Resumo de Timo - Histologia básica PDF

Title Resumo de Timo - Histologia básica
Course Histologia Médica
Institution Universidade de Itaúna
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Summary

resumo sobre o baço...


Description

Timo: É um órgão revestido por uma cápsula que o divide em lobos tímicos. Em cada lobo há os lóbulos, formados por invaginações dessa cápsula. É localizado no Mediastino, originado da terceira e quarta bolsa faríngea. Seu estroma é formado por células retículo-epiteliais. As células no início de formação do Timo eram cúbicas unidos por desmossomas. Com o crescimento dele, essas células começam a se afastar e formar uma espécie de rede de sustentação (As células ainda unidas pelos Desmossomas). Não possui linfócitos B e nódulos linfáticos. Possui apenas vasos linfáticos eferentes. A função do Timo é maturar os linfoblastos da Medula óssea em Linfócitos T. Não possui vasos linfáticos aferentes, pois nesse local há células imaturas, que não podem entrar em contato com certos antígenos. Esse contato poderia causar respostas que levariam a infecções dentro do órgão. Existe uma barreira hematotímica que fica na região cortical do órgão, protegendo essas células imaturas do contato com antígenos. As projeções da cápsula conjuntiva são chamadas de Septos. Esses lóbulos no centro do Timo continuam uns com os outros, haja vista que não se completam os septos. O lóbulo se comunica com o lóbulo vizinho por meio da Medula do Timo, que fica na região central. Os linfoblastos chegam no Timo pela região Cortical, onde são formados plexos capilares, que se unem formando vênulas. Essas vênulas adentram o Timo levando os linfoblastos. Lembrando que isso justifica o fato de na Medula haver menos linfócitos que na região Cortical, e na microscopia essa parte Cortical é mais escura devido a presença de células linfocíticas. Externamente ao Timo há as células reticuloepiteliais, recobrindo a região Cortical. Essas células reticuloepiteliais do tipo 1 secretam citocinas, que são fatores de crescimento transformantes, fazendo com que os Linfoblastos que chegam se transformem em Timócito. Isso ocorre no meio do Córtex. As do tipo 2 secretam outras substâncias que farão mudar a expressão gênica do Timócito, fazendo com que se diferencie em Linfócito T auxiliar ou citotóxico. Assim, esse linfócito chega na Medula já diferenciado. As células que se apresentam entre a região medular e cortical do Timo possuem antígenos próprios e é nessa região que ocorre os testes do linfócito. Esse teste é feito pelas células reticuloepiteliais do tipo 3. O Timo produz hormônios que evitam apoptose de linfócitos maduros e estimulam a proliferação celular, por meio de fatores de crescimento. Um tipo de célula especial é uma que secreta queratina é a reticuloepiteliais é a do tipo 4, que podem ser as produtoras dos hormônios explicados anteriormente. Os linfoblastos não expressam o gene de TCR e não expressam gene de CD4 e CD8, e por isso são chamados de duplos negativos e TCR negativos. Portanto, não há marcadores em sua membrana. Os timócitos são duplo positivos e TCR positivo. Mas, o linfócito para agir de forma eficaz, ele precisa agir como citotóxico ou auxiliar. As células reticuloepiteliais do tipo 2 induzem elas a expressar o CD4 e inibir CD8 ou expressar CD8 e inibir CD4. As vezes na microscopia encontra-se células grandes com núcleo bem mais claro e nucléolo evidentemente roxo. Essas são as células reticuloepiteliais.

O Timo sofre uma involução tímica com o tempo. A medida que vamos crescendo há uma diminuição de produção de Linfócitos. O espaço que vai se criando em falta de linfócitos é preenchido por adipócitos. Linfonodos: São órgãos linfoides secundários que armazenam linfócitos também. Eles ficam interpostos na corrente linfática e isso é bom para que façam a filtragem da linfa. O estroma dos linfonodos é formado por fibras e células reticulares. Os linfonodos possuem duas faces: 1) Face convexa com vasos linfáticos aferentes 2) Face côncava com vaso linfático eferente, artéria e veia. São órgãos pequenos, com projeções de cápsula chamadas de trabéculas. Mais internamente há o seio linfático capsular -- subcapsular, que é um espaço perto da região externa. Os seios que envolvem a trabécula são os peritrabeculares. Cada seio peritrabeculare se funde com os outros vizinhos para formarem seios mais largos que são os seios medulares. Esses irão se fundir para formar o Vaso Linfático Eferente. Eferente em relação ao linfonodo, mas aferente em relação aos outros linfonodos que for atravessar no caminho do coração. Os seios são atravessados por fibras reticulares e presos a essas fibras há vários macrófagos. Esses macrófagos são importantes para matar antígenos que passam pela drenagem linfática. Os linfonodos mais centrais são maiores que os periféricos devido a alta concentração de Linfa circulante neles. Na região cortical dos linfonodos há nódulos linfoides, que armazenam Linfócitos B. Na região mais interna, chamada de Paracortical, há muitos Linfócitos T espalhados de forma difusa. Na região medular há linfócitos formando cordões, que são chamados de Cordões medulares. Na região onde os linfócitos B ficam é o córtex superficial e onde os linfócitos T ficam é o córtex profundo. No centro dos nódulos há os centros germinativos ou Reacional, mais clarinha, e é onde os linfócitos B sofrem mitose, ou seja, expansão. A região periférica é a zona marginal, mais escurinha. Os vasos sanguíneos chegam pelo Hilo, que fica na parte côncava do Linfonodo. Nesse Hilo há a chegada de uma Artéria, saída do vaso eferente e saída de uma veia. Em torno dos Nódulos linfoides há plexos de capilares, vênulas pós capilares que se fundirão umas com as outras para formar uma única veia que sairá do Linfonodo. Nas vênulas o endotélio é cúbico ao invés de ser pavimentoso, o chamado endotélio alto. Nessa área há muitas selectinas secretadas pelo próprio endotélio. Nessa região há a entrada dos linfócitos, facilitada pela marginalização dos linfócitos....


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