Relatório Aula Prática 2 - bioquímica - Copia PDF

Title Relatório Aula Prática 2 - bioquímica - Copia
Author Renata Freitas Zucarino
Course Bioquímica Clínica
Institution Universidade de Brasília
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Relatório da aula prática...


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Relatório Aula Prática 2 - Dosagem da Ureia Utilizando Espectrofotometria

Professora: Natália Lemos Aluna: Renata Freitas Felizola Zucarino 150146655 Turma: C

Brasília Novembro de 2018

Introdução

A ureia é o principal composto do grupo funcional orgânico das amidas e principal fonte de excreção de nitrogênio do organismo. Ela é produzida no fígado, derivada do metabolismo de proteínas pelo ciclo da ureia. Como não é aproveitada pelo organismo, é eliminada pelo suor e principalmente pela urina. A ureia ao sair do fígado, circula pelo sangue até chegar nos rins, onde ela será filtrada e eliminada pela urina. O exame de ureia é, portanto, utilizado para dosar a quantidade de ureia no sangue e consequentemente avaliar a função renal. Se os rins não estiverem em bom funcionamento, a filtração da ureia será comprometida, permanecendo no sangue. Os valores de referência para valores normais da ureia, são: De 10 a 40 mg/dl ou 2,5 a 6,4 mmol/L, para homens e mulheres adultos, variando um pouco conforme o laboratório e a técnica usada. Se os valores para a ureia forem altos, ela pode indicar problemas renais, inclusive insuficiência renal. Alguns tipos de câncer, infecções, alterações do fígado ou excesso de proteína na dieta também podem elevar os níveis de ureia no sangue. Valores baixos para a ureia não indicam necessariamente alguma doença ou estado de saúde preocupante, podendo acontecer devido à falta de proteína na alimentação ou má absorção. Objetivos Identificar a dosagem da ureia em uma amostra sanguínea humana utilizando o método da espectrofotometria. Materiais e Métodos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Solução de ureia concentrada para uso padrão; Soluções dos reagentes de trabalho; Amostra sanguínea humana; Água destilada; Pipetas e ponteiras; Tubos de ensaios; Espectrofotômetro; Cronômetro; Banho-maria.

Procedimentos Antes da realização do experimento, todos os materiais necessários foram separados para que estivesse tudo ao alcance e EPI’s foram utilizados para a proteção e segurança dos alunos. Primeiramente, foram separados três tubos devidamente identificados. Um para o teste da amostra, um para o teste padrão e um para a água destilada (teste branco). 1.1 Procedimento dos reagentes de trabalho  Foi feito em um tubo de ensaio 2,5 ml de solução de reagente de trabalho, numa proporção 4:1. Com o auxílio de uma pipeta, foi adicionado 2 ml do RT1 (tampão 20 mmol/L, pH 10,0; 2-cetoglutarato 16 mmol/L; NADH 300 µmol/L; azida sódica 30,8 mmol/L e surfactante) e 500 ml de RT2 (tampão 380 mmol/L, pH 8,0; uréase >50000 U/L; GLDH > 3750 U/L; azida sódica 14,6 mmol/L; conservante e surfactante). 1.2 Procedimento dos tubos para o teste  No tubo T (teste de amostra) foi adicionado 1 mL do RT + 10 mL da amostra sanguínea.  No tubo P (padrão) foi adicionado 1 mL do RT + 10 mL da amostra padrão de ureia.  No tubo B (branco) foi adicionado 1 ml de água destilada, para zerar o espectrofotômetro.  Todos os tubos foram bem homogeneizados.  Nos tubos T e P, pela mistura da ureia com o RT, a ureia é hidrolisada pela uréase produzindo amônia e dióxido de carbono. A amônia reage com o 2-cetoglutarato e NADH em uma reação catalisada pela glutamato desidrogenase (GLDH), promovendo a oxidação do NADH a NAD. A consequente redução da absorbância medida em 340 nm é proporcional à concentração de ureia na amostra. 1.3 Procedimento banho-maria  Os tubos T e P foram levados ao banho-maria primeiramente por 30 segundos e depois por 90 segundos. No intervalo de cada tempo, a solução foi levada ao espectrofotômetro para ser avaliada sua absorbância.  No espectrofotômetro, a absorbância é dada pela quantidade de luz (energia radiante) absorvida por uma determinada solução, determinando a concentração da substância em análise.

Resultados Para a absorbância medida em 30 segundos, foi encontrada: Amostra Teste – 0,300 Amostra Padrão – 0,159

Para a absorbância medida em 90 segundos, foi encontrada: Amostra Teste – 0,132 Amostra Padrão – 0,157 Cálculo da ureia Amostra T 30s – Amostra T 90s Amostra P 30s – Amostra P 90s

0,300 – 0,132 = 0,168 0,159 – 0,157 = 0,002

Ap At

0,168 x 70 mg/dl = 0,002x 11,76 = 0,002x x = 5,880 mg/dl

0,002 0,168

C 70 mg/dl x C 70 mg/dl x

Conclusão Em um indivíduo saudável, a concentração de ureia varia de acordo com diferentes fatores como o conteúdo de proteínas da dieta e a hidratação. Conclui-se que, de acordo com os valores de referência, de 10 a 40 mg/dl, o resultado obtido no experimento foi abaixo do valor de referência. Esse resultado pode ser impreciso, já que pode ter ocorrido erros durante a realização da técnica, como o tempo de espera no banho-maria, tempo de espera para medição da absorbância e medição não precisa das soluções. Pode ser também que realmente exista uma baixa concentração de ureia na amostra sanguínea analisada, podendo indicar baixa ingestão de proteína ou má absorção desta.

Referências ALMEIDA, M. L. DOSAGEM DE UREIA E CREATININA EM SORO HUMANO ATRAVÉS DA TÉCNICA DA ESPECTROSCOPIA RAMAN COMPARADA COM O MÉTODO BIOQUÍMICO. Dissertação (mestrado em bioengenharia). 57p. São José dos Campos, Universidade São Camilo Castelo Branco, 2014. TARGINO, Monalisa. DOSAGEM DA UREIA. 2010. Disponível em , acessado em 04.nov.2018...


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