Resumo – Anatomia, Microbiologia, Histologia PDF

Title Resumo – Anatomia, Microbiologia, Histologia
Course Microbiologia
Institution Centro Universitário Maurício de Nassau
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Resumo anatomia microbiologia e histologia e sua associação...


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FACULDADE MAURÍCIO DE UNINASSAU CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

MARIA VICTORIA REZENDE RIBEIRO SANTOS

ANATOMIA, MICROBIOLOGIA E HISTOLOGIA

São Luís 2021

MARIA VICTORIA REZENDE RIBEIRO SANTOS

ANATOMIA, MICROBIOLOGIA E HISTOLOGIA Resumo apresentado à Professora Renata Mondego de Oliveira, referente à Faculdade Maurício de Nassau, no curso de Medicina Veterinária.

São Luís 2021

1 INTRODUÇÃO A Anatomia é a ciência que estuda a constituição e o desenvolvimento macro e microscópicos dos seres vivos. A palavra Anatomia foi primeiramente usada por Aristóteles, e vem do grego anatome, sendo que “ana” quer dizer “através de” e “tome” significa “corte”. Os conhecimentos anatômicos são imprescindíveis para o profissional da área de saúde, o qual irá lidar, por toda a sua vida profissional, com o corpo humano. A Anatomia é a base para o entendimento de outras disciplinas fundamentais, como a Fisiologia, a Patologia e a Clínica, por exempl4. Por vezes, os estudantes somente percebem a devida importância da Anatomia ao se deparar ao lado de um leito ou de uma mesa operatória com seu paciente. A Anatomia Humana como disciplina, ao longo de sua História, é marcada por oscilações em sua importância na formação do saber médico4 e, posteriormente, de outros cursos da área de saúde, como Enfermagem, Odontologia e Nutrição. Houve momentos em que a Anatomia, em seu período áureo, se consumava como o grande foco da ciência, e outros, no entanto, em que foi considerada moribunda. Essa disciplina incorporou e refletiu as aspirações da parcela da sociedade detentora e selecionadora do saber, tendo sido continuamente influenciada pelos fatores sociais, políticos, econômicos, religiosos e pelas tendências e modismos educacionais.

2 ANATOMIA Pode-se dizer que a Anatomia cada vez mais, ao longo da história do estudo médico, passou a ser vista como central, visto que é por ela que se aprende a constituição natural e a regra geral, antes de lidar com os vários desvios dessa regra. Por isso, o "fim" da arte da anatomia seria o mesmo que o "fim" da arte da medicina. Um estudo brasileiro demonstra isso ao trazer que 98,8% dos alunos de um curso de medicina consideraram as aulas práticas de anatomia como essenciais para a sua formação acadêmica. O atual progresso da medicina e da cirurgia acabou levando ao exagero da minúcia anatômica, quando o próprio cirurgião, já formado e experiente, tem retornado aos laboratórios de Anatomia a fim de sanar dúvidas a respeito de pormenores anatômicos para sua melhor atuação profissional. O laboratório de dissecação visa ao desenvolvimento de habilidades espaciais que permitam que os futuros clínicos interajam com futuros radiologistas e cirurgiões, sabendo explicar os resultados de exames de imagem. Sua incorporação no estudo da medicina significou a cisão de uma medicina mística, pouco precisa, para uma medicina objetiva. Dissecação refere-se à técnica de abrir o corpo humano através de incisões. A palavra deriva do latim, no qual “dis” quer dizer “separar” e “secare” significa “cortar”, sendo etimologicamente equivalente a anatomia. O primeiro registro conhecido de uma dissecação humana data do início do século III a.C., e sugere que essa experiência começou em Alexandria. Apesar disso, Hipócrates II, conhecido como o Pai da Medicina, foi o primeiro a escrever sobre a anatomia humana, segundo a literatura3. A primeira dissecação pública registrada foi realizada pelo médico grego Herófilo, da Calcedônia10, chamado por muitos de Pai da Anatomia3. Galeno, que viveu em 131 a 192 d.C., contribuiu de forma notável para o campo da anatomia, mas não dissecava cadáveres humanos e errou ao inferir que as características humanas eram iguais às dos animais. A História da Anatomia, contudo, foi marcada também por dificuldades, quando, após a queda do Império Romano, houve um progresso mínimo em seu desenvolvimento, devido à sobrepujança da doutrina, filosofia e prática da era autoritária que teve início com a Idade das Trevas. Na primeira metade do século XVI,

surgiram dúvidas religiosas acerca da atividade de dissecar corpos para o aprendizado e o Papa Bonifácio VII tentou excomungar os anatomistas. Mas a história da Anatomia Humana não está conectada somente à história do ensino e do aprendizado, mas também à história da arte. As dissecações costumavam ser acontecimentos mais de cunho teatral do que letivo, podendo ocorrer dentro ou fora dos terrenos das universidades, nos chamados “teatros anatômicos”, visto que a população também apreciava acompanhar tais práticas. As personalidades locais eram, inclusive, convidadas a acompanhar as dissecações de cadáveres. Em geral, os cirurgiões e os estudantes de medicina eram obrigados a assistir essas demonstrações. A preocupação era em demonstrar onde se encontravam os órgãos, quais as suas interconexões, as cores, formas e texturas, ou seja, a "anatomia popular". No Brasil, a Anatomia se iniciou em 1808, com a chegada da família real portuguesa e a posterior fundação da Primeira Escola de Medicina do Brasil, em Salvador, Bahia. Em 18 de fevereiro de 1808, o príncipe regente D. João VI criou a primeira Escola de Cirurgia no Hospital Real de Salvador, no Terreiro de Jesus. O ensino médico da Escola de Cirurgia da Bahia foi precário no início; os professores tinham que pedir “ferros velhos” emprestados para utilizarem como instrumentos cirúrgicos nas aulas de anatomia. Com influências portuguesas e francesas, a disciplina se estabeleceu com traços antiquados, porém de forma essencial aos cursos médicos e, posteriormente, a outros cursos na área de saúde.

3 MIROBIOLOGIA Os microrganismos são organismos microscópicos, impossível de serem observados a olho nu (vírus 1nn, bactérias 1µm, e fungos 100µm de diâmetro). Embora, alguns, em determinadas fases de seu crescimento atingem tamanho macroscópicos, a exemplo dos fungos conhecidos como cogumelos, que chega a formar um falso tecido. Quem são os microrganismos? Esta é uma curiosidade comum para quem nunca deu atenção a estes seres microscópicos. Os mais estudados na Microbiologia são as bactérias, fungos, vírus e algumas algas. Além destes, protozoários, helmintos, ácaros são estudados em Parasitologia. Os microrganismos habitam os mais diversos locais. Esta propriedade é denominada de ubiquidade. Habitam os diferentes ecossistemas, fazem parte da microbiota normal do corpo humano, dos animais e das plantas, aos milhões, em termos de quantidades. Entre estes organismos são estabelecidas relações em diferentes graus de parasitismo, mutualismo e comensalismos. São também patógenos causadores de doenças e deterioração de equipamentos e alimentos, quando não devidamente limpos ou mal armazenados, respectivamente. Todos os microrganismos são benéficos de alguma forma. Entretanto, destes um total de 3% podem causar danos aos demais organismos. Neste sentido, os microrganismos são divididos em diferentes grupos, conforme o seu modo de vida, sendo estes alguns deles: a) Sapróbios (saprófitos): comensais ou decompositores de substâncias orgânicas mortas; São também conhecidos como microrganismos recicladores. Entre estes, muitos podem desenvolver o parasitismo facultativo. b) Parasitos: causam danos as células vivas de outros organismos. O parasitismo se manifesta em diferentes graus, desde o parasito obrigatório ao hiperparasitismo. No parasitismo obrigatório há uma completa dependência do hospedeiro para a sua multiplicação; no parasitismo múltiplo sobrevive em vários hospedeiros e no parasito facultativo existe outro modo de vida que é o saprofitismo. Já no hiperparasitismo ocorre parasitismo no mesmo grupo. c) Simbiontes: estabelecem relações em diferentes graus, desde as mais próximas (simbiose mutualística, onde há interação morfológica e física entre dois organismos, a exemplo dos líquenes e das micorrizas) até as mais antagônicas (tipo de relação onde um deles é prejudicado em detrimento do outro).

A palavra Microbiologia deriva do grego: mikros (“pequeno”), bios (“vida”), e logos (“ciência”). Esta Ciência estuda os organismos microscópicos e suas atividades biológicas, isto é, verificam as diversas formas, estruturas, reprodução, aspectos bioquímico-fisiológicos, e seu relacionamento entre si e com o hospedeiro, podendo ser benéficos e prejudiciais. A Microbiologia trata os organismos microscópicos unicelulares, onde todos os processos vitais são realizados numa única célula. Independente da complexidade de qualquer organismo, a célula é, e deve ser considerada, a unidade básica da vida. Todas as células vivas são basicamente estão compostas de: protoplasma (do grego: primeira substância formada), complexo orgânico coloidal constituído principalmente de proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos; membranas limitantes ou parede celular; e um núcleo ou uma substância nuclear equivalente. De forma geral, todos os sistemas biológicos possuem as seguintes características comuns: 1) habilidade de reprodução; 2) capacidade de ingestão ou assimilação de substâncias alimentares, visando a obtenção de energia e de crescimento; 3) habilidade de excreção de produtos tóxicos; 4) capacidade de reagir ou se adaptar às alterações do meio ambiente, e 5) susceptibilidade a mutações. Os microrganismos apresentam sistemas específicos para estudo das reações fisiológicas, genéticas e bioquímicas, constituindo a base da vida. Seu crescimento reprodução é rápido e em ritmo elevado, sendo que algumas espécies bacterianas podem apresentar 100 gerações em menos de 24 horas. Os processos metabólicos microbianos são similares ao que ocorrem nos vegetais superiores e nos animais. As leveduras, por exemplo, utilizam a glicose, basicamente do mesmo modo que as células de mamíferos, mostrando que o mesmo sistema enzimático está presente nestes organismos tão diversos. Em Microbiologia podem-se estudar os organismos em detalhes e observar seus processos vitais durante o crescimento, reprodução, envelhecimento e morte. Com a alteração das condições ambientais, se podem alterar as atividades metabólicas, regular o crescimento e, alterar o padrão genético, sem ocasionar a destruição microbiana. Os principais grupos de microrganismos são os protozoários, fungos, algas e bactérias. Os vírus, apesar de não serem considerados organismos vivos e sem partículas, têm algumas características de células vivas.

Em relação às bactérias, estas podem ser caracterizadas como organismos procariontes causadoras de diversas doenças. Essas doenças apresentam diferentes formas de contágio, sintomas, tratamentos e prevenção.As características das paredes celulares das bactérias são de grande importância no diagnóstico e, consequentemente, na determinação da melhor forma de tratamento. De acordo com essas caraterísticas, as bactérias podem ser classificadas em: Bactérias grampositivas: As paredes dessas bactérias são mais simples, constituídas por peptidoglicanos, um polímero de açúcar e polipeptídeos; Bactérias gram-negativas: As paredes dessas bactérias são mais complexas do que as gram-positivas, apresentando peptidoglicanos em menor quantidade e uma maior quantidade de lipídios e aminoácidos. Outra diferença entre esses dois grupos é a presença de uma membrana apresentando em sua constituição carboidratos ligados a lipídios (lipopolissacarídeos) – essa parte lipídica apresenta toxicidade. Essas bactérias são mais resistentes a antibióticos que as gram-positivas. Além de entender o cenário e quais são as principais doenças causadas por bactérias, é preciso se aprofundar em cada uma para garantir mais assertividade na hora de responder as questões. A tuberculose é uma das doenças causadas por bactérias que mais caem em provas. A responsável pela enfermidade é a chamada bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Em geral, este micro-organismo ataca os pulmões, causando tosse persistente (por meses e até anos, quando não tratada). Outros sintomas são: perda de peso, cansaço, febre e, em casos mais graves, tosse com eliminação de sangue. Hoje, a tuberculose é uma doença tratável com antibióticos que são administrados durante um longo período. A principal prevenção é a vacina BCG, aplicada no primeiro dia de vida (aquela que deixa uma marquinha em seu braço). A hanseníase, mais comumente conhecida como lepra, é uma das doenças causadas por uma bactérias e o micro-organismo agente é o bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Transmitida por meio de contato direto, causa lesões na pele que atingem também o sistema nervoso, fazendo com que a pessoa perca a sensibilidade na região afetada (ao tato, dor e temperatura). Quando não tratada ou identificada, a pessoa com lepra pode ferir as partes lesadas e não sentir, o que pode ser bastante grave, levando à perda de tecido e até membros. Não há vacinação contra a lepra, a principal prevenção é o tratamento dos doentes para evitar mais contágios.

A coqueluche, popularmente conhecida como tosse comprida, é uma doença causada pela bactéria Bordetella pertussis. O principal sintoma é a tosse seca persistente (que pode durar meses). É transmitida através do ar com gotículas de saliva contaminada expelida pelo doente. O tratamento é feito com antibióticos e a medida preventiva ideal é a vacinação. O tétano é uma das doenças causadas por bactérias, em especial pela microorganismo Clostridium tetani. Esta bactéria é anaeróbica obrigatória e vive em microambientes desprovidos de oxigênio, como entre partículas de ferrugem. Por isso, a contaminação se dá por ferimentos profundos na pele ou através do cordão umbilical dos recém-nascidos quando o corte é feito por instrumentos não esterilizados. Os sintomas iniciais são dor de cabeça e febre. Posteriormente, o doente passa a ter contrações musculares involuntárias, rigidez na nuca e na mandíbula. Quando não tratado, o tétano pode atingir também a musculatura involuntária, levando à morte por asfixia. O tratamento é feito através de soro antitetânico em caso de ferimento suspeito (que inviabiliza a toxina produzida pela bactéria) e a prevenção é feita por meio da vacinação. Meningite é um nome comum para inflamação das meninges (membranas que envolvem e protegem o sistema nervoso central). A meningite mais perigosa é a causada pela bactéria conhecida como meningococo. Inicialmente, ela causa febre alta, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. Talvez você lembre de alguma ocasião em que o seu pediatra, ao te examinar, empurrou sua cabeça para que você encostasse o queixo no peito. Isso porque uma pessoa com meningite não consegue fazer esse movimento.

4 HISTOLOGIA A histologia é a ciência da estrutura microscópica das células, tecidos e órgãos. Também nos ajuda a entender a relação entre estrutura e função. Examinando, sob um microscópio, uma fina fatia de tecido ósseo colorido com técnicas especiais de coloração, você verá que esses ossos aparentemente simples são, na verdade, um pequeno mundo complexo, contendo uma matriz de estruturas com várias funções diferentes. Neste artigo, apresentaremos o mundo microscópico da histologia. A histologia (do grego histos= tecido ou teia) é o estudo da formação, estrutura e função dos tecidos biológicos. Os tecidos são grupos organizados de células que realizam funções específicas no organismo. Existem quatro tipos básicos de tecidos: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. Cada um deles apresenta organização e funções características. O tecido epitelial, ou epitélio, desempenha diversas funções no organismo. Ele reveste e protege as superfícies internas e externas do corpo, absorve e secreta substâncias e capta estímulos sensoriais. Suas células encontram-se sempre bem próximas umas das outras e há pouco ou nenhum espaço intercelular. Não existem vasos sanguíneos no interior do epitélio, por isso o tecido é chamado de avascular. Existem dois tipos de tecido epitelial: o epitélio de revestimento e o epitélio glandular. O epitélio de revestimento recobre as superfícies externas (por ex., a epiderme) e internas (por ex., o interior do intestino) do corpo. De acordo com o número de camadas de célula, o epitélio de revestimento é classificado em três tipos principais: simples, estratificado e pseudoestratificado. O epitélio simples é constituído por uma única camada celular. O estratificado apresenta duas ou mais camadas. O pseudoestratificado é um epitélio simples que possui células de diferentes alturas, dando a impressão de estratificação. O epitélio glandular possui células que produzem e secretam diversas substâncias como, por exemplo, hormônios e enzimas digestivas. As glândulas podem ser classificadas como exócrinas (por ex. glândulas sudoríparas), quando possuem um ducto que elimina a secreção, e endócrinas (por ex. tireóide) quando não possuem ducto. Há um terceiro tipo de glândula, chamada de mista ou anfícrina, que apresenta porções endócrinas e exócrinas (por ex., o pâncreas). Diferentemente do tecido epitelial, as células do tecido conjuntivo encontramse distantes umas das outras e, em geral, há uma grande quantidade de material

intercelular entre elas. Dentre as diversas células do tecido conjuntivo podemos citar, por exemplo, os fibroblastos, os macrófagos e os adipócitos. O tecido conjuntivo é aquele de maior ocorrência e pode ser subdividido em: tecido conjuntivo propriamente dito, tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo e tecido sanguíneo. O tecido conjuntivo propriamente dito é classificado como frouxo ou denso. O tecido conjuntivo frouxo ocorre em praticamente todos os órgãos do corpo. Ele é composto por células, fibras e uma massa gelatinosa chamada de substância fundamental (ou amorfa). Entre suas células podemos citar os fibroblastos e os macrófagos. Os fibroblastos produzem as fibras e a substância fundamental. Os macrófagos detectam e digerem (fagocitam) substâncias estranhas e restos celulares. Entre as fibras do tecido conjuntivo frouxo encontram-se as fibras colágenas e as elásticas. O tecido conjuntivo denso é caracterizado por uma grande quantidade de fibras de colágeno dispostas entre os fibroblastos. Ele pode ser encontrado nos tendões e nos ligamentos . O tecido adiposo é formado por células adiposas. Estas células são capazes de armazenar uma grande quantidade de lipídios em seu interior. O tecido adiposo atua como reserva de energia e isolante térmico. O tecido cartilaginoso é formado por fibras colágenas, fibras elásticas e um tipo de célula chamado de condrócito. O tecido cartilaginoso é resistente e flexível e pode ser encontrado, por exemplo, em regiões de articulações, na traquéia e no septo nasal. Alguns vertebrados, como os tubarões, possuem o esqueleto composto por tecido cartilaginoso. Porém, na maioria dos vertebrados, o esqueleto cartilaginoso é em grande parte substituído pelo tecido ósseo. O tecido ósseo, caracterizado sua grande resistência, é formado principalmente por três tipos de células (osteoblastos, osteócitos e osteoclastos) e pela matriz óssea (substância intercelular). Osteoblasto é o nome dado à célula óssea jovem. Já os osteócitos são as células ósseas maduras. Os osteoclastos são células responsáveis pela degradação de partes lesadas ou velhas do tecido ósseo. A matriz óssea é composta principalmente por fibras colágenas e fosfato de cálcio, substância que confere a rigidez ao tecido. O tecido sanguíneo é um tipo de tecido conjuntivo altamente especializado. O tecido apresenta uma grande quantidade de substância intercelular em estado líquido chamada de plasma. No plasma encontramos as hemácias (ou glóbulos vermelhos), diversos tipos de leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. O tecido sanguíneo,

entre outras funções, realiza as trocas gasosas, transporta substâncias pelo organismo e o protege da invasão de agentes infecciosos ou corpos estranhos. O tecido muscular é um tecido altamente contrátil responsável pelos movimentos voluntários e involuntários do organismo. Ele é constituído principalmente por células alongadas chamadas de fibras musculares. No citoplasma das fibras musculares existem microfilamentos constituídos das proteínas contráteis, a actina e a miosina. O tecido muscular é classificado em três tipos: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. O tecido muscular estriado esquelético é composto por longas fibras ...


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