Pt - protese total PDF

Title Pt - protese total
Author Ana Paula Pinheiro
Course Prótese
Institution Universidade da Amazônia
Pages 16
File Size 951.9 KB
File Type PDF
Total Downloads 58
Total Views 141

Summary

protese total...


Description

PRÓTESE TOTAL Aula 1 - REABILITAÇÃO DE EDENTADOS HISTÓRICO • Evolução tecnológica X Desdentados • Melhora do cenário

EDENTULISMO

PLANO DE TRATAMENTO • PT convencional X Implante • Objetivo final • Conduta: História médica e dentária Exame clínico Exames complementares Modelos de estudo

LIMITAÇÕES • Indicação X Necessidades X Possibilidades • Implantes: limitações Financeiras Psicológicas Anatômicas Cirúrgicas

LIMITAÇÕES FINANCEIRAS • Custos • Diminuição dos valores

LIMITAÇÕES PSICOLÓGICAS • Conforto e eficiência • Inválidos orais • Medo de cirurgia

LIMITAÇÕES ANATÔMICAS • Conhecer a anatomia • Reabsorção óssea:

REABSORÇÃO ÓSSEA MAXILA: • Predominantemente, as custas da tábua óssea vestibular, persistindo uma forma delgada. • A crista do rebordo residual como que caminha para cima e para o centro. • Há uma diminuição em LARGURA que acompanha a diminuição em altura. MANDÍBULA: • Envolve tanto a vertente vestibular quanto a lingual, havendo uma diminuição mais dramática na ALTURA, do rebordo residual.

LIMITAÇÕES CIRÚRGICAS • Restrições: Discrasiassanguíneas Medicação que inibe a coagulação Uso de drogas Diabetes; osteoporose e cardíacas Quimioterapia Radioterapia

PT SOBRE IMPLANTES • Fixa X Overdenture3

FIXA

OVERDENTURE

• Forma do rebordo3

• Higienização

• Suporte labial e recuperação de dimensão3

• Paciente ciente das limitações • Resposta biológica

AULA 2 - EXAME INICIAL EM PT PRÓTESE TOTAL • A prótese de dentaduras é o ramo da Prótese Dental que se propõe a restaurar de maneira total o paciente desprovido de dentes. • É um grande desafio, devido as mudanças morfológicas e neuromusculares. • Preconceito no atendimento do idoso. • Nível de saúde. • Dependência funcional. • O atendimento do idoso se baseia em: atenção do clínico, detalhes laboratoriais e técnicos e apreciação da questão psicológica.

FINALIDADES DA PT • Restaurar a função mastigatória • Restaurar as medidas e contornos da face segundo a estética • Corrigir os defeitos da fonética devido a perda dos dentes • Restaurar não produzindo lesões ao paciente

PRÓTESE TERMINAL É o último tipo de prótese que o paciente deverá receber, devido ao esgotamento dos demais recursos conservadores.

FILOSOFIA ATUAL A filosofia atual do tratamento considera o paciente como uma unidade biológica distinta, sofrendo as influências do meio social. O tratamento visa sua completa reintegração psicosomática, tornando-o mais saudável e feliz.

PRIMEIRA VISITA Avaliar o conceito que o paciente tem das próteses totais. Avaliar as aspirações do paciente com relação ao tratamento.

EXAME CLÍNICO • • •

Saúde geral Aspecto psicológico Saúde bucal

EXAME CLÍNICO DO PACIENTE EDÊNTULO ANAMNSE • • • •

Dados pessoais Histórico Expectativas Tipo de paciente (exigente, indiferente, histérico, receptivo)

HISTÓRICO • • • •

Tempo de extração dos dentes. Tempo de uso das próteses totais. Número de PTs que já fez. Qual o motivo?

EXAME EXTRA-ORAL • • • •

Forma do rosto (triangular, quadrado, ovóide) Amplitude da boca (grande, média, pequena) Tipo de lábio (grossos, médios ou finos) Tamanho da Língua

EXAME CLÍNICO EM PRÓTESE TOTAL - Avaliar: • • • • • • •

Mudanças morfológicas na face (rugas, perfil polichinelo). ATM Tônus muscular Quantidade e qualidade da saliva Tônus e a saúde do tecido gengival Tamanho e forma dos rebordos Espaço entre os rebordos

EXAME INTRA-ORAL •

Espaço inter-rebordos



Rebordo triangular, ovóide e quadrado



Reabsorção óssea

MAXILA: Predominantemente, as custas da tábua óssea vestibular, persistindo uma forma delgada. A crista do rebordo residual como que caminha para cima e para o centro. Há uma diminuição em LARGURA que acompanha a diminuição em altura. MANDÍBULA: Envolve tanto a vertente vestibular quanto a lingual, havendo uma diminuição mais dramática na ALTURA, do rebordo residual.



Rebordo normal, reabsorvido e misto X Flácido, duro, normal

Rebordo normal, reabsorvido e misto

Flácido, duro, normal



Tonicidade x Resiliência

Fibromucosa Dura Fibromucosa Compressível Fibromucosa Flácida

“As alterações que ocorrem, tanto em tecidos moles como em tecido ósseo de suporte, afetam as posições das bases das próteses e, portanto, a OCLUSÃO. Os tecidos moles respondem rapidamente aos estímulos externos como pressão, calor, frio e aos estímulos internos como a quantidade de fluidos que contem nutrientes, sais e pressão sanguínea.” “Os tecidos moles variam de espessura, resiliência e na sua tolerância à pressão, estando em contínua e constante adaptação e modificação de acordo com os estímulos a que são submetidos.”

PERFIL FACIAL MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS • Aumento aparente da proeminência do nariz; • Aparência de velhice prematura; • Perfil de falso prognatismo.

MODIFICAÇÕES ESTÉTICAS • • •

Colapso da musculatura da mímica; Rugas e sulcos acentuados; Lábios invaginados e pouco visíveis.

RELAÇÃO INTER-REBORDOS • • •

Classe I Classe II Classe III*

O ideal é que a primeira visita seja apenas para o conhecimento mútuo paciente / profissional e que o tratamento se inicie apenas na sessão subsequente.

CANDIDÍASE • Resposta inflamatória da mucosa • Higiene • Dormir com a PT

HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA • PT mal adaptadas • Ajuste da PT • Cirurgia • Câmara de sucção

EXAME CLÍNICO EM PRÓTESE TOTAL • • •

Avaliação radiográfica (panorâmica) Avaliação das próteses antigas Queixas do paciente

EXAME RADIOGRÁFICO Tipos de radiografia: • • •

Periapical- visualização de pequena área suspeita (p.ex.: localização de raiz); Oclusal - visualização da área basal, no plano horizontal; Panorâmica - visualização de todo o terço inferior do crânio, incluindo articulações e seios maxilares.

Através das radiografias verificaremos: • • • • • • • •

focos de osteite; cistos residuais; raízes residuais; dentes inclusos; instrumentos fraturados, etc. estado da reabsorção óssea, trabeculado ósseo: sua disposição e sua orientação, disposição dos foramens em relação à crista óssea residual.

MOLDAGEM ANATÔMICA

Modelos anatômicos MOLDAGEM FUNCIONAL

Modelo funcional

MODELOS DE ESTUDO • • •

Exame mais acurado da altura, espessura e regularidade dos rebordos. Delimitação prévia da área basal – ÁREA CHAPEÁVEL. Explicação ao paciente das possibilidades de tratamento.

Prognóstico????? • • •

Depende dos fatores vistos acima!!! Prótese inferior é mais duvidosa que a inferior. "Na construção de próteses totais, o objetivo principal é a preservação dos rebordos alveolares; os objetivos secundários serão a eficiência mastigatória e a estética."

Etapas Clínico-Laboratoriais: - Anamnese, exame clínico geral, específico, Rx, planejamento e ficha de orçamento. - Moldagens iniciais (preliminar, anatômica) - Modelos anatômicos - Áreas de Alívio e Limites da Área Basal. - Moldeiras individuais - Moldagens funcionais (de trabalho) - Encaixamentos e modelos de trabalho - Chapas de prova - Planos de cera e relacionamentos maxilo-mandibulares - Montagem em modelos A.S.A - Seleção de dentes artificiais (cor, forma, tamanho) - Montagem de dentes artificiais (encaminhar ao protético) - Prova fono-estético-funcional das próteses com os dentes artificiais montados em cera. - Seleção da cor gengival (convencional ou caracterizada) - Acrilização (encaminhar ao protético) - Instalação e ajustes - Proservação (retorno programado)

AULA 3 - MOLDAGEM ANATÔMICA EM PT “Se a base da dentadura for a reprodução, em negativo, absolutamente fiel dos tecidos de suporte sua justeza a esses tecidos será perfeita e a retenção será obtida em valores mais que satisfatórios para a nossa finalidade. Para tanto se faz necessário que possamos COPIAR essas estruturas de maneira exata. Isso é conseguido por intermédio de uma série de manobras a que denominamos MOLDAGENS.”

MATERIAIS UTILIZADOS •

Moldeiras de estoque

Perfuradas - Alginato Lisas – Godiva em placa •

Material de moldagem

Alginato • •

Gral e espátula dosificador

Godiva em placa •

Plastificadora

MOLDAGEM PRELIMINAR/DE ESTUDO

MOLDAGEM • • •

É a cópia negativa dos tecidos bucais para a confecção das próteses. Moldagens são os procedimentos clínicos. Molde é a impressão negativa dos tecidos orais (área chapeável).

PARA UMA BOA MOLDAGEM - TEMOS QUE CONHECER: • • •

ANATOMIA MATERIAL UTILIZADO TÉCNICAS

ANATOMIA PARA-PROTÉTICA

Músculos para-protéticos da maxila • •



Orbicular dos lábios: insere-se na fossa mirtiforme e estende-se até as comissuras labiais- pela sua contração pode interferir com a borda vestibular anterior da prótese. Elevador do lábio superior: este músculo tem sua inserção ao nível da fossa canina estendendose até a comissura labial. É o responsável pelo movimento de elevação e depressão do sulco vestibular anterior; responsável, também, pelo aparecimento dos chamados freios laterais na altura de pré-molares. Bucinador: músculo paraprotético por excelência, tem suas inserções nos rebordos alveolares ao nível dos molares de onde caminha para cima, para trás e, para baixo até a mandíbula, onde repete a inserção óssea (apresenta-se na forma aproximada de um C). Quando em contração, provoca um abaixamento do fundo de saco vestibular superior e levantamento do sulco vestibular inferior.

MÚSCULOS PARA-PROTÉTICOS DA MANDÍBULA •

Quadrado do mento e Triangular dos lábios: inserção na face externa da linha oblíqua externa dirigindo-se para as comissuras labiais e linha mediana respectivamente. Quando em contração exercem pressão sobre o bordo vestibular anterior da dentadura.



• • •



Bucinador: insere-se na mandíbula ao nível da linha oblíqua externa na altura de molares. delimitação da região distal ou de selamento posterior da dentadura . deslocamento da borda posterior da prótese, se esta estiver sobre-estendida. Constritor Superior da faringe: tem suas ações principais quando da deglutição e na projeção da língua Milohioideo: inserese na linha oblíqua interna, ao nível dos molares. Sua ação, do ponto de vista protético, prende-se ao levantamento do assoalho da boca quando da movimentação da língua. Genioglosso: sua inserção se dá, na região anterior da mandíbula, lingual, logo abaixo do freio lingual, em pequenas excrescências ósseas denominadas apófises geni. É de grande importância quando de grandes reabsorções ósseas mandibulares Língua: embora seja um músculo negligenciado quando do estudo da PT, sua ação é de grande importância tanto na retenção como na estabilidade da prótese inferior. Sua estreita intimidade com o assoalho da boca, faz com que ambos os elementos tornem-se solidários na manutenção do selamento periférico lingual, em todas as fases da dinâmica mastigatória, bem como, em todos os atos que envolvam movimento. Compreende-se que é de suma importância o exame e estudo da língua, sua tonicidade, sua forma, seu volume, sua relação com os rebordos alveolares, sua liberdade de movimentos.

LIMITES GERAIS DA ÁREA CHAPEÁVEL ARCADA SUPERIOR •Rebordo alveolar em toda sua extensão •Paredes vestibulares do rebordo até o sulco gengivo labial. •Abobada palatina em toda sua extensão até o limite palato duro/mole •Contorno das inserções musculares e freios/bridas

ARCADA INFERIOR •Rebordo alveolar em toda sua extensão, incluindo papilas retromolares •Paredes vestibulares do rebordo até o sulco gêngivo-labial. •Dobra vestibular do musculo bucinador •Limite do assoalho da boca em toda sua extensão •Contorno das inserções musculares e freios/bridas

A MOLDAGEM ANATÔMICA DESVE SER REALIZADA PARA: • Obter os modelos anatômicos, onde se pode ter uma prévia da área chapeável • Obter a moldeira individual para a moldagem funcional • Deve ter mínima deformação dos tecidos • Ajudar na obtenção do vedamento periférico • Contato adequado da base da prótese com o rebordo

Principais materiais para realizar a moldagem anatômica em desdentados ALGINATO - Fácil de manipular - Possui boa fidelidade de cópia - Produz leve deformação aos tecidos - Normalmente é o material de escolha SELEÇÃO DA MOLDEIRA PARA DESDENTADO • Tipo HDR – Alginato (Hidrocolóide Irreversível) • Perfuradas e com cabo biangulado • Após selecionar a moldeira deve ser individualizada com cera na borda periférica

MATERIAIS DE MOLDAGEM • Hidrocolóide Irreversível – Alginatos • Proporção 1:1 • Carregar a moldeira

PRINCIPAIS MATERIAIS PARA REALIZAR A MOLDAGEM ANATÔMICA EM DESDENTADOS

GODIVA Material termoplástico • Grande capacidade de afastar a musculatura • Tende a comprimir e deformar mais os tecidos

SELEÇÃO DA MOLDEIRA PARA DESDENTADO • • •

Tipo TT – Godiva em placa Não são perfuradas, cubas mais rasas Termoplastificar em água quente (aparelhos específicos ou microondas)

MODELOS DE ESTUDO • • •

Adaptar o trabalho protético às condições do caso Deverá conter áreas além do limite necessário à confecção da prótese Delimitaremos a área chapeável

PROTOCOLO PARA OBTENÇÃO DO MODELO DE ESTUDO 1. SELEÇÃO DA MOLDEIRA 2. INDIVIDUALIZAÇÃO DAS MOLDEIRAS (CERA UTILIDADE NAS BORDAS PARA ALGINATO) 3. MANIPULAÇÃO DO MATERIAL 4. PREENCHIMENTO DA MOLDEIRA 5. INTRODUÇÃO DESTA NA BOCA DO PACIENTE 6. POSICIONAMENTO FINAL EM RELAÇÃO AO ARCO A SER MOLDADO 7. ESPERA DO TEMPO DE PRESA 8. MOLDAGEM PROPRIAMENTE DITA 9. REMOÇÃO DO MOLDE...


Similar Free PDFs