PROVA DE IMUNOLOGIA PDF

Title PROVA DE IMUNOLOGIA
Course Imunologia Básica
Institution Universidade de Franca
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PROVA DE IMUNOLOGIA...


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Prova PIESF 2 semestre 1 ano Júlia Sobottka

Table of Contents 7 diretriz HA 2016................................................................................................................................................... 1 Capítulo 1 – Conceituação, epidemiologia e Prevenção Primária.......................................................................1 Capítulo 2 – diagnóstico e classificação....................................................................................................................... 3 Capitulo 3 – avaliação clínica e complementar......................................................................................................... 4 Capítulo 6 – tratamento não medicamentoso............................................................................................................ 4

Tratado da medicina da família e comunidade – cap. 26 – abordagem familiar.................................4 A visita familiar no âmbito da atenção primária em saúde.......................................................................9 Diretrizes: DM 2017/2018................................................................................................................................. 13 Principios básicos: avaliação, diagnóstico e metas de tratamento do diabetes mellitus..........................13 Classificação e diagnóstico do diabetes mellitus................................................................................................... 15 Métodos para avaliação do controle glicêmico....................................................................................................... 17

O método Clínico Centrado na Pessoa............................................................................................................ 17

7 diretriz HA 2016 Capítulo 1 – Conceituação, epidemiologia e Prevenção Primária HA → condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveos pressóricos maiores ou iguais a 140 e/ou 90mmHg. Frequentemente associa-se a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e DM. Mantem associação independente com eventos como morte subida, AVE (acidente vascular encefálico), IAM, IC, DAP e DRC, fatal e não fatal.

Hipertensão arterial e doença cardiovascular no Brasil Atinge 32,5% de indivíduos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por DCV. Junto com DM, suas complicações (cardíacas, renais e AVE) têm impacto elevado na perda da produtividade do trabalho e da renda familiar. 1

As taxas de mortalidade têm apresentado redução ao longo dos anos, com exceção das doenças hipertensivas. As DCV são ainda responsáveis por alta frequência de internações, com custos socioeconômicos elevados.

Prevalência de HA no Brasil Varia de acordo com a população estudada e o método de avaliação.

Conhecimento, tratamento e controle Variam bastante, dependendo da população estudada. Pré-hipertensão é uma condição caracterizada por PA sistólica entre 121 e 139 e/ou PA diastólica entre 81 e 89mmHg. Associa-se a maior risco de desenvolvimento de HA e anormalidades cardíacas. A implicação clínica dessas evidências epidemiológicas é que a PA de indivíduos pré-hipertensos deve ser monitorada mais de perto, pois uma significativa proporção deles irá desenvolver HA e suas complicações.

Fatores de risco para HA Idade: associação direta e linear entre envelhecimento e prevalência de HA. Relacionada ao aumento da expectativa de vida e aumento da população de idosos. Sexo e etnia: maior entre mulheres e pessoas de raça negra. Excesso de peso e obesidade Ingestão de sal: um dos principais FR para HA. Em muitas residências, o consumo de sódio excede em mais de duas vezes o consumo máximo recomendado (2g/dia). Ingestão de álcool: consumo crônico e elevado de bebidas alcoolicas aumenta a PA de forma consistente. Sedentarismo: indivíduos insuficientemente ativos (adultos que não atingiram pelo menos 150 minutos semanais de atividade física considerando o lazer, o trabalho e o deslocamento). Fatores socioeconômicos: adultos com menor nível de escolaridade apresentaram a maior prevalência de HA autorreferida. Genetica Estratégias para implementação de medidas de prevenção Estratégias para prevenção do desenvolvimento da HA englobam políticas publicas de saúde combinadas com ações das sociedades médicas e dos meios de comunicação. O objetivo deve 2

ser estimular o diagnóstico precoce, o tratamento contínuo, o controle da PA e de FR associados, por meio de modificações do estilo de vida e/ou uso regular de medicamentos.

Capítulo 2 – diagnóstico e classificação A avaliação inicial de um paciente com HAS inclui a confirmação do diagnóstico, a suspeição e a identificação de causa secundária, além da avaliação do risco CV. Fazem parte dessa avaliação a medição da PA no consultório e/ou fora dele, utilizando-se técnica adequada e equipamentos validados, história médica (pessoal e familiar), exame físico e investigação clínica e laboratorial. Classificação Os limites de PA considerados normais são arbitrários. Entretanto, valores que classificam o comportamento da PA em adultos por meio de medidas causais estão expressos a seguir.

hipertensão: quando utilizadas as medidas de consultório, o diagnóstico deverá ser sempre validado por medições repetidas, em condições ideais, em duas ou mais ocasiões, e confirmado por medições fora do consultório (MAPA ou MRPA). Normotensão: define-se HA controlada quando, sob tratamento anti-hipertensivo, o paciente permanece com a PA controlada tanto no consultório como fora dele.

efeito do avental branco é a diferença de pressão entre as medidas obtidas no consultório e fora dele, desde que essa diferença seja igual ou superior a 20mmHg na PAS e/ou 10mmHg na PAD. Essa situação não muda o diagnóstico, ou seja, se o indivíduo é normotenso, permanecerá normotenso. Pode,

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contudo, alterar o estágio e/ou dar a falsa impressão de necessidade de adequações no esquema terapêutico. Hipertensão do avental branco Hipertensão mascarada: caracterizara por valores normais da PA no consultório, porém com PA elevada pela MAPA ou medidas residenciais. Hipertensão sistólica isolada: definida como PAS aumentada com PAD normal.

Capitulo 3 – avaliação clínica e complementar Anamnese, exame físico; investigação laboratorial básica; avaliação de lesões subclínicas e clínicas em órgãos-alvo.

Capítulo 6 – tratamento não medicamentoso Envolve controle ponderal, medidas nutricionais, prática de atividades físicas, cessação do tabagismo, controle de estresse, entre outros. A equipe multiprofissional: a atenção numa abordagem multiprofissional tem como objetivo principal o controle da HA, que não é satisfatório em nosso meio. A atuação da equipe multiprofissional promove melhor controle da HA, o que está diretamente relacionado à adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Pode ser constituída por todos os profissionais que lidem com pacientes hipertensos: médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, professores de educação física...

Tratado da medicina da família e comunidade – cap. 26 – abordagem familiar Médico da família e da comunidade precisam conhecer todos os ingredientes que possam compor a fórmula da família. Diversas formas de apresentação da família. A nuclear: modelo padrão; extensa: relações de consanguinidade; abrangente: inclui os não parentes que coabitam a casa. Cada dia há mais evidências epidemiológicas e clínicas sobre a influencia que a família tem na conservação da saúde, no desenvolvimento das doenças e na recuperação. Logo, apesar das mudenças, a familia continua influenciando e permanence sendo a “unidade de base” para o treinamento social. Entender como a família influencia a saúde dá ao MFC a oportunidade de antecipar e reduzir os efeitos adversos ao estresse familiar e usar a família como recurso para cuidar das pessoas. A prática do MFC envolve uma parceria entre o medico, a pessoa 4

e a família. A presença da família possibilita que uma mesma situação seja descrita e compreendida de outra forma → possibilita uma perspectiva sistêmica. Único caso para não convidar a família e realizar a consulta é quando existe o risco de violência direta à alguem.

Entrevista O encontro com a família, seja para abordar problemas biológicos ou psicossociais, estabelece uma interação entre interlocutors desconhecidos, que tratam situações em comum, de âmbito privado, entre pessoas com motivaçoes diferentes. 1. Apresentação social 2. Aproximação 3. Entendimento da situação Solicite que cada pessoa mostre o seu ponto de vista. 4. Discussao Encorajar a família a converser. Questione como já lidaram com os problemas em outras situações. 5. Estabelecimento de um plano terapêutico Solicite um plano da família, contribua quando necessário com informações médicas, aconselhe, realize combinações, questione se há duvidas e remarque novo encontro, se necessário. Ciclo de vida familiar como ferramenta para o MFC

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Sequência de transformações na história do desenvolvimento da família. Cada família atravessa diferentes fases em suas vidas, e cada nova etapa é um desafio para que a família se organize e obtenha novamente o equilíbrio. Cada nova fase exige mudanças emocionais e realização de tarefas práticas para ocorrer o equilíbrio dentro do sistema familiar e assim prosseguir para a próxima fase do ciclo. O simples fato de localizer a fase do ciclo das famílias e suas crises, durante os atendimentos, permite ao MFC gerar hipóteses. Logo, utilizer as fases do ciclo de ida familiar como uma ferramenta de trabalho para o MFC significa definer em qual fase do ciclo aquele indivíduo ou família se encontra, prever as possíveis situações que serao enfrentadas pelo indivíduo ou pela família, analisar se o processo emocional esperado para a fase está de acordo com o que é solicitado pelos membros da própria familia ou com o contexto sociocultural no qual estão inseridos, e orientar, seja de forma preventive ou curative, em busca de (re)estabelecer a funcionalidade familiar/individual. O momento de maior vulnerabilidade para o aparecimento de sintomas, em geral, coincide com os períodos de transição de uma fase a outra do ciclo de vida. O sintoma pode sinalizar que a família se imobilizou e está com dificuldades de passer para a fase seguinte. As crises do ciclo de vida familiar podem ser previsíveis, crises esperadas, ou acidentais, crises inesperadas, que ocorrem por adoecimento, acidentes, separação ou divórcio… o importante é percebê-las conforme a exigência de mudança que a situação necessite.

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Genograma Excelente ferramenta para descrever a história das pessoas e suas famílias. É um instrumento para mapear, ampliar o conhecimento sobre a família e realizar intervenções pelos profissionais nos cuidados de saúde. A construção do genograma deve ser composta por no mínimo 3 gerações. O desenho inicia-se a partir da pessoa índice (considerada como o “problema” da família), que é grifada com dupla linha ao redor de sua representação gráfica.

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As

pessoas

que

moram

na

mesma

casa

são

circuladas

por

um

tracejado.

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ECOMAPA Outro instrumento de avaliação familiar, uma representação gráfica, que identifica todos os sistemas envolvidos e relacionados com a pessoa, com a família em questão e o meio onde vivem. Resume uma grande quantidade de informações e facilita a visualização de áreas que podem ser exploradas para melhorar o sistema social de apoio por toda a equipe de saúde. É uma forma de registro de rede social, do momento a que se refere o informante na consulta. O contexto no qual se está imerso, que suporta e estrutura o meio relacional do indivíduo ou da família, servirá para ilustrar, compreender, observar, tecer hipóteses, integrar e envolver os recursos disponíveis dessa rede de possível apoio.

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A visita familiar no âmbito da atenção primária em saúde É crescente a busca por estratégias que visem à redução de custos, refletindo o enfoque da política neoliberal de redução dos gastos estatais, até mesmo nas ações de saúde. Nesse contexto, a assistência prestada por meio da VD constitui um instrumento de atenção à saúde que possibilita, a partir do conhecimento da realidade do indivíduo e sua família, fortalecer os vínculos do paciente, da terapêutica e do profissional, assim como atuar na promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e agravos. A VD é um importante veículo de operacionalização de parte de um programa ou de uma política de assistência à saúde presente na sociedade em um dado momento histórico, possibilitando a concretização da longitudinalidade, integralidade, acessibilidade e a interação entre o profissional e o usuário/família. VD vem ganhando visibilidade devido a efetivação de um novo modelo de atenção a saúde, com enfoque na promoção da saúde individual e coletiva, inicialmente por meio de programas agentes comunitários de saúde (PACS) e, por fim, com a institucionalização da ESF. Portaria GM n648, de 29/3/2006 → aprova a PNAB e estabelece diretrizes e normas para a organização desse nível de atenção, é atribuição comum a todos os profissionais da equipe da saúde da família realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente, no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários, quando necessário. Para a ESF, a VD é uma tecnologia de interação no cuidado à saúde, sendo de fundamental importância quando adotada pela equipe de saúde no conhecimento das condições de vida e saúde das famílias. Estabelece o rompimento do modelo hegemônico, centrado na doença. 11

A VD configura-se como uma das modalidades da atenção domiciliar à saúde, abrangendo a atenção, o atendimento e a internação domiciliares.

a VD só se configura como instrumento intervencionista das equipes de saúde da família quando previamente planejada e realizada de forma sistematizada, iniciando antes e continuamente após o ato da visitação. Nem toda ida do profissional ao domicílio pode ser considerada VD, pois para se caracterizar como tal deve estar pautada em objetivos claros e ser previamente delineada pela equipe de profissionais.

VD objetivos Primeiro passo: definir seu foco, que pode abranger um ou mais dos seguintes objetivos → conhecer o domicílio e suas características ambientais, identificando socioeconômicas e culturais; verificar a estrutura e a dinâmica familiares com elaboração do genograma ou ecomapa ou familiograma; identificar FR individuais e familiares; prestar assistência ao paciente no seu próprio domicílio; auxiliar no controle e prevenção de doenças transmissíveis, agravos e doenças não transmissíveis, estimulando a adesão ao tratamento; promover ações de promoção à saúde, incentivando mudanças no estilo de vida; intervir precocemente na evolução para complicações e internações hospitalares; estimular a independência e a autoestima do indivídio, incentivando praticas de autocuidado; aperfeiçoar recursos disponíveis. Organização Planejamento, execução e avaliação conjunta de profissionais. Planejamento 12

Programadas rotineiramente. Seleção pautada nos critérios de prioridades, por conta de especificidades individuais ou familiares. Assim, deve-se considerar como critérios gerais: situações ou problemas novos na família relacionados à saúde ou que constituem riscos à saúde; situação ou problema crônico agravado; situação de urgência; problemas de imobilidade e/ou incapacidade que impedem o deslocamento até a unidade de saúde; problemas de acesso à unidade. Adultos → priorizadas visitas domiciliares quando da identificação





Do problema de saúde agudo que necessite internação domiciliar



Das ausências do atendimento programado



Dos portadores de doenças transmissíveis de notificação obrigatória

Hipertensos, diabéticos, portadores de tuberculose e hanseníase que não estão aderindo ao tratamento

Risco máximo (maior que 9 pontos): visitas semanais. Risco médio (de 7 a 9 pontos): visitas quinzenais. Risco menor (até 6 pontos): visitas mensais. Ao agente comunitário de saúde cabe realizar no mínimo uma visita mensal a cada família na sua área de abrangência, com o objetivo bem definido de assegurar o acompanhamento dos indivíduos e suas famílias, independentemente de situação de risco, priorizando a execução das seguintes atividades em sua área: 

Busca ativa de gestantes



“” De crianças com menos de 1 ano de vida;



“” De crianças com menos de 5 anos de idade para acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento de imunização;



“” sintomáticos respiratórios ou pacientes em tratamento de tuberculose.



“” de hipertensos....



entre outros

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no processo de planejamento, questões relativas à operacionalização devem ser consideradas previamente, conforme se sugere: 

definição do itinerário, por meio do mapeamento da área e do transporte a ser utilizado;



definição do tempo para execução de cada VD



priorização do horário preferencial das famílias



agendamento e confirmação do horário



inicio da rota de visitas pelos domicílios que demandam menos tempo.

Formalização da VD No domicilio, inicia-se pela abordagem clínica ao caso prioritário. Depois, realiza-se a abordagem familiar, e dai, prescritos os cuidados, feitos os encaminhamentos e fornecidas as orientações pertinentes de acordo com a especificidade do caso e de sua família. Colhidos dados referentes à situação socioecnomica, de higiene, estrutura familiar, relações familiares e sociais, rede de cuidados, entre outras, registrando-se situações de risco, presença de agravos e doenças agudas, crônico-degenerativas, contagiosas. Sugere-se o uso de uma FICHA GUIA DA VD para nortear o registro de informações detalhadas que poderão ser utilizadas pelos membros da equipe ESF. A VD é uma oportunidade impar para o profissional atuar na promoção da saúde e prevenção de doenças, como parceiro da família, identificando no local as especificidades de cada domicílio, individuo e família, podendo assim fortalecer os aspectos positivos e orientar a correção de problemas bem caracterizados durante a visita.

Avaliação da visita domiciliária É indispensável a instituição de um processo avaliativo de todas as etapas da visita para assegurar ao alcance dos objetivos propostos previamente e cumprimento dos encaminhamentos e cuidados prescritos. Devem ser respondidas as seguintes perguntas: 

os objetivos propostos foram atingidos?



Os pressupostos da visita foram contemplados?



O preparo para a realização da atividade foi adequado?



O tempo estimado foi cumprido?

À equipe nuclear da ESF cabe a responsabilidade por todos os encaminhamentos e acompanhamento sistemáticos de cada situação identificada no domicílio. Na avaliação, a equipe pode definir a necessidade de intervenção da equipe matriarcal presente no NASF e de outros níveis de assistência.

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Pensar e executar a VD de forma sistematizada constitui um desafio, pois a VD é vista muitas vezes como uma tarefa tecnicista e não como uma ferramenta de trabalho da equipe da ESF. Valorizar a subjetividade dos usuários, criando vínculos de corresponsabilização entre os sujeitos, bem como ativas as redes sociais voltadas...


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