Resenha Critica- Sou surda e não sabia PDF

Title Resenha Critica- Sou surda e não sabia
Course Introducao A Libras
Institution Universidade Federal de Ouro Preto
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Summary

Resumo completo sobre um vídeo chamado Sou surda e não sabia com anotações feitas em sala de aula....


Description

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A LIBRAS- LET966 PROFESSORA FULVIA VENTURA LEANDRO ANA LUIZA FERREIRA CAMARGO – MATRÍCULA 16.1.4249 – TURMA 11T ..

Inicialmente, o documentário começa mostrando várias palavras associadas a perda/falta de audição. Muito no começo, mostra Sandrine em um meio de transporte e conversando com sua amiga por vídeo chamada por meio da língua de sinal. Aparentemente as pessoas a sua volta acha a língua de sinais diferente e em seguida ela se apresenta afirmando que sua língua é a de sinais. Bem no inicio do documentário, temos que Sandrine fala que suas lembranças são bem visuais e que seus pais não sabiam da surdez. O primeiro questionamento que ela faz é: porque fazer o diagnostico tão cedo? Porque os pais se afastaram quebrando o laço visual que ela havia quebrado? . Durante o vídeo podemos notar que para a primeira pergunta um médico fala que o diagnostico cedo é para tranquilizar os pais e logo em seguida aparece um segundo medico falando que tudo bem a criança ser surda, a língua de sinais é importante para ela, a cirurgia em si que é agressiva e nem sempre funciona. Outro aspecto de grande relevância, é o fato dos pais descobrirem a surdez e achar que a Sandrini não criou laços com eles por causa da audição e muito triste ela tentando falar, chama-los por telepatia para chamar atenção deles como uma forma deles amarem ela novamente. Nesses primeiros minutos percebemos que ela se sente deslocada e que os pais dele se afastarem dela só fez com que ela se sente cada vez sozinha. Ao decorrer do vídeo, mostra o afastamento com a família e as primeiras noções dela na escola. Ela fala de modo que não entendia como os alunos e a professora se comunicava, ela achava que as pessoas falavam por balões. Então ela explica que não teve uma boa educação. Além disso, mostra uma escola integrada que o método é oralização e mostra como é “em parte” o dia-a-dia, Sandrini conta que não aprendeu matérias básicas, se sentia isolada e mostra que a integração é “forçada”. Mas a pergunta é, porque as pessoas não entendem que a Língua de sinais é uma língua? Porque a criança tem que se sentir perdida sendo que tem recursos? Porque as crianças tem que adaptar a nossa língua e nós não podemos adaptar a dela?. Ao longo dessa parte, Sandrini conta que seus pais viram que a escola integrada não estava funcionando e decidiram colocar ela no instituto para surdos, sendo que a Língua de sinais ainda era

proibida. Porém, nessa parte temos dois pontos: será que Sandrini se sentiu feliz por ver que havia pessoas iguais elas e que ela podia se comunicar sem a fala, mas porque a relutância dos pais ainda. Esse primeiro contato com a Língua de sinais é interessante, primeiro que notamos ela se comunicando, ela descobrindo uma língua nova que já estava dentro dela e a amizade. Além disso, mostra que é importante uma criança surda conviver com outras pessoas surdas, para ela saber que ela é autônoma, que tem pessoas como ela, principalmente que mostra a felicidade dela. O documentário é bastante interessante, além de tudo que Sandrini viveu um aspecto de grande relevância é a importância das escolas para surdas. A metodologia, a forma de comunicação, entre outros fatores. E outra coisa importante, é a forma que ela mostra a visão dela dos dois mundos e a descoberta dela como pessoa após nove anos. Após nove anos, ela descobrir que ela é uma pessoa normal, que ela pode ser autônoma, descobrir os direitos delas. Além disso, notei que o documentário mostra um “direito” que é denominado como PAD, mostra a visão que as pessoas tem preconceito e acham que surdos não tem lugar e a visão que surdos podem fazer o que eles quiserem pois são pessoas quaisquer, e a todo momento Sandrini ou outros surdos mostram a segunda visão com casos/fatos. Portanto, podemos concluir que temos que respeita todas as línguas, não devemos forçar e duvidar da capacidade dos outros e ajudar nessa causa que é os movimentos de reconhecimento que os surdos fazem, isto é, apoia-los nesse reconhecimento....


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