Psicologia Experimental - desenho de estudo experimental, quase-experimental e não experimental PDF PDF

Title Psicologia Experimental - desenho de estudo experimental, quase-experimental e não experimental PDF
Author Fátima Ramalho
Course Psicologia experimental
Institution Universidade Fernando Pessoa
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Summary

Trabalho: Diferenciação do desenho de estudo quase experimental e não experimental tendo como base o desenho experimental...


Description

Maria Ramalho

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL – 2º ano Tendo por base o desenho experimental, procure definir sucintamente os desenhos quase-experimentais e não experimentais, comparando-os e procurando encontrar pontos de divergência ou convergência entre esses mesmos desenhos. De acordo com Sousa, “A seleção de um desenho de pesquisa é baseada na pergunta ou hipótese de pesquisa ou hipótese e nos fenómenos em estudo” e é o guia para planear, implementar e analisar o estudo (2007). Ao falarmos de desenhos experimentais (verdadeiro e quase experimental) e de desenhos não experimentais estamos a falar de modelos de pesquisa quantitativa. Cada um destes modelos oferece uma abordagem específica para obter uma resposta a uma pergunta da pesquisa. Os modelos experimentais de pesquisa quantitativa reduzem ideias e conceitos a variáveis e quantifica relações entre elas – entre a variável independente ou preditiva e a variável dependente ou resultado. Sempre que possível, deve-se optar por realizar um desenho de estudo experimental verdadeiro e evitar os estudos de desenho quase experimentais, no entanto, se não se puder utilizar a distribuição aleatória para proteger um estudo experimental, um desenho de estudo quase experimental é a segunda melhor escolha (Barata, 2020). Um estudo quase experimental requer considerável conhecimento prévio, testa uma hipótese, eliminando variáveis (mas estabelecendo relação de causa-efeito sobre outras) e pretende, acima de tudo levantar questões pertinentes que permitam estudos futuros mais profundos e favoreçam considerações para uma futura argumentação teórica sobre o tema (Barata, 2020). Este tipo de estudo pode assumir diferentes designs: Pré e Pós Teste, séries temporais interrompidas, entre grupos e Grupos não equivalentes. Os modelos não experimentais assumem um desenho distinto pois são usados para descrever, diferenciar ou examinar associações, ao invés de procurar relações diretas entre variáveis, grupos ou situações. É um modelo que utiliza apenas a observação (em que o observador não interfere de modo algum) e que é aplicado quando existe pouca informação sobre o fenómeno que se pretende estudar. Este tipo de modelo de pesquisa quantitativa é utilizado quando não é possível a manipulação experimental de características ou variáveis – em alguns casos por questões éticas; em alguns casos porque as variáveis independentes já ocorreram e não há qualquer possibilidade de controlo sobre as mesmas; em outros casos porque não é possível a introdução de uma variável aleatória no sistema. Os desenhos não experimentais mais comuns são os estudos descritivos, quando pouco é sabido a respeito do fenómeno (mais comuns: caso-controle e comparativo); e correlacionais, quando existe já algum conhecimento sobre o fenómeno e se propõem relações entre os factos observados (mais comuns: descritivo, preditivo e modelo de teste de correlação).

1!

Maria Ramalho

Segue-se a Tabela 1, com uma breve comparação entre desenhos experimentais verdadeiros, quase experimentais e não experimentais:

2!

Maria Ramalho

Tabela 1 – Desenho experimental verdadeiro, quase experimental e não experimental EXPERIMENTAL VERDADEIRO ROBUSTEZ E RIGOR

QUASE EXPERIMENTAL

NÃO EXPERIMENTAL

+

-

Sim

Não, trabalha-se com grupos de comparação, dispensam amostras aleatórias

Não, este tipo de estudo não procura estabelecer relações diretas entre variáveis, grupos ou situações

Controlo completo

Exige de finiçã o de controlos rigorosos, para as variáveis que não são eliminadas

Uma vez que depende d a o b se r va ç ão s em inte rferê nc ia do investigador, o controlo é mínimo ou nenhum.

AMOSTRA COM DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

CONTROLO

HIPÓTESES

Testam, confirmam e Testam generalizam.

Geram hipóteses

+

Varia de acordo com estudos transversais ou longitudinais (++++) e s ua r e la ç ão c o m o futuro.

-

TEMPO DE OBSERVAÇÃO

ESTABELECIMENTO DE EFEITOS CAUSAIS/ RELAÇÕES

Efeitos causais: mais Efeitos causais: Menos Fr ac o. In ve st iga çã o robusto ou rigoroso robusto e rigoroso. sistemática da natureza das relações ou associações entre as variáveis, ao invés de relações diretas de causa e efeito Rigoroso

Pode ser posta em causa (a amo stra nã o é aleatória e os grupos não são equivalentes). Em geral, são pobres sob o ponto de vista analítico.

Fraco. Não há controlo porem esse também não é o objetivo deste tipo de estudo

Permite

Não permite

Não permite

Cumpre

Permitem uma abordagem experimental dentro de cons trangimentos de natureza ética mas levantam questões neste tópico..

Utiliza-se quando, por questões éticas, não é possível manipular a variável

VALIDADE INTERNA

VALIDADE EXTERNA

ÉTICA

3!...


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