conseguir a “alegre inconsciência” (v. 18) da ceifeira, mas, ao mesmo tempo, “a consciência disso!” (v. 19).

Página 33 5. Através da apóstrofe aos elementos naturais (“céu”, “campo”, “canção”) e da constatação de que a “ciência”, o conhecimento, “pesa tanto” numa “vida” “tão breve”, o sujeito poético revela o seu desejo de se aproximar mais do estado de “...


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